Na segunda-feira nós postamos aqui uma matéria com 10 livros de ‘amor trágico’ que todos deveriam ler depois de assistir “Como eu era antes de você”. O longa chega as telonas no próximo dia 16 e promete arrancar muitas lágrimas, por isso trouxemos para vocês 10 filmes de romance devastadores, que também são capazes de arrancar muitas lágrimas de quem os assiste, para vocês já irem se preparando antes da estréia de “Como Eu Era Antes de Você”.
P.S.: a lista a seguir se encontra em ordem alfabética por nome do filme, não coloquei em colocações porque é bem difícil escolher O melhor dentre todos esses filmes.
Abaixo você pode conferir a sinopse e trailer de cada filme:
500 DIAS COM ELA (2009)
Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) está em uma reunião com seu chefe, Vance (Clark Gregg), quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn (Zooey Deschanel). Tom logo fica impressionado com sua beleza, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida a ir a um karaokê, onde os colegas de trabalho costumam ir. Lá Tom encontra Summer. Eles também cantam e conversam sobre o amor, dando início a um relacionamento.
A CULPA É DAS ESTRELAS (2014)
Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.
AGORA E PARA SEMPRE (2012)
Tessa é uma jovem de 17 anos que foi diagnosticada com uma doença terminal e decidiu desistir do tratamento. Ela prepara uma lista do que deseja fazer para aproveitar intensamente cada momento. Com a ajuda de uma amiga, tenta cumprir todos os itens. O que ela não esperava era se apaixonar por Adam.
DIÁRIO DE UMA PAIXÃO (2004)
Numa clínica geriátrica, Duke, um dos internos que relativamente está bem, lê para uma interna (com um quadro mais grave) a história de Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens enamorados que em 1940 se conheceram num parque de diversões. Eles foram separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador braçal e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Para evitar qualquer aproximação, os pais de Alie a mandam para longe. Por um ano Noah escreveu para Allie todos os dias mas não obteve resposta, pois a mãe (Joan Allen) dela interceptava as cartas de Noah para a filha. Crendo que Allie não estava mais interessada nele, Noah escreveu uma carta de despedida e tentou se conformar. Alie esperava notícias de Noah, mas após 7 anos desistiu de esperar ao conhecer um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra (assim como Noah) e pertencia a uma família muito rica. Ele pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino a faria se reencontrar com Noah. Como seu amor por ele ainda existia e era recíproco, ela precisa escolher entre o noivo e seu primeiro amor.
https://www.youtube.com/watch?v=_m_6gawr2OE
ERA UMA VEZ (2008)
Rio de Janeiro. Dé (Thiago Martins) mora na favela do Cantagalo, em Ipanema. Filho da empregada doméstica Bernadete (Cyria Coentro) e abandonado pelo pai, Dé viu seu irmão Beto ser assassinado por um traficante e seu outro irmão, Carlão (Rocco Pitanga), ser exilado da favela pelos bandidos. Decidido a não seguir o caminho do crime, Dé trabalha vendendo cachorro-quente num quiosque da praia. De lá ele observa Nina (Vitória Frate), filha única de uma família rica que mora na Vieira Souto, avenida em frente à praia. Os dois se conhecem e acabam se apaixonando, porém as diferenças entre seus mundos geram diversas críticas e preconceitos velados.
LEMBRANÇAS (2010)
Nova York. Tyler Roth (Robert Pattinson) é um jovem rebelde que não tem uma boa relação com o pai, Charles (Pierce Brosnan), desde que uma tragédia abalou sua família. Ele divide um apartamento com Aidan (Tate Wellington) e com ele sai para uma boate. Ao deixar o local, Tyler se intromete em uma briga. Neil Craig (Chris Cooper), um policial traumatizado pelo assassinato de sua esposa dez anos antes, é chamado ao local. Ele libera Tyler e Aidan mas, após uma provocação de Tyler, lhe dá uma surra e manda prendê-lo. Dias depois, Aidan descobre que Ally (Emilie de Ravin), a filha de Neil, estuda com eles. Ele propõe a Tyler que tente conquistá-la, para se vingar. Inicialmente relutante, Tyler aceita a proposta. Só que, aos poucos, se apaixona por Ally.
