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Sabrina Melchíades

Atualizações

Elenco de “Scream Queens” virá ao Brasil em Convenção

A Spotlight Entretenimento anunciou ontem (21), em seu twitter, que trará o elenco de “Scream Queens” ao Brasil, na Convenção “Bloody Weekend”.

A Convenção reunirá atores de três séries, mas até agora, apenas “Scream Queens” foi confirmada. Ainda não se tem informação sobre data, local do evento, valores e atores confirmados, mas em breve eles divulgarão em seu twitter oficial. Então, fique ligado aqui no Beco, que sempre te manteremos informados.

http://twitter.com/BloodyWknd/status/690317253515026433/photo/1

Atualizações, Filmes

Johnny Depp pode estrelar filme no Brasil

De acordo com a revista Variety, Johnny Depp estaria em processo de negociação para estrelar um filme, que será ambientado na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, chamado Triple Frontier.

Ele mostrou interesse em fazer parte do elenco desde o ínicio, quando a cineasta Kathryn Bigelow ainda era a responsável pelo projeto, agora ela foi substituída por J.C. Chandor. O ator ainda não assinou o contrato, mas tudo indica, que ela fará sim, parte do elenco, no papel de um criminoso. Tom Hanks também recebeu o convite para participar, mas ainda não se tem informação.

O filme se passaria nessa região da tripla fronteira, no encontro dos rios Iguaçu e Paraná, conhecida por ser uma área de atuação do crime organizado e por atividades terroristas.

Atualizações

Paramore está preparando novo álbum!

Depois da triste notícia da saída do baixista Jeremy Davis da banda Paramore em Dezembro , finalmente uma luz no fim do túnel. Hoje, em seu twitter, Hayley Williams confirmou que o quinto álbum da banda está sendo composto, quando questionada por um fã.

Ainda não se sabe a data em que o novo álbum chega as lojas e como fica a nova formação da banda, mas ficamos esperando ansiosamente por mais novidades.

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Atualizações

Primeira prévia do filme “Mulher-Maravilha” é lançada

Durante um especial exibido no canal americano The WC, além de várias novidades do universo DC, foi transmitido um vídeo com entrevistas com o elenco e uma prévia do filme solo da “Mulher-Maravilha”, que será estrelado por Gal Gadot.

No vídeo são revelados alguns detalhes do filme que chegará aos cinemas em 23 de Junho de 2017.No longa, poderemos conhecer melhor a origem da Mulher-Maravilha e sua missão aqui na Terra, além disso, revelará como as Amazonas protegiam os humanos e a razão por terem parado de fazer isso.

A heroína também irá aparecer no filme “Batman vs Superman” que estreia esse ano, e nos dois longas de “A Liga da Justiça”, com estreia prevista para 2017 e 2019. Assista ao vídeo abaixo:

Atualizações

“Orphan Black” é indicada ao Canadian Screen Awards

A Academia Canadense de Cinema e Televisão ( Academy of Canadian Cinema and Television) divulgou hoje (19), os indicados ao Canadian Screen Awards, o maior prêmio da indústria do entretenimento do Canadá.

Orphan Black teve no total 13 indicações, com destaque aos prêmios de melhor atriz de série dramática à fantástica Tatiana Maslany, que interpreta as incontáveis clones do Projeto Leda,  de melhor ator a Ari Millen, que interpreta os clones do Projeto Castor e Maria Doyle Kennedy, como melhor atriz coadjuvante de série dramática. Ficamos na torcida por esses atores incríveis.

 

 

 

 

 

 

Resenhas

Resenha: Um Destino Ignorado, Agatha Christie

Durante uma conferência em Paris, o cientista nuclear Thomas Betterton desaparece misteriosamente. Ele é apenas um entre vários acadêmicos de elite que sumiram sem deixar rastros, causando inquietação entre as autoridades de diversos países. Cabe ao Serviço Secreto de Inteligência Britânico investigar o paradeiro dos pesquisadores, bem como descobrir quem os está sequestrando e por quê. A chave para este mistério parece estar nas mãos de uma mulher enigmática , que se encontra à beira da morte…Em Um Destino Ignorado, Agatha Christie demonstra mais uma vez seu talento como escritora de suspense , envolvendo o leitor em uma surpreendente trama de espionagem e intriga internacional.

Primeiramente, gostaria de ressaltar a autora de Um Destino Ignorado, Agatha Christie (1890- 1976), que em sua vida publicou mais de 66 obras de mistério, 163 contos, dezenove peças e muitas outras obras que a consagraram como uma das maiores escritoras de todos os tempos. Sinto até vergonha em dizer que nunca tinha lido nenhum livro dela antes, mas tenho certeza que esse é o primeiro de muitos.

