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Blackface nunca foi teatro

É fato que vivemos em uma sociedade excludente e seletiva. A ideia de superar a supremacia branca está longe de acontecer e estamos observando o que parece ser um fluxo interminável de notícias sobre conflitos e violência relacionadas a racismo e discriminações adversas. Discriminações essas que tiveram origem há muito tempo atrás e são notadas historicamente em praticamente todos os setores da sociedade.

Uma prática que ficou marcada pelo cunho racista é o chamado blackface, comumente realizada em performances teatrais do século 19. Originário da caracterização de homens brancos como escravos africanos e negros livres, atiçou o imaginário americano e proliferou estereótipos que ainda hoje são sentidos. Cada grupo de imigrantes foi estereotipado no palco, mas a história de preconceito, hostilidade e ignorância em relação às pessoas negras tem segurado a longevidade única para as preconcepções raciais. Não raramente, os negros eram tidos como motivo de piada, de modelo inferior e chacota nas imitações de atores brancos.

Uma das apresentações mais famosas de Ministrel Jubilee, um dos maiores comediantes norte-americanos, em 1883.

Ainda que seja tratado por muitos como uma “prática teatral”, o blackface é sim uma forma de racismo. Foi levada a Broadway, aos cartoons e ainda é vista em produções holywoodianas, como é o caso do filme Nina, no qual Zoe Saldana fora fortemente maquiada para interpretar Nina Simone. Não estamos no século 19, e sim em 2016. É um tanto assustador que ainda hoje a indústria cinematográfica não forneça papéis de destaque para pessoas de pele escura. Por que, ao invés de pegar uma atriz claramente com traços brancos e maquiá-la, não deram a oportunidade para uma negra em um filme que, sobretudo, fala sobre uma figura de emponderamento? E por que mesmo quando conseguem se representar nos palcos, na TV, no cinema, ainda interpretam personagens tão estigmatizados?

NINA

Comparação entre a pele da atriz Zoe Saldana (acima) com a maquiagem feita na atriz para o filme Nina (abaixo).

Você pode não ter notado, mas é tão comum que é possível encontrar traços de blackface desde programas como Táxi do Gugu e Os Trapalhões até em filmes que moldaram a história do cinema, como O Cantor de Jazz e Lawrence da Arábia.

Cena de O cantor de Jazz (1927), um musical norte-americano. Na imagem podemos ver Al Jonson (esquerda) utilizando blackface na caracterização de seu personagem.

É preciso falar disso. É necessário contestar.

Blackface nunca foi teatro.  É uma ferramenta que inferioriza e perpetua a exclusão.

É ofensivo a todos aqueles que estão sofrendo por conta do racismo sistemático e enraizado, brutalidades e injustiças.

É um desrespeito àqueles que experienciam violência por conta da sua cor de pele ou de sua origem.

 

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Para render: músicas que vão te ajudar a se concentrar

Tenho um péssimo costume de me distrair por qualquer coisinha enquanto preciso estar exercendo minhas funções. Sabe aquela lista de matemática ou aquelas atualizações do blog que precisam serem feitas? Todas vão para o espaço quando o celular vibra e diz que tem uma nova notificação no Facebook, que na maioria das vezes se trata de um convite para algum joguinho, mas que me faz dar uma voltinha pelo feed e quando vou ver, estou visitando páginas aleatórias. Assim, perdendo todo foco. Com isso, eu montei uma playlist no celular com o nome de ”Para render”, e resolvi compartilhar algumas das músicas que me ajudam na hora em que a concentração precisa ser nos exercícios ou até mesmo no trabalho.

Wicked Games – The Weeknd

Bring your love baby I can bring my shame

Bring the drugs baby I can bring my pain

I got my heart right here, I got my scars right here

As batidas de The Weeknd sempre me fazem querer ir além, seja lá em que eu esteja fazendo. Dá uma sensação de ”encaixar gostosinho” e me faz produzir muito mais.

 

Angels – The xx

And everyday

I am learning about you

The things that no one else sees

And the end comes too soon

Like dreaming of angels

Angels é aquela musiquinha para se acalmar e fazer a lista de exercícios de matemática de boa, sem errar os números e confundir os sinais.

 

Zero – Liniker

A gente fica mordido, não fica?

Dente, lábio, teu jeito de olhar

Me lembro do beijo em teu pescoço

Do meu toque grosso, com medo de te transpassar

Se tem uma pessoinha que ao cantar me ajuda a produzir muito mais, esta pessoa é Liniker. Ainda mais com Zero, uma música tão maravilhosa que me faz criar posts para o blog rindo, brincando, sem ver o tempo passar.