SE EU FICAR (2014)
Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.
SIMPLESMENTE ACONTECE (2014)
Os jovens britânicos Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Claflin) são amigos inseparáveis desde a infância, experimentando juntos as dificuldades amorosas, familiares e escolares. Embora exista uma atração entre eles, os dois mantêm a amizade acima de tudo. Um dia, Alex decide aceitar um convite para estudar medicina em Harvard, nos Estados Unidos. A distância entre eles faz com que nasçam os primeiros segredos, enquanto cada um encontra outros namorados e namoradas. Mas o destino continua atraindo Rosie e Alex um ao outro.
UM AMOR PARA RECORDAR (2002)
Em plenos anos 90, Landon Carter (Shane West) é punido por ter feito uma brincadeira de mal gosto em sua escola. Como punição ele é encarregado de participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma jovem estudante de uma escola pobre. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz de tudo para escapar de seu assédio.
https://www.youtube.com/watch?v=hRwqzUAlJVA
UM DIA (2011)
Emma (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) se conheceram na faculdade, em 15 de julho. Esta data serve de base para acompanhar a vida deles ao longo de 20 anos. Neste período Emma enfrenta dificuldades para ser bem sucedida na carreira, enquanto Dexter consegue sucesso fácil, tanto no trabalho quanto com as mulheres. A vida de ambos passa por várias outras pessoas, mas sempre está, de alguma forma, interligada.
Então é isso, pessoal. A maioria dos filmes citados já deve ter sido assistido por vocês, mas não custa nada rever essas histórias emocionantes, não é mesmo? Então corre que ainda dá tempo de aproveitar e maratonar todos eles antes do dia 16.
Hoje, quando fui dar uma olhada nos livros da minha estante eu encontrei a bela obra de Pedro Gabriel, ” Eu Me Chamo Antônio”, me lembrei que havia comprado esse livro a dois anos atrás e desde então tinha ficado parado na minha estante.
Até hoje foi o melhor “livro de folhear” que eu já comprei, dei esse nome porque é basicamente o que eu faço com esse tipo de livro. Então folheando-o vi que algumas frases me chamavam a atenção, e comparei com as frases que antes eu jurava que narravam a minha vida, e foi engraçado ver como mesmo sendo um livro só eu consegui encontrar outras partes do livro nas quais eu me identificava, ainda bem que as frases de amor nunca querem dizer a mesma coisa.
Gosto como essa fase de mudanças que todos nós passamos mexem com quem somos, podemos dizer que sempre evoluímos, e não é nada mal ter um livro que tenha uma frase pra cada fase.
Assim pulei de ” O amor cabe até onde não tem cabimento” pra ” Quem fica faz arte com as sobras de quem parte”.
E dentro das inúmeras frases desse livro eu percebi como foi ótimo tê-lo comprado e deixado na minha estante pra qualquer hora vazia que eu possar dar mais uma folheada e me encontrar em alguma frase que o querido Pedro Gabriel escreveu.
A adaptação cinematográfica de “Como Eu Era Antes de Você”, livro maravilhosamente escrito por Jojo Moyes, chega aos cinemas no próximo dia 16 e narra a relação trágica entre um homem de cadeira de rodas chamado Will Traynor (Sam Claflin) e sua peculiar cuidadora Louisa Clark (Emilia Clarke). Antes de seu lançamento o Beco trás para vocês 10 outros livros devastadores com histórias de amor que irão enviar-lhes diretamente para uma cova de desespero literário.
ANNA KARENINA – LIEV TOLSTOY
‘Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua própria maneira’. Esta é uma das aberturas mais famosas de todos os tempos, e ainda hoje impressiona a sabedoria concisa com que Tolstoi introduz o leitor no universo de Anna Kariênina. Muito do que o romance vai mostrar está contido nesta frase. A personagem-título, ao abandonar sua sólida posição social por um novo amor, e seguir esta opção até as últimas conseqüências, potencializa os dilemas amorosos, vividos dentro ou fora do casamento, de toda a ampla galeria de personagens que circunda. O amor, aqui, não é puro idealismo romântico.
