Categorias

Livros

Resenhas

Resenha: A Quinta Onda, Rick Yancey

Admito que só peguei esse livro pra ler, por causa do lançamento do filme essa semana. E ainda bem que fiz isso. Comecei o livro com baixas expectativas, mas ao longo das descobertas e sufocos passados pelos personagens, fui me apegando cada vez mais a Cassie e seu irmão Sammy. Os personagens são bem caracterizados e a história é tão envolvente que em certas partes, parar a leitura é algo fora de cogitação.

Bom, uma das coisas que o livro começa ensinando, é que devemos esquecer tudo que achamos que sabemos sobre alienígenas. O mundo foi tomado pelo ”os outros” (que é como Cassie chama os alienígenas), em uma série de ondas. Na primeira onda, um pulso eletromagnético tira a eletricidade do planeta, já causando um grande estrago. Na segunda onda, ocorreram desastres como tsunamis, deslizamentos e etc. Na terceira onda, um vírus devastador toma conta, já dizimando mais da metade da população. A quarta onda foi a mais perigosa, pois seu objetivo era destruir a humanidade por dentro. Já não havia mais confiança entre os sobreviventes, quem era humano e quem não era? Os próprios humanos estavam se matando, porque tudo chegou ao ponto de, ou se mata, ou morre.

“Regra número um; não confie em ninguém. O que leva à regra número dois: a única forma de ficar viva o máximo de tempo possível é ficar sozinha o máximo de tempo possível.”

O livro não é narrado só pela Cassie, o que deixa a coisa mais interessante, pois com isso, temos várias perspectivas das visões de outros personagens, mais cenários e isso ajuda o leitor a ficar com aquela dúvida sobre o que realmente está acontecendo e em quem confiar. De um lado da história, temos Cassie com o seu objetivo principal, que é encontrar seu irmão e durante essa jornada, não perder a humanidade dentro de si. Do outro lado temos Zumbi, ou como Cassie o chamava, Ben Parrish. O galã do ensino médio, por quem Cassie era completamente apaixonada, mas que no máximo, trocaram duas frases por anos. Algo bem explícito, é o amadurecimento dos personagens, em base de alguns flashbacks no início do livro, principalmente do Zumbi, que se tornou o melhor personagem da história, na minha opinião (sorry Cassie).

“Sabe quando, às vezes, você diz a si mesmo que tem escolha, mas na verdade essa escolha não existe? O simples fato de existirem alternativas não significa que elas se apliquem a você.” Pág. 83

Ao longo do livro, alguns personagens aparecem(não vou falar, porque se não, seria spoiler) deixando a historia cada vez mais intrigante e misteriosa. Chega numa parte do livro, que você pode ficar meio perdidinho, mas NÃO abandone, porque o desandar desse livro distópico com uma pegada de ficção cientifica é fantástico! Bom, gostei bastante do livro, o autor conseguiu mesclar um romance gostosinho de ler com bastante ação e garanto que quem curte essas distopias tipo ”Jogos Vorazes”, ”Divergente”, ”A Hospedeira” e etc, vai curtir ”A Quinta Onda” também! Provavelmente irei ler a continuação da trilogia, ”O Mar Infinito”, e quando terminar faço resenha para vocês também.

“Deus não chama o preparados, filho. Deus prepara os que chama. E você foi chamado” Pág. 111

 

PS: Já lançou o filme também! Se você ficou curioso pra saber, se o filme é tão bom quanto o livro, dá uma passadinha na crítica que já fizemos aqui no blog: https://becoliterario.com/critica-de-cinema-a-quinta-onda-2016/

Atualizações, Livros

A Bela e a Fera ganha data de estreia no Brasil

Desde que a data de estreia mundial foi confirmada para o dia 17 de março de 2017, as especulações a cerca da data do novo live-action da Disney no Brasil, foi grande.

Já que a maioria das adaptações estão sendo lançadas um dia antes da estreia mundial, no Brasil.

Essa semana a Disney atualizou o calendário e a data de estreia de A Bela e a Fera no Brasil entrará em exibição um dia antes que a mundial.

