La Bella História promete despertar a curiosidade das crianças e resgatar as memórias de adultos. A sessão gratuita acontecerá no domingo, dia 23, às 14h, no Museu Monteiro Lobato (Sítio do Picapau Amarelo), em Taubaté.
A narrativa se desenvolve a partir de Ottávia, a bisneta de uma grande contadora de histórias, que, de posse de um mapa, irá descobrir muito mais do que um simples tesouro. Ao lado de Chiara, sua mais nova amiga, relembra toda a saga de sua família, da Itália ao Quiririm. Juntas, descobrirão os mistérios por trás dessas histórias, que terão o poder de mudar o futuro das duas amigas.
“A montagem é uma celebração da memória e das histórias que nos conectam. Toda a trajetória de criação foi feita com muito carinho, pensando em envolver e encantar pessoas de todas as idades”, disse Alexandre Fortes, diretor e produtor por trás da iniciativa.
Além da contação de histórias, o evento terá uma oficina de teatro de papel antes da apresentação, às 11h30, proporcionando uma experiência ainda mais imersiva e criativa para o público presente.
La Bella História tem apoio do Teatro Laboratório, Museu da Imigração Italiana, Museu da Imigração, Museu Monteiro Lobato (Sítio do Picapau Amarelo), Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo. O projeto é aprovado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa de Taubaté, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal.
FICHA TÉCNICA
Elenco: Carol Bastos e Priscilla Azarias. Ilustrações: Fabio Scarenzi. Figurino: Bruna Celestino. Cenografia: Alexandre Fortes. Sonoplastia: Carol Bastos. Dramaturgia: Jefferson Machado. Produtor: Beto Camargo. Produção e Direção: Alexandre Fortes.
O espetáculo Escola Modelo convida os espectadores a uma jornada e reflexiva sobre os impactos das ações afirmativas e do racismo estrutural na formação escolar. Com direção de Fernando Vilella e dramaturgia de Bruno Lourenço, a peça estreia em 14 de junho, sexta-feira, às 21h30, no Sesc Ipiranga. A temporada segue até 21 de julho, com sessões sextas, às 21h30, e aos sábados e domingos, às 18h30. Sessão no feriado de 9 de julho, às 18h30.
Através das experiências pessoais dos performers Pedro Granato e Letícia Calvosa, o projeto propõe uma narrativa que atravessa as fronteiras entre o público e o privado, o político e o pessoal. Calvosa, uma mulher negra que enfrentou dilemas sobre as cotas ao ingressar na universidade, e Granato, um homem branco que foi gestor público de formação, refletem sobre como o racismo moldou suas trajetórias educacionais.
“Como estudante negra, sei que a formação escolar é um momento de muitas descobertas sobre o mundo e sobre si. Um momento delicado que, se não for bem experienciado pelo aluno, pode apagar suas potencialidades e história. O racismo estrutural se apresentou pra mim nesse processo com professores sem letramento racial, com materiais didáticos pensados pela branquitude e para a branquitude, sem referências onde eu me visse representada”, conta a atriz.
Para Granato, que implementou cotas raciais em programas educacionais e levou escolas para as periferias durante sua atuação no poder público, também é preciso questionar sobre a forma que algumas instituições têm inserido alunos em seus espaços. “Incomoda quando essas mesmas escolas que por décadas segregaram agora buscam, à custa de muito dinheiro, se colocar como pioneiras da luta antirracista. Meu foco central é a defesa de uma transformação estrutural, política de nossa desigualdade racial. E que possamos também aprofundar esse debate encontrando as sombras do processo para não se transformar em algo maniqueísta que serve mais para redes sociais que transformações reais”, reflete.
Créditos: José de Holanda
A criação do texto partiu de duas forças condutoras, segundo o dramaturgo Bruno Lourenço. “O privado (relatos pessoais, pensamentos, reflexões) e o público (poder público, leis, instituições). Tudo isso permeado pelo discurso de raça e gênero, que atravessa o espetáculo, e a oposição fundamental entre trabalho e sonho (segundo a semiótica discursiva de Greimas)”, explica.