ANTES DE MORRER – JENNY DOWNHAM
Tessa é uma menina de 16 anos que tem uma doença incurável. Diante de seu imutável destino, ela organiza uma lista com o que gostaria de fazer antes de sua morte e parte em busca de realizá-la: se apaixonar, ter a primeira relação sexual, dirigir escondida, roubar coisas numa loja… viver o tempo que resta. Um tema doloroso, passado com leveza e doçura, em um texto verdadeiro e tocante, sem ser piegas.
O MORRO DOS VENTOS UIVANTES – EMILY BRONTË
Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. “Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff”, diz a apaixonada Cathy.
REPARAÇÃO – IAN MCEWAN
Na tarde mais quente do verão de 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis vê uma cena que vai atormentar a sua imaginação: sua irmã mais velha, sob o olhar de um amigo de infância, tira a roupa e mergulha, apenas de calcinha e sutiã, na fonte do quintal da casa de campo. A partir desse episódio e de uma sucessão de equívocos, a menina, que nutre a ambição de ser escritora, constrói uma história fantasiosa sobre uma cena que presencia. Comete um crime com efeitos devastadores na vida de toda a família e passa o resto de sua existência tentando desfazer o mal que causou.
NÃO ME ABANDONE JAMAIS – KAZUO ISHIGURO
Kathy H. tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de “cuidadora”. Enquanto isso, ela relembra o tempo que passou em Hailsham, um internato inglês que dá grande ênfase às atividades artísticas e conta, entre várias outras amenidades, com bosques, um lago povoado de marrecos, uma horta e gramados impecavelmente aparados. No entanto esse internato idílico esconde uma terrível verdade: todos os “alunos” de Hailsham são clones, produzidos com a única finalidade de servir de peças de reposição.
Assim que atingirem a idade adulta, e depois de cumprido um período como cuidadores, todos terão o mesmo destino – doar seus órgãos até “concluir”. Embora à primeira vista pareça pertencer ao terreno da ficção científica, o livro de Ishiguro lança mão desses “doadores”, em tudo e por tudo idênticos a nós, para falar da existência. Pela voz ingênua e contida de Kathy, somos conduzidos até o terreno pantanoso da solidão e da desilusão onde, vez por outra, nos sentimos prestes a atolar.
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico.
Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dexter e Emma levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
UM AMOR PRA RECORDAR – NICHOLAS SPARKS
“Cada mês de abril, quando o vento sopra do mar e se mistura com o perfume de violetas, Landon Carter recorda seu último ano na High Beaufort. Isso era 1958, e Landon já tinha namorado uma ou duas meninas. Ele sempre jurou que já tinha se apaixonado antes. Certamente a última pessoa na cidade que pensava em se apaixonar era Jamie Sullivan, a filha do pastor da Igreja Batista da cidade. A menina quieta que carregava sempre uma Bíblia com seus materiais escolares. Jamie parecia contente em viver num mundo diferente dos outros adolescentes. Ela cuidava de seu pai viúvo, salvava os animais machucados, e auxiliava o orfanato local. Nenhum menino havia a convidado para sair. Nem Landon havia sonhado com isso. Em seguida, uma reviravolta do destino fez de Jamie sua parceira para o baile, e a vida de Landon Carter nunca mais foi a mesma.”
Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não se nte nada.
Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera… e o seu amor luta para ficar perto dela.
Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.
Se ela ficar…
DIÁRIO DE UMA PAIXÃO – NICHOLAS SPARKS
“Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns, e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou.”
Noah Calhoun
Assim tem início uma das mais emocionantes e intensas histórias de amor que você lerá na vida…
O livro é o retrato de uma relação rara e bela, que resistiu ao teste do tempo e das circunstâncias. Com um encanto que raramente é encontrado na literatura atual, O Diário de uma Paixão de Nicholas Sparks, o consagra como um contador de histórias clássicas, com uma perspectiva excepcional sobre a mais importante e única emoção que nos mantém.
