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Patrik Melero

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Cultura, Filmes

“Cidade Correria” estreia no Canal Brasil nesta sexta (28/06)

Estreia no Canal Brasil nesta sexta-feira, dia 28, às 21h, o documentário “Cidade Correria”, escrito e dirigido por Juliana Vicente, idealizadora da Preta Portê Filmes e diretora do documentário “Racionais: Das ruas de São Paulo pro Mundo”. O filme conta sobre o processo de criação do coletivo carioca teatral Bonobando, formado por jovens atores de diversas comunidades e favelas do Rio de Janeiro. Temas como a formação desse público, a ampliação de suas vozes, o direito de ocupar diferentes espaços, o ensino da arte como forma de educar, entre outras questões, são relatadas pelo longa-metragem a partir das falas de quem as vivencia.

Esse encontro na frente das câmeras surgiu da experiência da cineasta paulista ao assistir a um espetáculo do grupo em 2014 e que, após dez anos, terá a história do coletivo compartilhada na televisão. “‘Cidade Correria’ já participou de festivais e mostras e pra nós é uma alegria imensa ter esse filme no maior canal de cinema Brasileiro, um parceiro de muitas outras obras da Preta Portê Filmes. O Canal Brasil potencializa e amplifica essas vozes pretas de artistas jovens brasileiros e contemporâneos que estão construindo potência e beleza a partir dos territórios periféricos do Rio de Janeiro. É maravilhoso conhecer e procurar mais sobre a continuidade de cada um desses artistas, eles são realmente muito gigantes e estão ocupando muitos espaços da cultura, do entretenimento no Brasil e também do mundo,” conta Juliana Vicente.

O elenco traz os nomes de Daniela Joyce, Hugo Bernardo, Igor da Silva, Jardila Baptista, Karla Suarez, Livia Laso, Marcelo Magano, Patrick Sonata, Thiago Rosa, Vanessa Rocha, Adriana Schneider e Lucas Oradovschi.

A produção, lançada em 2020, já passou por diferentes mostras nacionais e internacionais, como o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – Brasil, África, Caribe e Outras Diásporas, no Rio de Janeiro, em 2020; o Festival de Cinema de Petrópolis em 2020; a 6ª edição do MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade em 2021, nas cidades de Lisboa e do Porto, em Portugal; e no Circuito Spcine de 2022, em São Paulo.

Espetáculo de dança com canções de Astor Piazzolla faz curta temporada no Centro Cultural Fiesp
Cristina Granato
Cultura, Teatro & Exposições

Espetáculo de dança com canções de Astor Piazzolla faz curta temporada no Centro Cultural Fiesp

O espetáculo Carlota – Focus Dança Piazzolla, da premiada Focus Cia de Dança, depois de ser aclamado pela crítica e pelo público no Rio de Janeiro (RJ), estreia em São Paulo, no Teatro do SESI-SP, parte do Centro Cultural FIESP (Avenida Paulista, 1313), e faz uma curta temporada, gratuita, entre os dias 5 e 14 de julho de 2024, com patrocínio da Petrobras, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto também foi contemplado no edital Sesi Viagem Teatral.

Crédito: Elenize Dezgeniski

Coreógrafo e diretor, Alex Neoral toma como matriz 11 composições do bandoneonista e compositor argentino Astor Piazzolla para a criação do espetáculo, que celebra o corpo como obra de arte suprema. Por conceito, no conjunto de nove bailarinos, homens e mulheres são indistintos por figurinos. Funcionam como extensão uns dos outros, condutores da energia de movimentos arrojados e poéticos, sempre com excelência técnica, marca da Focus Cia de Dança. O tango, criado há quase 150 anos na Argentina, vai e vem em referências nos passos que exploram solos e aéreos, engates e até momentos de contornos acrobáticos entram em cena.

A obra Carlota – Focus Dança Piazzolla é dedicada às mestras que compõem os 30 anos de trajetória profissional de Alex Neoral – além de Carlota Portella, fundadora da Cia Vacilou, Dançou, também são celebradas Regina Sauer, da Cia Nós da DançaGiselle Tapias e Deborah Colker.