Então anotem em suas agendas: Dia 16 de março de 2017, A Bela e a Fera chega as telonas.

 

Ansiosos Becudos?

 

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: O Lado Feio do Amor, Colleen Hoover

Quando Tate Collins se muda para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo… apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor. O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo.

Posso começar essa resenha dizendo que esse livro foi um tormento na minha vida. Por causa desse bonitinho ai, eu parei completamente de realizar minhas necessidades diárias como comer, dormir ou respirar. Você acha que é exagero? Então tenta aí, amigo. Pegue “O Lado Feio do Amor” e tente parar de ler.

Começamos a leitura conhecendo Tate Collins, uma jovem determinada que se muda para casa do seu irmão, Corbin, com o objetivo de realizar seu mestrado em enfermagem. Ao chegar no prédio, dá de cara com um bêbado semi-morto na porta do seu futuro apartamento, e ao tentar se livrar do sujeito, descobre que é ninguém menos que Miles Archer, melhor amigo do seu irmão. E é tentando carregar essa criatura para dentro de casa com um pouco de dignidade que Tate conhece a pessoa que vai mudar toda a sua vida e nem imagina…

Assim como todos os livros da Colleen Hoover, Miles é irresistível, mas é um dos mocinhos da autora que tem história bastante carregada de mistério. Depois de tentarem, sem sucesso, evitar a atração muito forte que existe um pelo outro, Miles e Tate resolvem entrar numa relação de puro e simples sexo e Miles deixa bem claro que isso só irá acontecer com apenas duas regras: não perguntar sobre o seu passado e não esperar um futuro.

“Alguma coisa estranha está acontecendo com o meu peito. Um tipo de flutuação. Eu odeio isso, porque eu sei o que significa. Significa que meu corpo está começando a gostar de Miles. Eu só espero que meu cérebro nunca faça isso.”

Tate, completamente encantada com o pouco que conhece do rapaz, aceita essas condições acreditando que pode lidar com isso e afinal aproveitar um pouco da vida e se distrair. Mas os pequenos vislumbres que ela tem da verdadeira personagem de Miles já são suficientes para fazê-la se apaixonar.

“Eu acho que eu finalmente tenho minha única regra (…) não me dê falsas esperanças de um futuro, especialmente se você sabe no seu coração que nós nunca teremos um.”

O livro, conforme esperado, é o mais sexual da autora quando comparado aos seus outros títulos. Nada da vibe “50 Tons de Cinza”, mas ainda assim, bastante detalhista. Uma coisa muito interessante que, na minha opinião foi fundamental para o sucesso do livro, é a narrativa intercalada entre os dois personagens. Enquanto lemos sob a perspectiva de Tate os momentos atuais, os capítulos de Miles são de seis anos atrás, onde aos poucos vamos desvendando seu passado intrigante e como seus traumas foram responsáveis por seu comportamento atual.

“Se eu fosse capaz de amar alguém… Seria você.”

Previsivelmente, Tate acaba completamente e perdidamente apaixonada por Miles, mas continua recebendo o mesmo tipo de tratamento da parte dele: só o sexo. Muitas vezes tive vontade de socar Tate na cara por se humilhar atrás desse cara, mas também eu não posso julgá-la. É impossível não amar Miles Archer. Imprevisivelmente, ao descobrirmos o real motivo de toda a fachada de gelo do personagem ficamos completamente desarmados. O choro vem e ele não é pouco! Colleen Hoover consegue mais uma vez nos encantar, nos destruir e nos recriar com sua genialidade e capacidade de criar histórias magníficas.

Quer mais uma notícia boa? A adaptação cinematográfica de “O Lado Feio do Amor” já está em produção e o teaser você pode conferir aqui:

E ai? Gostaram? Já vamos separar esse ingresso do cinema!