 

Habits (Stay High) – Tove Lo

You’re gone and I got to stay high

All the time to keep you off my mind

High all the time to keep you off my mind

Quando se trata dos meus deveres de física, eu prefiro algo mais animado. E é aí que entra músicas como Habits, que tem um poder de fazer que meu cérebro trabalhe mais rápido e com que os resultados finais dos cálculos sejam válidos.

 

Open Arms – RKCB

Will you be my shelter?

Will you be my open arms?

Will you be my shelter?

Will you be my open arms?

E para finalizar o post, RKCB com ”Open Arms” que é uma música que eu ouço já no finalzinho do dia, quando o que eu mais quero é deitar e dormir, mas ainda tenho aquelas listas de tarefas para o próximo dia.

Gostaram da minha seleção? Se quiserem ouvir essas e mais outras musiquinhas que me ajudam a produzir mais, vocês podem encontrar  a playlist na minha conta no Spotify.

Colunas, Livros

4 romances de Alencar que vocês devem ler

Me apaixonei por José de Alencar no Ensino Fundamental, quando fui obrigada a ler 5 minutos e A Viuvinha, e desde então foi amor a cada nova obra conhecida. A obra Alencariana começou a fazer parte do meu dia a dia, e quando vi já era íntima de Zezé – como costumo chama-lo. Devido a este amor e a vontade de apresentar o meu grande escritor para o mundo todo, separei 4 romances que vocês devem ler deste grande romancista brasileiro.

    • A Viuvinha   

”Carolina, que defendera por mais quatro anos a memória de seu marido, que resistira a todas seduções do mundo, sucumbiu à força poderosa desse amor puro e desinteressado. Carolina amou. Amava uma sombra morta. começou a amar uma sombra viva.”

Em A Viuvinha conhecemos Jorge, um jovem que após a morte de seu pai, herda toda sua herança. Com muito dinheiro no bolso e milhares de sonhos, assim digamos, ele sai por aí em busca de algo a mais e acaba gastando sua herança com tudo o que pode – e o que não pode. Até que um dia, cansado desta vida, resolve ir a Igreja em busca de uma resposta para seus tormentos, e conhece Carolina.

Acontece aquele clássico e clichê amor a primeira vista, e logo, nossos mocinhos estão noivos. Com o casamento marcado, Jorge descobre que seu saldo chegou no zero e que ele está falido. Nosso protagonista acaba se casando, mas logo após o casamento forja sua morte e vai para os EUA, tentar crescer na vida, juntar o que for preciso e depois, voltar para sua doce e amada Carolina.

 

    • O Guarani

“Os lábios vermelhos e úmidos pareciam uma flor de gardênia dos nossos campos, orvalhada pelo sereno da noite, o hálito doce e ligeiro exalava-se formando um sorriso. Sua tez alva e pura como um froco de algodão, tingia-se nas faces de um longe cor-de-rosa, que iam, desmaiando, morrer no colo de linhas suaves e delicadas”

Em O Guarani conhecemos Peri, um índio Aimoré que deixa sua tribo para viver junto de Ceci, moça branca, após seu pedido que acontecera quando nosso índio a salvou de ser acertada por uma pedra. O irmão de Ceci, D. Diogo, mata uma índia Aimoré e isso gera um ódio na tribo para com a família de D. Antônio(pai de Ceci e D. Diogo), ainda mais depois da tentativa da tribo em matar Ceci, que é interceptada por Peri.

Além dessa guerra contra os Aimorés, a família de D. Antônio ainda tem que tomar cuidado com um dos empregados, Loredano, que quer explodir a casa para ter acesso a uma mina de prata que se encontra abaixo dos aposentos, e ainda levaria consigo a jovem e adorável Ceci. Em meio a esses acontecimentos, acompanhamos o nascer do romance entre Peri e Ceci, e no final, um desfecho trágico e lindo.

 

    • Iracema

“Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu.”

Em Iracema vivenciamos o nascer do romance entre Iracema e Martin. Nosso casal se conhece quando Iracema está repousando em sua sesta e é assustada por um guerreiro. Assustada, lança uma flecha que o atinge. Ele não tem nenhuma reação ao ataque de Iracema e, que ao ver ele não possui nenhum tipo de má intenção, parte para acudi-lo. Nosso mocinho é levado para a tribo dos Tabajaras – a tribo de Iracema -, onde é acolhido pelo Pajé e como de costume, é recebido pelas índias mais donzelas da tribo. Ele as recusa e resolve partir, mas volta por pedido da morena dos ardentes amores, Iracema.  noite, passeiam pelo bosque e ficam muito próximos. Um guerreiro tabajara avista a proximidade dos dois. Ele tenta ferir Iracema e acaba ferindo Martim.