Já leu algum desses livros? Conta pra gente nos comentários o que achou, aproveita e indica mais algum que tenha lido e se encaixa também entre os nossos 10 escolhidos.
Que o Brasil dá um passo pra frente e dois para trás todos nós já sabemos. Claro, vivemos em uma sociedade totalmente funcionalista, que preza acima de tudo o conservadorismo e discursa bonito, apesar de ter uma prática totalmente nojenta. Heranças talvez, de uma colonização justificada pelo evolucionismo de Morgan e Freezer, onde culturas foram nos enfiadas goela abaixo sob a justificativa da evolução e seleção natural dos melhores e mais aptos.
A sociedade atual é cada vez mais intolerante. Ao invés de caminharmos rumo ao estruturalismo utópico que a antropologia toma como objetivo, regredimos dentro do funcionalismo esquizofrênico onde, apesar de ser cada um por si, e Deus por todos, ninguém se importa em dar uma opiniãozinha na vida alheia. Fazer o quê, né? A vida do outro sempre é mais interessante que a nossa. Talvez estejamos apenas fartos das nossas vivências limitadas e precisamos viver aventuras já vividas por outros indivíduos. Precisamos, como um parasita dementador, sugar e distorcer tudo o que está ao nosso redor. Acho que isso nos gera um prazer pessoal maior que qualquer outra relação sexual.
Durkheim já dizia, complementando a teoria antropológica do funcionalismo, em seus conceitos: você nasce em uma cultura sem escolher, e você toma seus ensinamentos e costumes como verdade absoluta. É impossível ser coercitivo sozinho, você nunca vai mudar toda uma sociedade apenas arregaçando suas mangas. Você não vai conseguir ser o tordo da revolução sozinha, Katniss Everdeen. Uma feminista não vai conseguir direitos iguais para todas as mulheres. Um gay não vai conseguir aceitação para toda a comunidade LGBT – e aqui conseguimos gancho para o impasse, de algo que ser grande e evoluído, mas é puxado pela sociedade funcionalista como uma âncora. No pensamento estruturalista de Levi-Strauss, você tem sua passividade com relação a sociedade em que vive, mas pode transformá-la em atividade. Isto é, se você não se adequa a sua comunidade, você tem total autonomia para criar a sua comunidade alternativa. E o povo LGBT não fez isso, você me pergunta? Tentou.
Mas a âncora doente do funcionalismo invadiu sua sociedade alternativa com seus preconceitos sem fundamento, e marginalizou de sua convivência essa célula desfuncional, como sempre fazem. É um impasse totalmente pragmático. A comunidade começa a ganhar seus direitos, e aqui devemos abrir um parêntese: são direitos humanos e não privilégios o que as minorias querem. Mulheres querem igualdade. LGBTs querem ser reconhecidos na sociedade como cidadãos de bem. Querem usar seu nome social em paz. Querem se casar legalmente. Querem adotar crianças (abandonadas por casais héteros, detalhe). Querem viver e serem livres para amar.
Hora ou outra, conseguimos conquistas aqui e ali. Mas não se pode conseguir muito, porque logo chega o cão funcionalista, dizendo que é tudo privilégio. Claro, é fácil chamar de privilégio algo que você já tem e nem percebe. O cão então, trava nossa batalha de minoria. Ele é maioria. Sua justificativa? Está na Bíblia. A Bíblia diz que não pode. Sim, devemos respeitar. Afinal, vivemos em Israel ainda, no início dos tempos. Opa, corre ali. Seu amo te espera.
Não percebe o quão esquizofrênico é isso? Nós não temos a oportunidade de chegar a utopia do estruturalismo nunca. O cão funcionalista insiste em nos perseguir, e nos puxar passos atrás como um peso morto. Nunca chegaremos ao futuro, justificando o presente pelo passado. Conflito.
