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Continuação de The murder notebooks tem seu lançamento previsto para janeiro

Para quem não conhece, The murder notebooks é aquele tipo de série de livros que te prende do começo ao fim pelo menos a mim em um suspense psicológico.

Narrando a história de Rose, uma garota que está em busca de respostas a cerca do desaparecimento de sua mãe e padrasto, neste terceiro livro – O túmulo da borboleta – ela e Joshua descobrem fatos surpreendentes sobre o mistério que ronda o desaparecimento de seus familiares.

Com segredos que envolvem uma tatuagem de borboleta, seis cadernos, mapas e fotos, eles terão que tentar desvendar o que realmente aconteceu.

O livro está com o lançamento previsto para janeiro, mas para os ansiosos de plantão, podem encontra-lo em pré-venda na Saraiva.

Resenhas

Resenha: As Lendas de Saas – Parte I, Rebeca S. Melo

Ele conquistou todos os reinos do seu continente, tornando-se o primeiro Imperador da história de Saas. Ela escapou no dia em que seu reino foi tomado e sua família assassinada. E irá voltar para vingá-los. Ou pelo menos esse era o plano…
Ravel é a princesa perdida, a única que escapou com vida de seu continente; Leor é um garçom que sonha em ser médico; Nemat é a melhor amiga dele, uma jovem sem muita ambição; Hadin é um nômade caçador de recompensas em busca de vingança; e Shari é uma atriz de circo ambulante. Quando a vida dessas pessoas tão diferentes se conecta, um segredo é revelado. E a história de Saas está prestes a mudar… Outra vez.

Se fiquei surpreso com o que li? Bem, posso dizer que fui agitado e jogado no chão sem nem precisar sair do lugar. A história de Leor, Nemat e seus companheiros consegue fazer isso com o leitor, lhe tirar da zona de conforto com reviravoltas incríveis. Ocupa sim o lugar de um dos livros mais vendidos do país, porque merece, e porque não deve está em outra situação. Mas vamos começar do começo, nada de adiantar emoções e espantos.

O livro tem seu ponta-pé com uma espécie de explanação sobre o território onde este vai se desenrolar, desde as particularidades de cada lugar até a generalidade dos reinos. Esse é um ponto fortíssimo da obra, que para não voltarmos a este assunto mais a frente, abordarei agora, mesmo atrapalhando a introdução da história. Temos que encarar os tópicos básicos para dizer se um livro deste gênero (fantasia/aventura) é de boa qualidade, estabeleceremos três nesta resenha, o primeiro é ambientação. Não existe erro evidente sobre este assunto, é um acerto após o outro e fiquei admirado logo de início, não que estivesse esperando os erros, longe disso, mas é incomum que qualquer escritor consiga passar ileso por toda a obra sem cometer uma falha aqui ou ali, independente da época ou seguimento. Rebeca S. Melo consegue cumprir sua missão neste aspecto, primeiro porque nos é apresentado todo um mundo na quantidade de parágrafos necessária, nada muito extenso, que canse o leitor. O momento inicial é este, reconhecimento do terreno, somos inseridos em Saas aos poucos, como quem não quer nada, e de repente, estamos no centro da coisa toda. As particularidades, as que não são citadas na introdução, aparecem no decorrer do livro e de forma sutil.

O segundo ponto a ser observado é a estruturação dos personagens, como estes são colocados em cena e se conseguem atuar bem, sem parecerem forçados ou algo do tipo. Novamente um acerto imenso da autora, pois desde Shari, que aparece mais a frente no enredo, até Hadin, temos uma caracterização de personagens excelente. Mas vamos conhecer melhor os ditos para entendermos melhor a história. Tudo tem seu início com Ravel, princesa de Jope, o que ocorre com a princesa influencia os rumos de toda a história, podemos dizer que é por conta de Ravel que muita coisa chega a acontecer. Enquanto de um lado do Oceano que divide as duas porções de terra vemos um conflito, do outro lado encontramos um cenário totalmente diferente. É ai que as distinções existentes entre os mares ficam evidentes. Conhecemos Leor e sua amiga Nemat do outro lado do oceano, ambos trabalham em um bar (O Ninho) e são amigos por muito tempo. Em uma dessas noites de trabalho eles conhecem Hadin, um nômade misterioso que aparece na vila. Após a chegada de Hadin diversas coisas acontecem, algumas por conta deste outras por puro destino e Leor acaba por se separar da amiga, Nemat. O jovem embarca em uma missão entre reinos, tendo por guia uma garota que lhe abordara no inicio de sua aventura, chamada Shari. Enquanto Leor parte em busca de determinadas coisas terras a fora, Nemat estreita seus laços com o nômade, Hadin, que acaba por fincar bandeira na vila. Entre tantos eventos vemos uma série de reviravoltas, como foi dito no início, e isso deixa a história ainda mais atraente e prazerosa de ser lida, pois nunca sabemos se estamos seguros, se podemos confiar neste ou naquele personagem. Como o título deixa claro: Um mundo perigosamente humano. Tudo pode ocorrer em “As Lendas de Saas”, ninguém está a salvo, desde o início até a última página da obra.