De volta para cabana, Martin avisa que irá partir e leva consigo uma rede que fora presente de Iracema, e ainda ganha um beijo da nossa índia, que mesmos sabendo que não pode ficar junto do jovem guerreiro, se arrisca a perder sua vida, sua inocência e sua pureza, por amor.

 

    • Senhora

”Aurélia concentra- se de todo dentro de si; ninguém ao ver essa gentil menina, na aparência tão calma e tranquila, acreditaria que nesse momento ela agita e resolve o problema de sua existência; e prepara- se para sacrificar irremediavelmente todo o seu futuro.”

Em Senhora conhecemos Aurélia Camargo, uma jovem simples e de bom coração, que se apaixona por Fernando Seixas quando mais jovem, mas vê seu ”felizes para sempre” ir por água abaixo quando o mesmo a troca por Adelaide, por dinheiro. Logo após este acontecimento, nossa mocinha vê sua vida transformada, quando o seu avô paterno vem a falecer e ela recebe toda sua herança.

Com um ódio gratuito guardado em seu coração especialmente para Seixas, ela o compra, sim, do verbo comprar mesmo. E se decepciona mais ainda, quando ele aceita casar-se sem saber com quem seria, apenas por dinheiro. Com isso, podemos dizer que o ”inferno astral” do nosso mocinho, começa, afinal Aurélia faz questão de fazer da sua vida um inferno durante o casamento de fachada que eles vivem. Até quando Seixas não aguenta mais, se arrepende e paga todas suas dívidas com Aurélia.

Estes são uns dos meus queridinhos dentre a obra Alencariana. Deixem nos comentários a opinião de vocês sobre estas obras e se possível, mais títulos de clássicos brasileiros que vocês já leram!

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Romance de época Vs. Romance Histórico

Sou uma grande fã de tudo que envolva grandes bailes, grandes vestidos, espartilhos, carruagens, cavaleiros, quadrilhas e uma sociedade regada de regras. Em outras palavras: romances de época.

Até pouco tempo, eu achava que romance de época e romance histórico era a mesma coisa. Mas após horas de leitura e pesquisa, vi que esses dois gêneros, por mais parecidos que sejam, há divergências. E é sobre isso que vamos falar hoje!

“Todos os romances têm uma história de amor central e um final emocionalmente satisfatório. Além disso, um romance pode ter qualquer tom ou estilo, ser definido em qualquer lugar ou tempo, e ter diferentes níveis de sensualidade indo desde doce a extremamente quente” – RWA (Romance Writers of America)

A partir dessa definição, temos os romances classificados em subgêneros: Romance Contemporâneo, Romance Erótico, Romance Religioso, Romance Paranormal, Suspense Romântico, Romance jovem-adulto, e Romance Histórico.

ROMANCES HISTÓRICOS

“Pode-se dizer que os romances históricos nasceram em princípios do século XIX. Eles visavam resgatar os hábitos, a linguagem, as leis e as estruturas político-sociais, econômicas, culturais e religiosas de tempos passados. Assim, com esse objetivo, os autores mesclam figuras reais e ficcionais em uma trama geralmente imaginária. A primeira obra deste gênero foi Waverley, de 1814, escrita por Sir Walter Scott”. (Fonte)

Resumindo: romances históricos são obras que retratam grandes momentos históricos, mas sem deixar o romance de lado. O cenário é embasado em situações reais que são o ponto de partida da trama.

Outros exemplos: Guerra e Paz de Liev Tolstói, As Crônicas do Rei Arthur de Bernard Cornwell, Série Os Romances de D’Artagnan: Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, Olga de Fernando Morais, E o Vento Levou de Margaret Mitchell, Anjos das Sombras de Karleen Koen, Os Mistérios da Coroa de Nancy Bilyeau.

ROMANCES de epoca

O romance de época tem como foco a fase inicial da paixão, podendo possuir cenas mais picantes, não havendo grandes tragédias ou dramas e os finais costumam ser sempre felizes. O mocinho retratado no livro geralmente é um homem macho alfa: bonito, rico, forte, conquistador e avesso a compromissos sérios. (Fonte)

Resumindo: romances de época são romances que usam determinados momentos históricos como uma ambientação, mas que o foco é maior no romance em si. O enfoque está nos costumes da época e em como isso influência e molda o romance.

Outros exemplos: Crônicas Vampíricas de Gardella de Colleen Gleason, A Linhagem de Camila Dornas, Anjo Mecânico de Cassandra Clare, Uma Semana Pra Se Perder de Tessa Dare, Ligeiramente Maliciosos de Mary Balogh, Sedução ao Amanhecer de Lisa Kleypas.