E sobre os gays que estão no armário? Ou as moças abusadas todos os dias? Continuam presos na generalidade, seguindo padrões errados impostos em uma sociedade que não escolheram estar. Os funcionalistas determinaram a heteronormatividade, então é isso que você precisa ser, pelo menos. Não precisa ser hétero, mas não dá pinta, tá? E você, moça, abaixa a cabeça pro seu marido, ok? É isso que nós, funcionalistas, estamos determinando a você. E ah, rapaz, a moça foi estuprada. Não percebe que poderia ser sua filha? Sim, você precisa pensar na moça como algo próximo de você para ter um pouco de compaixão, afinal, você não consegue controlar seus instintos, né? Homem é homem. Risos.
Enquanto isso, nós vamos ali, naquela multidão, discursar sobre o quão diversa é a nossa cultura e quão miscelâneo é o nosso país, Sobre como aceitamos todo o tipo de diferença e seguimos rumo ao primeiro mundo. Não se preocupem.
O Beco Literário foi convidado pela Universal Music para bater um papo com os meninos do The Vamps, que desembarcaram essa semana no Brasil para um show exclusivo em São Paulo hoje a noite (21/05). De quebra, também batemos um papo bem descontraído com a banda The Tide, que irá abrir o show do The Vamps. Confira abaixo como foi essa entrevista com as duas bandas britânicas.
ENTREVISTA COM THE VAMPS:
Os meninos entraram na sala super animados, e brincaram com os repórteres que estavam sentados em volta de uma mesa redonda, Brad chegou dizendo “Boa Tarde Senhores, podemos começar a reunião?”, Tris completou: “Uma reunião da Steady Records” (gravadora que eles abriram no ano passado). Brad pergunta se todos estão bem e então se senta a mesa para começar a entrevista. Infelizmente Connor não se sentiu muito bem, por isso não estava presente.
Um dos repórteres da mesa, fez a seguinte pergunta: “I Found a Girl é sobre uma experiência real de um de vocês certo? Quem teve essa desilusão amorosa?”
Brad: “Uhh, sim, é sobre uma experiência real que aconteceu com um de nós três, Connor não está aqui, então agora pelo menos você já sabe que não foi com ele [risos]”
Agora, eu resolvo perguntar sobre ‘Somebody to you’, música do álbum de estréia “Meet The Vamps”, que foi regravado com uma participação da Demi Lovato.
Beco: “Quem teve a idéia de convidar Demi Lovato para integrar a faixa ‘Somebody to you’?
James: “Bem, gravamos essa canção há uns dois anos atrás, e Demi era da mesma gravadora que a gente naquela época. Então um dos produtores sugeriu que incluíssemos ela, todos nós achamos uma boa idéia. Demi sempre esteve na nossa lista de artistas com quem queríamos trabalhar, então quando ela aceitou cantar a parte que originalmente era de Brad ficamos muito contentes. Gostamos muito de ter trabalhado com Demi”.
Agora uma outra repórter pergunta se eles já estão trabalhando no terceiro álbum, e Brad responde que Sim!
Brad: “Sim, temos algumas músicas gravadas para o nosso terceiro álbum, mas iremos focar mais nele após a nossa turnê”.
A maior parte das músicas do The Vamps são bem animadas, mas qual será a que eles mais gostam de cantar ao vivo? Perguntei isso a eles e dessa vez James deu a resposta.
James: “Temos uma música chamada ‘Rest Your Love’, realmente gostamos muito de canta-la ao vivo. Tem uma boa energia e todo mundo pula quando cantamos”.
Quase encerrando a entrevista, alguém pergunta se eles já aprenderam alguma palavra em português. Veja o que cada um respondeu:
James: “Eu sei dizer: “Olá!”. Brad: “Brigadeiro! Ta certo? também sei Despertar” (Tradução de Wake Up, nome do álbum deles).
A entrevista é encerrada, e os meninos correm para almoçar numa famosa churrascaria de São Paulo. Eu saio logo atrás de Tristan, e pergunto se eles estão gostando da comida brasileira, ele diz que sim, e que estava morrendo de fome naquele momento, louco por um churrasco.
ENTREVISTA COM THE TIDE
Após os meninos saírem do prédio, sou levado para uma sala onde encontro os meninos do ‘The Tide’ tomando guaraná. Pergunto se gostaram da bebida, e Nate responde que sim, que aquilo era viciante!