Em diversas partes do mundo, cientistas, médicos, físicos e acadêmicos estão desaparecendo sem deixar nenhuma pista, não se sabe se foram sequestrados ou se decidiram ir por conta própria e para onde foram. O agente Jessop, do Serviço Secreto de Inteligência Britânico é então, encarregado de investigar o paradeiro do mais recente desaparecido, Tom Betterton. Ele resolve interrogar mais uma vez sua esposa, Olive Betterton, como o livro foi escrito em 1954, essa é a hora em que é possível ver, de forma marcante, a bipolaridade da Guerra Fria, já que Jessop pergunta diversas vezes se Tom tinha alguma ligação com o comunismo.

Em paralelo a essa história, outra personagem é introduzida ao enredo, Hilary Craven, uma mulher britânica que acabou de perder a filha, vítima de meningite e foi abandonada pelo marido. Hilary deseja escapar de Londres, está extremamente deprimida e decide fazer uma viagem à Casablanca, Marrocos, pensando que se livrará de suas angústias longe de casa. Chegando lá, percebe que não tem como escapar dela mesma e decide se suicidar. Nesse momento as duas histórias se encontram e o livro começa a ficar interessante, porque até o momento eu já estava me sentindo mal com o estado de espírito de Hilary.

Olive Betterton, enquanto era interrogada, disse que ia para Marrocos, mudar um pouco de ambiente e se afastar dos jornalistas que constantemente lhe incomodavam. Jessop decidiu segui-la, suspeitando que fosse atrás do marido, porém ela morre em um trágico acidente de avião. Já em Casablanca, Jessop encontra Hilary, que chama sua atenção por ser parecida com Olive e por estar comprando uma grande quantidade de pílulas para o sono e suspeita do que ela poderia fazer com elas. Então, invade o quarto do hotel em que ela estava, no exato momento em que ela tomaria a primeira pílula e lhe oferece um jeito mais “emocionante” de morrer.

Ela se passaria por Olive Betterton (convenientemente ninguém conhecia a aparência da verdadeira Olive) e trocaria de identidade com ela, sendo assim Hilary Craven teria morrido no acidente e Olive continuaria sua viagem. Hilary aceita a proposta e segue com a missão perigosa rumo ao desconhecido para desvendar o mistério do desaparecimento dos cientistas (falando assim parece meio Scooby-doo, mas é realmente muito legal).

Ironicamente, Hilary embarca nessa missão, que teria como fim a sua morte, mas no caminho encontra uma razão para viver e se agarra a ela como não fazia há tempos, o que eu achei maravilhoso.

Um Destino Ignorado prende do começo ao fim, possui uma atmosfera de viagem que te envolve, a cada página a curiosidade aumenta e é impossível parar de ler (tanto que perdi 4 aulas de gestão por causa do livro, não sigam meu exemplo). As únicas críticas negativas que tenho a fazer: o uso de várias expressões em francês, porque se você, assim como eu, não fala francês, pode ficar um pouco confuso e o fim; que poderia ter sido mais detalhado, a leitura ficou um tanto corrida. Mas tirando isso, só tenho elogios, os fatos se encaixam de maneira surpreendente e, como em todo livro de suspense, há muitas reviravoltas e alguns personagens revelam ser outras pessoas no final, portanto, fique atento a eles.

Atualizações

“Jessica Jones” ganhará uma segunda temporada

Os fãs podem comemorar, nesse domingo (17), durante um evento da Associação de Críticos de Televisão dos Estados Unidos, a Netflix confirmou a renovação de “Jessica Jones”.

A série protagonizada pela atriz Krysten Ritter, baseada nas histórias de quadrinhos da Marvel, terá mais 13 episódios, assim como na primeira temporada e ainda não possui data de lançamento.

Nessa nova temporada, os produtores disseram que darão um enfoque maior aos demais atores do elenco. A notícia da renovação deixou não só os fãs muito felizes, mas a própria Krysten, que comemorou a novidade em seu instagram.

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Colunas

Qual é a minha cultura?

Decidi falar sobre um tema que aprendi em uma das minhas aulas de história na faculdade. O chamado “soft power”, um termo muito utilizado na área de Relações Internacionais. Mas, pode ficar tranquilo, não vou me prolongar e escrever um texto teórico chato e maçante, não é essa a minha intenção, quero apenas mostrar a interferência direta desse poder no nosso cotidiano e como nem percebemos que ele nos influencia tanto.

