Com um visual retrô e participação da incrível Zendaya, Bruno Mars lançou no último domingo o clipe para a música Versace On The Dancefloor.
Em uma vibe super sensual, como a música pede, Zendaya e Bruno aparecem separados em quartos de hotel, com iluminação roxa e azul. Inclusive, o cantor usa uma camisa de seda Versace personalizada de mangas curtas, calça preta Versace e chinelos Versace com emblemas dourados da Medusa sobre fundo preto. Já a atriz e cantora Zendaya arrasa com um mini vestido de mangas longas, decote, aplicações de cristais Swarovski e zíper decorativo nas costas.
Vale lembrar que Bruno Mars estará no Brasil para uma série de shows em novembro. A abertura do espetáculo ficará por conta da banda DNCE.
O VMA 2017 irá ocorrer no dia 27 de agosto e já pode ser considerado o mais fraco da história da premiação. Com grandes artistas em turnê ou hiatos, restaram poucos nomes relevantes para se apresentar no evento musical mais importante da MTV. Um fator preocupante para o canal musical é que este ano o VMA concorrerá com a season finale de Game Of Thrones. Com uma forte concorrência desta e poucos nomes fortes no line up já é previsível uma edição morna.
A apresentação ficará com Katy Perry, quem também deverá performar no palco da premiação. Além disso o quarteto Fifth Harmony performará pela primeira vez no evento. Confira os nomes confirmados até agora:
30 Seconds To Mars
Ed Sheeran
Fifth Harmony
Katy Perry
Lorde
Miley Cyrus
Shawn Mendes
The Weeknd
https://twitter.com/MTV/status/894620703206592514
E o que você acha? Devemos criar expectativas de termos um bom show ou já podemos aceitar que o VMA 2017 será um pouco… méh?
O cantor Christopher Uckermann iniciou neste final de semana a turnê de lançamento de seu EP, La Revolución de Los Ciegos. Com shows esgotados no Rio de Janeiro e São Paulo, o ex-RBD declarou em coletiva de imprensa que demorou para trazer seu show pois não queria chegar sem material inédito para os fãs: “Não queria voltar sem algo novo, estive todo esse tempo cozinhando esse projeto”. Além do EP, Ucker confirmou que lançara um documentário com imagens dos shows.
Além de músicas inéditas, Chris levou os fãs ao delírio ao cantar o hit Salvame, que nos tempos de RBD tinha os vocais liderados por Anahí. Muito solicito, o eterno Diego também cantou uma acapella de sua música “Sinfonia”, lançada em 2010 e detonou ao tocar bateria, a pedido dos fãs.
A turnê segue por shows em Belo Horizonte (hoje), Porto Alegre no dia 4 de agosto e uma apresentação extra em São Paulo, no dia 6. Os ingressos estão a preços populares: R$25 meia-entrada, R$50 inteira e uma experiencia de meet&greet por R$200, que além de foto com o cantor, também presenteia o fã com uma ecobag que contém camiseta, foto autografada e código para download do EP. Você ainda pode comprar o seu ingresso no site oficial: https://www.revoluciondelosciegos.com/.
Chester Bennington, vocalista da banda Linkin Park, foi encontrado morto em sua residência na Califórnia, EUA. Segundo o TMZ, o cantor cometeu suicídio. Seu corpo foi encontrado por volta das 9 da manhã de hoje, com sinais de enforcamento.
Nos últimos anos, Bennington esteve lutando contra o vício em drogas e álcool. Em 2016, chegou a dizer que havia pensado em suicídio quando criança, após ser abusado por um homem mais velho.
Em maio desde ano, o amigo pessoal de Chester, Chris Cornell, morreu após suícidio com os mesmos sinais: enforcamento.
Hoje, duas horas antes do líder da banda ser encontrado morto, havia sido lançado o clipe para a música Talking To Myself, faixa presente no mais recente álbum, One More Light.
O Folk latino é algo que vem acontecendo lentamente. Quem acompanhou o programa Superstar na Globo ano passado viu a banda paulista Pagan John, nosso representante do gênero. Lá na Colômbia, quem faz sucesso é a banda bogotana Morat, que mistura a pronúncia marcada mas também suave do espanhol colombiano com os ritmos simples e melodiosos do Folk, além de injeção de um certo estilo local. Após “Mi Nuevo Vicio”, inicialmente cantada com Paulina Rubio, a banda ganhou certo reconhecimento e lançou seu primeiro álbum (Sobre El Amor Y Sus Efectos Secundarios) em 2016. O álbum foi bastante premiado, e conferiu a banda o álbum de platina e primeiro lugar nos Top Charts no México e na Espanha.