Resenhas

Resenha: Aristóteles E Dante descobrem os segredos do Universo

Dante sabe nadar. Ari não. Dante é articulado e confiante. Ari tem dificuldade com as palavras e duvida de si mesmo. Dante é apaixonado por poesia e arte. Ari se perde em pensamentos sobre seu irmão mais velho, que está na prisão.
Um garoto como Dante, com um jeito tão único de ver o mundo, deveria ser a última pessoa capaz de romper as barreiras que Ari construiu em volta de si. Mas quando os dois se conhecem, logo surge uma forte ligação. Eles compartilham livros, pensamentos, sonhos, risadas – e começam a redefinir seus próprios mundos. Assim, descobrem que o amor e a amizade talvez sejam a chave para desvendar os segredos do Universo.

Aristoteles e Dante descobrem (2)

Esse é um dos livros mais puros que  já li. O personagem principal, Aristóteles, é um adolescente desajeitado que vive em uma família normal, com a qual não consegue se comunicar direito. Além de estar passando por todos os problemas da adolescência, como a timidez, as mudanças de comportamento e personalidade, ele ainda não consegue falar com os pais sobre seu irmão mais velho, seu herói, mas que se tornou um tabu entre eles desde que foi preso. Uma das poucas alegrias de Aristóteles é nadar e é ali que ele conhece seu melhor amigo, Dante.

Esse não é um livro com longas descrições, que esmiúça pensamentos e razões. É um livro bem simples, escrito de maneira clara e objetiva. O personagem principal não entende a maior parte de suas emoções e essa é uma das grandes sacadas da obra: nem todo mundo sabe o que está acontecendo a maior parte do tempo. Não sabe por que está triste, com raiva, infeliz. Às vezes não é nada. Às vezes é tudo misturado. Mas o objetivo desse livro não é o de fazer um estudo sobre a adolescência. É o de contar a história de dois garotos, ambos perdidos, que se acham e se salvam de modo como nenhuma outra pessoa, nem eles mesmos, poderia fazer.

Aristóteles é um personagem muito complexo, com todas as nuances e os desentendimentos de uma pessoa comum. Dante é um personagem mais fácil de entender e gostar.

Esse é um dos aqueles romances tão descomplicados, tão gostosos, que a leitura é fluída e de um supetão só. Mesmo que tenha sido lançado pela Seguinte (selo juvenil da Companhia das Letras), é indicado para qualquer idade.

Atualizações, Livros

Companhia de Letras agora tem Ferreira Gullar entre sua seleção de autores

O poeta que até pouco publicava seus livros pela editora José Olympio, a partir de agora terá reedições feitas pela Companhia de Letras, começando com um volume especial do “Poema Sujo”, está sendo publicada ainda em 2016. A Companhia de Letras também anunciara que os clássicos russos presentes na Cosac Naify serão publicados agora por ela. Grandes títulos como “Guerra e Paz” terão nova roupagem com a Cia de Letras. Também fora informado que a maioria do catálogo da Cosac Naify ficará nas mãos da Companhia.

Resenhas

Resenha: Um Destino Ignorado, Agatha Christie

Durante uma conferência em Paris, o cientista nuclear Thomas Betterton desaparece misteriosamente. Ele é apenas um entre vários acadêmicos de elite que sumiram sem deixar rastros, causando inquietação entre as autoridades de diversos países. Cabe ao Serviço Secreto de Inteligência Britânico investigar o paradeiro dos pesquisadores, bem como descobrir quem os está sequestrando e por quê. A chave para este mistério parece estar nas mãos de uma mulher enigmática , que se encontra à beira da morte…Em Um Destino Ignorado, Agatha Christie demonstra mais uma vez seu talento como escritora de suspense , envolvendo o leitor em uma surpreendente trama de espionagem e intriga internacional.

Primeiramente, gostaria de ressaltar a autora de Um Destino Ignorado, Agatha Christie (1890- 1976), que em sua vida publicou mais de 66 obras de mistério, 163 contos, dezenove peças e muitas outras obras que a consagraram como uma das maiores escritoras de todos os tempos. Sinto até vergonha em dizer que nunca tinha lido nenhum livro dela antes, mas tenho certeza que esse é o primeiro de muitos.