Por fim, o terceiro ponto que levantamos neste comentário é o enredo. Posso dizer que o livro atende todas as necessidades para a construção de um bom enredo, não temos pontas soltas, é tudo muito bem encaixado. O modo como a autora comanda o trajeto dos personagens apresenta maestria e uma habilidade fora do comum. Podemos ver uma das revelações de nossa literatura em ação, sem tirar nem por. No mais, “As Lendas de Saas” cumpre o prometido, consegue encantar e prender o leitor como poucos livros o fazem, trás toda uma bagagem detalhista e transcendente, pois navega entre mundos colocando muito do que conhecemos à tona no meio da narrativa. Uma leitura que flui por ser bem elaborada e ter um vocabulário rico na sua construção.

A cada frase, a cada parte do livro vamos ficando cada vez mais maravilhados pela narrativa e por todo o mundo criado para o desenvolvimento da mesma. É encantador poder ter acesso a tanta coisa, adentrar em lugares que aparentam ter uma veracidade tremenda a medida que são desenhados e expostos. O primeiro volume da trilogia “As Lendas de Saas” enlaça todo e qualquer leitor, por todos os fatores citados acima e por muitos outros que você conseguira visualizar ao decorrer da leitura. Mexe muito com o particular de cada qual, nos identificamos com Leor, Nemat, Shari e outros personagens, entramos na vida deles e acabamos por passar horas com eles, como se fossemos velhos conhecidos. O talento da autora é singular, sua capacidade para destrinchar cada evento chega a ser fora do comum e temos que aplaudir de pé a escrita de Rebeca Melo. “As Lendas de Saas” é encantador e misterioso, um livro especial para os apreciadores da boa arte.

Você pode adquirir o livro na Amazon.com, seguindo este link. No mesmo site já é possível comprar o livro II, então não perca tempo. Confira ainda aqui no Beco Literário a entrevista cedida pela autora há algumas semanas, onde a mesma fala sobre assuntos como preconceito literário e processos de escrita, é só clicar aqui.

Resenhas

Resenha: Eu, Wolverine – Chris Claremont & Frank Miller

“Das páginas de Fabulosos X-Men surge a primeira série solo de Wolverine! Viajando ao Japão para encontrar seu verdadeiro amor, Mariko. Wolverine descobre que ela se casou com outro homem a fim de pagar as dívidas de seu pai. Furioso pela traição, o mutante descarrega sua raiva contra a organização Tentáculo e ganha uma nova aliada na forma da ronin louca por combate Yukio.”

“Eu sou o melhor no que faço. Mas o que faço melhor, não é nada agradável!”

Nunca uma frase definiu tão bem um personagem quanto a que está logo acima, a abertura de “Eu, Wolverine”. Antes dessa HQ sair, Wolverine embora, sem dúvida o astro da renovada revista “Os Fabulosos X-Men”, era um personagem de um truque só. Tudo que se precisava saber sobre ele se resumia a uma frase, um canadense baixinho de pavio curto. Mas “Eu, Wolverine” mudou tudo isso.

O trabalho de Claremont e Miller faz com que Wolverine siga uma jornada onde será destruído, física e mentalmente para enfim receber sua chance de redenção. Com isso o personagem Logan é aprofundado de uma maneira como não havia sido antes e que viria a ser moldada e aperfeiçoada com o passar do tempo. Sem contar também com os desenhos de Frank Miller em parceria com Paul Smith, Basta dizer que a essência de Wolverine foi capturada de uma maneira nunca antes feita na história do personagem, traços com vida e expressões memoráveis.

