Um dos personagens mais loucos a surgir na Marvel, Deadpool reuniu uma legião de fãs desde a sua estreia, em 1991. Suas características foram um verdadeiro sopro de ar fresco para época, contrastando em um cenário repleto de anti-heróis sombrios e silenciosos, a mistura de comédia-pastelão com ação exagerada de Deadpool converteu a série em um cultuado clássico.
O roteiro criado por Swierczynski é quase um resumo completo do perfil do personagem, repleto de violência gratuita, piadas visuais e frases de efeito “inspiradoras”, a história é uma imagem do próprio narrador, desarticulada, ou seja, no melhor estilo Deadpool. Jason também faz um grande trabalho na arte, tornando clara a distinção entre passado e presente.
Wade Wilson foi arrastado pelo governo até o senado para explicar sua participação em um massacre ocorrido no México, mesmo estando sobre a mira de inúmeros fuzis, como era de se esperar, ele não mantêm uma postura séria. No início do interrogatório, ele logo começa a falar sobre um grupo secreto de operações especiais do qual ele fazia parte, que também contava com a presença de Dominó, Mercenário e Silver Sable, todos altamente treinados e especialistas em assassinatos.
Em meio a explicação, ele é questionado pelo senador sobre seu passado, imediatamente ele começa a discorrer sobre como chegou até ali e como conseguiu àquela aparência, não sendo muito convincente. Durante todo o tempo algemado e sob a mira de várias armas, Deadpool não se contem, atirando piadas a cada quadro, ele terá que pensar rápido antes que tudo saia de controle.
“Deadpool – A Guerra de Wade Wilson”, é uma festa de piadas e violência, o leitor irá se surpreender, rir e chorar com Deadpool, um personagem único e querido por muitos fãs da Marvel. Sua história responde a muitas perguntas, deixando inclusive espaço para interpretação, e neste caso, só lendo para entender.