Se interessou? Vem escutar algumas das melhores músicas da banda:
Sobre El Amor Y Sus Efectos Secundarios
Cómo Te Atreves Indico começar por essa porque, além de ser uma das faixas mais populares da banda, já mostra o folk logo de início. É o “especial do chefe” da banda.
Aprender A Quererte Toda sobre se dedicar-se a uma pessoa, essa faixa é linda e tem a vantagem do refrão fácil, que dá pra cantar e tirar da cabeça (porque vai grudar, acredite).
En Un Sólo Dia Se você gosta de sertanejo, essa faixa é pra você. A influência dos ritmos latinos aqui predominou sobre o folk em si.
Ladrona A melodia mais romântica, com bastante piano e a uma dolorosa carga emotiva.
Yó Mas Te Adoro Essa tem uma história legal por trás: quem escreveu a música foi o pai de um dos integrantes do Morat, há 25 anos. Eles resolveram então dar um arranjo no estilo retrô e lançar a música, que por sinal, tem um clipe que vale a pena conferir.
Eres Tú Um dos melhores exemplos de como Morat consegue balancear bem os elementos necessários pra compor um bom folk latino, que aqui ainda recebe uma pincelada de rock com os power chords de uma guitarra.
Del Estadio Al Cielo Uma das músicas mais chicletes, que aproveitou bem a catchiness do folk combinada com uma batida quase reggaeton.
Amor Com Hielo Uma base mais rock, regada ao dedilhado de um banjo. Lembra algumas bandas de pop-rock brasileiras.
Curtiu? Fica ligado aqui no Beco pra descobrir artistas novos, sempre às segundas!
A cantora Alaska Thunderfuck, vencedora da edição All Stars 2 do RuPaul’s Drag Race, gravou o vídeo para a música Come To Brazil nesta semana. Seu show em São Paulo acontece apenas neste sábado, dia 8, mas antes de ir para sua apresentação no Chile, Alaska deu um pulinho aqui no Brasil para a gravação.
Imagem: Divulgação
Come To Brazil esta presente no segundo álbum da drag, Poundcake, lançado em outubro de 2016. Alaska sempre demonstrou um enorme carinho por seus fãs brasileiros e lançou a música como uma homenagem a eles.
https://www.youtube.com/watch?v=T97tRzN88GM
As apresentações da queen no Brasil começam no sábado e já está com ingressos esgotados em todas as cidades. O clipe de Come to Brazil contou com participação de diversas drags brasileiras. Quem comparecer aos shows de Alaska poderá aparecer no vídeo, pois novas cenas serão gravadas durante as apresentações.
A representatividade na música brasileira de artistas LGBT* vem crescendo cada vez mais. Ainda que, muitas vezes, essa parcela de músicos não atinjam a mídia tradicional, plataformas como Spotify e Youtube facilitam o compartilhamento e distribuição dos lançamentos.
Outra mudança importante também tem acontecido. Artistas gays e lésbicas existem há muito tempo na nossa música (vide Ana Carolina, Cássia Eller, Renato Russo, Cazuza e tantos outros), a questão agora é que além de artistas trans e travestis terem ganhado nossos corações visibilidade, há uma discussão muito maior com relação a questões de gênero pelos próprios músicos. Liniker e Rico Dalasam são ótimos exemplos aqui.
Pensando em todas essas questões, resolvi trazer algumas artistas trans, travestis e drags que não só produzem boa música, mas também suscitam um debate interessantíssimo sobre tais questões. Elas têm conseguido cada vez mais patrocínio para a produção de seus hits, cantando e mostrando a cultura LGBT* para a sociedade.
Quando vejo essas artistas, penso em todas as outras que existem e lutam todo dia para fazer sua música e vencer o preconceito. Imagino o quão importante é para elas poderem se reconhecer e ouvir, lá no fundo de cada clipe e música, a gente existe.
1. Candy Mel
Talvez a mais conhecida de todas, Mel Gonçalves lançou-se nacionalmente à frente da Banda Uó, grupo musical com referências indie, brega e eletrônica.Mel foi a primeira mulher trans a estrelar a campanha #EuSouAssim, da Avon, para o Outubro Rosa. Também se destaca como uma das apresentadoras do programa “Estação Plural”, na TV Brasil. Em entrevista ao site O Globo, Candy Mel diz
Só o fato de estar ali é importante. Representatividade é uma grande valia. Principalmente quando podemos nos ver em um meio de comunicação. Muitas vezes somos silenciados pela vida. É importante sair do armário e ter nossa voz ouvida.
