Conseguir inspiração para escrever é uma tarefa difícil para qualquer escritor. Pessoalmente acredito que escrever requer muito mais consciência do que faíscas de inspiração. O que chamo de inspiração neste texto, portanto, é apenas potencial material para a sua escrita. Sem mais delongas, vamos às dicas.
1. Tenha a mente aberta.
Faça uma autoanálise agora. Quais são os seus preconceitos no que tange às artes? Você detesta os livros clássicos? A audição de uma canção de um gênero que você desconsidera é capaz de lhe causar urticária? Assistir a um filme cult é uma tortura para você? Olhar um quadro de um artista abstrato é o maior exercício de tédio que você conhece?
Se você respondeu sim a alguma das perguntas acima, você tem a mente fechada para pelo menos uma forma de expressão de um veículo crucial, a arte. Se se recusa a ler os clássicos, por exemplo, você está jogando fora uma infinidade de temas que poderiam ser aproveitados nos seus textos, por mais diferentes dos clássicos que eles sejam. Se você se recusa a ver um filme pela primeira vez por qualquer preconceito você está literalmente jogando fora dezenas de cenas que poderiam inspirar boas descrições para os seus livros.
Sendo bastante direto: não limite o seu gosto. Experimente obras de arte fora da sua zona de conforto.
2.Tenha um método de leitura.
Não leia meramente por diversão o tempo todo. Não se prive de leituras divertidas, mas não negue a tarefa de analisar um livro minuciosamente sempre que puder. Leia devagar, leia em voz alta, pense em cada frase, guarde cada cena. Analise o estilo do autor. O que faz com que Machado de Assis e Clarice Lispector sejam tão diferentes? Você não precisa saber responder essa pergunta com a autoridade de um especialista em literatura, basta que você saiba, por exemplo, se um determinado parágrafo pertence a um ou outro autor quando o ler. Quando for capaz de fazer isso você terá se tornado um leitor sério.
3.Analise a si mesmo.
Reserve algum tempo do seu dia para pensar sobre você. Eu amo aquela pessoa ou sinto apenas uma atração efêmera? Quanto a minha convivência com outras pessoas afeta a minha personalidade? O que eu realmente quero para mim? Poucas pessoas pensam de fato em perguntas simples como essas. Elas podem parecer complicadas de início, mas, à medida que você exercita a sua capacidade de autoconsciência, elas se tornam tão simples quanto uma soma de números naturais. E, é claro, o quanto mais avançado você estiver nessa faculdade, mais fácil será observar a realidade como um todo.
4.Analise a sua realidade.
Sei que as suas questões íntimas parecem fúteis se comparadas às dos personagens que você ama; que os seus conhecidos, por sua vez, parecem banais demais para figurar num livro; e que o seu cotidiano parece tão entediante que você não acredita que alguém tenha paciência para lê-lo.
Todas essas impressões são falsas. A realidade é uma fonte de inspiração rica em qualquer lugar. Pode ser que algum russo nascido no século dezenove aspirante a escritor achasse sua vida anormalmente desinteressante. Não ouvimos falar desse sujeito, tanto que nem temos a sua existência como certa. Temos, porém, um nome bastante conhecido: Liev Tolstói, nascido na mesma época e no mesmo país que o nosso escritor imaginário, que nos presenteou com algumas das maiores pérolas da literatura universal. Portanto, esqueça a síndrome de vira-lata e ponha vida na sua obra.
Espero que tenha feito você pensar. Comece a exercitar a sua sensibilidade. Tenho certeza de que isso lhe trará frutos. Até o próximo post!
Hardwired… to Self-Destruct, décimo álbum de estúdio do Metallica, foi lançado em 18 de novembro de 2016.
Diversas publicações sobre música comentaram o lançamento. Compilo aqui um trecho de alguns de dez dos reviews. Tentei diversificar e selecionar opiniões de gente de “fora” do mundo do metal. Vamos lá.
Pitchfork
Como Death Magnetic, o último lançamento do Metallica é uma tentativa da banda de revisitar a sua primeira fase. A diferença é que desta vez eles realmente soam como se estivessem tentando e talvez até se divertindo um pouco.
Depois de descer o pau no Load e em todos os álbuns posteriores do Metallica, Zoe Camp, do Pitchfork, elege Hardwired… o melhor disco do Metallica desde o Black Album. Mas não pense que o crítico morreu de amores pelo novo trabalho da banda: a avaliação dele é 6.5/10.
NME
Nas quatro décadas desde a sua origem eles deram conta de transcender o tempo e manter os fãs conjeturando. E enquanto a proposta de Hardwired… não é muito diferente da do último disco da banda, o Metallica ainda se mantém importante e inovador. E ninguém mais no rock merece mais aplausos por isso do que eles.
A NME adorou Hardwired…: sua avaliação de 4/5.