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5 maneiras simples de ganhar o coração de um booklover

Para quem observa de fora, um booklover (ou amante de livros), pode parecer uma pessoa evasiva por ser muitas vezes encontrado nos cantos de bibliotecas ou livrarias segurando uma pilha oscilante de livros. Eles também podem ser encontrados em cafeterias ou recantos de leitura, respirando através de pilhas de livros com uma caneca de café na mão.

Como abordar, então, uma destas reclusas criaturas, conhecê-los e até conseguir ganhar seu coração?! É realmente meio difícil fazer o diálogo acontecer quando estão ambos sentados em casas separadas, lendo o mesmo livro, mas incapazes de discuti-lo porque vocês estão tragicamente e romanticamente separados. Afinal, se você é um amante de livros, livros são, provavelmente, um dos melhores relacionamentos na sua vida.

Mas não tenha medo. Embora um booklover pareça um selvagem que só vai tirar os olhos de seu livro se um personagem literalmente rastejar das páginas e puxa-lo junto em uma aventura (o que é parcialmente verdade), há várias maneiras de fazer um booklover parar de escrever-se em um livro: olhando sua prateleira, sentado pacientemente enquanto ele lê.

Aqui estão algumas dicas e truques para fazer amizade e até mesmo ganhar o coração de um amante de livros:

1. Compre-nos um livro, em vez de bebida

Você poderia se aproximar de um booklover e pedir para comprar-lhe uma bebida. Ou você pode pedir para comprar-lhe um livro. Se você fizer o último, o booklover vai ler o livro e então você terá algo para conversar sobre na próxima vez que vocês saírem. Porque se você é cortês o suficiente para se oferecer para comprar a alguém um livro, em vez de uma bebida, provavelmente haverá uma próximo encontro.

 

2. Leia nosso livro favorito e fale sobre ele conosco

A maioria dos amantes de livros ama duas coisas: ler e falar sobre o que leram. Então se você tem um amigo ou alguém que ama ler, leia o seu livro favorito. Fale sobre isso com ele. Porque se um livro é o favorito de alguém, esse alguém vai ter muito o que dizer sobre isso. E ele provavelmente vai querer falar sobre o livro em qualquer oportunidade que receber. Pontos bônus para a leitura de um livro obscuro que eles vivem falando que ninguém mais vai ler.

 

3. Escreva para nós uma lista de recomendações literárias

Existe algo mais romântico do que alguém entregando-lhe uma lista de recomendações de livros? Claro que não. E se as suas recomendações são adaptadas para preferências e aversões específicas do seu amigo? Melhor ainda.

 

4. Fique em casa e leia conosco

Às vezes, booklovers querem sair. É um mito quando se diz que um leitor só quer ficar em casa e ler vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, o tempo todo. Alguns de nós são extrovertidos e apreciam sair e socializar, acredite! Mas, também é verdade que muitos amantes de livro podem querer ficar em casa se eles estão no meio de um livro muito, mas muito bom. Então, se você realmente quer conquistar o coração de um leitor fique em casa e leia com ele.

 

5. Aprenda com personagens literários

Em caso de dúvida, use as linha de um livro. Porque você sabe quem escreveu essas linhas? Booklovers. Então você sabe quem vai amar essas linhas? Booklovers. Afinal de contas, é uma verdade universalmente reconhecida que não tem como você se dar mal com uma ou duas citações literárias bem colocadas.

debates políticos
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Guia prático sobre como não transformar debates políticos em brigas

Como todos nós sabemos, o Brasil passa por momentos muito complicados, política e economicamente falando. Nos meus quase 20 anos de vida (ta bom, eu sei que não é muito), nunca vi algo parecido, uma polarização tão forte, discursos acalorados, ódio, raiva e tanta incerteza quanto ao nosso futuro.

Claro, que o Brasil já passou por momentos muito piores antes, mas para mim, não passavam de relatos históricos, e por mais que eu ame história, não é a mesma coisa que viver o agora, não saber o que vai acontecer amanhã, sentir e presenciar os acontecimentos. A cada dia uma notícia nova aparece nos jornais, e nem sempre são boas (na maioria das vezes são péssimas, na verdade), e é tão difícil encontrar imparcialidade na mídia, que é difícil saber o que é verdade e o que está sendo manipulado.

Porém, o que me deixa mais chocada é esse clima de rivalidade, desse “eu vs. eles”, “esquerda vs. direita”, “coxinhas vs. petralhas”, é completamente maluco, amigos começam a brigar por terem posições políticas diferentes, familiares deixam de se falar, e uma simples conversa se transforma em discussão.