Para de fato iniciar a entrevista, pergunto o que eles estão achando do Brasil. Todos respondem que estão encantados com a recepção e com os fãs. Pergunto também como eles escolhem as músicas dos covers que eles fazem, e Nate é o primeiro a responder.
Nate: “Ah, nós colocamos vários nomes de músicas em um chapéu e sorteamos [risos]. Brincadeira! Nós conversamos e chegamos a um consenso sobre qual seria melhor cantar naquele momento”.
Um dos covers recentes feito pela banda, foi a música “Chocolate” da banda ‘The 1975’. Pergunto se eles pretendem tocar essa música no show de hoje.
Austin: “Oh cara, eu realmente gostaria muito de tocar essa música, mas…” Nate: “Iremos cantar uma do ‘Twenty One Pilots’, você gosta deles?” Beco: “Sim, eu adoro ‘Twenty One Pilots”. Nate: “Eles são incríveis!”.
Questiono se eles são amigos próximos dos meninos do ‘The Vamps’ e se eles se dão bem.
Austin: “Sim, eles são bem legais!”. Levi: “Eles são tipo nossos patrões, mas nos damos muito bem com todos”
Finalizo a entrevista pedindo para eles mandarem um recado para os fãs do Brasil. Confira o que eles disseram:
“Brasil! Amamos todos vocês, obrigado por nos receber! Nos vemos no show e estamos amando sua bebida (Guaraná).”
Postamos vários trechos da entrevista com The Vamps e de The Tide no nosso Snapchat oficial. Ainda da tempo de conferir! Mas corre pois só fica no ar durante 24 horas. E se eu fosse você, não perderia por nada o show que acontece hoje (21/05) no Tom Brasil em São Paulo. Ainda há ingressos disponíveis! The Tide abre o show as 19h e logo em seguida, as 20h começa o show do The Vamps.
Já pensou se alguém te questionasse sobre o que você espalha na internet?
“Você não tem direito de expressar sua opinião. Você tem direito de expressar a sua opinião fundamentada. Ninguém tem o direito de ser ignorante.” Harlan Ellison
Vivemos em um período de desconstruções, quebra de tabus e enfrentamento de problemas. Isso evidencia-se, com frequência, todas as vezes que decidimos dar aquela passadinha nas redes sociais. Amigos repassam, sem pudor, questões ligadas à movimentos sociais e que propõem reflexões profundas como laicidade do Estado, criminalização da homofobia, igualdade de gênero, descriminalização das drogas e tudo mais. Além dos que se dizem “pessoas de bem” e defendem figuras políticas neonazistas marcadas especialmente por discursos violentos.
Esse tipo de ocorrência levanta uma dúvida: toda essa informação é o que o indivíduo acredita ser certo ou trata-se novamente da cultura de massa?
A situação é mais alarmante quando o perfil do usuário é totalmente contraditório e as publicações são todas rasas sem nenhum embasamento verídico. O mesmo que propaga algo em favor da legitimação da identidade de gênero, instantes depois já aparece com uma tirinha usando a expressão “traveco”. A divulgação da imagem de um casal gay feliz transfigura-se numa máscara que caí logo depois do mesmo usar o termo “afeminado” de maneira pejorativa.
O fato é que o botão compartilhar converteu-se num grande disseminador de opiniões. Entretanto, você realmente acredita no que acabou de reproduzir ou só o fez na esperança de uma imagem pessoal mais interessante? Tal conteúdo possui fundamento?
É simples enaltecer um texto antirracista, uma tirinha questionando o estatuto da família, uma imagem exigindo a descriminalização do aborto. Mas e se deixássemos as curtidas e o ego de lado, a intensidade da nossa militância seria a mesma?
Abraçar nosso ponto de vista é primordial, porém, é indispensável o uso de bons argumentos, uma boa interpretação de texto e tolerância. Do contrário, nada adianta olhar para o próximo quando não conseguimos nem tirar os olhos de nós mesmos.