Consequence of Sound
Haverá lugar para o Metallica além dos livros de história daqui a 20 anos? Pelo que podemos avaliar – considerando que a definição do gênero continua a se expandir para além do que era nos anos 1980s -o Metallica pode continuar em alta? Se Hardwired… puder nos servir de prognóstico, podemos responder que sim, mas não sem hesitar.
Sean Berry, do Consequence of Sound, gostou do álbum, apesar de admitir que ele não é perfeito. Compreensível, segundo Sean. É natural que um disco de oitenta minutos tenha momentos baixos.
Loudwire
Hardwired… To Self Destruct mostra o Metallica trabalhando no que eles fizeram em “Death Magnetic” em vez de começar com apenas um rabisco, enquanto encorporam elementos de álbuns como Kill ‘Em All, Master of Puppets e Load. O resultado é um álbum que soa familiar e confortável ao mesmo tempo que propulsa a banda adiante.
Chad Bowar, do Loudwired, também gostou do álbum, embora reconheça a sua inconsistência.
Por onde começar a ouvir Metallica?
Se você nunca ouviu a banda a fundo e não tem muita experiência com o metal, sugiro que comece pelo Black Album. É o disco mais fácil de digerir e soa bastante agradável. Quando ouvir o material restante da banda, talvez você torça o nariz para o disco mais comercial da banda, como muitos fãs fazem. De qualquer forma, se você decidir se aproveitar o som do Metallica, eu prometo uma experiência sônica bastante interessante.
Há um tempo, depois de algumas mudanças na vida, redescobri em mim a necessidade de escrever. Como a faculdade tinha terminado e todas as possibilidades estavam em aberto, resolvi tentar me dedicar um pouco a isso, à escrita. Comecei a procurar coisas que pudessem ajudar, não só com dicas, mas também com encorajamento, e agora divido algumas delas com vocês, leitores do Beco. Talvez essas referências ajudem a dar os primeiros passos na escrita; de qualquer forma, tenho certeza de que não vão atrapalhar.
A primeira dica é o AntiCast, um site que abriga vários podcasts interessantes. O primeiro que ouvi foi o “3 páginas”, onde os participantes lêem e comentam textos enviados pelos ouvintes. Além dele, você pode encontrar no site podcasts sobre filosofia, design, análise de filmes, entrevistas, discussões quanto aos acontecimentos no mundo da política e da arte, entre outros. Conhecer a técnica é importante, mas é preciso conhecer também os conteúdos, e lá você consegue um pouco dos dois.
Esse livro é curto e muito interessante. A primeira parte é uma autobiografia, uma leitura bem tranquila que mostra a trajetória que levou King a se tornar um escritor. Ver um cara com uma carreira tão consolidada passando por dificuldades similares às de muitos de nós, é aquele tapinha nas costas que todos precisamos na hora do desespero. É como se ele dissesse “cara, não existe milagre. Se você precisa escrever, escreva! E chega de drama!”. A segunda parte dá algumas dicas quanto ao processo de escrita que vão desde a gramática até a fase de venda do seu trabalho. Apesar de o livro fazer mais sentido na realidade estadunidense dos anos 2000, ainda tem MUITO a oferecer.
Ah, que descoberta maravilhosa foi o Medium! Ele é uma plataforma na qual você pode criar um perfil que funciona como um blog, onde publica seus textos, fotos, HQ’s, entre outros; pode também “seguir” pessoas ou publicações, que são como revistas eletrônicas – lá tem várias ótimas em português. Mas o mais interessante do Medium, para mim, é a rede que ele proporciona. Tem muita coisa, de todo o tipo: crônicas, jornalismo, poesia, ficção… Dá para trocar informação com muita gente que está ou esteve em situação parecida em relação à escrita, além de ter acesso a mais fontes de informação, para além da mídia tradicional. Façam um perfil e dêem uma olhada, acho que vão gostar!
Uma das dicas que você verá em Sobre a Escrita é a importância de ler tudo que você puder, dos clássicos às novidades. Até mesmo um livro ruim, como coloca King, pode te ensinar muito do que não fazer, afinal, quando a gente lê bastante fica mais fácil identificar um diálogo meio forçado, uma descrição exagerada ou um personagem fraco demais e, assim, não cometer tais erros. O mesmo vale para não-ficção: ainda que seu desejo seja escrever na área do jornalismo, o ritmo de escrita e as formas de abordar um tema são essenciais. Por isso indico o BecoClub. É fácil encontrar dicas quanto aos livros clássicos, e é INDISPENSÁVEL lê-los. Mas quando se trata das novidades, que são muitas, fica mais difícil escolher, e é comum que, sem saber o que ler, acabemos por não ler nada. O BecoClub te envia mensalmente um livro, marcadores, revista e brindes, dando um empurrãozinho para que você não passe nem um mês sem ler um novo livro. Mas se a grana está curta, uma forma de conhecer esses livros é ler as resenhas que postamos aqui; assim você pode ter uma noção de seus conteúdos e escolher o que mais chamar a atenção.