Em diversas partes do mundo, cientistas, médicos, físicos e acadêmicos estão desaparecendo sem deixar nenhuma pista, não se sabe se foram sequestrados ou se decidiram ir por conta própria e para onde foram. O agente Jessop, do Serviço Secreto de Inteligência Britânico é então, encarregado de investigar o paradeiro do mais recente desaparecido, Tom Betterton. Ele resolve interrogar mais uma vez sua esposa, Olive Betterton, como o livro foi escrito em 1954, essa é a hora em que é possível ver, de forma marcante, a bipolaridade da Guerra Fria, já que Jessop pergunta diversas vezes se Tom tinha alguma ligação com o comunismo.

Em paralelo a essa história, outra personagem é introduzida ao enredo, Hilary Craven, uma mulher britânica que acabou de perder a filha, vítima de meningite e foi abandonada pelo marido. Hilary deseja escapar de Londres, está extremamente deprimida e decide fazer uma viagem à Casablanca, Marrocos, pensando que se livrará de suas angústias longe de casa. Chegando lá, percebe que não tem como escapar dela mesma e decide se suicidar. Nesse momento as duas histórias se encontram e o livro começa a ficar interessante, porque até o momento eu já estava me sentindo mal com o estado de espírito de Hilary.

Olive Betterton, enquanto era interrogada, disse que ia para Marrocos, mudar um pouco de ambiente e se afastar dos jornalistas que constantemente lhe incomodavam. Jessop decidiu segui-la, suspeitando que fosse atrás do marido, porém ela morre em um trágico acidente de avião. Já em Casablanca, Jessop encontra Hilary, que chama sua atenção por ser parecida com Olive e por estar comprando uma grande quantidade de pílulas para o sono e suspeita do que ela poderia fazer com elas. Então, invade o quarto do hotel em que ela estava, no exato momento em que ela tomaria a primeira pílula e lhe oferece um jeito mais “emocionante” de morrer.

Ela se passaria por Olive Betterton (convenientemente ninguém conhecia a aparência da verdadeira Olive) e trocaria de identidade com ela, sendo assim Hilary Craven teria morrido no acidente e Olive continuaria sua viagem. Hilary aceita a proposta e segue com a missão perigosa rumo ao desconhecido para desvendar o mistério do desaparecimento dos cientistas (falando assim parece meio Scooby-doo, mas é realmente muito legal).

Ironicamente, Hilary embarca nessa missão, que teria como fim a sua morte, mas no caminho encontra uma razão para viver e se agarra a ela como não fazia há tempos, o que eu achei maravilhoso.

Um Destino Ignorado prende do começo ao fim, possui uma atmosfera de viagem que te envolve, a cada página a curiosidade aumenta e é impossível parar de ler (tanto que perdi 4 aulas de gestão por causa do livro, não sigam meu exemplo). As únicas críticas negativas que tenho a fazer: o uso de várias expressões em francês, porque se você, assim como eu, não fala francês, pode ficar um pouco confuso e o fim; que poderia ter sido mais detalhado, a leitura ficou um tanto corrida. Mas tirando isso, só tenho elogios, os fatos se encaixam de maneira surpreendente e, como em todo livro de suspense, há muitas reviravoltas e alguns personagens revelam ser outras pessoas no final, portanto, fique atento a eles.

Atualizações, Livros

HQs de Arquivo X serão lançados no Brasil em encadernados

A editora New Order vai aproveitar a volta de Arquivo X à TV para relançar no Brasil, em coletâneas, os primeiros quadrinhos da série.

O encadernado com 226 páginas e capa dura sairá no começo de fevereiro e contém nove histórias. Se seguir o formato dos encadernados da editora americana IDW – que reuniu essas histórias em volumes chamados X-Files Classics, isso corresponde às edições 1 a 9 da HQ de Arquivo X da finada editora Topps Comics americana, escrita por Stefan Petrucha e desenhada por Charles Adlard, que depois ficaria famoso como o desenhista de The Walking Dead. É um material de 1995 que havia sido publicado em revista no Brasil pela Mythos Editora, ainda nos anos 1990.

Na TV, a décima temporada de Arquivo X estreia nos EUA em 24 de janeiro. No Brasil, a série chega ao canal Fox também em janeiro, no dia 25 com os dois primeiros episódios do inédito ano da ficção científica. A exibição do terceiro capítulo será simultânea com os EUA.

