Livros, Resenhas

Resenha: A Espada do Verão, Rick Riordan

Olá pessoal, tudo bem? Hoje eu vim aqui conversar sobre o mais novo livro do Rick Riordan, A Espada do Verão. Para quem ainda não sabe, o tio Rick decidiu escrever uma trilogia sobre mitologia nórdica e A Espada do Verão é o primeiro volume dessa nova aventura.

Mitos nada mais são do que histórias sobre verdades que esquecemos.

Nesta odisseia sobre a cultura nórdica, Riordan nos conta a história de Magnus Chase, um adolescente órfão de 16 anos que mora nas ruas de Boston. A vida do menino segue normalmente até que um dia vê seus parentes espalhando cartazes à sua procura. A partir dai, uma série de acontecimentos irá mostrar que tudo o que Magnus viveu até o momento era uma mentira…

Não há nada de heroico no suicídio. O sacrifício, a bravura, não devem ser planejados, mas sim uma verdadeira reação heroica a uma crise. Tem que vir do coração, sem qualquer pensamento por recompensa.

Bem, depois disso, não posso contar mais porque seria considerado spoiler, então…

É que os preconceitos dificilmente morrem.

Para quem conhece o autor, sabe que todas as suas séries seguem um estilo de narrativa e de desenvolvimento. E com Magnus Chase e os Deuses de Asgard não foi diferente. Eu adorei sentir de novo o gostinho e a sensação boa que a escrita do Rick traz durante a leitura. A forma de narrar dele é tão divertida que ai… Muito amor envolvido. Mas além disso, para quem acompanhou as aventuras de Percy e sua turma, vai sentir uma enorme nostalgia tanto com o nome dos capítulos (que são incrivelmente engraçados) quanto com as diversas referências aos semideuses gregos. Só vocês lendo pra ver!

Mesmo que não possamos mudar o cenário, nossas escolhas podem alterar os detalhes.

Em relação aos personagens, eu simpatizei BASTANTE com o Magnus, o que é bem difícil de se acontecer nessas sagas. Geralmente eu tenho raiva de protagonistas, porque eles quase sempre são um pé no saco. Sério, gente! Mas, meus camaradas, é complicado você não ir com a cara do Magnus. O cara é super simpático e tem um senso de humor sensacional, além de toda a humanidade contida em seu personagem. Ele é demais!

Aprendi do jeito mais difícil que às vezes é preciso recuar e deixar que as pessoas cumpram suas próprias missões, mesmo que sejam pessoas muito queridas.

Sem contar os outros personagens que são um show a parte. Amei muito o grupo formado para embarcar na aventura de parar o Ragnarok (fim do mundo nórdico). Com certeza, Sam e a comissão de seres da mitologia nórdica fizeram essa história ser tão maravilhosa quanto foi.

Não se pode admirar uma coisa se não for boa o bastante para ter um nome.

Para mim, o ponto alto do livro é a forma como ele ensina de forma lúdica a mitologia nórdica. Eu, por exemplo, sabia pouquíssimo sobre essa cultura. Foi de uma imensa surpresa o autor ter tido uma estratégia de fazer a história se desenrolar e com isso ir desbravando todas as diversas facetas da ricas lendas vikings. Vários pontos para o Riordan!

Essa é a coisa maravilhosa nas ditas pessoas boas. Elas ouvem aquilo em que desejam acreditar.

É isso, pessoal. Se vocês buscam uma boa aventura que envolva traços homéricos mas, claro, leve, A Espada do Verão é o livro. Divertida, interessante e, até mesmo, impressionante, a história de Magnus Chase é a pedida certa. Mais do que recomendada! 😉

Todos nós temos pesadelos.

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