Como bônus, dou um último conselho, que é algo que tenho dito constantemente a mim mesma: desligue a tv! Não digo isso em relação a filmes, documentários ou boas séries. Mas sabe aquele costume de ligar a tv aleatoriamente, só para esperar o tempo passar? Esse costume consome um tempo em que poderíamos estar lendo, vendo um filme interessante, ESCREVENDO ou mesmo “curtindo” um momento de solidão, desses que podem nos fazer repensar a vida ou, pelo menos, descansar o cérebro.
É isso. Boa caminhada para nós. Se quiser trocar uma ideia, comenta aqui e procura a gente nas redes sociais!
Eu sou daqueles que sempre diz que nos encontramos quando estamos perdidos. Sou daqueles que dá conselhos e não segue nenhum deles. Conselhos não servem para nós mesmos, né?
Não sei me encontrar perdido. Eu gosto da montanha russa da vida e da sua energia sempre viva. Daquele frio na barriga seguido de arrepio por estar fazendo uma coisa boa. Eu gosto de fechar os olhos e jogar a cabeça para trás e sentir o vento bagunçando o meu cabelo.
Gosto de tomar decisões repentinas. Gosto de me sentir vivo a cada respiração. Gosto de rir como se não houvesse amanhã e acordar dando bom dia aos céus em voz alta. De levantar cedo e sair para caminhar sentindo cada brisa cortar minha pele. Eu gosto de sentir.
Eu gosto de me encontrar todas as manhãs e me perder todas as noites. Gosto de ouvir problemas e resolve-los, já que os meus não tem solução. Gosto de me permitir sentir.
Intensidade. Gosto de sentir intensidade na alegria ou na tristeza. Gosto de 8 ou 80. Gosto de assuntos resolvidos e de brigas solucionadas. Gosto de poder sentir.
Gosto de gente que me faz sentir. Gosto de gente intensa, que não se esconde, que não tem medo do amanhã. Que não tem medo de dizer que te quer independente do que aconteça.
Volto de Fortaleza, logo o avião pousa no aeroporto de Guarulhos. Adoro esse aeroporto porque ele joga na cara de paulistano e de quem mais desembarcar, a realidade da selva de pedra. Dura realidade. Dura mesmo. Dura de dar dó. Talvez seja por estas bandas que o absurdo tomou formato literal, um absurdo destruidor de essências humanas. Mulheres de salto em calçadas desniveladas. Homens de terno e gravata sobre o calor do asfalto. Gente sofrendo de falta de vitamina D e excesso de ansiedade. Tá certo isso? Alguém me responda, por favor! Tá certo esse troço todo?
E se a gente combinasse de abrir a janela para deixar o sol entrar? E se a gente combinasse de dar uma volta no parque, podemos até dar as mãos, se você quiser. Quanto tempo faz que você não alonga seu olhar até a linha do horizonte? Maior tempão, aposto. E se a gente entrasse no mar de roupa? Estava pensando em raspar meu cabelo, raspado de máquina… sei lá… só pensando.
Sabe aquela fila enorme que a gente pega para tomar café? Então, eu decidi que não pego mais filas para commodities, quero fila de gente feliz, quero fila para pegar dedicatórias em livros e não para tratar de problemas bancários. Decidi também que eu tiro os sapatos em baixo da mesa, decidi que repito o prato se estiver com fome. Decidi também que não escondo mais minhas tatuagens em entrevistas de emprego, não escondo tatuagens e não escondo lágrimas de tristeza. Dou gargalhadas, desculpe, mas tenho acesso de riso, indelicado é ficar com cara de marra. Tem aquela cicatriz enorme na minha mão, também ficará a mostra, sinto se te incomoda, mas hoje ela é mais eu do que qualquer parte de você. Decidi que não me acostumo mais com o que não deveria.
E se a gente voltasse a dizer “eu te amo”? Quero dizer, falar olhando no olho, nada de <3
Topa? Acho que seria legal a gente se reencontrar.
Escolher os melhores poemas da história é difícil, limitar a escolha a apenas dez poemas é mais difícil ainda e qualquer um que se engaje nessa tarefa é indiscutivelmente pretensioso. De qualquer forma, aqui está a primeira parte da minha lista dos dez melhores poemas da história.
10. Soneto de Fidelidade, de Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
O nosso poetinha fala do amor de uma forma peculiar. Ciente de que não há de viver para sempre, confessa que deseja apenas vivê-lo em cada “vão” momento.