Os elementos do tango também servem de livre inspiração para os movimentos da coreografia, considerada uma das mais vigorosas da história da Focus Cia de Dança, que tem patrocínio oficial da Petrobras há uma década. “Ao mesmo tempo em que faço alusão à minha trajetória formativa, sou extremamente sensível à obra de Astor Piazzolla, sempre quis criar uma obra para suas composições. Outro aspecto interessante é que venho de uma jornada de obras imagéticas, criando roteiros ou partindo de obras de compositores, escritores e pintores. Agora, volto a trabalhar o corpo como folha em branco para escrever gestos a partir da obra de Piazzolla”.

No repertório da companhia, por exemplo, Vinte é sobre Clarice Lispector, o infantil Bichos Dançantes é uma fábula infantil que até se transformou em um livro escrito por Neoral, As canções que você dançou pra mim, é inspirada nas letras do ‘rei’ Roberto Carlos, e Saudade de Mim a partir dos quadros de Candido Portinari e canções de Chico Buarque. “Trata-se de um exercício único compor uma coreografia a partir da canção instrumental, se fosse comparar como Still Reich, dedicado às composições de Steve Reich”, destaca o diretor e coreógrafo.

Carlota – Focus Dança Piazzolla apresentou algumas cenas, ainda sem forma final, no Festival Quartiers Danses, em Montreal, no Canadá, em 2022, arrebatando a plateia. “Carlota se apropria da melancolia e rigidez do tango em cada momento da coreografia. Fala muito de abandono, seja pela atmosfera do gênero, seja por momentos que vivenciei ao longo da minha vida profissional, que faz parte também da vida de todos nós”, reflete.

Músicas 

Em cena, os bailarinos dançam ao som das obras do compositor argentino Astor Piazzolla. “Oblivion” (1982) é uma das peças mais populares, no estilo milonga, para oboé e orquestra. “As Quatro Estações Portenhas” (1965-1970) foram criadas para violino, guitarra elétrica, piano, baixo e bandoneón, divididas em “Verão Portenho” (1964), “Outono Portenho” (1969), “Primavera Portenha” e “Inverno Portenho” (1970).

Years of Solitude” foi gravada no álbum “Summit” em 1974, resultado do encontro entre

Piazzolla e o saxofonista Gerry Mulligan. “Fugata” e “Soledad” fazem parte do álbum “La Camorra: The Solitude Of Passionate” (1988), gravado com o New Tango Quintet. “Patchouli” e “Celos” também estão na trilha desta obra da companhia.

Oficina

Além da apresentação artística, a Focus Cia de Dança oferecerá uma oficina gratuita de Dança Contemporânea no dia 6 de julho, sábado, voltada a estudantes e profissionais. As informações sobre a oficina, data de inscrição e resultado estarão nas redes sociais da Focus Cia de Dança. As vagas são limitadas e os selecionados receberão a confirmação por e-mail.

Crédito: Cristina Granato

Sobre a companhia

Com 26 obras e 16 espetáculos em seu repertório, a Focus Cia de Dança se consagrou através da crítica especializada e sucesso de público. Apresentou-se em mais de 100 cidades brasileiras e levou sua arte para países como Colômbia, Bolívia, México, Costa Rica, Canadá, Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Portugal, Espanha e Panamá.

Logo quando a pandemia aquiesceu, em 2021, estreou o espetáculo Vinte e o seu primeiro infantil Bichos Dançantes. Em 2020, lançou Corações em espera, criação do grupo, que foi exibida ao vivo, através de streaming, pelo YouTube. A obra foi indicada ao prêmio APCA na categoria criação, ficando em cartaz por 17 semanas.

Em 2019, a Focus ganhou o 1º Prêmio Cesgranrio de Dança com a coreografia Keta parte integrante do espetáculo Still Reich e teve seu elenco indicado ao prêmio APCA durante a temporada na capital paulista, ainda no mesmo ano recebeu a indicação de melhor coreografia para Focus Dança Bach, além de indicações ao 2º Prêmio Cesgranrio de Dança.