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Logan Decide ir até o Japão depois de ser ignorado pela família da mulher de sua vida, Mariko. Ao chegar na terra nipônica ele descobre que sua amada havia se casado com outro homem para que pudesse pagar uma dívida de seu pai Shingen Yashida, mesmo assim Logan insiste e acaba por enfrentar o pai de Mariko, mas acaba perdendo em um combate completamente injusto e é jogado para fora da casa dos Yashida.

Logo ele conhece Yukio uma mulher durona que o encontra ferido depois de sua batalha com Shingen, ela é obcecada pelo Wolverine e também demonstra muita agilidade e habilidades de combate, uma verdadeira assassina. Frequentemente flertando com o herói e tentando seduzi-lo ela vai ganhando sua confiança pouco a pouco até o ponto em que ele decide ajudar a combater a organização Tentáculo que estava atrás da Yukio, mas logo Logan descobrirá toda a verdade sobre ela e a organização criminosa.

Eu, Wolverine” foi a primeira história solo do X-Man, também serviu de base para um dos filmes do Herói intitulado Wolverine – Imortal, essa é definitivamente uma das HQs que definem o personagem e cria-se um padrão de qualidade a ser seguido por décadas, ação constante e muito sangue fazem desta história um clássico de um dos preferidos dos fãs, o Wolverine.

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Livros, Resenhas

Resenha: O Alerta dos Irmãos Grimm, Chris Colfer

O Alerta dos Irmãos Grimm é o terceiro volume da série Terra de Histórias, escrita pelo Chris Colfer.

Quem acompanha o Beco, sabe o quanto eu adoro essa série, os seus personagens, sua história etc. Resumindo, amo tudo! Antes de começar, eu subestimava muito o Colfer, achava que ele tava escrevendo só pra ganhar dinheiro como vemos muitos atores/vlogueiros famosos fazendo, mas ao ler O Feitiço do Desejo, fiquei completamente pasmo com o talento do ator. Fiquei apaixonado por toda aquela versão dos tão famosos contos de fadas. Sério. A forma como Chris desenvolve e recriar personagens que já conhecemos tão bem é hilária.

O primeiro corte é sempre o mais profundo, mas nem todos os cortes deixam cicatriz.

Ao contrário dos dois volumes anteriores, O Alerta dos Irmãos Grimm não é tão infantil. Mas não se engane. A essência dos outros tomos é mantida. Só que é notável ver uma evolução na escrita de Chris, tanto nas palavras usadas, quanto na criação de novas tramas. É bom ver que ele está acompanhando o crescimento de seus leitores e deixando a sua história mais encorpada e contextualizada.

Suponho que ninguém é lembrado exatamente como gostaria.

Apesar de trazer boas sensações, eu tenho algumas ressalvas. Enquanto Feitiço e o Retorno haviam sido recheados com jornada e altas doses de aventura, em O Alerta, as coisas demoraram um pouquinho para se desenrolar e não pudemos viver tantas emoções assim. Mas como eu disse acima, este volume foi de aprofundamento, entendo o motivo de não seguir tanto o ritmo dos outros.

Tenham cuidado com o que desejam.

Em relação aos novos personagens que apareceram, eu os adorei. São tão divertidos quanto os que já conhecemos. Adorei ter uma presença maior da Chapeuzinho Vermelho porque ela é a melhor pessoa e rainha. Agora senti uma falta da Harpa que também é o melhor instrumento encantado.

Aventuras são sempre melhores quando há alguém com quem compartilhá-las.

Uma coisa que senti bastante falta foi de irmos conhecer mais a Terra de Histórias, já que o livro fica muito focado no palácio das fadas e no outromundo. Mas creio eu que no quarto volume poderemos nos deliciar em uma aventura pelos lugares dessa Terra maravilhosa. (BENVIRÁ, PUBLICA LOGO O QUARTO VOLUME)

Às vezes, você tem de fazer a coisa errada pela razão certa.

Em contrapartida aos dois primeiros livros, este não acaba com a história fechada. Termina de uma maneira abrupta, daquele jeito em que você fica maluco pra saber o que vai acontecer. É impossível você não ficar sedento por respostas.

