Resenhas

Resenha: As Sete Irmãs, Lucinda Riley

Elas eram seis irmãs. Crianças vindas de lugares distantes, transformadas em família por um homem misterioso. Unidas pelo amor e pelas dúvidas sobre suas origens. Até o dia em que perdem o pai, o que encoraja cada uma a cumprir o seu destino em busca do passado. Maia, a mais velha, é a primeira a procurar a verdade. Em meio às belezas do Rio de Janeiro, ela irá mergulhar em uma história de amor devastadora, sob os braços do Cristo Redentor.

As Sete Irmãs é mais um livro brilhantíssimo de Lucinda Riley. Este é um romance que se passa em dois períodos: 2007(Maia) e 1927(Izabela).

A história se inicia com Maia recebendo a trágica notícia de que Pa Salt, seu pai, faleceu. Pa Salt é um personagem descrito como muito rico, vivendo em um local estrondoso: Atlantis, um fabuloso castelo isolado às margens do Lago Lérman. Ele em sua juventude, foi adotando garotas ao redor do mundo e dando-lhes nomes relacionados à constelação Sete Irmãs, Plêiades: Maia, Alcyone, Asterope, Celeano, Taygete, Electra e Merope. Porém, a sétima irmã, Merope, nunca foi trazida para casa.

Agora, após a morte de Pa Salt, as seis irmãs recebem uma intrigante pista sobre sua verdadeira origem – uma pista que leva a primeira irmã, Maia, a cruzar o mundo a fim de conhecer seu local de nascimento, uma mansão em ruínas no Rio de Janeiro, Brasil.

E é neste momento que a história começa a ficar mais interessante do que já está, Maia vem para o Brasil, mas por causa de um homem que ela apenas cita de longe, então ela vem pra cá “fugindo” dele, e ficamos naquela ansiedade para saber o que está situação significa. Chegando aqui no Brasil, Maia conhece Floriano Quintelas, autor brasileiro que ela “conhece” por traduzir seus livros do português para o francês. No Rio de Janeiro eles se encontram, e ele parte numa busca junto com ela para descobrirem o paradeiro de sua família biológica. Com isso descobrem sobre Izabela Bonifácio, tataravó de Maia.

E quando isto ocorre, somos enviados para o Rio de Janeiro no ano de 1927, em plena Belle Époque.  Esta parte da história narrada por Izabela, contando de sua vida e como os tempos eram naquela época, como as famílias eram vistas, quando e como o Cristo Redentor foi construído, como eram as relações afetivas naquela época e etc.

É um livro muito bem escrito, que nos leva para duas realidades totalmente diferentes, a de uma mulher do século XXI e uma menina do século XX, que são bem diferentes na personalidade, mas fisicamente hiper parecidas. Eu achei um livro super interessante, que mostra passado e presente, vidas distintas se colidindo, romances tanto envolvendo Izabela quanto Maia.  É um conto sobre amor e perda.

Também é interessantíssimo lermos sobre mitologia, já que falamos sobre As Plêiades, constelação das Sete Irmãs. Há também o mistério da sétima irmã, que nunca chegou, e que as outras seis acreditam que está perdida no mundo, já que Pa Salt diz que nunca a encontrou.

Lucinda conseguiu muito bem distinguir duas épocas bem diferentes, colocando uma frente a outra para que houvesse uma complementação entre elas, isso foi sensacional de ler. Leitura cativante, mostrando o que o amor e a perda podem fazer com pessoas e famílias. As Sete Irmãs é o primeiro livro desta série de sete livros, e é narrado por Maia, a primeira irmã.

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