9. How do I love thee, de Elizabeth Barret Browning
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte. (tradução de Manuel Bandeira)
Soneto de Elizabeth Barrett Browning dedicado ao seu marido, Robert Browning, também poeta. Na opinião deste humilde colunista, a mais bela declaração de amor já feita por alguém. Robert se apaixonou por Elizabeth antes mesmo de conhecê-la pessoalmente, apenas lendo seus poemas.
8. The Raven, de Edgar Allan Poe
Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais." (tradução de Fernando Pessoa)
O mais célebre poema de Edgar Allan Poe. O poema retrata magistralmente o crescente desespero do eu lírico face à misteriosa ave que aparece em sua janela. Influência determinante na vida de autores como Machado de Assis, Fernando Pessoa e Charles Baudelaire.
7. Tabacaria, de Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa)
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Uma das muitas personalidades de Fernando Pessoa concebe um poema que não deixa de revelar um pouco da biografia de seu criador. Um tesouro do Modernismo que trata de forma intimista as sensações de frustração e conformidade resignada.
6. L’Éternité, de Arthur Rimbaud
De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai. (tradução de Augusto de Campos)
O jovem poeta escreve brilhantemente sobre o desespero face ao infinito. Observamos a eternidade passar diante da nossa limitada vida como quem observa o Sol se pôr ou as ondas do oceano.
Espero que vocês gostem dos poemas e que eles sejam tão significativos para vocês quanto foram para mim. A segunda parte da lista será postada em breve.
Durante a última Bienal do Livro de São Paulo, tivemos a oportunidade única de entrevistar a rainha do desapego, Isabela Freitas. A musa, que deu uma palestra na Arena Cultural com duração de cerca uma hora, respondendo a perguntas de fãs do Brasil todo, que chegaram a viajar horas só para conhecê-la nos recebeu durante sua sessão extra de autógrafos para responder a algumas perguntinhas.
Vídeo da Isa na Bienal, e nós do Beco ali de relance assistindo ela.
Antes do evento, o site da organização da Bienal havia distribuído senhas para autógrafos dos seus livros Não se apega, não (resenha aqui) e Não se iluda, não (resenha aqui), que se esgotaram em minutos, deixando muitos fãs sem a oportunidade de conhecer a autora. Mas para Isabela, senha não quer dizer nada. Simpática com todos os presentes, a escritora arrumou um espacinho no estande de sua editora, Intrínseca, e pediu para que os fãs formassem uma fila, que dobrou esquinas. A mineira de 25 anos fez questão de atender todos os leitores presentes, assinar seus livros e tirar foto com cada um deles. Humildade, a gente vê por aqui. Não deixou o local enquanto o último leitor não realizou o tão esperado sonho de conhecê-la, a diva de uma geração desapegada, que não se ilude por pouco e que agora, foge de enrolações!
Sempre com um sorriso no rosto, Isa nos recebeu entre um fã e outro na sua mesa de autógrafos, por aproximadamente dois minutos, já que a quantidade de desapegados era quilométrica! Na época, seu terceiro livro, Não se enrola, não (resenha aqui), ainda não tinha sido lançado.
Beco Literário: O que podemos esperar da Isabela de “Não se enrola, não”? Isabela Freitas: Eu sempre tento conciliar conselho e história, o primeiro foi muito conselho e eu achei que poderia explorar mais a história. No segundo, eu tentei mixar os dois de uma forma que não ficasse cansativo muita história e muito conselho e o terceiro eu melhorei mais um pouquinho. Estou sempre evoluindo como escritora, e vocês como meus leitores também.
E olha, deixando de lado toda a minha admiração pela autora, Não se enrola, não está magnífico! Óbvio que já li no dia em que comprei, e com certeza, já fizemos resenha aqui no site, que você confere clicando aqui.
BL: Como você acha que seus livros venderam tantos exemplares? Tem alguma fórmula do sucesso? IF: Não sei, uma macumba talvez (risos). Eu acho que um pouco de sorte, às vezes, e era um livro que ainda não tínhamos visto. Falando de relacionamentos, ao mesmo tempo em que tem uma história, uma personagem divertida, um livro leve pra você ler bem rápido, as pessoas gostam disso.
Inovadora e destruidora mesmo! Confesso que conversar com a Isa é uma experiência única, e que entrevistar ela como um “simples jornalista” foi um desafio e tanto. Ela é um orgulho tremendo. <3
BL: Você acha que seu blog influenciou um pouco nisso? IF: Na verdade, acho que não. Porque tem muita gente que tem sucesso com blog e não vende livros. Então acho que foi o boca-a-boca. Uma pessoa leu, contou para a outra e foi indo…
Com certeza, não podíamos deixar de perguntar sobre Nerve. Para quem não assistiu, Nerve conta a história de um jogo, onde você pode ser um watcher (observador) ou player (jogador). Os watchers enviam desafios aos players, que ao concluírem, recebem quantias exorbitantes de dinheiro. Mas claro que os desafios não são tão simples assim. Entre eles, tem roubar roupas de lojas caríssimas, dirigir uma moto em velocidade máxima com vendas nos olhos, beijar um desconhecido na rua…
BL: Isa, você assistiu Nerve. Você seria uma watcher ou uma player? IF: Ahhh, eu sou player (risos). Eu sou player total, eu gosto de viver a vida intensamente. Eu sai do filme querendo jogar Nerve. A gente é muito preso a medos e a julgamentos e achei incrível essa história. Pensei, por que não tive essa ideia antes?
