Ê, você foi escolhido. Dê as boas vindas ao universo shadowhunter mundano.
Foi mais ou menos assim que fui recebido pelo livro, uma maneira à La caçadores de sombras.
Como fã, a leitura deste livro era obrigatória, aliás, como eu iria ascender? Para quem já leu Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais, o Códex já é algo conhecido e temos uma noção do que ele é, mas Cassandra Clare fez com que pudéssemos ter ele em mãos. Para os fãs do universo criado por Cassandra, o Códex é como uma bíblia. Entendam o motivo.
O livro é como se fosse um guia do mundo, fala sobre como ele foi criado, explica o motivo de os caçadores de sombras terem sido formados e detalha a organização dos seres do submundo, e em geral é isso.
Como falei anteriormente, o livro é um prato cheio para fãs ávidos, como eu. Acho que ao pensar em escrever esse adicional, ela pensou nos leitores que ficaram curiosos e queriam se aprofundar mais. A impressão que tive foi a de que o que vimos nos livros era algo bem superficial e o mundo criado por Clare era bem mais extenso e complexo.
Não tem muita coisa para se falar do Códex, ele é bem estruturado, e possuí uma escrita formal, mas destaque para as anotações de Clary, Jace e Simon entre as linhas e isso foi algo que deixou a leitura divertida. Creio que o Códex não seja aquele livro que você leia apenas uma vez, tipo, você sempre que lê alguma das sagas sobre tal universo você meio que será obrigado a dá uma olhada para tirar alguma dúvida.
E se você pensa que Cassandra Clare não ia deixar de mexer com os sentimentos do leitor neste livro, espera só chegar aos desenhos maravilhosos e de cortar os corações feitos por Cassandra Jean. Mas o Códex é algo para ser apreciado e degustado com precisão nos momentos certos.
O que me impressionou muito foi a edição, que por sinal está maravilhosa, o cuidado da Galera Record com esse livro foi surpreendente. A diagramação, a capa e a contracapa, a qualidade das folhas e muitas outras coisas. Ficam aqui meus parabéns para editora.