Fazer debates políticos é absolutamente normal e saudável, no ambiente acadêmico a gente faz isso o tempo todo, mas esses dias algo muito bizarro aconteceu.

Eu estava na recepção de uma clínica médica, esperando ser atendida, e na televisão estava passando a chegada da tocha olímpica em Brasília. Na época, Dilma ainda exercia o cargo e estava participando da cerimônia, quando uma mulher disse (quase gritando): “Deviam pegar a tocha e botar fogo nessa mulher! Aí ela morria logo”, fiquei surpresa não só com o comentário dela, mas com as outras pessoas que estavam na recepção, que concordaram com ela e disseram coisas ainda piores, disfarçados de comentários políticos.

Então começou a briga, quem odeia a Dilma e era a favor do impeachment (quando não a morte dela) versus quem era contra, mesmo que não gostasse do governo, e um terceiro grupo, composto por eu e minha mãe, que “fizemos a egípcia” e não falamos nada.

Mas por que eu estou falando tudo isso? Com certeza você já presenciou uma discussão dessas, ou mesmo participou de uma, estando de um lado ou de outro, isso não vem ao caso. Motivada por esse tipo de situação, resolvi fazer um guia prático sobre como se comportar em debates políticos, ou em qualquer debate ou conversa na verdade, e não deixar que se transforme em briga.

1) A opinião de seu amigo nem sempre é igual a sua e nem por isso, ele deve virar seu inimigo;

2) Respeite a opinião alheia, por mais absurda que ela te pareça, e que te deixe com raiva, guarde ela dentro de você, chegue em casa e jogue o travesseiro na parede e tome um banho quentinho, ok?;

3) Deixe a pessoa falar, escute o que ela tem a dizer, não tente interrompê-la ou falar mais alto, para que ela desista de terminar o que tem para falar ou pior, comece a falar mais alto para ser ouvida;

4) Discurso de ódio não é opinião;

5) Comentários preconceituosos, machistas, homofóbicos, desrespeitosos, fascistas, intolerantes de qualquer espécie, não são opinião, são só babaquices mesmo, que mostram que quem os fala têm preguiça de pensar ou é mau caráter;

6) Jamais leve um debate para o lado pessoal, nunca, nunquinha, nunca mesmo;

7) Se você não conhece muito sobre um assunto, esteja aberto ao novo, escute seu amigo, queira aprender com ele, pesquise depois sobre o tema, não vá cuspindo o que você acha que é verdade, se você não tem muita informação sobre o assunto;

8) Contra argumento religioso não há discussão, pois são dogmas. Em debates políticos não há espaço para religião, já que o Estado é laico. Lugar de falar sobre religião é na igreja, no culto, no templo, em casa, com os amigos, na política não, imagine se cada pessoa tentasse impor sua religião, seria impossível fazer qualquer coisa, como se chegaria a um consenso?;

9) “Vai pra Cuba!”, “Cadê a louça pra lavar?”, “Seu petralha/coxinha!”, “Tá com dó? Leva pra casa!” não são argumentos, nenhum deles faz sentido, são só expressões clichês ditas e reproduzidas sem a menor reflexão. Se você quer mostrar que não tem capacidade intelectual, então pode falar, mas não creio que você queira mostrar isso;

10) Leia, leia e leia. Essa é a única maneira de se construir argumentos lógicos, racionais e livres de preconceito. É assim que se forma uma opinião. Aliás, esteja aberto a mudar de opinião, nós mudamos constantemente, o que fazia sentido antes, pode não fazer mais. Como dizia Raul Seixas: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

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3 músicas para se apaixonar por Pentatonix

Pentatonix é um grupo estadunidense a cappella composto por cinco integrantes: Scott Hoying, Kirstin “Kirstie” Maldonado, Mitchell “Mitch” Grassi, Avriel “Avi” Kaplan e Kevin “KO” Olusola. Eles venceram a terceira temporada do programa The Sing-Off, da NBC em 2011, cantando um maravilhoso a cappella de Eye Of The Tiger. O grupo ganhou US$200.000 e um contrato de gravação com a Sony. E recentemente, ganharam meu coração.

Eu poderia juntar todos os motivos que fizeram me encantar por eles, mas acho que me faltariam palavras, por isso, deixo para que vocês descubram por conta própria através destas 3 músicas que escolhi, as quais tenho certeza que os farão se apaixonar por eles.

Can’t Sleep Love

Can’t Sleep Love foi a primeira música que ouvi do grupo e foi a única que precisei, afinal, me encantei logo de cara. A batida é envolvente e a letra é fácil de aprender, além de ser uma fofura. O refrão é aquele clichê que não vai sair da sua cabeça e o clipe é todo coloridinho, o que torna tudo muito mais amor.

