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Rhay Oliver

Atualizações, Resenhas

Resenha: Mundo Novo, Chris Weitz

Neste mundo novo, só restaram os adolescentes e a sobrevivência da humanidade está em suas mãos. Imagine uma Nova York em que animais selvagens vivem soltos no Central Park, a Grand Central Station virou um enorme mercado e há gangues inimigas por toda a parte. É nesse cenário que vivem Jeff e Donna, dois jovens sobreviventes da propagação de um vírus que dizimou toda a humanidade, menos os adolescentes. Forçados a deixar para trás a segurança de sua tribo para encontrar pistas que possam trazer respostas sobre o que aconteceu, Jeff, Donna e mais três amigos terão de desbravar um mundo totalmente novo. Enquanto isso, Jeff tenta criar coragem para se declarar para Donna, e a garota luta para entender seus próprios sentimentos – afinal, conforme os dias passam, a adolescência vai ficando para trás e a Doença está cada vez mais próxima.

Quando vi esse livro na Cultura (ano passado), foi amor à primeira vista.

Sim, e não foi pelo enredo, foi pela capa mesmo. Tenho problemas em relação a capas e lombadas bem elaboradas, e quando dei de cara com essa belezura, não resisti.

26 reais nessa lindeza e só parei para ler a sinopse em casa. Que atirem a primeira pedra.

Conheço Chris Weitz desde A Bússola de ouro, lógico. Fiquei um tanto temerosa para começar a leitura, não pelo seu trabalho como diretor que “destrói” livros que amo em adaptações cof fronteiras do universo cof, mas por ser um diretor cinematográfico escrevendo seu primeiro livro, e ainda por cima um livro distópico juvenil.

O quão surreal isso poderia ser?

Matei o livro em uma tarde. Fácil de ser lido, com uma linguagem quase que inteiramente coloquial, Mundo Novo me agradou bastante. De zero a dez, dou-lhe um 8.

É aquele tipo de livro que você pode deixar dentro da bolsa, e quando momentos tediosos chegarem, relê-lo.

O enredo a primeira vista me pareceu familiar, como normalmente distopias fazem parecer, mas o livro é bem singular no geral. Cheio de referências (insere capitão América aqui) e sátiras, Mundo Novo entrou para lista de distopias favoritas da tia rhay. Estilhaça-me e 5ª onda tão com ciúmes

O livro se desenrola contando a história de Jefferson, um garoto predisposto a salvar o mundo, que acaba de se tornar líder da “tribo” de adolescentes onde vive, a Washington Square. Assim que seu irmão mais velho – Wash- falece, por causa da “Doença”, Jeff se vê compelido a descobrir um meio de erradicar esse vírus, já que a partir do momento que seu corpo alcançar a maturidade, ele levará o mesmo fim que o seu irmão.

E não digo daqui a 20, 40 anos, mas talvez em um ano.

Não existem adultos há mais de dois anos em todo o planeta. Só crianças e adolescentes, procurando formas de sobreviverem.

Sem internet.

Sem energia.

Bom, não tem baratas mutantes, isso é uma vantagem.

Alimentos praticamente escassos. Nível de consumismo inexistente, juntamente com falta de senso de moda e governo.

Sim novamente, uma distopia sem o governo opressor.

Quando Crânio – o gênio super estranho da tribo, totalmente viciado em tecnologia – descobre um artigo cientifico que fala sobre o surgimento do vírus, eu tenho quase certeza que um anjo e um demônio apareceram sobre os ombros de Jeff, para ajuda-lo a decidir: ficar na tribo ou ir em busca da cura?

Já sabemos que ele escolheu o demônio, pois nenhum anjinho o faria decidir desbravar o novo mundo a procura de algo que pode nem existir.

Com os capítulos divididos entre as narrações de Jeff e Donna, a história se intercala entre momentos de puro idealismo e esperança para de repente despencar em humor negro e ceticismo. Além de conhecermos melhor os personagens que os seguem nessa aventura – Peter, Crânio, Ratso e Minifu- acompanhamos o desenrolar amoroso de Jeff e Donna.

Isso já aconteceu com você? Durante anos um cara está bem debaixo do seu nariz, e então, quando percebe que está louca por ele, há um tiroteio e vocês são separados por inimigos sanguinários?

Outra coisa bacana de avaliar é a estética da narrativa. Até a tipografia muda, dependendo de quem está narrando.

Quando é Jeff, com toda a sua síndrome de príncipe encantado no cavalo branco, a escrita é mais certinha. Já com Donna, as coisas são mais intensas. Narrações recheadas de palavras de baixo calão, raiva descontrolada e frases curtas. As conversações são indicadas por nomes (não todas), e ao invés de se iniciarem com travessão, é utilizado dois pontos.