Em 2017 se apresentou no Rock In Rio, ao lado de Fernanda Abreu. Em 2016 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, maior condecoração da cultura brasileira.

Selecionada por meio do Programa Petrobras Cultural, ela foi agraciada com um patrocínio de três anos para impulsionar suas atividades, marcando o início de uma parceria duradoura que já completa uma década.

Mais de 1 milhão de espectadores já se encantaram com a poesia e a capacidade técnica lapidadas nas coreografias inovadoras de Alex Neoral traduzidas no corpo de baile da companhia que é formada por bailarinos de todo o país.


Serviço – Espetáculo CARLOTA – Focus Dança Piazzolla 

Coreografia e direção artística: Alex Neoral

De 5 a 14 de julho de 2024

Quinta a sábado, às 20h

Aos domingos, às 19h

Classificação: 12 anos Duração: 65 minutos Sessão com audiodescrição dia 13 de julho

Local: Teatro do SESI-SP, no Centro Cultural FIESP

Endereço: Avenida Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô)

Os ingressos, gratuitos, são liberados às segundas-feiras que antecedem o evento, a partir das 8h. Podem ser reservados no site www.sesisp.org.br/eventos

Oficina de Dança Contemporânea Gratuita

Local: SESI-SP – Avenida Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Data: 6 de julho de 2024

Tô de Graça - O Filme
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Liderado por Rodrigo Sant’Anna, “Tô de Graça – O Filme” estreia nos cinemas nesta quinta-feira

Baseada na série de sucesso do Multishow que teve seis temporadas, “Tô de Graça – O Filme” estreia nesta quinta-feira, em 27 de junho, nos cinemas. Protagonizado por Rodrigo Sant’Anna, o longa é dirigido por César Rodrigues (“Minha Mãe É Uma Peça 2”) e traz no elenco os principais nomes da produção televisiva, além de diversas participações especiais.

A história do filme mostra como, depois de ganhar uma indenização inesperada, Graça (Rodrigo Sant’Anna) decide torrar o dinheiro levando metade dos seus 14 filhos e filhas para um feriadão num resort luxuoso. A ideia é fazer uma grande surpresa para a filha mais velha que está namorando o playboy dono do estabelecimento. Mas o plano vai por água abaixo e, entre trapalhadas e confusões, a família acaba tendo que se acomodar num camping perto de uma praia onde Graça reencontra um antigo crush.

Integram o elenco Isabelle Marques, Roberta Rodrigues, Andy Gercker, Evelyn Castro, Gracyanne Barbosa e Eliezer Motta, além de João Fernandes, Faiska Alves e Valentina Leão. “Tô de Graça – O Filme” traz participações especiais de MC Soffia, Estevam Nabote, Dhu Moraes, Roney Villela e Luisa Thiré.

Dirigido por César Rodrigues, conhecido por seu trabalho em “Minha Mãe É Uma Peça 2”, o longa é produzido por Leonardo M Barros e Eliana Soarez, com produção executiva de Juliana Capelini, Tania Pacheco e Renata Brandão, e roteiro de Rodrigo Sant’Anna, Junior Figueiredo e Sabrina Garcia. Com distribuição da Paris Filmes nos cinemas brasileiros, a produção é da Conspiração em coprodução com Globo Filmes, Multishow e Telecine.

Amor em Jogo
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Romance aquileano com fake dating de ex-namorados valoriza cenários nordestinos

Natural de União dos Palmares, município do interior de Alagoas, o escritor Felipe Mateus utiliza cenários reais da região Nordeste como pano de fundo de sua primeira comédia romântica, Amor em Jogo. Na obra, publicada pela Qualis Editora, o autor valoriza a força, a influência e a cultura regionalista ao destacar pontos turísticos como as águas cristalinas da Praia de Ponta Verde, em Maceió, e a paradisíaca Ilha do Amor, em Camocim, no Ceará.