Sing

Sing é outra música com uma batida envolvente e que vai grudar na sua cabeça como chiclete. Toda vez em que escuto tenho vontade de afastar todos os móveis e dançar até ela acabar. No caso, cantar, haha.  Sabe aquele dia em que você está mal e precisa levantar o astral? Não tem música melhor do que Sing.

The First Noel

Sei que não estamos no natal, mas não tem como não se apaixonar por The First Noel e rezar para que dia dezembro chegue logo e dê ainda mais sentido a essa linda melodia. O clipe é tão lindo e essas vozes, meu Deus, cada vez mais belas!

E vocês, já conheciam Pentatonix? Se sim, deixem nos comentários o nome da sua música favorita deste grupo. E se não, deixe nos comentários uma indicação para nós, afinal, é sempre bom renovar nossas playlist.

Colunas, Filmes

10 filmes para assistir antes da estréia de “Como Eu Era Antes de Você”

Na segunda-feira nós postamos aqui uma matéria com 10 livros de ‘amor trágico’ que todos deveriam ler depois de assistir “Como eu era antes de você”. O longa chega as telonas no próximo dia 16 e promete arrancar muitas lágrimas, por isso trouxemos para vocês 10 filmes de romance devastadores, que também são capazes de arrancar muitas lágrimas de quem os assiste, para vocês já irem se preparando antes da estréia de “Como Eu Era Antes de Você”.

P.S.: a lista a seguir se encontra em ordem alfabética por nome do filme, não coloquei em colocações porque é bem difícil escolher O melhor dentre todos esses filmes.

Abaixo você pode conferir a sinopse e trailer de cada filme:

500 DIAS COM ELA (2009)

Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) está em uma reunião com seu chefe, Vance (Clark Gregg), quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn (Zooey Deschanel). Tom logo fica impressionado com sua beleza, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida a ir a um karaokê, onde os colegas de trabalho costumam ir. Lá Tom encontra Summer. Eles também cantam e conversam sobre o amor, dando início a um relacionamento.

 

A CULPA É DAS ESTRELAS (2014)

Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.

 

AGORA E PARA SEMPRE (2012)    

Tessa é uma jovem de 17 anos que foi diagnosticada com uma doença terminal e decidiu desistir do tratamento. Ela prepara uma lista do que deseja fazer para aproveitar intensamente cada momento. Com a ajuda de uma amiga, tenta cumprir todos os itens. O que ela não esperava era se apaixonar por Adam.

 

DIÁRIO DE UMA PAIXÃO (2004)

Numa clínica geriátrica, Duke, um dos internos que relativamente está bem, lê para uma interna (com um quadro mais grave) a história de Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens enamorados que em 1940 se conheceram num parque de diversões. Eles foram separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador braçal e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Para evitar qualquer aproximação, os pais de Alie a mandam para longe. Por um ano Noah escreveu para Allie todos os dias mas não obteve resposta, pois a mãe (Joan Allen) dela interceptava as cartas de Noah para a filha. Crendo que Allie não estava mais interessada nele, Noah escreveu uma carta de despedida e tentou se conformar. Alie esperava notícias de Noah, mas após 7 anos desistiu de esperar ao conhecer um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra (assim como Noah) e pertencia a uma família muito rica. Ele pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino a faria se reencontrar com Noah. Como seu amor por ele ainda existia e era recíproco, ela precisa escolher entre o noivo e seu primeiro amor.

https://www.youtube.com/watch?v=_m_6gawr2OE

 

ERA UMA VEZ (2008)

Rio de Janeiro. Dé (Thiago Martins) mora na favela do Cantagalo, em Ipanema. Filho da empregada doméstica Bernadete (Cyria Coentro) e abandonado pelo pai, Dé viu seu irmão Beto ser assassinado por um traficante e seu outro irmão, Carlão (Rocco Pitanga), ser exilado da favela pelos bandidos. Decidido a não seguir o caminho do crime, Dé trabalha vendendo cachorro-quente num quiosque da praia. De lá ele observa Nina (Vitória Frate), filha única de uma família rica que mora na Vieira Souto, avenida em frente à praia. Os dois se conhecem e acabam se apaixonando, porém as diferenças entre seus mundos geram diversas críticas e preconceitos velados.