E claro, nada melhor que uma indicação aos nossos queridos Becudos, diretamente da nossa rainha.
BL: Indica um livro para os nossos leitores? Que você goste muito ou tenha lido recentemente? IF: Recentemente eu li a coleção de “A Seleção”, eu amo A Seleção (da Kiera Cass).
Se você também não leu nossa resenha da série “A Seleção”, corre aqui!
BL: E pra finalizar: Uma pergunta que nunca fizeram pra você mas que você queria muito responder? IF: Que nunca fizeram para mim… Ih, acho difícil (risos). Ai nossa… Essa pergunta! É a melhor e a pior pergunta, foi essa, nunca me fizeram, adorei!
Um amor de pessoa, não é? Foi uma honra entrevistar Isabela Freitas e de antemão, já agradecemos a ela pelo tempo que cedeu a nós, pelos fãs, que estavam na fila e aguardaram ansiosamente até que fizéssemos essa matéria e a Andressa, da Intrínseca, que tornou isso possível. Não se enrola, não, novo livro da autora já está a venda nas principais livrarias do país, e tem resenha no Beco Literário aqui.
Anavitória, assim mesmo, bem juntinho, é uma dupla formada por duas garotas de Araguaína, no Tocantins. As meninas se conheceram por meio de uma amiga em comum e se aproximaram graças ao grande amor pela música que emana do coração de ambas.
Ana possuí uma canal no Youtube desde 2012 onde publica covers e músicas autorais, e um belo dia chamou a Vitória para gravar um vídeo com ela. Entre várias músicas gravadas e vídeos, um dia, se juntaram para gravar uma versão simples, voz e violão, de “Um dia após o outro“, de Tiago Iorc, que logo em seguida foi enviada para o mesmo que se apaixonou e chamou as meninas para gravar um EP! Hoje elas tem um EP lindo e um CD maravilhoso!
Suas músicas tem sido trilha sonora da minha vida e tem dias em que só essas vozes acalmam meu coração, por isso, escolhi 3 músicas – quase impossível – para que você conheça essa dupla maravilhosa e se encante assim como me encantei!
Coração Carnaval
”Meu coração carnaval sapateia apressado no teu ouvido, incendeia embaixo do meu vestido se tu faz aquele teu meio sorriso.”
Um dos meus grandes amores dessa dupla é Coração Carnaval, uma música curtinha, mas que diz tanta coisa linda que é impossível não se apaixonar. Sem contar que ela é calminha, do jeito que eu gosto e sempre embala as minhas noites de sono, ou quando preciso me acalmar!
Trevo (tu)
”Tu, que tem esse abraço casa. Se decidir bater asa me leva contigo pra passear. Eu juro afeto e paz não vão te faltar.”
Trevo é um dos meus xodós porque além de ser uma melodia boa de se ouvir, acalmar o coração e curtir uma ”tardizinha”, tem o meu grande ídolo/amor platônico… TIAGO IORC! Essa letra é simplesmente uma das mais bonitas do álbum das meninas e a melodia é sensacional!
Tua
”Eu não me importaria de dividir um colchão com você, dá meu cabelo pra de nós tu encher e me afogar no teu corpo metido a travesseiro.”
Sabe aquela letra que diz tanta coisa linda e que te faz sonhar com aquele amorzinho doce de se viver? É Tua! A letra é docinha, calminha e acalenta nossos corações. Sem contar que é uma declaração tão linda que nem dá para dizer ”não” se envolvê-la!
Escolher apenas 3 músicas dessa dupla foi difícil demais, por isso, conheçam o trabalho das meninas que já está disponível no Youtube, no Spotify e no iTunes. E depois corre pra cá para me contar o que achou e falar qual a sua música favorita dessa dupla incrível!
NEW YORK, NY – AUGUST 28: Britney Spears performs onstage during the 2016 MTV Video Music Awards at Madison Square Garden on August 28, 2016 in New York City. (Photo by Theo Wargo/MTV1617/Getty Images for MTV)
A última vez que Britney Spears se apresentou no VMA foi em 2007. E todos sabemos o que aconteceu. Talvez ela tivesse entregado os pontos ali, mas não. Nos últimos 9 anos o que vimos foi a recuperação da princesa do pop. Foi um processo lento, acompanhado com lupa pelo mundo todo. As conquistas vieram e o reconhecimento também. Porém o nervosismo sempre tomava conta da loira e o que víamos era uma mulher que aparentemente estava com medo do palco.