Autores brasileiros importantes como Sílvio de Almeida, Sueli Carneiro, Lívia Sant’anna Vaz e Cida Bento também foram fontes de debates apresentados no texto.
A peça se desenrola em uma ambientação que mescla elementos de sala de aula com a linguagem da contação de histórias, permitindo ao público uma imersão profunda nas reflexões propostas. Através do Teatro Épico de Bertolt Brecht, a encenação busca criar um distanciamento que possibilita o pensamento crítico, convidando os espectadores a questionar as estruturas sociais e educacionais vigentes.
“Se estamos aqui hoje discutindo a desigualdade racial, o plano de ensino nas escolas, a estrutura da educação, uma pergunta que se lança é: qual o modelo educacional que gostaríamos de ter, que fosse comum a todos, para os próximos anos? O público é parte fundamental da discussão. Pois é a partir dele, pela sua identificação, que podemos elaborar juntos novos caminhos a serem tomados, quanto sociedade, quanto país”, diz o diretor Fernando Vilela.
A cenografia, inspirada no filme Dogville de Lars von Trier, utiliza módulos rotativos que lembram lousas escolares, criando um espaço versátil que se transforma em diferentes ambientes conforme a narrativa avança. Cadeiras coloridas infantis dispostas entre o público reforçam a atmosfera escolar, enquanto os elementos cênicos provocam sobre as relações de poder e as dinâmicas sociais presentes no contexto educacional.
Ficha técnica:
Elenco: Pedro Granato e Letícia Calvosa | Direção: Fernando Vilela | Dramaturgia: Bruno Lourenço | Assistente de direção: Jota Silva | Desenho de luz: Ariel Rodrigues | Direção de arte: Fernando Vilela | Figurino: Thais Sakuma | Preparação Vocal: Malú Lomando | Técnico de Palco: Victor Moretti l Técnico de Luz: Ariel Rodrigues l Técnico de Som: Jota Silva l Produção Executiva: Carolina Henriques l Assistência de Produção: Rommaní Carvalhol Fotos Divulgação: José de Holanda | Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli l Produção e Realização: Jessica Rodrigues Produções e Pequeno Ato l Direção de Produção: Jessica Rodrigues.
Serviço – Espetáculo Escola Modelo
Temporada: De 14 de junho a 21 de julho de 2024
Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos.
Duração: 60 minutos.
SESC IPIRANGA – Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga
Horário de Funcionamento: Terça a sexta, das 7h às 21h30; aos sábados, das 10h às 21h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.
Local: Auditório
Capacidade: 30 lugares.
Informações: (11) 3340-2035.
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada) e R$15 (credencial plena)
Fica em cartaz até o próximo domingo, dia 23 junho, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB a mostra inédita “Léa Garcia – 90 anos“, que celebra a obra de uma das figuras mais icônicas do cinema nacional e a sua importância histórica mundial. A entrada é gratuita.
Com a curadoria de Leonardo Amaral e Ewerton Belico, a programação traz nestes ´últimos dias “Feminino Plural” de Vera de Figueiredo, “Ladrões de Cinema” de Fernando Coni Campos , “Bate-Papo” com Juliano Gomes após a exibição do filme, “O Forte” de Olney São Paulo, “Compasso de Espera” de Antunes, “A Noiva da Cidade” de Alex Viany, “A negação do Brasil” de Joel Zito
Além das projeções, a pesquisadora Mariana Queen Nwabasili após a exibição do filme “Compasso de Espera”. Já no dia 21/06, sexta-feira, às 16h, acontece o bate papo com o professor e cineasta Juliano Gomes após a exibição do filme “Ladrões de Cinema”.
Um catálogo online será disponibilizado ao público com crítica inédita, artigos raros dedicados à trajetória de Léa Garcia, seu ativismo, sua personalidade criativa e os filmes em que atuou.