As luzes piscavam lá em baixo e da minha pequena varanda eu tinha uma boa visão para os carros que na avenida passavam.
Na correria de um e outro eu pensava em como minha vida havia mudado de julho para agosto num piscar de olhos.
Adeus. Abraços. Lágrimas. Carro. Algumas horas depois. Prazer, São Paulo.
Antes o que iluminavam minhas noites eram as estrelas, hoje eram os postes de luz.
Antes os sons que adentravam aos meus ouvidos eram das cigarras cantando, cachorros latindo e zumbidos aos quais nunca consegui identificar, hoje eram os freios dos automóveis.
Antes as cores que cintilavam aos meus olhos eram o verde das árvores, o colorido das frutas e o azul do céu, hoje eram as inúmeras aquarelas dos outdoors e seus devidos piscas-piscas.
Antes as pessoas me cumprimentavam a cada passo em que eu dava na rua, hoje até mesmo me xingavam se eu permanece muito tempo parada no mesmo lugar.
Dentre essas haviam outras milhares mudanças e por mais difícil que tenha parecido essa troca repentina de vida, nada preenchia mais meu coração do que deitar a cabeça no travesseiro e dizer: obrigada, cidade nova.
Há tempos em que o meu coração não se preenche, que as pessoas na rua não me causam efeito, que eu sinceramente não quero olhar para os lados…
Mas também há momentos em que eu consigo ligações que não acredito que sejam dessa encarnação, que eu conheço pessoas aleatórias que me fazem sorrir a todo momento, e que me conhecem a ponto de ler meus pensamentos.
Não é possível que o amor seja somente uma relação carnal que começa e acaba, como as noites em que eu saio com meus amigos e bebo alguma coisa, conheço alguém que me ganha com um sorriso bonito e pronto.
Acredito que seja mais uma construção, que vem além de um sorriso bonito ou uma voz encantadora, vem com a convivência, persistência e principalmente o perdão. E que quando falta qualquer uma dessas coisas tudo se desanda, logo, não era amor.
E não é o amor que me faz ter uma noite linda cheia de aventuras e descobertas, isso pra mim é só tesão.
Amor é o que me faz persistir e perdoar, sempre, e não consigo ligar isso a uma relação carnal, por mais que as duas coisas possam e devem existir juntas, elas também podem existir separadamente, e que não deixam de ser poesia quando eu ouço-as separadas.
E ai, meu povo! Como a grande maioria de vocês deve saber, muito em breve, mais especificamente no dia 02 de maio, estará chegando nas livrarias o mais novo livro da série “As Provações de Apolo” de Rick Riordan.
“A Profecia das Sombras” é o 2° de 5 livros da saga “As Provações de Apolo”.
Com isso, resolvi preparar pra vocês 10 coisas que todos precisam saber antes de começar a ler As Provações de Apolo. Então sem mais delongas, vamos lá…
01. A IDEIA DE AS PROVAÇÕES DE APOLO SURGIU ENQUANTO RICK RIORDAN ESCREVIA “PERCY JACKSON E OS DEUSES GREGOS.”
“Mesmo depois de tantos livros sobre mitologia grega, eu estou constantemente descobrindo histórias que eu não conhecia. Enquanto eu escrevia “Percy Jackson e os Deuses Gregos”, eu me deparei com dois mitos sobre Zeus punindo Apolo transformando-o em um mortal. A ideia me fascinou. Eu decidi subordinar o pobre Apolo a tal punição pela terceira vez e escrever uma série do seu ponto de vista como um mortal isolado de 16 anos. Isso me deu uma visão completamente nova no mundo de Percy Jackson. Foi incrivelmente divertido escrevê-los.” disse Rick Riordan.
02. APOLO É TRANSFORMADO EM UM MORTAL
A história acompanhará o deus Apolo, que após irritar Zeus, foi transformado num garoto mortal de 16 anos, com direito a espinhas e gordura abdominal, e jogado pelo deus do Olimpo numa caçamba de lixo em Nova York.