Ex:

Eu nunca tinha tomado um Martíni. Tem gosto de decadência.

Eu: que nojo. O gosto é pra ser assim mesmo?

Peter (saboreando o seu): É sim.

Talvez para algumas pessoas isso se torne confuso. Pra mim foi bem tranquilo.

Como disse no inicio da resenha, o livro é fácil de levar. Pra quem gosta de tudo em uma coisa só, vai amar. Os personagens são cativantes, espirituosos e divertidos. É drama, suspense, romance sem clichê em cada pedacinho do livro.

Chris Weitz conseguiu unir o útil ao agradável nessa obra: mundo pós-apocalíptico + atualidade de uma forma bem bacana.

Mundo Novo é aquele tipo de livro que quando você termina de lê, quer ficar em posição fetal.

Eu pelo menos quis, por que meu deus, eu odeio qualquer coisa que me deixe ansiosa.

Para quem leu o livro ano passado como eu, foi preciso esperar um ano inteirinho para desvendar os mistérios e dúvidas entre abertas no segundo livro, que graças a deus foi publicado agora no final de novembro.

Que a propósito, meus amigos só digo uma coisa: Mais resenha.

Não há saídas. Nem armas.

É o fim.

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Proposal: capa do 6.5 livro de Mediadora

Enquanto o lançamento do sétimo volume de Mediadora –Remembrace- está previsto para 02 de fevereiro de 2016 no EUA, Meg Cabot revela a capa do livro intermediário da saga.

Convenhamos que essa capa gringa é meio sem sal comparada com a brasileira (minha opinião).

CAPA-Proposal
Neste livro, ou novela, como é considerado no exterior, Suzanna está sofrendo algumas adversidades em relação a passar o dia dos namorados no cemitério.

Nada muito fora dos padrões Suze de ser, já que para quem acompanha a saga, morte e Suzanna na mesma frase é sinônimo de normalidade.

Segue abaixo a tradução da sinopse do livro:

O último lugar em que Suze Simon esperava encontrar-se no dia dos namorados é em um cemitério. Mas é isso que acontece quando você é um mediador -amaldiçoado com o “dom” de comunicar-se com a morte.

A razão para Suze estar passando seu dia dos namorados com os mortos vivos ao invés de  com seu namorado, Jesse, é porque ele está tendo muito trabalho para se adaptar a vida após a morte…nada surpreendente, considerando o fato de que ele mesmo costumava ser um PMNC- Pessoas Mortas Não Compatíveis –(como os outros jovens espíritos que Suzanna está tentando ajudar).

Poderia Suze usar suas habilidades de mediadora com o propósito de ajudar e trazer todos esses jovens amantes juntos -incluindo Jesse e ela mesma- especialmente na noite em que São Valentim declarou ser sagrada para o romance?

Ou ela acabará sozinha -e provavelmente morta viva-?

Proposal está previsto para 19 de janeiro no exterior.

Fiquemos no aguardo para a publicação aqui no brasil. Amém? Amém.

Atualizações, Livros

Lauren Oliver anuncia nova série de livros

Não sei os seus, mas pelo menos os meus escritores favoritos parecem estar fazendo uma mesa redonda com o planejamento de novos livros destruidores de corações.

Lauren é um deles.

Anunciando em seu twitter, Lauren Oliver felicitou seus fãs revelando que está trabalhando em uma nova série (duologia pelo visto). Para quem não a conhece, ela é a autora da trilogia Delirium e do best seller Antes que eu vá.

Replica, como vai se chamar o primeiro livro, conta a historia de Lyra (ou número 24), um protótipo humano, que nasceu e foi criado em um centro de pesquisa clandestino –deixamos claro- chamado Heaven Institute.

Lyra vai dar uma de rebelde e fugir, onde irá conhecer Gemma, uma estranha que tem sua própria busca.

Nesse meio tempo, segredos serão revelados.

Eitaaaaaa brasil, meu kokoro não aguenta.

Até o momento não se tem nenhuma confirmação da publicação da série por alguma editora brasileira.

Atualizações, Livros

A morte de Sarai pode virar seriado

Abaixa que é tiro!

J. A. Redmerski, autora de “A morte de Sarai” e do best seller “Entre agora e o Nunca”, postou em seu twitter que o primeiro livro da série “Na companhia dos assassinos”, pode virar um seriado de TV.

Tipo, MEU DEUS AMADO.

As demais informações, como o canal o qual comprou os direitos, quando serão iniciadas as gravações, os atores escalados e etc, não foram reveladas, no entanto, a notícia já dá aquele frisson de ansiedade básica, por que não sei vocês, mas um romance criminal sempre me pega de jeito.