Ao realizar esta mostra, o Centro Cultural Banco do Brasil oferece ao público a oportunidade de se aprofundar na carreira de uma artista brasileira conhecida por sua versatilidade e talento, além de valorizar a produção cinematográfica nacional, reafirmando seu compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura.
SERVIÇO
Mostra de cinema “LÉA GARCIA – 90 ANOS”
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 25 de maio a 23 de junho
Ingressos gratuitos, disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP
Classificação indicativa: de Livre a 16 anos (consultar programação)
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras
O Homem Que Queria Ser Livro, idealizado e protagonizado por Darson Ribeiro, ganha sessões na cúpula do Theatro Municipal, nos dias 24, 25 e 26 de junho, às 20h.
Comtexto de Flavio de Souza, O Homem Que Queria Ser Livroé um trocadilho entre “li-vro” e “li-vre” numa busca de elaboração do cotidiano da vida e da morte, mas, principalmente da superação do viver. A montagem tem a canção Coração de Luto interpretada a capella por Ney Matogrosso. Para as apresentações, a cúpula do Theatro Municipal será transformada numa grande biblioteca, como cenário para a peça.
Diante do enigma da morte e do vazio deixado pela perda de um ente querido, um homem parte em busca do sentido da vida. Nos livros, encontra seu refúgio, enquanto narra os motivos que o afastam do convívio social e o conduzem à solitude das letras. Quando suas forças se esgotam, ele recorre à imaginação para escapar da realidade, mas ainda assim é puxado para um profundo e escuro abismo. Para se proteger, começa a encarnar física e psicologicamente diversos personagens. É nesse processo de “virar letra” que ele encontra o Cavaleiro da Triste Figura: Dom Quixote, que o faz renascer e se redescobrir.
“O espetáculo conta a trajetória de um homem que demorou para descobrir qual era sua missão na vida: fazer parte do grupo que mantém acesa a chama da sabedoria no mundo, neste momento histórico em que a falta de valores da maior parte da humanidade leva cada vez mais à desvalorização de virtudes e humanismo”, explica Flavio de Souza
O texto é um misto de história pessoal, desde a infância marcada pelo teatro, que se universaliza ao abordar temas filosóficos e essenciais à vida de todos.
Créditos: Eliana Assumpção
A trajetória de criação
Darson Ribeiro criou o espetáculo como uma forma de superar várias perdas, incluindo o luto pela mãe. Ele foi precoce no aprendizado. Aos cinco anos, num sítio, passava horas debaixo da mesa da professora, sua mãe e, por isso, a homenagem que ao mesmo tempo serviu de elaboração do luto daquela mulher.
O solo estreou na Livraria da Vila, nos Jardins, e teve temporada esgotada nos três meses iniciais.Isso levou a um convite da Secretaria Municipal de Cultura, permitindo que a peça se apresentasse em bibliotecas desde a periferia até o centro da cidade.
Durante a pandemia, foi um dos espetáculos mais assistidos pelo #emcasacomosesc e também pelos canais das Secretarias do Estado e do Município. Anos depois, deu origem ao Teatro-D, inaugurado por Ney Matogrosso em 26 de novembro de 2019. Apesar das dificuldades, Darson comemorou o sonho realizado, embora suas atividades tenham se encerrado após apenas dois anos e sete meses, com o espetáculo de Heloísa Périssé.
“A estreia foi sob a direção de Rubens Rusche que saiu do projeto meses depois. Assumi a complexidade da montagem principalmente para poder adequá-lo em bibliotecas, casas de cultura, livrarias e espaços não convencionais, mas, sem macular a essência. Criamos a personagem pensando primeiro na lógica da escrita para demarcar laços de vogais as sentenças, dando volume e peso; dramaticidade humor ao que se lê e aí, transpor o foco para o corpo do ator”, explica Darson.
Ao contrário de um “anjo caído”, ele desafiou a vontade dos homens, não a vontade divina, e flutuou entre as palavras usando as capas dos livros como base, e ao se envolver tanto nas histórias, ele se torna como Dom Quixote e os livros então, o ajudam a sair da fantasia e entender a realidade.