03. NÃO, ELE NÃO É UM SEMIDEUS!
Ao contrário do que muitos pensam, Apolo não será mais um semideus no Acampamento Meio-Sangue, ao que tudo indica ele é apenas um humano “normal”.
04. APOLO SE CHAMA LESTER PAPADOPOULOS AGORA
Como citado no tópico 1, Apolo foi transformado um garoto mortal de 16 anos, ou seja, ele não rejuvenesceu até um jovem Apolo de 16 anos, ele virou um completo mortal e com isso, ganhou um novo nome. Apolo em sua versão mortal se chamará Lester Papadopoulos. Agora, além de se chamar Lester, ainda possui um sobrenome tipicamente grego, “Papadopoulos”.
05. APOLO PRECISARÁ DA AJUDA DE OUTROS SEMIDEUSES
Assim que cai na terra, Apolo é ajudado por Meg McCaffrey, uma semideusa sem-teto e maltrapilha. Logo depois, Apolo se dirigi a casa de Percy Jackson em busca de ajuda.
06. PERCY ESTÁ MAIS VELHO
Os acontecimentos de O Oráculo Oculto acontecem algum tempo depois do fim de “Os Heróis do Olimpo”, então é possível vermos um Percy com cerca de 20 anos já.
07. LESTER VAI PARA O ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE
Como Apolo, ele conquistou inimigos poderosos nessas eras de existência. Ele tem muito inimigos e poucos amigos. Para sobreviver no mundo mortal ele irá precisar então da ajuda desses poucos amigos que se encontram em um lugar já tão amado por todos nós, o Acampamento Meio-Sangue.
08. APOLO PERDE TUDO, MENOS SEU EGOCENTRISMO
No trecho liberado de O Oráculo Oculto (que você pode ler clicando aqui) é possível vermos Apolo tendo seus muitos pensamentos egocêntricos onde ele, como sempre, se acha o melhor em tudo.
– “Uma das consequências naturais de ser tão incrível é que eu atraía inveja por onde passava”;
– “Além do mais, ele(Percy) gosta de mim. Eu ensinei tudo que ele sabe”;
– “Depois de tudo que fiz por Percy Jackson, eu esperava alegria com a minha chegada. Boas-vindas lacrimosas, a queima de algumas oferendas e um pequeno festival em minha homenagem não teriam sido inadequados.”
09. COMO UM DEUS, APOLO NÃO LIGA MUITO PARA O SEXO DOS SEUS CASOS AMOROSOS
Apolo, assim como a maioria dos deuses, não ligava muito para o sexo dos seus parceiros, há na história relatos de envolvimentos de Apolo com homens e mulheres. Inclusive isso foi citado em “Percy Jackson e os deuses gregos”:
– “Perambulava pelo Olimpo em sua túnica cintilante, arco e flecha em mãos, piscando para as moças e cumprimentando os rapazes com soquinhos, ou às vezes piscando para os rapazes e cumprimentando as moças com soquinhos. Apolo não ligava.”
E um dos seus mais tristes casos amorosos (com um homem) foi relatado também na pag. 233 de “A Casa de Hades” (4° livro da saga “Os Heróis do Olimpo”), por Favônio, ou mais conhecido como Zéfiro, o deus grego do Vento Oeste.
10. APOLO TEM QUE SE ADAPTAR A UMA VIDA SEM AS REGALIAS DE SER UM DEUS
Sem seus poderes, a divindade de quatro mil anos terá que descobrir como sobreviver no mundo moderno e o que fazer para cair novamente nas graças de Zeus. No entanto, ele não é mais o jovem e belo Apolo em um corpo de 20 anos. Não possui mais sua altura, seu corpo forte e bronzeado, seus longos cabelos dourados e nem seus olhos brilhantes como o sol. Agora ele terá que conquistar sua divindade de novo sem a sua estonteante aparência e sem todas as suas habilidades para lhe ajudar na jornada.
Então é isso pessoal, espero que vocês tenham gostado.
Lembrando que As Provações de Apolo que é publicado pela Editora Intrínseca chega as livrarias no dia 02 de maio e já pode ser adquirido pela pré-venda na Saraiva e na Amazon.