A série de livros aqui no Brasil é publicada pela Suma das letras, com o selo do grupo Companhia das Letras.

Vale ressaltar que o terceiro livro, “O Cisne e o Chacal”, tem previsão para o início de 2016.

Quem ainda não leu, precisa ler, e quem já acompanha, entre para o grupinho de quem já está morrendo por antecipação comigo.

Atualizações

Lifestyle: Box Braids – das páginas para o cabelo

Já faz um tempo onde percebo que as box braids, comumente chamadas de rastafari aqui no Brasil, vem fazendo cada vez mais a cabeça –literalmente- das garotas.

Quando comecei a ler instrumentos mortais há uns anos atrás e me deparei com o hair style da Maia, que acreditem ou não é um tipo de box braids, fiquei desejando fazer as trancinhas no meu cabelo.

Sou cacheada, e como a maioria das garotas de cabelos cacheados, um dos maiores medos em por as tranças é quebrar os fiozinhos ou estragar-los. Então pensei: por que não falar sobre a minha breve experiência com as box? E cá estou eu, tentando expressar de forma resumida a minha nova alternativa capilar.

Primeiro: pus as box a cerca de uma semana. Elas são de fio sintético do tipo Kanekalon (o mais comum) nas cores castanho e roxo. Com um comprimento mais ou menos na altura da cintura e da grossura de um dedo, a box não incomoda ou pesa, nem atrapalha em nada (pelo menos para mim).

Doeu? Não, não doeu. A colocação das tranças só vai trazer desconforto se o profissional apertar demais ou se o material for pesado. Abrimos parênteses aqui para outra dúvida: é verdade que o cabelo pode cair?

Sim, mas como eu disse antes, tudo depende de como o profissional aplicou, dos cuidados após a aplicação e do tempo de uso. E convenhamos, o cabelo cai naturalmente. Se ele ficar muito tempo parado, a queda cotidiana fica acumulada nos fios sintéticos. Então keep calm, por que não tem necessidade.

As tranças, sendo elas de Kanekalon, jumbo (um cabelo sintético mais parecido com o natural) e lã (chamados de yarn hair), necessitam de cuidados específicos. Para as de lã, ocorre certo preconceito, tanto por esquentarem mais como pelo material aderir odor, no mais, as tranças de lã na minha humilde opinião são as mais lindas (tanto que futuramente as colocarei).

Segundo: vou ficar sem lavar o cabelo? Quanto tempo posso ficar com as box? E a colocação só pode ser com tranças? Só posso usar as box se forem compridas?

Você não fica sem lavar o cabelo, querida. Há garotas que fazem todo o seu calendário capilar normal, mas não recomendo. São fios sintéticos, eles não secam com a mesma facilidade dos naturais. Para cuidar das madeixas, eu recomendo lavar toda semana a raiz do cabelo com shampoo diluído na água. Secar com secador ou ao natural. Mas deixe SECAR MESMO, por que senão pode mofar ou simplesmente estragar.

As box podem ficar no mínimo um mês e no máximo quatro, dependendo dos cuidados e do material. A colocação pode ser através de tranças, twist (tipo dreads) e mais alguns tipos. Além de que o tamanho é da sua preferencia. As box mais curtas são chamadas de bob box braids. Pesquisar nessas horas faz bem.

Meninas de fios lisos também podem colocar as tranças. Cabelos que não estão em transição capilar (como o meu) e são medianos ou compridos, também podem aderir as box braids.

Resumindo: para aquelas que têm medo de tingir os fios, pinta-los de colorido, alonga-los ou qualquer outro desejo que não a faça recorrer a intervenções capilares com química, protege-los e etc: use box braids.

Se a saúde do seu cabelo está frágil e com mil e um problemas, acho melhor repensar.

Sempre busque informações, consulte mais de um profissional, opiniões (principalmente as positivas) e reveja suas vontades. As box são perfeitas, mas não adianta coloca-las por moda ou usa-las como alternativa de encobrir fios danificados.

 

Atualizações, Autorais

Autoria: Relógio Interno

Morra morra morra corra morra fuja

Um tic tac incessante.
Um vai e vem nauseante de ideias confusas.
Um relógio quebrado.
No sentido anti horário do próprio sentido errado.
Sim não sim não sim não claro
No entanto, não tente conserta-lo.
Deixo-o trabalhar marcando horas erradas.
Não se arrisque, apenas risque da lista de compras um novo relógio.
O seu funciona;
Só não é do modo convencional.
Você acha? Você quer? Por que não faz fujafujafuja
Sem demora, já demorando, tente racionalizar seu atraso interior.
Tic tac, alguém lhe chama.
Você (se) chama.
Interprete da forma que quiser.
Hora tarde cedo, sim ou não? Refaça
Ponha o alarme.
Atualizações, Livros

Nova Ordem: Segundo livro da trilogia Mundo Novo

O hype de Mundo Novo de Chris Weitz não foi um dos melhores aqui no Brasil, mas mesmo assim, conseguiu se firmar em solo verde amarelo.