Então, se segurou nos livros e ficou suspenso no ar – também no sentido figurado de escapar da realidade, tendo as palavras como poder de transportá-lo para um mundo imaginário – as pessoas já não sonham mais, nem mesmo conseguem imaginar.
Créditos: Eliana Assumpção
Participação de Ney Matogrosso
A ideia de convidar Ney Matogrosso foi além da longa amizade. Baseou-se na capacidade dele de expressar uma tragicidade profunda com sua voz, mantendo uma neutralidade ao cantar. Coração de Luto nunca havia sido interpretada a capella antes. Essa música, adaptada por sua mãe, marcou a primeira aparição de Darson no palco, quando ele tinha cinco anos.
Serviço – O Homem Que Queria Ser Livro
Espetáculos: Dias 24, 25 e 26 de junho, às 20h.
Duração: 50 minutos.
Capacidade: 150 lugares.
Classificação Indicativa: Livre.
Cúpula Do Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, S/N | INFORMAÇÕES 11-3367-7200
Experiência de cinema gratuita ambientada em um lindo parque e a céu aberto – essa é a proposta do projeto Cine na Praça. A iniciativa do Instituto Socioambiental Cenários Futuros estáde volta a São Paulo de 13 de junho a 12 de setembro de 2024. Após temporada de sucesso no Parque do Povo em 2023, o evento traz uma novidade: a sua ida para o Parque CERET. O espaço arborizado da Zona Leste de São Paulo promete ser palco de uma vivência ainda mais inesquecível para os amantes de cinema.
As sessões gratuitas, que exibirão grandes sucessos como Na Natureza Selvagem, Pequena Miss Sunshine e Grande Hotel Budapest, todas as quinta-feiras a partir das 19h, contam com o apoio da Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e do próprio Parque CERET. A iniciativa proporciona uma experiência completa, contando com um projetor de alta definição, sistema de sonorização imersiva, cadeiras, gerador e uma grande tela que envolve o espectador.
No Parque do Povo, o Cine na Praça contou com a participação de mais de 8.000 pessoas, em 17 exibições de filmes como Avatar: O Caminho da Água, Duna, Era Uma Vez em Hollywood, Parasita, entre outros títulos. Além dos longas, o projeto oferece espaço para curtas e médias metragens. A última sessão de 2023, realizada em dezembro, ocorreu em parceria com o Festival de Cinema Coreano – KOFF, trazendo o melhor do cinema desse país para São Paulo.
A programação no Parque CERET não será diferente e a expectativa é de aumento no público. “Desenvolvemos um conteúdo que irá promover debates e reflexões sobre os temas abordados pelos filmes. Convidamos a todos para desfrutarem de momentos de diversão e cultura para toda a família, celebrando o cinema em sua forma mais pura e acessível“, comenta Fabio Campos, produtor cultural da empresa Cenários Futuros.
Sobre o Cine na Praça
O Cine na Praça foi idealizado em 2011 com a premissa de levar obras cinematográficas para o público em geral e inovar esta experiência coletiva realizando exibições ao ar livre de forma gratuita e aberta ao público. A programação é desenvolvida de forma colaborativa pela equipe do projeto e objetiva, sobretudo, apresentar filmes ousados, independentes e que promovam debates e reflexões sobre o tema que exploram.
Serviço
Cine na Praça
Data: 13 de junho a 12 de setembro de 2024, todas as quinta-feiras a partir das 19h
Público-alvo: população de São Paulo, escolas e grupos de visitação
O mês de junho traz o aniversário de um dos maiores cantores e compositores brasileiros de todos os tempos, Chico Buarque, que completa oitenta anos no dia 19. E para celebrar a data, o MIS realiza a programação especial CHICO 80, que trará eventos temáticos ao longo do mês, incluindo programas fixos do museu, como o Cinematographo, Cine Kids e Estéreo MIS, e outros totalmente inéditos, como o lançamento do CD “Claudette canta Chico”, de Claudette Soares.
