Carrie retrata um grande desastre ocorrido na cidade americana de Chamberlain, Maine, destruída pela jovem Carietta White. Nos anos anteriores à tragédia, a adolescente foi oprimida pela sua mãe, Margaret, uma fanática religiosa. Além dos maus tratos em casa, Carrie também sofria com o abuso dos colegas de escola, que nunca compreenderam sua aparência, nem seu comportamento. Um dia, quando a jovem menstrua pela primeira, ela se desespera e acredita esta morrendo, por nunca ter conversado sobre o tema em casa. Mais uma vez, ela é ridicularizada pelas garotas do colégio. Aos poucos, ela descobre que possui estranhos poderes telecinéticos, que se manifestam durante sua festa de formatura, quando os jovens mais populares da escola humilham Carrie diante de todos.
CONTÉM SPOILERS!
Não assisti à nenhuma das outras adaptações de Carrie, nem tampouco li a obra de Stephen King que deu origem aos filmes, mas confesso que me interessei bastante pela história e portanto, a resenha é inteiramente baseada apenas no que vi neste filme.
O filme mostra a história da jovem Carietta White, em um cenário atual, que é considerada um tanto quanto estranha pelos colegas de classe que não compreendem seu comportamento e sua aparência. Filha de uma religiosa fanática que acredita que a filha era um câncer e fruto de um pecado, a jovem Carrie é totalmente oprimida em relação aos diálogos e atos.
O epicentro acontece quando Carrie, desinformada, tem sua primeira menstruação e acredita que está morrendo. Suas companheiras de classe, as meninas populares do colégio, se aproveitam da situação, filmam a adolescente totalmente vulnerável e postam na internet.
Depois disso, a maioria das meninas se arrepende do feito, após um sermão dado pela professora de ginástica e, uma delas faz seu namorado levar Carrie ao baile, para que assim ela possa se redimir e a garota possa ter uma noite de princesa.
No entanto, não foram todas que se arrependeram. A adolescente Chris, suspensa do baile final por não cooperar com a detenção pelo o que fez com Carrie, passa a armar para destruir a noite mais especial da vida da garota.
É nesse contexto que Carrie descobre seu poder de telecinese, e se vinga de todos que um dia a fizeram sofrer, em um final totalmente surpreendente e de certo modo, perturbador.
O enredo do filme, para mim, foi muito bem planejado e desconheço sua relação ou fidelidade com a obra literária. A fotografia está muito boa assim como o elenco, dando principal destaque ao Ansel Elgort, cuja atuação eu jamais tinha visto “ao vivo,” apesar de conhecer suas escalas futuras como Gus e Caleb nas adaptações cinematográficas de “A Culpa é das Estrelas” e “Divergente”.
Não recomendo o filme para crianças ou pessoas que não sejam fãs das histórias fantásticas com finais dramáticos e totalmente inesperados, conjugado com mortes e muito sangue, apesar de não fazer o gênero thriller. Pretendo assistir às outras adaptações e ler o livro, para desvendar algumas dúvidas que esta adaptação deixou.