É neste clima tropical que os leitores são apresentados a Henrique Valente, típico jovem do interior alagoano, que se muda para a capital em busca de um emprego melhor. No entanto, aos 25 anos, frustrado com a carreira e cheio de dívidas, a única alternativa que encontra para alcançar os objetivos profissionais é se inscrever com o ex-namorado, Apolo Brandão, no primeiro reality show de casais LGBTQIAPN+, para concorrer ao prêmio de R$ 2 milhões.

Em uma mistura de Big Brother Brasil, Power Couple e De férias com o ex, os dois protagonistas terão que convencer o país inteiro de que estão namorando, competir com outros casais e ainda sobreviver dividindo a mesma cama. Será que conseguirão manter a atuação até o fim do programa? Ou será que antigas emoções e novos sentimentos vão deixar essa situação ainda mais complicada?

Com um enredo repleto de risos, tensão, romance, intrigas e reviravoltas, Felipe Mateus, vencedor do Prêmio Ecos de Literatura 2022 na categoria Conto Digital, provoca reflexões sobre LGBTfobia, demissexualidade e heterossexualidade compulsória. Amor em Jogo transita entre amor e ódio e é o primeiro romance aquileano lançado pela Qualis Editora.

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SOBRE O AUTOR:

Felipe Mateus é natural de União dos Palmares, Alagoas, além de um orgulhoso nordestino. Graduado em Publicidade e Propaganda, iniciou a trajetória como escritor em 2018, com textos originais nas redes sociais. Escreve histórias com representatividade LGBTQIAPN+, ambientadas no Nordeste do Brasil, celebrando a cultura de diferentes regiões. Em 2022, ganhou o Prêmio Ecos de Literatura, na categoria “Melhor conto digital”. Em 2023, recebeu o selo “all star” da Amazon, um bônus para reconhecer e premiar e-books que se destacaram e encantaram os leitores. Com seis obras já publicadas, o autor lança o primeiro romance aquileano pela Qualis Editora.


Ficha técnica:

Título: Amor em Jogo

Autor: Felipe Mateus

Editora: Qualis Editora

Onde encontrar: Qualis Editora

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Cortella e Rossandro abraçam as dores humanas em novo livro

Em um mundo em que a fuga da dor é quase que um reflexo automático, enfrentá-la tornou-se ainda mais vital. É nesse contexto que os renomados pensadores Mario Sergio Cortella e Rossandro Klinjey lançam As quatro estações da alma: Da angústia à esperança, obra que promete não apenas expor, mas também acolher as dores e os desafios da jornada humana.

Por meio de diálogos profundos e reflexivos, os autores exploram a complexidade da existência humana, destacam a importância de encarar os problemas de frente, em vez de fugir dos altos e baixos que as estações da vida apresentam. Cortella e Rossandro encorajam o leitor a abraçar cada fase para reconhecer que a verdadeira transformação acontece no enfrentamento das dores.

Eles compartilham conhecimentos, vivências e alternam opiniões e comentários, com uma linguagem envolvente e bem-humorada. Um dos assuntos que permeiam a obra é o contexto das redes sociais, que muitas vezes trazem uma visão idealizada da vida. Os autores ressaltam a importância de perceber e refletir que se trata de uma realidade cheia de filtros, ou seja, um recorte deturpado do que está sendo de fato vivido.

Rossandro observa que a incapacidade de tolerar adversidades são indicativos de uma sociedade desconectada das próprias dores. Como exemplo, ele cita o término de um relacionamento amoroso, quando a pessoa é incentivada a encontrar um novo amor como forma de alívio. “Você precisa vivenciar esse luto, pois encontra-se vulnerável e carente. Se sair à procura de um novo amor nesse estado pode acabar conhecendo alguém que vai ferir você ainda mais”, alerta.

Cortella enfatiza a necessidade de transformar as experiências dolorosas em oportunidades: “Pior que aprender pela dor é com a dor nada aprender, tendo por ela passado, porque aí é um desperdício”. Ele lembra que, mesmo que a dor não seja buscada deliberadamente, ela pode se tornar uma mestra.

Mais do que uma simples leitura, esse livro é como se fosse uma sessão de terapia com os melhores profissionais das áreas de filosofia e psicologia. Uma inspiração para todos que ousam enfrentar as dores da alma.