Basta uma maça podre para desgraçar a árvore inteira.

Agora se teve algo de se admirar, foi diversas críticas sociais como ao preconceito de raça, que mesmo de uma maneira metaforizada, deixa a mensagem bem clara. Acho que os livros infantis além de entreter também tem uma enorme função de conscientizar sobre assuntos sociais. Parabéns, Chris Colfer.

Não há guerras sem perdas, eu receio.

Como eu sempre digo nas resenhas dessa série, se você busca uma fantasia leve e nostálgica de alta qualidade, Terra de Histórias é a pedida certa. O Alerta dos Irmãos Grimm não decepciona e, de quebra, ainda mostra que Chris Colfer pode ser mais capaz do que imaginávamos que ele poderia ser.

Mas, como todo os bons segredos, ele merece ser deixado guardado até o momento certo.

Não perca tempo, se dê de presente de natal esses livros incríveis. Além de terem uma história maravilhosa, ainda possuem uma edição maravilhosa com mapa e ilustrações. Vale muito a pena, vocês não irão se arrepender.

Um passarinho não deixa de ter asas quando constrói um ninho.

Atualizações, Livros

Up in the air tem seus direitos adquiridos pela Editora Charme

Já estava demorando para que alguma editora brasileira comprasse os direitos da série considerada a nova “50 tons de cinza”.

Para quem curte BSDM ou New Adult, já fica ligado para as demais informações a cerca do lançamento da trilogia em solo brasileiro.

A série, que narra a história de Bianca e James Cavendish – escrita pela norte americana R.K. Lilley – é uma das mais vendidas na terra do tio sam, atualmente.

Com os direitos comprados pela Editora Charme, vamos ver se a trilogia sobre a aeromoça e o magnata fazem tanto sucesso no país verde amarelo como faz na gringa.

Resenhas

Resenha: As Batidas Perdidas do Coração, Bianca Briones

Viviane acaba de perder o pai. Com a mãe em depressão, ela se vê obrigada a assumir o controle da casa com o irmão mais novo. Rafael teve o pai assassinado há alguns anos e agora viu quatro pessoas de sua família, incluindo a única irmã, morrerem em um acidente de carro. Viviane pertence a uma classe social que ele despreza. Rafael é tudo o que ela sempre ouviu que deveria evitar. Eles são opostos, porém dividem a mesma dor. Jamais se aproximariam se a morte não os colocasse frente a frente, e agora, por mais que saibam que são completamente errados um para o outro, não conseguem evitar uma intensa conexão, que poderá salvá-los ou condená-los para sempre.
As batidas perdidas do coração é uma história sobre perdas e como cada um lida com elas. É o encontro atormentado entre a dor e o amor. Com uma narrativa sexy, envolvente e repleta de música, este livro traz a última tentativa de duas pessoas arruinadas que, juntas, buscam desesperadamente se encontrar.

Começo essa resenha avisando que, se você veio em busca de um romance sobre o amor e perdas que vai tirar o seu fôlego, pule para outra resenha e escolha outro título. Que me desculpem os fãs, mas eu não recomendo a leitura de “As Batidas Perdidas do Coração”.

Eu aprendi com um livro maravilhoso chamado “Extraordinário” que, “quando você puder escolher entre ser gentil e estar certo, escolha ser gentil”. Então, utilizando o máximo da minha gentileza, digo que não gostei de “As batidas perdidas do coração”.

No livro, conhecemos Vivi e Rafa. Em mundos completamente diferentes, Vivi é uma jovem rica, que tem uma vida perfeita e é acostumada a sempre ter tudo nas mãos. Tudo isso muda quando seu pai morre, e sua mãe se entrega a depressão. A premissa do livro quer nos vender a ideia de que Vivi, obrigada a assumir a responsabilidade da casa e do irmão mais novo, se aproxima de Rafael, um jovem batalhador, que sempre conquistou tudo na vida com muito esforço, e que também está passando pelo luto de perder alguém que ama.