Do auge a loucura, Britney sempre esteve presente no Video Music Awards. Se tornou referencia de como fazer uma apresentação marcante: streaptease? Check. Dançar com uma cobra? Check. Beijar Madonna e ofuscar todo o resto? Check. Foram apenas alguns segundos que entraram para a história, e os fãs queriam isso novamente.
Britney ontem apresentou um medley de seu sucesso “Make Me” com o rapper G-Easy, e emendou com o hit “Me, Myself and I” que ela nem participa, mas deu seu highlight. O melhor? Ela estava feliz por estar ali. Confiante e segura desde o primeiro segundo. E isso foi maravilhoso. Ela não precisa mais de uma cobra, de uma super produção e 300 dançarinos. Seu sorriso e vontade de estar ali bastaram para uma apresentação de encher os olhos.
Sua apresentação veio logo depois de Beyoncé, que nos presenteou com um medley de seu álbum “Lemonade”, cheia de coreografia e momentos impecáveis. Foi o seu momento. E é o que alguns esperavam de Spears, algo que roubasse a atenção. Para muitos foi isso, mas todos se esquecem que ela não precisa ser melhor que ninguém. Neste momento, a competição é com ela mesma.
Ver uma artista que passou pelo que Britney passou subir no palco de uma premiação e mandar bem já é algo para ser ovacionado. Em 2016, vimos um medley de sucessos no Billboard Music Awards e o nervosismo e insegurança estavam ali, no começo, pois a partir do segundo minuto no palco, tudo isso foi esquecido e a performer se entregou e trouxe um novo marco para sua carreira. Agora, no VMA, esses minutos de medo se foram, e ela estava ali: entregue desde o começo, apenas tendo um bom momento. Se divertindo. Fazendo o que faz melhor: entreter.
Não tem motivo para comparações. Nem com seu legado, que é inquestionável, e nem com outras artistas. Foram anos difíceis até hoje. Estamos aqui, compartilhando de bons momentos e uma artista que sobe feliz aos palcos. Vamos ter empatia por isso e aproveitar, sem cobranças, que só temos a ganhar.
Obrigado Britney Spears, e que venha mais momentos assim. O IHeart Music Festival já está aí, e queremos essa alegria novamente.
Não faz muito tempo desde que assisti a Adotada pela primeira vez e logo me viciei, e em seguida, como um maníaco de seriados faz, zerei. E como se não bastasse, assisti várias e várias vezes. Foi nessas que me tornei fã da moça de cabelos acobreados que apresenta o programa, a Maria Eugênia Suconic, Mareu, pros íntimos.
Claro que logo, entrei em contato com seu agente, Edu, querendo uma matéria para o Beco Literário, afinal, que honra maior que entrevistar alguém cujo trabalho você admira? E ele aceitou de prontidão. Mais rápido que eu esperava. E fomos, adotar Mareu por algumas horas e agora contamos tudo pra vocês o que rolou.
Nos encontramos com ela e com o Edu por volta das 17h na Oscar Freire. Ela, como sempre, toda montada no look mais incrível que você pode imaginar, super simpática, nos conduz até um daqueles bancos que invadem a rua, nos contando um pouquinho sobre coisas aleatórias da vida, e como é legal morar ali na redondeza. Nós, talvez um pouco nervosos por entrevistar alguém que admiramos, fomos conduzindo o papo e começamos a investigação. Primeiro, topamos em gravar o vídeo. Luz, câmera, ação. As palavras enrolam um pouco mas logo a conversa flui. É incrível a maneira com a qual Mareu conduz a conversa, como se fossemos amigos, e a tensão vai baixando. Pouco tempo depois, esquecemos da filmagem e estamos apenas rindo, conversando sobre as experiências de se estar numa aparelhagem.
Preconceito é uma coisa ridícula. Vá para a aparelhagem que você vai ser feliz
O resultado desse vídeo, você confere bem aqui:
Bom, sendo Maria Eugênia, você acaba por cativar uma legião bem grande de pessoas, quase um estádio de futebol, como ela diz. Pessoas querem fotos vira e mexe, e outras, como vocês puderam ver no vídeo, gritam de dentro de carros, sua admiração pela moça. Não poderia ser diferente, óbvio!
Antes de começar a segunda parte da entrevista, uma pausa para um Snap. Hoje em dia, tudo é registrado no Snapchat, e para a modelo, que acumula milhares de seguidores na rede social, não é diferente. Todos esperando pela próxima Dica da Mareu. E se você ainda não a segue, é melhor correr: mareumareu, o usuário.