Em toda sua trajetória, Chico Buarque não apenas criou uma obra vasta e diversificada, mas também se tornou uma figura de resistência e consciência social. Sua música e sua arte são testemunhos de sua dedicação em retratar as realidades e os sonhos do povo brasileiro, deixando um legado duradouro, que continuará a ecoar por muitas gerações. O especial CHICO 80 reverencia a obra sem paralelo e repleta de ramificações que o compositor nos ofereceu ao longo dos seus sessenta anos de carreira em diversas frentes.
PROGRAMAÇÃO CHICO 80
09.06, às 14h | Cine Kids + Oficina Educativo MIS: “Os saltimbancos trapalhões”
Cena do filme “Os saltimbancos trapalhões”. Imagem: Divulgação
A edição de junho do Cine Kids entra nas comemorações dos oitenta anos de Chico Buarque apresentando um dos filmes de maior sucesso na carreira de mais quarenta longas-metragens da trupe de humor Os Trapalhões. “Os saltimbancos trapalhões” (dir. J.B. Tanko, 1981) traz o famoso quarteto formado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias dentro da história teatral traduzida e adaptada por Chico Buarque, com inspiração direta na fábula “Os músicos de Bremen”, dos irmãos Grimm. Além do tradicional grupo de comediantes, o filme conta com atuações de Lucinha Lins, Mário Cardoso, Mila Moreira e do músico Ivan Lins.
Após a exibição do filme, o Núcleo Educativo do MIS realiza a oficina “Au, au, au, ió, ió, ió, miau, miau, miau, có có ró có“, onde as crianças poderão montar sua própria máscara, de forma criativa, inspirada em um dos animais protagonistas.
13.06, às 20h | Doc.MIS: “Uma noite em 67”
Cena do documentário “Uma noite em 67”. Imagem: Divulgação
Como parte dessa programação especial, o Doc.MIS de junho exibe “Uma noite em 67” (2010), filme de Renato Terra e Ricardo Calil, que faz um raio-x do que foi um dos mais polêmicos e instigantes festivais de música brasileira, o 3º Festival de Música Popular Brasileira, realizado em outubro de 1967. Entre os destaques da competição, estavam nomes como Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Sérgio Ricardo, Roberto Carlos, Os Mutantes, Edu Lobo, entre tantos outros ícones de nossa cultura.
16.06, às 15h | Cinematographo: “Ópera do malandro”
Cena do filme “Ópera do malandro”. Imagem: Divulgação
O Cinematographo apresenta o filme “Ópera do malandro”. O musical foi dirigido por Ruy Guerra em 1985 e se baseia no espetáculo homônimo escrito por Chico Buarque e dirigido por Luís Antônio Martinez Corrêa em 1978. O espetáculo, por sua vez, tinha inspiração em “Ópera do mendigo” (1724), de John Gay e Johann Christoph Pepusch, e em “A ópera dos três vinténs” (1928), de Bertold Brecht. A edição ganha uma trilha sonora ao vivo executada pelos músicos Cíntia Gasparetti, Cris Cunha, Tâmara David, Paulo Viel e Eduardo Contrera.
16.06, às 16h | CineCiência: “Raízes do Brasil”
Cena do filme “Raízes do Brasil”. Imagem: Divulgação
O CineCiência traz a cinebiografia do pai de Chico Buarque, Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), lançada em 2004 por Nelson Pereira dos Santos. Em sua primeira parte, a que será exibida no MIS, imagens de arquivo se mesclam com o registro de encontros familiares, revelando a personalidade, mas também o horizonte intelectual do autor de “Raízes do Brasil”. Após a sessão, será realizado um debate, mediado por José Luiz Goldfarb, com o professor Pedro Meira Monteiro, que abordará a atualidade das ideias de Sérgio Buarque de Holanda e a relação que elas guardam com a obra literária de seu filho mais famoso.