A questão é que Vivi não assume responsabilidade nenhuma. Tendo uma conta bancária inesgotável, um avô super protetor, um irmão carinhoso, um tio que é quase pai, Vivi tem  mais estabilidade familiar do que muitas mocinhas literárias que já li e nem por isso criaram todo esse drama em volta disso. Já Rafa, embora seja um personagem mais real e simpático, ainda assim não me conquistou completamente. Ele sempre teve uma vida de curtição, bebidas, mulheres e até drogas e de uma hora pra outra se vê disposto a mudar completamente por uma menina com a qual mal conversou até o momento. Sério, quase zero comunicação, apenas olhares, mas já estavam apaixonadíssimos.

Que me desculpem os fãs dessa série, mas eu não acredito em amor instantâneo. Acredito em identificação, onde você pode conhecer uma pessoa ontem e já ter falado mais com ela do que com alguém que você conhece há anos. Acredito em paixão, em uma vontade avassaladora de ficar perto de alguém que você acabou de conhecer. Mas amor? Não. O amor é outra coisa.

Talvez uma parcela dessa decepção seja culpa minha, por esperar tanto da leitura e já abrir o livro cheia de expectativas. Mas a verdade é que, mesmo que o sentimento da perda tenha aproximado os personagens, achei toda a situação um pouco irreal e mal explicada.

Quando se trata da perda, a autora consegue nos passar um sentimento um pouco mais verdadeiro com relação a dor, mas ainda assim, um pouco fantasioso. Não entendeu? Vou explicar. Acredito que eu tenho um pouco de propriedade para falar sobre o tema quando digo que, horas após a perda do pai, Viviane não estaria filosofando sobre trechos dos pensamentos do seu pai, como uma grande pensadora das reflexões que ele deixou. Sei, mais do que ninguém, que o luto não tem tempo, não tem parâmetros e é diferente para todos. Mas no caso da personagem, isso ainda não é luto. São as horas iniciais da perda de alguém que você ama, e o nome disso não é luto, é desespero. A sensação que tenho é que a protagonista tem lembranças aleatórias do pai, como alguém que se foi, mas deixou um passo-a-passo para seguir seu coração. Que ele vai e volta da sua mente sempre que ela precisa aprender uma “lição”. Mas essa dor tão forte que chega a mudar quem você é? Ela é mais do que lembranças perdidas em nossa mente. Ela é constante. É forte. É imutável.

Minha humilde opinião é que, caso você leitor, esteja interessado em um romance verdadeiramente sincero sobre luto e perda, procura a resenha de “Como eu era antes de você”,”Métrica”, “Quero ser Beth Levitt”, “Vinte garotos no verão” e tantas outras obras maravilhosas que fazem nosso coração quebrar em pedacinhos lendo. Classificação de uma estrelinha e leitura não recomendada 🙁

 

Atualizações, Livros

Autores da Cosac Naify agora estão na Companhia das Letras

A Companhia das Letras emitiu um comunicado na tarde dessa segunda-feira (21) onde anuncia que os autores da editora Cosac Naify, que encerrou suas atividades esse ano, publicarão pelo selo da Companhia das Letras. Leia abaixo:

Cosac Naify e Companhia das Letras comunicam que chegaram a um acordo que visa perpetuar importante parcela do catálogo da Cosac Naify, sobretudo nas áreas da ficção literária, clássicos, antropologia e literatura infanto-juvenil. A lista final dos livros que serão transmitidos à Companhia das Letras será divulgada oportunamente, uma vez que, em muitos casos, depende da anuência de autores e detentores de direitos autorais, processo este ainda em curso. O restante do catálogo será negociado com outras editoras. A editora Cosac Naify somente usará este nome até dezembro de 2016 para a edição de cinco livros de arte (monografias de artistas) já em progresso. Nós da Companhia das Letras agradecemos a Charles Cosac e Michael Naify pelo voto de confiança e generosidade.

Fonte: Companhia das Letras | Adaptado por Thaís Pizzinatto. Beco Literário.

Atualizações, Livros

Capa de “A Sereia” de Kiera Cass é divulgada pela Editora Seguinte!

A Editora Seguinte acabou de divulgar em seu perfil do facebook a aguardada capa do lançamento de Kiera Cass, autora da série “A Seleção”, no Brasil! A foto da capa foi tirada na Bahia, na Praia do Espelho.