Está um pouco frio, vocês não acham? O frio é psicológico, digo. Então vai pro Alasca, que você vai essa psicologia indo embora!
De início, perguntamos sobre Adotada, seu programa na MTV, e Maria Eugênia foi categórica: não tem como bolar estratégia alguma!
Beco Literário: Sobre o programa, quando você chega em alguma casa, você bola alguma estratégia antes, pensa em quem vai cutucar mais?
Maria Eugênia: Gente, não dá pra criar nada! Primeiro que não é um jogo, eu não preciso criar estratégias. Não é um jogo com a vida das pessoas e nem comigo. E segundo, que realmente eu não sei nada antes de entrar na casa. Eu até poderia saber, mas não tenho vontade. É óbvio que se eu ficar pensando, eu vou descobrir certas coisas, mas eu prefiro não imaginar. A surpresa é muito mais legal e deixa tudo mais natural. Eu já sei que vou conhecer!
Comentamos também, sobre o episódio da casa das noivas (Noiva do Cordeiro, Temporada 1, Episódio 12), e ela disse que já chegou emocionada!
BL: Como que foi esse episódio, essa experiência para você? Foram tantas pessoas envolvidas…
ME: Foi muito louco! Eu falo com elas quase sempre, porque o horário é um pouco puxado. Mas é maravilhoso, nunca imaginei passar na minha vida e isso é o mais gostoso de fazer Adotada, porque são coisas que eu faço e que eu não ia fazer se vivesse normalmente, eu não iria atrás. Por exemplo, eu não iria atrás de trabalhar na roça algum dia na minha vida. Eu não iria acordar às 5 da manhã para trabalhar na roça e morar numa comunidade só de mulheres. É uma coisa muito surreal. Então foi maravilhoso, e são mulheres que você olha no olho e pensa, de onde vem essa pureza? É outro lado. Gravar Adotada você conhece umas pessoas e pensa Meu Deus, gente! O mundo não tá perdido, existe gente boa pra caramba!
Tem amor (no mundo), tem pessoas legais, pessoas que pensam nos outros, a gente vê tudo e fala que as pessoas querem todas passar uma por cima das outras, um querendo lascar a vida do outro… E isso não é verdade, tem muita gente legal, querendo fazer coisa legal, pelo próximo… Isso é maravilhoso.
BL: E quando você está de férias, o que você gosta de fazer? Nesses momentinhos só seus?
ME: Eu adoro viajar, mas é que Adotada é quase férias. É cansativo, e tem dias que não quero sair de casa. Mas vou viajar, conheço muita gente, conheço outras culturas… É quase férias! É óbvio que tem uma rotina muito mais puxada mas é bom. Eu acabei de gravar há pouco tempo e já estou sentindo falta dessa rotina louca. Mas eu gosto de tudo, de ir no cinema, agora tô gostando de cozinhar. Eu invento coisas.
Pois é Mareu, nós vemos você nessa onda meio fitness, certo? Errado! Eu adoro uma fritura, ela diz entre risos quando insistimos em dizer que ela virou fit. Ainda jogamos no ar sobre o episódio em que ela come várias coxinhas e nos deixa com água na boca (Família Gouveia, Temporad 3, Episódio 7).
ME: Aquela foi minha despedida das coxinhas, agora sou vegetariana e só como coxinha de jaca… Espera, do que fazem coxinhas? É uma coisa estranha!
E agora veio a surpresa! Muahahaha!
BL: Mareu, você dá muitas entrevistas mas, o que nunca perguntaram pra você, e você gostaria de responder?
ME: Nossa! Já me perguntaram de tudo, até o que eu almocei… Sei lá! Hmmmm, eu gostaria que me perguntassem se eu quero uma mala de dinheiro. (Risos). Isso nunca ninguém me perguntou!
BL: Como que surgiu o convite para você fazer Adotada?
ME: Na verdade não foi um convite, foi uma junção minha com a MTV. A criação do projeto é minha e de um antigo diretor do programa, e a gente apresentou o projeto. Quando eu terminei o Papito In Love eles disseram, ah queremos fazer alguma coisa com você! E aí eu disse, eu gostaria de fazer isso. Era uma coisa que eu gostava de fazer, porque eu ia na casa dos meus amigos de mala, e tirei essa ideia da rotina. Foi em conjunto, não só minha, mas foi algo que eu realmente gostasse de fazer. Tanto é que se agora, eu for fazer alguma coisa, tem que ter a minha cara. Não tenho vontade de fazer nada que eu não goste muito.
Sempre tem o jeitinho Mareu nas coisas né? Icônica e muito musa (como diz a mocinha que passou de carro atrás de nós, durante o vídeo).
É gente, eu sou uma pessoa um pouco controladora (risos). Eu gosto de estar ali, em tudo!