Claudette Soares e Chico Buarque. Crédito: Bernardo Mendonça
Claudette Soares lançou, em março de 2024, o álbum “Claudette canta Chico”, em comemoração aos oitenta anos do artista. A seleção de canções, que ganharam uma roupagem nova na personalidade da voz de Claudette, fazem um percurso por toda a carreira do compositor e incluem tanto canções antigas, de seus primeiros discos, como dos últimos lançamentos.
O lançamento do CD físico no MIS será acompanhado de um show de Claudette Soares, seguido de uma sessão de autógrafos com a artista, que, no auge dos seus 88 anos, continua sendo uma das diversas vozes que representam tão bem a cultura popular brasileira.
27 de junho, às 19h | Clube do Filme do Livro: “Benjamim”
Cena do filme “Benjamim”. Imagem: Divulgação
A edição de junho do programa mensal Clube do Filme do Livro integra a programação especial CHICO 80 com o filme “Benjamim” (2004), dirigido por Monique Gardenberg, adaptação do livro homônimo de Chico Buarque lançado em 1995. A convidada do mês para discutir a obra sob a ótica da adaptação é a diretora e roteirista do longa-metragem Monique Gardenberg.
28.06, às 21h | Estéreo MIS: Ayrton Montarroyos
Crédito: Murilo Alvesso
O convidado para essa edição do Estéreo MIS não poderia ser mais especial: Ayrton Montarroyos iniciou sua carreira após a divulgação de um vídeo da música “Olhos nos olhos”, do cantor homenageado. Desde então, ascendeu na cena musical, sendo indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, pelo disco “Herivelto Martins – 100 anos”. No show que será realizado no MIS no dia 28 de junho, Ayrton convida como participação especial o compositor e pianista Nelson Ayres.
Baseado no livro de Amanda Brown e adaptado para os cinemas em 2001, o grande sucesso de público Legalmente Loira ganhou os palcos da Broadway em formato musical em 2007, sendo indicado em sete categorias do Tony Awards e em dez categorias do Drama Desk Awards.
Sua montagem em Londres aconteceu em 2010 e recebeu o prêmio de Melhor Musical no Olivier Awards. A produção por aqui conta com assinatura do Instituto Artium de Cultura e Atelier de Cultura, responsáveis por sucessos como Wicked; Evita Open Air; Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate; e Cantando na Chuva – atualmente em cartaz.
Inédita no Brasil, a montagem é apresentada por Ministério da Cultura e Brasilprev. Legalmente Loira fará uma curtíssima temporada em São Paulo a partir de 17 de julho no Teatro Claro Mais SP.
Na sequência de papéis grandiosos como Evita em Evita Open Air, Elphaba em Wicked e Sra. Wormwood em Matilda, Myra Ruiz protagonizará Legalmente Loira como Elle Woods, interpretada por Reese Witherspoon no cinema.
O espetáculo tem música e letras de Laurence O’Keefe e texto de Heather Hach. Na trama, Woods, jovem estudante de moda, espera ser pedida em casamento pelo seu namorado, mas ele termina com ela sob o pretexto de que quer cursar a Universidade de Harvard e o estereótipo de Elle não fará bem para sua carreira. Para provar que inteligência não depende de aparências, ela resolve entrar na mesma faculdade de Direito que o ex-namorado.
O elenco completo será divulgado em breve.
Legalmente Loira – O Musical é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Brasilprev, tem patrocínio da Momenta e apoio da PremieRpet, SegurPro, RioBranco, Radisson Blu São Paulo e Dona Deôla.
A maior exposição de arte da Coreia do Sul já realizada no Brasil chega ao Salão Principal do Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói no dia 9 de junho. Com organização do Centro Cultural Coreano no Brasil, que tem direção de Cheul Hong Kim, e da Prefeitura de Jinju; patrocínio da Prefeitura de Niterói; realização da Scuola di Cultura e curadoria da jornalista Ana Cláudia Guimarães, “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju” convida o público para um mergulho em uma das mais populares tradições culturais coreanas a partir da experiência imersiva com instalações em site specific. As milenares lanternas coloridas de seda dialogam com elementos cenográficos contemporâneos, transportando os visitantes à famosa cidade de Jinju, que desde 2003 sedia um dos mais tradicionais festivais culturais do país.