Livros, Resenhas

Resenha: A Escola do Bem e do Mal, Soman Chainani

“Na floresta primitiva

Há duas torres erguidas,

Na Escola do Bem e do Mal,

A Pureza e a Malícia.

Quem nelas ingressar

Não há como escapar

Se um conto de fadas

Não vivenciar.”

Foi com esses versos que começou uma paixão. Eu, Mariana Bernicchi, uma fã incondicional de diversas variações de contos de fadas e suas releituras, finalmente encontrei no livro “A Escola do Bem e do Mal” uma teoria que não só faz muito sentido, como também engloba várias histórias diferentes numa só.

Quanto ao criador deste magnífico universo sem sequer uma ponta solta, trata-se de um escritor formado em Literatura Inglesa e Americana em Harvard e participante do programa de filmes da Columbia University. Soman Chainani tem raízes indianas, nasceu em Miami e mora atualmente (2016) em Nova York. Sua maior paixão, assim como a minha, são os contos de fadas. Após severas pesquisas sobre os escritos de Grimm, Andersen e Perrault, o autor decidiu unir todas as histórias numa só, adicionar seus próprios personagens, reaproveitar personagens existentes e dividi-los em duas escolas.

Mas antes de falar dessas escolas, vamos introduzir a situação inicial das protagonistas. Ambas vivem numa vila amaldiçoada e cercada por uma floresta sem fim, para a qual a cada quatro anos são levados dois jovens- um bom e um mau- que nunca mais são vistos nessa vila novamente. No entanto, são vistos em livros de contos de fadas, que chegam magicamente à livraria local, deixando como pista o selo de uma escola. Há uma lenda, portanto, que diz que um diretor leva as duas vítimas, cada uma para uma escola, para aprender como ser um herói ou um vilão em histórias infantis.

Uma das protagonistas, Sophie, sonha desde sempre em ir para a Escola do Bem e tornar-se uma princesa, ao passo que sua melhor amiga, Agatha, é vista por todos como bruxa e como o perfeito exemplo do Mal em pessoa.

Quando ambas são raptadas, há uma reviravolta: Sophie vai para a Escola do Mal e Agatha para a Escola do Bem.

Romance, magia, discórdia e muita aventura são explorados ao longo dos três livros da série, “A Escola do Bem e do Mal”, “Um mundo sem príncipes” e “The last ever after”, ainda não traduzido pela Editora Gutenberg, que comprou os direitos da saga no Brasil.

Ps.: Essa foi minha primeira postagem, então espero que gostem. Beijo pra vocês, becudos! Continue lendo

Livros, Resenhas

Resenha: Duas Verdades e Uma Mentira

Duas Verdades e Uma Mentira é o terceiro livro da série Jogo da Mentira, da autora Sara Shepard.

Bem, não tem como eu falar muito sobre a história desse livro porque, por incrível que pareça é a mesma desde o primeiro livro. Então vamos lá para um resumão. Emma é uma órfã que, desde sempre, teve uma vida muito difícil. Vivendo em diversas casas com famílias adotivas problemáticas, a garota nunca teve muita sorte, até que certo dia, logo após ser expulsa de casa por uma de suas mães, descobre que tem uma irmã gêmea que vive muito bem etc e decide entrar em contato. Só que tudo dá errado. Ao marcarem de se encontrar, Emma recebe uma mensagem que Sutton, sua irmã gêmea está morta e ela terá que assumir o lugar dela e não para por aí. Se ela ousar revelar a verdade, terá o mesmo destino de Sutton.

Agora vamos para onde Duas Verdades e Uma Mentira parou. Depois de desconfiar que as melhores amigas de Sutton poderiam ser as assassinas, que logo depois provaram terem álibis, Emma começou a duvidar da índole das Gêmeas do Twitter, sendo que essas também se provaram inocentes. Agora o principal suspeito é Thayer, o misterioso irmão de Madelaine. O garoto, no passado, teve alguma relação muito íntima com Sutton e pode ter diversos motivos para ter causado a morte da irmã de Emma.