Existem dois tipos de poder utilizado pelas nações, o “hard power” ou “poder duro”, que nada mais é do que a capacidade militar e econômica de um país como forma de persuadir e dominar outro, ou seja, com o uso da força e o já citado “ soft power” ou “poder brando”, que se refere a um poder indireto, extremamente eficaz e duradouro, através da cultura, da música, da arte, dos valores e ideais, que nos seduzem, nos fazem admirar o estilo de vida de tal país e querer viver como a população dele vive.

Pronto, já expliquei os conceitos e você já deve estar pensando em parar de ler esse texto chato, que mais parece um livro didático. Calma, deixe-me fazer algumas perguntas e responda com sinceridade, por favor.

Suas séries preferidas são americanas, não são? E os filmes? Pelo menos, metade da minha estante é composta por livros americanos e a sua? Não preciso nem falar das músicas, com certeza são. Acho que você já entendeu onde quero chegar. Desde pequenos fomos imersos na cultura norte-americana, fomos moldados por um estilo de vida que não é o nosso, queremos viver da mesma forma que nossos personagens preferidos vivem, quem nunca sonhou em passar um Natal com neve? Fazer parte do grupinho popular da escola ou até do grupo dos excluídos, que nos filmes parece ser tão divertido.

Quem não sonhou em ser um super herói, um mutante, ter poderes, quem não escolheu um dos lados entre “Team Iron Man” e “Team Captain America”? Quis fazer parte do coral da escola, como em Glee (eu, pelo menos), ir pra uma universidade americana e morar em uma fraternidade? Tomar um café com seus amigos no Central Perk, visitar a calçada da fama em Hollywood, ou mesmo ter seu nome escrito nela? Quem não quer ir para Nova York e assistir a uma peça na Broadway? Tenho certeza de que você se imaginou em um dos distritos de Panem ou se perguntou se fazia parte da Audácia, Abnegação, Erudição, Amizade ou Franqueza. Se você respondeu que não, parabéns, você é um divergente (mas se você entendeu essa referência, provavelmente mentiu às perguntas anteriores). As histórias presentes nos filmes, nas séries nos envolvem, nos levam a imaginar uma realidade diferente. É muito mais fácil ser dominado por uma país e uma ideologia que nos parece atrativa, que já nos conquistou e que se tornou parte da nossa identidade.

Mas aí vem a realidade, estamos no Brasil, não somos americanos. O ensino médio não é uma festa, não saímos cantando em uníssono pelos corredores da escola, não elegemos a rainha do baile. Temos que estudar duro para conseguir entrar em uma universidade federal, para tirar uma boa nota no Enem, ou senão trabalhar para pagar a faculdade, corremos atrás dos nossos sonhos e nos deparamos com a dificuldade na hora de fazer escolhas. Por que ninguém disse que a vida é tão difícil? A mocinha, o herói, sempre resolvem seus problemas, como faço para resolver os meus? Acho que esqueceram de dizer que a vida não é um filme hollywoodiano. E o que isso gera? Insatisfação, frustração, começamos a menosprezar nossa própria cultura, nossas raízes, achar tudo ao nosso redor chato, sem graça, não seria muito melhor se eu não tivesse nascido aqui?

Não estou dizendo que você deve parar de consumir os produtos culturais americanos. Longe de mim, eu mesma não consigo. Convenhamos que é muito divertido. Preciso da nova temporada de Orange is the new Black, Sense8, Orphan Black, preciso de mais episódios de Once Upon a Time, How to get away with murder.

Espero ansiosamente pela nova temporada, pelo próximo filme, por mais um livro, isso já faz parte de quem sou. Só te peço atenção, mantenha seus olhos abertos a interesses e ideologias que vem por trás de um inofensivo filme. Hollywood e a indústria cultural são as maiores fontes de poder dos Estados Unidos, então se atente a ela. Busque conhecer a cultura brasileira, que é linda e possui uma diversidade enorme, com certeza você vai achar algo que se identifique.

Claro que você não precisa ouvir funk e samba para valorizar nossa cultura (nem eu quero isso), não gostar de certos ritmos é normal, mas perceba se você não está sendo influenciado pelo que vê, assiste, lê. Nunca tenha vergonha e preconceito contra nossa cultura, até porque não existe uma cultura melhor que a outra, elas são apenas diferentes, e se por acaso exista algo em nossa sociedade na qual você não goste (e tenho certeza que há muitas coisas), não fique só na reclamação,  seja a mudança que você deseja e que o país precisa.