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“A Sereia” terá lançamento no Brasil simultâneo com os EUA, no dia 26 de janeiro e em breve estará em pré-venda. O livro é um volume único e não tem relação com a série “A Seleção” que terá seu volume final publicado no Brasil em em maio. Para os fãs brasileiros, tem mais uma surpresinha especial: o livro vem com uma carta exclusiva da Kiera para os leitores brasileiros! Infelizmente, o livro será apenas em edição normal, não será publicado em capa dura. Veja mais informações e sinopse abaixo:

A SEREIA, DE KIERA CASS:
Lançamento: 26 de janeiro de 2016


Uma menina misteriosa.
O garoto de seus sonhos.
A Água entre eles.


Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, vai precisar usar sua voz para atrair pessoas até o mar e afogá-las. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo com que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar — pois a voz da sereia é fatal —, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, a sereia será obrigada a abandoná-lo para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, Kahlen está determinada a seguir seu coração.

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Resenha: Mundo Novo, Chris Weitz

Neste mundo novo, só restaram os adolescentes e a sobrevivência da humanidade está em suas mãos. Imagine uma Nova York em que animais selvagens vivem soltos no Central Park, a Grand Central Station virou um enorme mercado e há gangues inimigas por toda a parte. É nesse cenário que vivem Jeff e Donna, dois jovens sobreviventes da propagação de um vírus que dizimou toda a humanidade, menos os adolescentes. Forçados a deixar para trás a segurança de sua tribo para encontrar pistas que possam trazer respostas sobre o que aconteceu, Jeff, Donna e mais três amigos terão de desbravar um mundo totalmente novo. Enquanto isso, Jeff tenta criar coragem para se declarar para Donna, e a garota luta para entender seus próprios sentimentos – afinal, conforme os dias passam, a adolescência vai ficando para trás e a Doença está cada vez mais próxima.

Quando vi esse livro na Cultura (ano passado), foi amor à primeira vista.

Sim, e não foi pelo enredo, foi pela capa mesmo. Tenho problemas em relação a capas e lombadas bem elaboradas, e quando dei de cara com essa belezura, não resisti.

26 reais nessa lindeza e só parei para ler a sinopse em casa. Que atirem a primeira pedra.

Conheço Chris Weitz desde A Bússola de ouro, lógico. Fiquei um tanto temerosa para começar a leitura, não pelo seu trabalho como diretor que “destrói” livros que amo em adaptações cof fronteiras do universo cof, mas por ser um diretor cinematográfico escrevendo seu primeiro livro, e ainda por cima um livro distópico juvenil.

O quão surreal isso poderia ser?

Matei o livro em uma tarde. Fácil de ser lido, com uma linguagem quase que inteiramente coloquial, Mundo Novo me agradou bastante. De zero a dez, dou-lhe um 8.

É aquele tipo de livro que você pode deixar dentro da bolsa, e quando momentos tediosos chegarem, relê-lo.

O enredo a primeira vista me pareceu familiar, como normalmente distopias fazem parecer, mas o livro é bem singular no geral. Cheio de referências (insere capitão América aqui) e sátiras, Mundo Novo entrou para lista de distopias favoritas da tia rhay. Estilhaça-me e 5ª onda tão com ciúmes

O livro se desenrola contando a história de Jefferson, um garoto predisposto a salvar o mundo, que acaba de se tornar líder da “tribo” de adolescentes onde vive, a Washington Square. Assim que seu irmão mais velho – Wash- falece, por causa da “Doença”, Jeff se vê compelido a descobrir um meio de erradicar esse vírus, já que a partir do momento que seu corpo alcançar a maturidade, ele levará o mesmo fim que o seu irmão.

E não digo daqui a 20, 40 anos, mas talvez em um ano.

Não existem adultos há mais de dois anos em todo o planeta. Só crianças e adolescentes, procurando formas de sobreviverem.

Sem internet.

Sem energia.

Bom, não tem baratas mutantes, isso é uma vantagem.

Alimentos praticamente escassos. Nível de consumismo inexistente, juntamente com falta de senso de moda e governo.

Sim novamente, uma distopia sem o governo opressor.

Quando Crânio – o gênio super estranho da tribo, totalmente viciado em tecnologia – descobre um artigo cientifico que fala sobre o surgimento do vírus, eu tenho quase certeza que um anjo e um demônio apareceram sobre os ombros de Jeff, para ajuda-lo a decidir: ficar na tribo ou ir em busca da cura?