BL: Você se sente mais próxima dos fãs com as mídias sociais?
ME: Olha, até com Adotada! As pessoas me param na rua e me conhecem, porque elas viveram comigo na casa. Eu me sinto bem próxima e sempre tento responder todo mundo. Instagram eu já perdi a mão, é muita coisa! Snapchat eu deixo ali aberto, quem quiser manda e eu vou respondendo.
Estou sentindo uma pequena avalanche no Snap da Mareu? Ops…
BL:Qual foi sua experiência mais inusitada, como aquela do balão?
ME: Ah meu Deus (risos)! Trapézio, nossa… Que eu já tinha medo de altura, e eu já sou uma pessoa que não faz muito esporte, nem nada disso. Sou bem travada nas coisas (risos), então foi meio puxado, mas foi maravilhoso! Foram várias descobertas e coisas que eu gosto de fazer nessa temporada.
E quem sabe fazer Adotada em casas de famosos? Maria Eugênia já pensou nisso também, uau!
Posso estar muito enganada, mas tenho um pouco de medo de ser uma coisa falsa. Porque às vezes a pessoa não vai se abrir totalmente. Vai querer mostrar o trabalho, e são poucas pessoas que vão querer abrir a realidade mesmo. É complicado!
Sim, nós entendemos completamente seu lado, Mareu! São poucas as pessoas que estão realmente dispostas a doarem um pouquinho do seu tempo e mostrar a realidade nua e crua, infelizmente. Além disso, é bastante complicado resumir os dias de experiência, em pouco menos de uma hora de programa.
ME: As pessoas dizem ué, mas você não toma banho? Mas quem vai querer ver a família toda tomar banho? Ou ver todos roncando no quarto? Não é um Big Brother. Se eu tivesse cápsulas durante o dia para colocar tudo, beleza, mas não existe um pay per view. É uma hora, contando uma história do que aconteceu de legal na casa. E você não faz 365 coisas em um dia. Às vezes você deita no sofá, vê televisão… Você vai ligar a TV para ver outra pessoa ver TV o tempo inteiro? (Risos).
BL: Mas acontece mesmo de você ficar tão a vontade na casa das pessoas?
ME: Suuuper! E isso dá pra ver. Alguns você fica meio “assim”, mas eu tô morando lá, tem que fazer o que as pessoas fazem (risos). Tem muito conteúdo, são muitas horas de gravação.
E como você imagina o WhatsApp da Mareu? Nós imaginamos milhares de grupos, com todas as famílias, daqui e de lá. E sim, existem alguns! Ela diz que inclusive já criou uns para apresentar umas famílias às outras, para rolar uma pegação… E rolou! Maravilhooosa!
Na primeira temporada eu encontrava mais (as pessoas da família), é que agora ficou meio puxado e tem muito trabalho que preciso fazer, mas sempre falo com todo mundo e às vezes é um pouco difícil de encontrar.
Opa, muito trabalho? Quer dizer que teremos muita Maria Eugênia pela frente aí, galere!
BL: Você sempre mantém contato com as famílias? O pessoal se apega bastante…
ME: Na maioria das vezes sim! Às vezes demora um pouco, mas o que a gente passa ali é muito forte. Algumas passou, beleza, dá um abraço e tchau. Mas a maioria eu tenho super contato, o WhatsApp fica ali o tempo inteiro, mandam as coisas, pedem ajuda. Vira família mesmo! A minha mãe mesmo, que é acupunturista, atende várias pessoas das famílias, que vão na casa dela e me ligam, ah fulaninha tá aqui. E eu fico meio, não acredito!
E para finalizar, colocamos na roda: Maria Eugênia, você é uma pessoa famosa agora! E se te convidassem para um reality daqueles em que há câmeras o tempo todo, você toparia? E ops, parece que chegamos atrasados, porque já rolou um convite. Mas para ela, são propostas diferentes, e hoje, não teria vontade. Mas, nunca se sabe o dia de amanhã, né?
Enfim, encerramos nossa entrevista com algumas fotos, e uma deliciosa, apesar de curta, caminhada na Oscar Freire, com direito a indicações da Mareu de lugares interessantes para se conhecer, afinal, não são todos os dias que você sai do interior para a cidade grande! E ó: visitamos lugares incríveis.
E se você ainda não conhece Maria Eugênia, assista a Adotada, todas as terças, 21h, na MTV. E vem seguir a moça no Instagram e no Twitter.
Um grandessíssimo agradecimento especial ao Edu Laviola, por organizar e proporcionar esse encontro incrível e fazer dessa entrevista (e desse sonho) possível, e à Mareu (já nos sentindo íntimos), por nos receber de maneira tão simpática e contribuir imensamente para essa entrevista que ficará para sempre em nossas memórias. Vocês são incríveis, mesmo! <3