2. Gloria Groove
Gloria é uma drag queen do rap e hip hop. Ganhou destaque no cenário nacional em 2016 com o clipe da música Dona, mas muito antes já participava do mundo musical. Em 2002 fez parte do grupo Balão Mágico e também já participou do “Programa Raul Gil”, da Band. Já abriu shows para drags conhecidas internacionalmente como Sharon Needles e Adore Delano. Em fevereiro de 2017 lançou seu primeiro álbum, O Proceder, com hits como Dona, Império, Gloriosa e O Proceder.
Na letra de Dona, pode-se ler:
Ai meu Jesus, que negócio é esse daí? / É mulher? Que bicho que é? / Prazer, eu sou arte, meu querido, então pode me aplaudir de pé / Represento esforço, tipo de talento, cultivo respeito / Cultura drag é missão, um salve a todas as montadas da nossa nação.
3. Lia Clark
No gênero pop/funk temos Lia Clark. A cantora ficou conhecida em 2016 com o hit Trava, Trava e recentemente lançou parcerias com Mulher Pepita e Pabllo Vittar. Em setembro do mesmo ano lançou seu primeiro EP, Clark Boom. A cantora já abriu show para a Banda Uó e foi listada recentemente pela MTV como uma das 10 revelações da música nacional.
Em janeiro de 2017, firmou parceria com a marca Avon para o lançamento do “Baile da Boneca”, um bloco de carnaval inspirado no clipe de Chifrudo, sua parceria com Mulher Pepita.
4. Mc Linn da Quebrada
No site da artista, lê-se a biografia: Bixa, trans, preta e periférica. Cantora, bailarina e performer, Linn encontrou na música – em específico, o funk – uma poderosa arma na luta pela quebra de paradigmas sexuais, de gênero e corpo. Em 2016, a artista lançou os singles “Talento” e “Enviadescer” e neste ano ela abre as atividades com a música “Bixa Preta”.
Nascida no interior do estado de São Paulo, Linn cresceu em uma família religiosa, fato que exerce influência em várias de suas músicas/clipes quando a opressão da igreja é contestada. Em entrevista ao portal G1, a cantora relata:
Eu venho de uma criação religiosa muito rígida, eu era testemunha de Jeová, então tive o corpo muito disciplinado, domesticado pela Igreja e pela doutrinação, que me privava dos meus desejos. Era como se ele não me pertencesse. Até eu tomar o bastião de liberdade há alguns anos e me assumir
5. Mc Xuxú
Carol Vieira, a Mc Xuxú, começou a carreira cantando rap em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ao se mudar para Jacarepaguá, zona oeste do Rio, a cantora recebeu influência do funk. Com letras que falam sobre a comunidade LGBT e preconceito ficou mais conhecida em 2013 com o clipe da música Um Beijo. Em fevereiro de 2017 lançou o clipe de O Clã o qual é baseado no famoso refrão cantado em manifestações da comunidade LGBT
As gays, as bi, as trans e as sapatão / E os que pregam ódio por aqui não passarão
6. Mulher Pepita
Priscilla Nogueira, a Mulher Pepita, é conhecida por ser uma das primeiras trans no funk brasileiro. Pepita começou seu trabalho na carreira musical como dançarina e logo lançou-se como cantora. Em 2015 lançou o single Tô à procura de um homem;em 2016 a música Chifrudo (parceria com Lia Clark); e em 2017 Uma vez piranha.
7. Pabllo Vittar
Cantora, compositora e dançarina, Pabllo Vittar ganhou reconhecimento nacional em 2015 ao lançar o clipa da música Open bar, uma paródia da música Lean On de Major Lazer.
Em 2016, Vittar estreou na TV como vocalista da banda do programa Amor e Sexo, da Rede Globo. No mesmo ano, foi anunciada como a garota propaganda da mais nova campanha Louca Por Cores, da Avon.
Em 2017 lançou Vai passar mal, seu primeiro álbum de estúdio, co-produzido pelo norte-americano Diplo. O videoclipe do single Todo Dia alcançou 18 milhões de visualizações, tornando-se o clipe original de uma drag queen mais visto no mundo, ultrapassando o clipe de Sissy tht walk, da drag americana RuPaul. A música também alcançou o 3º lugar na lista Viral 50 Global do Spotify.