Já sabemos que ele escolheu o demônio, pois nenhum anjinho o faria decidir desbravar o novo mundo a procura de algo que pode nem existir.

Com os capítulos divididos entre as narrações de Jeff e Donna, a história se intercala entre momentos de puro idealismo e esperança para de repente despencar em humor negro e ceticismo. Além de conhecermos melhor os personagens que os seguem nessa aventura – Peter, Crânio, Ratso e Minifu- acompanhamos o desenrolar amoroso de Jeff e Donna.

Isso já aconteceu com você? Durante anos um cara está bem debaixo do seu nariz, e então, quando percebe que está louca por ele, há um tiroteio e vocês são separados por inimigos sanguinários?

Outra coisa bacana de avaliar é a estética da narrativa. Até a tipografia muda, dependendo de quem está narrando.

Quando é Jeff, com toda a sua síndrome de príncipe encantado no cavalo branco, a escrita é mais certinha. Já com Donna, as coisas são mais intensas. Narrações recheadas de palavras de baixo calão, raiva descontrolada e frases curtas. As conversações são indicadas por nomes (não todas), e ao invés de se iniciarem com travessão, é utilizado dois pontos.

Ex:

Eu nunca tinha tomado um Martíni. Tem gosto de decadência.

Eu: que nojo. O gosto é pra ser assim mesmo?

Peter (saboreando o seu): É sim.

Talvez para algumas pessoas isso se torne confuso. Pra mim foi bem tranquilo.

Como disse no inicio da resenha, o livro é fácil de levar. Pra quem gosta de tudo em uma coisa só, vai amar. Os personagens são cativantes, espirituosos e divertidos. É drama, suspense, romance sem clichê em cada pedacinho do livro.

Chris Weitz conseguiu unir o útil ao agradável nessa obra: mundo pós-apocalíptico + atualidade de uma forma bem bacana.

Mundo Novo é aquele tipo de livro que quando você termina de lê, quer ficar em posição fetal.

Eu pelo menos quis, por que meu deus, eu odeio qualquer coisa que me deixe ansiosa.

Para quem leu o livro ano passado como eu, foi preciso esperar um ano inteirinho para desvendar os mistérios e dúvidas entre abertas no segundo livro, que graças a deus foi publicado agora no final de novembro.

Que a propósito, meus amigos só digo uma coisa: Mais resenha.

Não há saídas. Nem armas.

É o fim.

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Proposal: capa do 6.5 livro de Mediadora

Enquanto o lançamento do sétimo volume de Mediadora –Remembrace- está previsto para 02 de fevereiro de 2016 no EUA, Meg Cabot revela a capa do livro intermediário da saga.

Convenhamos que essa capa gringa é meio sem sal comparada com a brasileira (minha opinião).

CAPA-Proposal
Neste livro, ou novela, como é considerado no exterior, Suzanna está sofrendo algumas adversidades em relação a passar o dia dos namorados no cemitério.

Nada muito fora dos padrões Suze de ser, já que para quem acompanha a saga, morte e Suzanna na mesma frase é sinônimo de normalidade.

Segue abaixo a tradução da sinopse do livro:

O último lugar em que Suze Simon esperava encontrar-se no dia dos namorados é em um cemitério. Mas é isso que acontece quando você é um mediador -amaldiçoado com o “dom” de comunicar-se com a morte.

A razão para Suze estar passando seu dia dos namorados com os mortos vivos ao invés de  com seu namorado, Jesse, é porque ele está tendo muito trabalho para se adaptar a vida após a morte…nada surpreendente, considerando o fato de que ele mesmo costumava ser um PMNC- Pessoas Mortas Não Compatíveis –(como os outros jovens espíritos que Suzanna está tentando ajudar).

Poderia Suze usar suas habilidades de mediadora com o propósito de ajudar e trazer todos esses jovens amantes juntos -incluindo Jesse e ela mesma- especialmente na noite em que São Valentim declarou ser sagrada para o romance?

Ou ela acabará sozinha -e provavelmente morta viva-?

Proposal está previsto para 19 de janeiro no exterior.

Fiquemos no aguardo para a publicação aqui no brasil. Amém? Amém.