Atenção! Esse texto contém spoilers:
– Pateta, chorão, destabocado e beliscão!
Com essa saudação (que só os fortes entenderão!) dou boas-vindas a vocês ao nosso primeiro texto da maratona Voltando pra Hogwarts! Fiquei um bom tempo pensando em que nome dar a isso aqui… Não é bem uma resenha porque todo mundo sabe exatamente o que acontece em cada livro, os pontos altos e os baixos mais altos ainda. Por fim não cheguei a conclusão nenhuma (rsss) e resolvi não nomear e só vir até aqui e comentar com pessoas loucas por Harry Potter como eu, sobre a delícia que foi reler essa obra prima e falar um pouquinho das coisas que me chamara atenção! Vamos lá?
A nossa história começa com um dia (até então normal) para tio Valter, quando ele começa a perceber coisas estranhas acontecendo no mundo trouxa. Esse capítulo foi completamente cortado do filme, o que achei uma pena, porque dava todo o entendimento ao leitor sobre clima de felicidade e êxtase pós-Voldermort. Depois desse capítulo, o livro dá um salto de anos, onde acompanhamos o dia-a-dia insuportável de Harry.
Uma das coisas que mais gostei nessa releitura (além de, obviamente, me maravilhar com a capacidade de escrita e desenvolvimento de J.K. Rowling) foi observar os detalhes que eu não tinha dado importância antes porque não sabia da sua influência na história. Uma dessas coisas foi a Sra. Figg. Pra quem não lembra, na Pedra Filosofal ela é apenas uma vizinha velha dos Dursley, mas descobrimos no quinto livro que ela é um aborto, sabe tudo que acontece no mundo mágico e foi colocada ali por Dumbledore para ficar de olho em Harry. Já li o trecho em que Harry ficava na casa dela com outros olhos, imaginando todos os significados ocultos de suas falas e foi uma sensação maravilhosa! Mal posso esperar para que isso aconteça de novo com os próximos livros!
Avançando em nossa leitura, não pude deixar de me apaixonar um pouquinho mais por cada personagem que eu amo desde as primeiras palavras. E foi assim com Fred e Jorge. A primeira cena dos gêmeos Weasley na série é na estação King Cross:
” – Fred, você agora – mandou a mulher gorda.
– Eu não sou Fred, sou Jorge – retrucou o menino. – Francamente mulher, você diz que é nossa mãe? Não consegue ver que sou o Jorge?
– Desculpe, Jorge, querido.
– É brincadeira, eu sou o Fred.“
Outro personagem que também me chamou atenção foi Firenze. Pra quem não se lembra, ele é um centauro que vive na Floresta Proibida e salva Harry de ser atacado por Lord Voldemort enquanto Harry está cumprindo uma detenção na floresta. Eu tinha esquecido completamente da existência dele, o que é uma pena porque ele aparece novamente no quinto livro, substituindo a prof. Trelawney na matéria de Adivinhação. E vale ressaltar que ele, assim como a sra. Figg, foi deixado de fora da adaptação cinematográfica.
Não podemos deixar de destacar a cena clássica cena onde Harry, Rony e Hermine se tornam amigos:
“Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.“
É engraçado como logo de cara J.K. consegue nos passar a essência dos personagens e como eles continuam constantes em suas características até o último livro. Fico impressionada em ver como tudo se encaixa, e como fatos que só serão explicados no último livro fazem todo o sentido no primeiro. Ainda não sei como consigo ficar chocada com esses detalhes tão perfeitos, porque é obra de J.K. Essa mulher criou 777 personagens, 141 feitiços e um mundo inteiro pra nos fazer feliz!
P.S. Para quem quiser acompanhar a nossa maratona, estamos 24 horas online no Viber Groups e o vídeo da Pri com os comentários dela sobre a #VoltandoPraHogwarts já está no ar:
Eai, já podemos partir pra Câmara Secreta?