Provavelmente você se lembra do hit “Cool Kids“, que explodiu na internet e nas rádios dois anos atrás. Se não escutou, de nada. A música é da banda Echosmith, um grupo de indie-pop americano composto pelos irmãos Sidney, Noah e Graham Sierrota. Jamie Sierota, o mais velho, era guitarrista da banda, mas saiu em 2016. O que você talvez não saiba é que, além de Cool Kids, a banda tem outros hits que mostram que eles tem tudo pra alcançar o topo. E talvez isso aconteça em breve; o próximo álbum (que provavelmente se chamará “Goodbye”), deve sair no fim desse ano. Como até agora o grupo só lançou um álbum, Talking Dreams, vou mostrar as músicas que representam bem o álbum (as que eu considero melhores).
Com um estilo influenciado pelo rock, pop e folk, mas ainda essencialmente indie, Echosmith é a aposta certa para quem quer ter o gostinho de dizer “eu conhecia antes de ficar famoso”. Vêm escutar, seus hipsters. Eu sei que vocês querem.
Talking Dreams
Come Togheter A música que abre o álbum pode confundir fãs dos Beatles, mas a vibe é bem diferente. Aqui a única alusão do ao rock é um pouco da guitarra e o ritmo da bateria, e zero duplo sentido ousado (os irmãos eram novos demais pra isso quando o álbum lançou). É bem animada, e dá destaque ao lado mais pop-rock da banda.
Let’s Love Vai aqui uma ressalva: Let’s Love vale a pena ser ouvida na versão acústica (que você encontra facilmente no YouTube). A instrumentação belíssima e a mudança na percussão transforma a música, dando um ar mais folk, muito mais leve e original. Na original, parece mais uma continuação de Come Togheter.
Come With Me Em algumas passagens talvez lembre um pouco de Taylor Swift. A instrumentação é bem gostosa, mas o que realmente prende é o ritmo, a batida – como na maioria das músicas da banda. Vale a pena dar uma olhada na letra.
Bright
Sem dúvida a música mais romântica do álbum. Novamente, a instrumentação aqui é muito bonita, e o baixo recebe um destaque muito bem vindo. O refrão provavelmente vai ficar na sua cabeça pelo resto da semana.
Nothing’s Wrong Com um riff envolvente, essa faixa fala sobre seguir em frente apesar das adversidades.
Surround You
Tudo nessa música é bem suave. A voz de Sidney, o violão, o vibrafone. Até nas partes onde o ritmo se intensifica, a letra ainda é bem calma e tranquila. Linda.
We’re Not Alone
Essa é na verdade uma faixa bônus, inclusa na versão deluxe do álbum, mas é uma das melhores da banda. O ritmo vai ficar na sua cabeça, e a música vai te transportar se você deixar. A letra, sobre saber que você não está sozinho mesmo num mundo onde todos te dizem que suas novas ideias são erradas, é bem motivadora.
Echosmith vai estar dominando a Billboard daqui a uns anos. E você, onde vai estar semana que vem? Descobrindo música nova aqui no Beco Literário, claro. Até a próxima!
Até que enfim, o inverno tá chegando, senhor! E já podemos ter um vislumbre da estação que vem dizer “basta” pra esse calorão que nós, brasileiros, enfrentamos na maior parte do ano. Infelizmente, pouquíssimas cidades em nosso território são contempladas com neve nessa estação. Temos aí algumas localidades no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul que já tiveram esse privilégio, porém, em quantidade e período muito curto.
Mesmo assim, ainda podemos contar com temperaturas bem gélidas que já são o suficiente pra desenterrarmos alguns casacos que quase emboloram-se no fundo dos guarda-roupas. Haha.
O inverno começa oficialmente dia 21 de Junho, e se você é um amante dessa estação (desses que se arrepia só de pensar em ficar de boa embaixo das cobertas curtindo filmes, seriados, livros e bebidas quentinhas), então vem com a gente conferir essa playlist geladinha pra entrar literalmente no “clima”:
A cantora espanhola Bebe é popular nos países de língua espanhola, mas por aqui, nem tanto. Dona de uma voz rouca e, para alguns, bastante sexy, ela é a pedida certa para quem gosta de música em espanhol. O sotaque extremenho (da região de Extremadura, na Espanha) ajuda a deixar cada palavra um som bem rasgado. A combinação disso tudo com o estilo único da cantante cria uma mistura sensacional, que vale a pena ser conferida mesmo que você não entenda um pingo de espanhol. E se entender, dá uma olhada nas letras que elas também são bem legais!