Ok. Eu sempre digo nas resenhas dos livros da Sara Shepard. Ela sabe brincar com o leitor como nenhum outro autor consegue. Mas se há uma coisa que eu estou percebendo nessa série é que ela está seguindo um padrão. Cada livro, um novo suspeito que no final acaba se provando inocente e no final, com uma revelação, uma nova pessoa aparece para ser o foco das investigações do próximo volume. Olha, eu conheço muito, mas muito bem mesmo a forma de escrita da Shepard e posso afirmar com muita propriedade que ela sempre foge do óbvio, só que, infelizmente, não é isso que eu estou vendo em Jogo da Mentira. Não que a história seja previsível ou coisa do tipo, mas o fato de existir esse padrão e o leitor já saber que no final vai acontecer certa coisa, acaba perdendo toda a graça. E se tem uma coisa que eu admiro na Sara é a capacidade dela de criar coisas que surpreendem até mesmo que já viu de tudo nessa vida e não é bem isso que tá acontecendo. Apesar de a trama se mostrar cheia de revelações e mistérios, essa previsibilidade que eu mencionei, acaba atrapalhando um pouco diversas cenas de ação do livro.

Passado o meu momento reclamação, vamos conversar sobre os personagens. Eu gosto muito da Emma, acho que para uma pessoa que está na situação dela, ela tem bastante garra e destreza pra conduzir a sua personalidade como Sutton, apesar de, claro, demonstrar suas fraquezas. Mas além de nossa protagonista ser bem simpática, o resto do elenco da história também são muito bem construídos e trabalhados. Com o decorrer das páginas podemos ver que eles são mais profundos do que pensamos e isso é bom, porque como todos nós sabemos,  as pessoas são uma caixinha de surpresas, não é mesmo?

Num panorama geral, Duas Verdades e Uma Mentira é uma continuação que faz jus ao seus anteriores e deixa com um gostinho de quero mais e aquele clima de mistério, aliás, apesar dos pesares, Sara Shepard é a rainha das surpresas.

Enfim, nem preciso dizer que vocês devem ler Jogo da Mentira, né?

Atualizações, Livros

See Me, novo livro de Nicholas Sparks, ganha data de lançamento no Brasil

Os fãs do Tio Nick podem comemorar, See Me, último livro escrito por Nicholas Sparks será lançado no Brasil ainda este ano, em meados de Abril pela editora Arqueiro.

Colin Hancock é jovem mas já viveu mais violência e abandono do que a maioria das pessoas. Foi perante o abismo que tomou a corajosa decisão de começar de novo. Agora, o emprego num restaurante da moda pode não o satisfazer, mas o sonho de se tornar professor parece cada vez mais perto de se concretizar. Dar às crianças o carinho e a atenção que ele próprio não teve é o seu grande e único objetivo… mesmo que o preço a pagar seja a solidão. Maria Sanchez também deseja, acima de tudo, uma vida calma. Filha de imigrantes mexicanos, aprendeu desde cedo o valor do trabalho árduo, da ética e da lealdade. Para ela, bastam-lhe o emprego num prestigiado escritório de advogados e uma noite tranquila em casa para repôr as energias. Nem a insistência da sua irmã surte efeito. Com uma profissão tão arriscada, Maria aprecia a segurança que o isolamento lhe dá. Colin e Maria não foram feitos um para o outro. Ele representa tudo aquilo que ela despreza, é o típico meliante que ela está habituada a ver atrás das grades. E quando se cruzam numa noite de tempestade, o fosso que os separa é profundo e evidente. Mas, a partir desse momento fortuito, as suas vidas não voltarão a ser as mesmas.

Conseguirão eles ver para além das aparências? Ler nos olhos do outro o que de mais profundo lhe vai na alma? Ceder à persistente memória daquela noite?

A produtora de Sparks – Nicholas Sparks Productions – adaptará eventualmente este livro, mas sem previsão no momento.

O último livro de Nicholas Sparks que foi produzido para o cinema é A Escolha, que será lançado agora em fevereiro, tendo Benjamin Walker e Teresa Palmer como protagonistas.