Na abertura para convidados, no dia 8 de junho, às 19h, o Museu de Arte Contemporânea e o Cristo Redentor serão iluminados ao mesmo tempo, com as cores da bandeira da Coreia do Sul: vermelho e azul. Na véspera, dia 7, com uma ação de videomapping, o Cristo ficará vestido com um Hanbok – traje típico coreano feito de seda e utilizado em casamentos e celebrações específicas. Na vernissage, estarão presentes no MAC o embaixador Ki-Mo Lim, o prefeito de Niterói, Axel Grael, o diretor do Centro Cultural Coreano, Cheul Hong Kim, e o vice-prefeito de Jinju Seak-Ho Cha. O duo de cordas formado pelos músicos Hyu-Kyung Jung (violino) e Eduardo Swerts (violoncelo) farão uma apresentação com repertório de clássicos coreanos.
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O MAC Niterói será ocupado por túneis coloridos formados por 1200 lanternas de seda originais da cidade de Jinju. No final dos túneis, o público encontra uma enorme lua em 3D, além de instalações, fotos e vídeos da cidade e do Festival Jinju Namgang Yudeung, mostrando a unidade entre a tradição e a contemporaneidade. Além das lanternas, estarão expostos os Hanboks. A exposição também conta com a presença do mascote de Jinju, a lontra Hamo, de 3 metros de altura.
“A exposição “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju” cria uma ponte luminosa que une passado e presente. Atravessa o oceano para nos conectar a uma cultura milenar por meio de delicadas lanternas, produzidas manualmente a partir de uma seda fabricada exclusivamente em Jinju, pequena cidade da Coreia do Sul. Acesas, geram trilhas de memória e emoção. Um universo em que cores e formas conduzem a uma experiência única de imersão. As curvas e formas do MAC projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer geram um rico diálogo entre culturas e tempos tão distintos e nos transpõe a essa festividade. Hoje, as luzes representam um momento de celebração num país cuja riqueza cultural tem encantado o mundo”, diz a curadora Ana Cláudia Guimarães.
A tradição das lanternas de seda começou na 1ª Batalha da Fortaleza de Jinjuseong, durante a Guerra Imjin (1592-1598), entre 3.800 soldados do Exército Suseong (Coreia), que protegiam o castelo, e 20.000 soldados japoneses. Os coreanos usaram a lanterna no Rio Namgang em uma noite escura para avistar os japoneses, impedindo-os de cruzar o rio. Além de tática militar, as lanternas também foram usadas para enviar recados aos familiares fora da fortaleza. Mais tarde, a população da cidade de Jinju começou a lançar lanternas no Rio Namgang para homenagear as almas dos soldados que se sacrificaram, como símbolo de resistência.
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A tradição deu lugar ao Festival Jinju Namgang Yudeung como um evento de destaque na Coreia, que é conhecido internacionalmente e todo ano reúne mais de 2 milhões de pessoas. A festividade foi designada pelo Ministério da Cultura, Esportes e Turismo como o festival representativo da Coreia e ainda foi selecionada como um festival de luxo global de desenvolvimento da Coreia por 5 anos consecutivos.
“Estou muito feliz que a exposição “Luzes da Coreia – Festival de Jinju” acontecerá no MAC-Niterói. A exposição é uma ótima oportunidade para promover a beleza da seda e das lanternas de Jinju, cidade criativa da UNESCO no campo do artesanato e das artes folclóricas. Assim, espero que a exposição Luzes da Coreia fortaleça a relação de amizade entre as cidades de Jinju e Niterói”, conta o prefeito de Jinju, Kyoo-II Jo.
A exposição “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju” tem organização do Centro Cultural Coreano no Brasil e da Prefeitura de Jinju e realização da Scuola di Cultura e de Ana Cláudia Guimarães. O patrocínio é da Prefeitura de Niterói, Neltur (Niterói Empresa de Lazer e Turismo), FAN (Fundação de Arte de Niterói), Embaixada da República da Coreia, Santuário Cristo Redentor, Instituto Redemptor, Hyundai e Ecoponte. Apoio de Casal Garcia.