 

LEMBRANÇAS (2010)

Nova York. Tyler Roth (Robert Pattinson) é um jovem rebelde que não tem uma boa relação com o pai, Charles (Pierce Brosnan), desde que uma tragédia abalou sua família. Ele divide um apartamento com Aidan (Tate Wellington) e com ele sai para uma boate. Ao deixar o local, Tyler se intromete em uma briga. Neil Craig (Chris Cooper), um policial traumatizado pelo assassinato de sua esposa dez anos antes, é chamado ao local. Ele libera Tyler e Aidan mas, após uma provocação de Tyler, lhe dá uma surra e manda prendê-lo. Dias depois, Aidan descobre que Ally (Emilie de Ravin), a filha de Neil, estuda com eles. Ele propõe a Tyler que tente conquistá-la, para se vingar. Inicialmente relutante, Tyler aceita a proposta. Só que, aos poucos, se apaixona por Ally.

 

SE EU FICAR (2014)

Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.

 

SIMPLESMENTE ACONTECE (2014)

Os jovens britânicos Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Claflin) são amigos inseparáveis desde a infância, experimentando juntos as dificuldades amorosas, familiares e escolares. Embora exista uma atração entre eles, os dois mantêm a amizade acima de tudo. Um dia, Alex decide aceitar um convite para estudar medicina em Harvard, nos Estados Unidos. A distância entre eles faz com que nasçam os primeiros segredos, enquanto cada um encontra outros namorados e namoradas. Mas o destino continua atraindo Rosie e Alex um ao outro.

 

UM AMOR PARA RECORDAR (2002)

Em plenos anos 90, Landon Carter (Shane West) é punido por ter feito uma brincadeira de mal gosto em sua escola. Como punição ele é encarregado de participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma jovem estudante de uma escola pobre. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz de tudo para escapar de seu assédio.

https://www.youtube.com/watch?v=hRwqzUAlJVA

 

UM DIA (2011)

Emma (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) se conheceram na faculdade, em 15 de julho. Esta data serve de base para acompanhar a vida deles ao longo de 20 anos. Neste período Emma enfrenta dificuldades para ser bem sucedida na carreira, enquanto Dexter consegue sucesso fácil, tanto no trabalho quanto com as mulheres. A vida de ambos passa por várias outras pessoas, mas sempre está, de alguma forma, interligada.

Então é isso, pessoal. A maioria dos filmes citados já deve ter sido assistido por vocês, mas não custa nada rever essas histórias emocionantes, não é mesmo? Então corre que ainda dá tempo de aproveitar e maratonar todos eles antes do dia 16.

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UMA FRASE PRA CADA FASE

Hoje, quando fui dar uma olhada nos livros da minha estante eu encontrei a bela obra de Pedro Gabriel, ” Eu Me Chamo Antônio”, me lembrei que havia comprado esse livro a dois anos atrás e desde então tinha ficado parado na minha estante.
Até hoje foi o melhor “livro de folhear” que eu já comprei, dei esse nome porque é basicamente o que eu faço com esse tipo de livro. Então folheando-o vi que algumas frases me chamavam a atenção, e comparei com as frases que antes eu jurava que narravam a minha vida, e foi engraçado ver como mesmo sendo um livro só eu consegui encontrar outras partes do livro nas quais eu me identificava, ainda bem que as frases de amor nunca querem dizer a mesma coisa.
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Gosto como essa fase de mudanças que todos nós passamos mexem com quem somos, podemos dizer que sempre evoluímos, e não é nada mal ter um livro que tenha uma frase pra cada fase.
Assim pulei de ” O amor cabe até onde não tem cabimento” pra ” Quem fica faz arte com as sobras de quem parte”.
E dentro das inúmeras frases desse livro eu percebi como foi ótimo tê-lo comprado e deixado na minha estante pra qualquer hora vazia que eu possar dar mais uma folheada e me encontrar em alguma frase que o querido Pedro Gabriel escreveu.

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10 livros de ‘amor trágico’ para ler depois de assistir “Como Eu Era Antes de Você”

A adaptação cinematográfica de “Como Eu Era Antes de Você”, livro maravilhosamente escrito por Jojo Moyes, chega aos cinemas no próximo dia 16 e narra a relação trágica entre um homem de cadeira de rodas chamado Will Traynor (Sam Claflin) e sua peculiar cuidadora Louisa Clark (Emilia Clarke). Antes de seu lançamento o Beco trás para vocês 10 outros livros devastadores com histórias de amor que irão enviar-lhes diretamente para uma cova de desespero literário.

 

ANNA KARENINA – LIEV TOLSTOY

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‘Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua própria maneira’. Esta é uma das aberturas mais famosas de todos os tempos, e ainda hoje impressiona a sabedoria concisa com que Tolstoi introduz o leitor no universo de Anna Kariênina. Muito do que o romance vai mostrar está contido nesta frase. A personagem-título, ao abandonar sua sólida posição social por um novo amor, e seguir esta opção até as últimas conseqüências, potencializa os dilemas amorosos, vividos dentro ou fora do casamento, de toda a ampla galeria de personagens que circunda. O amor, aqui, não é puro idealismo romântico.