Sendo o segundo livro da trilogia distópica pós-apocalíptica, Nova Ordem foi lançado no final do mês de novembro, pela Editora Seguinte.

Narrando a continuação dos acontecimentos após Jeff e Donna descobrirem que ainda existem adultos, Nova Ordem conta a separação de ambos, após o resgate da Marinha. Jeff precisa voltar para NY, enquanto Donna vai parar na Inglaterra, onde se depara com um mundo pós-Ocorrido inimaginável.

Mas como sempre, algo maior e mais perigoso está para acontecer. Algo mais desastroso que a Doença. Jeff e Donna só poderão evitar esse episódio se encontrarem o caminho de volta um para o outro.

Atualizações, Livros

Before, de Anna Todd vai ser publicado no Brasil

E se reclamar, vai ter mais livro!

Depois da campanha incessante criada pelos fãs brasileiros da série After nas redes sociais, Anna Todd comunicou a todos, através de um vídeo, a confirmação da publicação do seu mais novo livro, Before, pela Editora Paralela.

Contando a história do primeiro livro, porém do ponto de vista de Hardin, Before ainda não tem uma data de lançamento, mas o provável é que esteja nas livrarias no ano que vem.

#BrasilBeforeEstáACaminho

Atualizações, Críticas de Cinema

Crítica de Cinema: Han Gong Ju (2014)

“Han Gong-Ju é levada para uma casa em uma área desconhecida. A casa pertence à mãe do ex-professor de sua escola. A mãe quer saber por que seu filho está deixando Han Gong Ju lá, mesmo que ele promete que ela vai estar lá para apenas uma semana. Uma investigação está em curso de volta a cidade natal de Han Gong-Ju. Pode Han Gong-Ju escapar de seu passado?”

Não consigo falar sobre esse filme sem expressar um conflito entre êxtase e indignação. É incrível como essa obra independente sul-coreana conseguiu captar de forma singela, bela, triste e aterrorizante, o estupro de um vulnerável.

Sim, o filme se baseia em um dos casos que mais chocou a Coreia do Sul em 2004: Um estupro coletivo.

Quem é fã de trabalhos sul-coreanos dramáticos, ou de trabalhos asiáticos no geral, com certeza vai colocar Han Gong Ju como Number One na lista de filmes favoritos.

Com uma duração um tanto longa e um desenrolar lento e extremamente minucioso (coisa de asiático), pode ser que o filme se torne um pouco cansativo, no mais, continua maravilhoso.

Gong Ju, interpretada por Chun Woo Hee, conseguiu passar o sofrimento mais do que sufocante do dia-a-dia de uma jovem que além de conviver com o peso da auto depreciação, precisa se esquivar dos problemas acerca de uma família desestruturada, machismo, perseguição, conflito emocional, etc.

Os personagens coadjuvantes, como o ex-professor e a mãe dele (os quais deram guarita a Gong Ju), a melhor amiga Gong Ju, entre outros, fazem você parar para pensar: Temos dois caminhos para seguir, e quase sempre escolhemos os mais difíceis.

Temo dizer que os minutos finais são os mais belos. A trama, juntamente com a trilha sonora, conseguiu tornar o desfecho não apenas impactante como também emocionante.

Dirigido, produzido e escrito por Lee Su Jin, Han Gong Ju é um filme dramático indescritivelmente fascinante.

Só assistindo para entender.

Atualizações

Rumores: Jamie McGuire na Bienal de 2016

Não é de agora que os fãs, principalmente os brasileiros, vivem bombardeando a Jamie em seu twitter acerca de informações sobre os próximos livros ou sobre sua vinda ao país.

No ultimo dia 29, uma fã pediu exatamente isso: “Come to Brazil Jamie!!!”, e prontamente a autora respondeu com o seguinte tweet:

“it’s possible I will be in Brazil in September. #brazil

É preciso dizer que os seguidores brasileiros foram à loucura? Setembro é o mês da Bienal em São Paulo. A autora compareceu à Bienal de 2013, não vai fazer nenhum mal isso acontecer novamente, em 2016.

Ano que vem será lançado o terceiro livro da série Irmãos Maddox, chamado Beautiful Burn.

Sem data de lançamento para o Brasil.