SERVIÇO | ‘LUZES DA COREIA – FESTIVAL DE LANTERNAS DE JINJU’
Período: 9 junho a 25 de agosto
Local: Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói (Mirante da Boa Viagem, s/nº, Boa Viagem, Niterói – RJ)
Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h30)
No dia 29 de maio, o MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo) completa 54 anos! E, para celebrar a data, quem ganhará presente é o público: exclusivamente nesse dia, todos os ingressos para a exposição “Maio Fotografia no MIS 2024” custarão o valor de meia-entrada, R$ 5. A promoção não é cumulativa e os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria física do MIS ou através da plataforma Megapass.
Divulgação
O “Maio Fotografia no MIS” dedica um espaço na agenda de programação para exposições exclusivamente de fotografia, com obras de artistas nacionais e internacionais, já consagrados e novos talentos. Com curadoria do diretor-geral do MIS, André Sturm, integram a edição de 2024 séries individuais de: Sebastião Salgado, aclamado fotógrafo brasileiro, numa série jamais vista sobre a Revolução dos Cravos em Portugal, 50 anos atrás; Thereza Eugênia, fotógrafa baiana que registrou de forma íntima o convívio de artistas brasileiros no Rio de Janeiro das décadas de 1960 a 1980; Sergio Poroger, que traz um resgate, esteticamente belo e ao mesmo tempo triste e necessário, dos cinemas de rua do Brasil e do mundo; Gabriel Chaim, experiente fotojornalista paraense, que cobriu diversas guerras, em registro do seus últimos dez anos na linha de frente da missão de registrar em imagens esses horrores e reunir as fotografias em exposição inédita e lançamento de livro; e Bruno Mathias, fotógrafo selecionado pelo programa Nova Fotografia do MIS, com uma produção que nos remete à fantasia de paisagens tradicionais. Além dos fotógrafos mencionados, a exposição conta com uma seleção da Coleção Allan Porter, trazendo imagens icônicas da memória coletiva do séc. XX e uma curadoria especial na coleção do próprio Acervo MIS, com quatro fotógrafas engajadas e com diferentes perspectivas por trás das lentes.
Confira todos os detalhes sobre o “Maio Fotografia no MIS 2024” no link.
As férias escolares de julho serão mais divertidas no palco da Vibra São Paulo com “Rafa e Luiz em: A Descoberta do Verdadeiro Face”, a ser realizado no dia 6 de julho, às 16 horas. Os ingressos já estão disponíveis pela plataforma Uhuu e pontos físicos (bilheterias da Vibra São Paulo, Teatro Bradesco e Teatro Sabesp Frei Caneca).
“Rafa e Luiz em: A Descoberta do Verdadeiro Face”, o show se desenrola em um cenário de mistério e aventura, junto com seus amigos Stephany e Fernando. Em uma emocionante jornada, eles buscam desvendar os segredos por trás da misteriosa figura conhecida como “Face”.
Eles trabalham juntos para capturar o Face e finalmente descobrir sua verdadeira identidade. No entanto, à medida que a trama se desenrola, eles percebem que a realidade é mais complexa do que imaginavam. Uma série de reviravoltas revela segredos surpreendentes, culminando em um confronto emocionante e revelador.
“A Descoberta do Verdadeiro Face” é um show que mistura suspense, comédia e ação, explorando temas de amizade, confiança e autoconhecimento. Enquanto os personagens desvendam os mistérios do passado e do presente, eles também confrontam suas próprias inseguranças e desafios pessoais, criando uma narrativa envolvente e cheia de emoções.
O show oferece ao público uma experiência fora das telas, trazendo toda a emoção dos vídeos para ser vivida ao vivo. Com um toque de humor e ação, Rafa e Luiz convidam o público para desvendar o mistério junto com eles.