 

ANTES DE MORRER – JENNY DOWNHAM

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Tessa é uma menina de 16 anos que tem uma doença incurável. Diante de seu imutável destino, ela organiza uma lista com o que gostaria de fazer antes de sua morte e parte em busca de realizá-la: se apaixonar, ter a primeira relação sexual, dirigir escondida, roubar coisas numa loja… viver o tempo que resta. Um tema doloroso, passado com leveza e doçura, em um texto verdadeiro e tocante, sem ser piegas.

 

O MORRO DOS VENTOS UIVANTES – EMILY BRONTË

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Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. “Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff”, diz a apaixonada Cathy.

 

REPARAÇÃO – IAN MCEWAN

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Na tarde mais quente do verão de 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis vê uma cena que vai atormentar a sua imaginação: sua irmã mais velha, sob o olhar de um amigo de infância, tira a roupa e mergulha, apenas de calcinha e sutiã, na fonte do quintal da casa de campo. A partir desse episódio e de uma sucessão de equívocos, a menina, que nutre a ambição de ser escritora, constrói uma história fantasiosa sobre uma cena que presencia. Comete um crime com efeitos devastadores na vida de toda a família e passa o resto de sua existência tentando desfazer o mal que causou.

 

NÃO ME ABANDONE JAMAIS – KAZUO ISHIGURO

Não me abandone jamais

 

Kathy H. tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de “cuidadora”. Enquanto isso, ela relembra o tempo que passou em Hailsham, um internato inglês que dá grande ênfase às atividades artísticas e conta, entre várias outras amenidades, com bosques, um lago povoado de marrecos, uma horta e gramados impecavelmente aparados. No entanto esse internato idílico esconde uma terrível verdade: todos os “alunos” de Hailsham são clones, produzidos com a única finalidade de servir de peças de reposição.
Assim que atingirem a idade adulta, e depois de cumprido um período como cuidadores, todos terão o mesmo destino – doar seus órgãos até “concluir”. Embora à primeira vista pareça pertencer ao terreno da ficção científica, o livro de Ishiguro lança mão desses “doadores”, em tudo e por tudo idênticos a nós, para falar da existência. Pela voz ingênua e contida de Kathy, somos conduzidos até o terreno pantanoso da solidão e da desilusão onde, vez por outra, nos sentimos prestes a atolar.

 

A CULPA É DAS ESTRELAS – JOHN GREEN

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(Resenha aqui)

 

Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico.
Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

 

UM DIA – DAVID NICHOLLS

Um dia

(resenha do livro/filme aqui)

 

Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dexter e Emma levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

 

UM AMOR PRA RECORDAR – NICHOLAS SPARKS

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“Cada mês de abril, quando o vento sopra do mar e se mistura com o perfume de violetas, Landon Carter recorda seu último ano na High Beaufort. Isso era 1958, e Landon já tinha namorado uma ou duas meninas. Ele sempre jurou que já tinha se apaixonado antes. Certamente a última pessoa na cidade que pensava em se apaixonar era Jamie Sullivan, a filha do pastor da Igreja Batista da cidade. A menina quieta que carregava sempre uma Bíblia com seus materiais escolares. Jamie parecia contente em viver num mundo diferente dos outros adolescentes. Ela cuidava de seu pai viúvo, salvava os animais machucados, e auxiliava o orfanato local. Nenhum menino havia a convidado para sair. Nem Landon havia sonhado com isso. Em seguida, uma reviravolta do destino fez de Jamie sua parceira para o baile, e a vida de Landon Carter nunca mais foi a mesma.”

 

SE EU FICAR – GAYLE FORMAN

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(Resenha aqui)

 

A última coisa de que Mia se lembra é a música.

Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não se nte nada.

Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera… e o seu amor luta para ficar perto dela.

Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

Se ela ficar…

 

DIÁRIO DE UMA PAIXÃO – NICHOLAS SPARKS

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“Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns, e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou.”

Noah Calhoun

Assim tem início uma das mais emocionantes e intensas histórias de amor que você lerá na vida…

O livro é o retrato de uma relação rara e bela, que resistiu ao teste do tempo e das circunstâncias. Com um encanto que raramente é encontrado na literatura atual, O Diário de uma Paixão de Nicholas Sparks, o consagra como um contador de histórias clássicas, com uma perspectiva excepcional sobre a mais importante e única emoção que nos mantém.

Já leu algum desses livros? Conta pra gente nos comentários o que achou, aproveita e indica mais algum que tenha lido e se encaixa também entre os nossos 10 escolhidos.