Mario Sergio Cortella

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Sobre Mario Sergio Cortella: Renomado filósofo, escritor e palestrante, com mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP, onde lecionou como professor titular por 35 anos (1977-2012). Ele também ocupou o cargo de secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992) e trabalhou como assessor especial e chefe de gabinete do professor Paulo Freire. É autor de diversos livros abordando temas como educação, filosofia, teologia, motivação e carreira.

Instagram: @cortella

Rossandro Klinjey

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Sobre Rossandro Klinjey: É psicólogo, professor, palestrante e consultor em educação e desenvolvimento humano. É fundador do Instituto RK e da Educa, uma empresa de educação socioemocional. Atua como professor convidado do curso de Felicidade da Unicamp e do mestrado em Psicologia Organizacional da PUCRS. Reconhecido por traduzir a psicologia para uma linguagem de fácil compreensão, tornou-se um dos principais palestrantes em aperfeiçoamento pessoal do Brasil.

Instagram: @rossandroklinjey


Ficha técnica:

Título: As quatro estações da alma
Subtítulo: Da angústia à esperança
Autores: Mario Sergio Cortella e Rossandro Klinjey
Editora: Papirus 7 Mares
Páginas: 160
Onde encontrar: Amazon

Orbe: Sobre Os Movimentos Da Terra 01
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Cultura, Livros

“Orbe: Sobre Os Movimentos da Terra”: Novo Mangá da Panini Explora a Repressão da Heresia na Europa Medieval

A Panini anuncia o lançamento de “Orbe: Sobre Os Movimentos da Terra”, um novo mangá que promete capturar a atenção dos leitores ao mergulhar na Europa medieval, em uma era marcada pela repressão violenta das ideias hereges. A obra estará disponível no Brasil na segunda quinzena de junho e pode ser encontrada em todas as lojas, bancas e livrarias do país.

A obra segue Rafal, uma criança prodígio que acredita que, ao seguir a “racionalidade” em um mundo que repreendia ideias hereges, permanecerá ignorado. Sua vida muda quando um homem misterioso aparece, pesquisando uma “certa verdade” em meio às ideias da época. Criado por Uoto, o mangá possui 160 páginas no primeiro volume, conta com oito volumes publicados e promete ser um sucesso entre fãs de mangá e histórias medievais com sua narrativa rica em detalhes históricos e uma jornada intrigante, onde a busca pelo conhecimento e a repressão caminham lado a lado.

O exemplar pode ser adquirido individualmente ou por assinatura no site da Panini. Ao optar pela assinatura, os leitores garantem o recebimento de todos os volumes à medida que são lançados, aproveitando cada nova edição sem perder nenhum detalhe da história.

Confira mais informações sobre a obra:

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Orbe: Sobre Os Movimentos Da Terra 01

Autor: Uoto

Páginas: 160

Preço: R$ 39,90

Sinopse: Europa medieval, onde ideias hereges eram reprimidas violentamente. O protagonista, uma criança prodígio chamada Rafal, acreditava que, desde que seguisse a “racionalidade”, ele seria ignorado pelo mundo. Porém, um dia, um homem misterioso aparece diante de Rafal, pesquisando uma “certa verdade” bem no meio das ideias hereges.

Para mais informações, acesse as redes sociais da Panini ou visite o site oficial da editora.

Lançamento do 37º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
Filipe Araújo
Cultura

Lançamento do 37º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade fomenta a visibilidade de gênero no patrimônio cultural

Nesta segunda-feira, (24) o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), lançou o edital da 37ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade em uma cerimônia no Clube do Choro, em Brasília (DF). O tema deste ano: ‘Visibilidade de Gênero na Economia do Patrimônio’ vai premiar ações que envolvam, valorizem e empoderem mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ em papéis protagonistas nas redes produtivas do patrimônio cultural. Cada um dos 15 vencedores receberá um prêmio de R$ 30 mil.

Durante a cerimônia de lançamento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou a importância do prêmio para a promoção da diversidade e inclusão.