Pafuera Telarañas
“Xô, teias de aranha”, em português. O primeiro álbum tem algumas faixas que representam um pouco da incerteza de estilo (quando ela deriva um pouco demais para o pop), mas também tem belas pérolas.
Malo Começando com um violão clássico bem gostoso de ouvir, a musica vai evoluindo e termina com guitarras e scratching. A letra é poesia revolucionária feminista, com versos como “Y tu inseguridad machista/
Se refleja cada día en mis lagrimitas” (E sua insegurança machista se reflete a cada dia em minhas lágrimas).
Como Los Olivos
Plena de uma instrumentação belíssima, a voz e os trejeitos de Bebe nessa faixa tornam-a a mais sensual do álbum. A letra é um romance, e na poesia tem o quê? Mais sensualidade. Eu to escutando aqui bem seduzido.
Que Nadie Me Levante a Voz
Outra faixa com uma temática bem feminista, sobre independência da mulher e do processo de se desprender do papel de “faz-tudo” ao qual muitas são relegadas.
Y.
Aqui a cantora começa a encontrar seu estilo. Muitas canções do álbum começam com sons ambientes ou pequenas declamações de Bebe, o que também lhe dá um toque artístico.
Escuece
Aquela clássica música sobre superar quem tentou te deixar na pior. Ao som da voz de Bebe e esse ritmo animado, parece até fácil.
Sinsentido
O ukelele nessa música é a coisa mais gostosa de se ouvir, e acompanha muito bem a cantora, que canta aqui uma de suas melodias mais bonitas. A letra também não fica pra trás, falando sobre cuidar de si mesmo (mais especificamente, do seu corpo) numa perspectiva bem saudosista. Seria essa minha música favorita dela?
Me Fui
Escolhi essa música para a transição para o próximo álbum porque o nome dela é Me Fui porque ela resume bem a identidade desse álbum e faz um contraste com a primeira do próximo. A guitarra com distorção e o dedilhado do violão são elementos fortes nessa faixa que voltarão no futuro, o que deixa a passagem para Un Pokito de Rocanrol bem interessante.
Un Pokito de Rocanrol
Marcado por baixos bem definidos, as faixas aqui são bem animadas, algumas até viciantes. A diversidade entre as faixas também é uma característica desse álbum.
Me Pintaré
Existe algo de animalesco nessa faixa, que faz você querer beijar. Jogar na parede mesmo. Pra quem entende a letra, a sensação é ainda maior – não são só os tambores evocando uma sensação primitiva – o erotismo dos versos de Bebe aqui é de enlouquecer.
Mi Guapo Uma das músicas mais populares da cantora, o baixo aqui é quase chiclete, mas a música é bem gostosa de se ouvir. O ritmo em que ela canta em algumas partes meio que te deixa em transe, se você se deixar levar.
Sabrás Quebrando um pouco o ritmo mais animado e dançante, Sabrás é um tanto melancólica, e mostra que Bebe também se dá bem com esse estilo.
Cambio de Piel
O nome não é sem motivo: o álbum foi realmente uma troca de pele para a cantora. O estilo aqui muda muito, focando em músicas mais calmas, melódicas, em alguns momentos mais profundas; a voz singular e a pronúncia rasgada fazem com que, apesar de tudo, Cambio de Piel ainda seja bastante Bebe.
Tan Lejos Tan Cerca Tan Lejos Tan Cerca é um pouco do que há de melhor nessa fase de Bebe. A instrumentação é profunda e melódica, e uma nostalgia romântica vem fácil à cabeça. Consuma com moderação.
Chica Precavida
Quase um símbolo rebelde fincado no meio do álbum, essa faixa é um bom rock entre os tons mais aveludados que a cercam.
Todo Lo Que Deseaba
Uma música bastante singular na discografia de Bebe, o piano suave, digno de um bom Jazz, dá o tom dessa música que parece não se encaixar em lugar nenhum – exceto, claro, em Cambio de Piel. Apesar de ser completamente diferente de tudo que Bebe já fez, gosto muito dessa música e espero que vocês gostem também.
Gostou? Continua de olho aqui no Beco Literário que toda semana tem mais, aqui na coluna Música do Mundo. Até a próxima!