CONTÉM SPOILERS!
Quem é você, Alasca?, conta a história de Miles Halter, que é transferido para o ex-colégio interno de seu pai, Culver Creek, é fissurado por biografias e últimas palavras, introvertido e não tem muitos amigos. Miles está em busca do Grande Talvez, isto é, uma grande reviravolta que pode mudar totalmente sua vida, segundo o poeta François Rabelais.
Saio em busca de um Grande Talvez. François Rabelais
Ao chegar no colégio interno, Miles conhece seu colega de quarto Chip Martin, o Coronel, que logo o apelida ironicamente de Gordo, Takumi, o fiel escudeiro de Coronel, viciado em investigações e Alasca Young, uma garota inteligente, um tanto quanto maluca e que adora livros e que está em busca da resposta das últimas palavras de Símon Bolívar, como sairei deste labirinto?
Ótimo. E não me chame de Chip, é Coronel.”Eu segurei uma risada. “Coronel?”“É. Coronel. E seu apelido vai ser… hmm… Gordo.”“Como?”“Gordo”, o Coronel disse. “Porque você é magricela. Isso se chama ironia, Gordo. Já ouviu falar? Agora vamos arranjar uns cigarros para não começar o ano com o pé direito.”
Cativante e sedutora, Alasca se torna uma amiga bem próxima de Gordo, que se apaixona por ela, e consegue prender o leitor cada vez mais nas páginas do livro, deixando-o ansioso para passar de página e descobrir o significado da estranha contagem de dias nos títulos de cada capítulo.
Vocês fumam para saborear. Eu fumo para morrer. Alasca Young
Conforme a história se desenrola, as personagens adquirem novos interesses amorosos, crescem mentalmente e seus laços se estreitam cada vez mais, e apesar da grande tragédia que nos aguarda no final, o livro tem um desfecho magnífico e passa uma mensagem extremamente profunda sobre o poder do amor e da amizade.
Se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.
John Green nos mostra nas páginas desta história, as mudanças que as pessoas podem exercer na vida de outras e os laços que podem se formar provindos de uma amizade verdadeira e duradoura, mesmo que tenha começado há pouco tempo. Todos deveriam ler para se apaixonarem perdidamente por Alasca e seus atos feitos sem pensar, que podem mudar sua maneira de pensar e observar o mundo.
Quando os adultos dizem: “Os adolescentes se acham invencíveis”, com aquele sorriso malicioso e idiota estampado na cara, eles não sabem quanto estão certos. Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos invencíveis porque realmente somos. Não nascemos, nem morremos. Como toda energia, nós simplesmente mudamos de forma, de tamanho e de manifestação. Os adultos se esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e de fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e, portanto, não pode falhar.
Sou um tanto quanto suspeito para dar opiniões sobre os livros de Green, já que eu leria até sua lista de compras, mas este é de longe um dos meus preferidos. É uma história linda e muito boa de ser lida, aquelas do tipo que você não sente o tempo passar e quando termina, fica pensando como sua vida vai continuar a partir de agora. Vale muito a pena ler o livro, e além disso, passar a aplicar suas lições na vida real.
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3 comentários
voce nao acha que era bom contar o final?
É só você ler
ELA MORRE NO FINAL!!!!