“Acolher a todos dos brasileiros e brasileiras, acolher as pessoas de grupos marginalizados, para terem o direito de serem protagonistas do fazer e viver cultural, consolidando e fortalecendo de uma escuta ativa, com participação social e representatividade, demonstra assim a nossa dedicação em consolidar no Brasil um ambiente verdadeiramente democrático”, discursou a ministra. E completou: “Temos coragem e boa vontade, porque, só por meio de políticas culturais que atinjam nossos territórios, nossas comunidades, poderemos garantir um acesso mais inclusivo aos nossos bens e produtos culturais”, falou.

Margareth Menezes lembrou ainda que a 37ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, reacende o papel do MinC e do Iphan na elaboração, consolidação e divulgação de políticas da cultura voltadas para a valorização, difusão e salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro.

“O nosso patrimônio é uma das peças fundamentais para as políticas de desenvolvimento sustentável e um país mais justo, democrático e inclusivo. E cuidar do Iphan é cuidar do nosso legado mais importante, que é a nossa memória material e imaterial”, afirmou.

OportunidadeS

Para Leandro Grass, presidente do Iphan, o tema deste ano contribui para uma cultura mais participativa, representando um Brasil real.

“A gente vem num exercício de visibilizar setores, segmentos da população que foram historicamente marginalizados e violentados. Dar visibilidade é dar as mãos, impulsionar, projetar para frente. Vamos dar visibilidade àquelas que estão protagonizando as boas experiências, com recorte de gênero. Porque mesmo que essas pessoas sejam bem sucedidas, façam o seu melhor, ainda, infelizmente, sofrem a discriminação, sofrem a marginalização, sofrem machismo, lgbtfobia, a misoginia. Então quando a gente afirma isso, quer dizer que nós somos contra e vamos combater”, explicou.

O presidente do Iphan complementou: “O patrimônio é uma ferramenta de oportunidades sociais, culturais e econômicas, gerando emprego, renda, transformando a vida das pessoas na sua existência, mas também na dimensão material da vida”, disse.

Carmem Foro, secretária de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres, falou sobre a importância da premiação.

“Não é possível neste momento da história que nós possamos fazer qualquer prêmio que leve em conta a diversidade brasileira, a diversidade que somos neste país. O prêmio traz vários elementos significativos para o nosso processo de visibilidade, história e garantia de interseccionalidade”, declarou.

Premiados 2023

Além do lançamento do novo edital, o evento encerrou a edição de 2023, que celebrou os “20 anos da Lei nº 10.639/2003: Educação, Democracia e Igualdade Racial”, homenageando os 15 vencedores do ano anterior.

Importância

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, criado em 1987, homenageia o advogado, jornalista e escritor que foi um dos maiores responsáveis pela consolidação jurídica do patrimônio cultural no Brasil. O prêmio reconhece, ao nível nacional, ações de excelência na preservação e salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro, destacando iniciativas que, pela sua originalidade, relevância e caráter exemplar, merecem registro, divulgação e reconhecimento público.

As inscrições para o concurso estarão abertas de 24 de junho a 9 de agosto e poderão ser realizadas pelo site do Iphan.

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Museu da Imagem e do Som recebe “SING ALONG – Priscilla, a rainha do deserto”

No dia 30 de junho, o MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) e a Alcateia Produções convidam o público a participar de uma experiência cinematográfica musical, com o programa SING ALONG. Durante a projeção, nos números de música do filme, a plateia é convidada a cantar e dançar junto com atores, que guiam a sessão cantando e interagindo com os presentes, numa espécie de “open-karaokê” coletivo.

O aniversário de 30 anos do lançamento de “Priscilla, a rainha do deserto” é o mote para esta atividade especial chegar ao MIS, no dia 30 de junho, às 17h. A trilha sonora do filme, composta de grandes clássicos como “I will survive” (Gloria Gaynor), “Fernando” e “Mamma mia” (ABBA) e muitas outras, é a oportunidade que todo fã espera para fazer uma verdadeira imersão na obra. Os ingressos (R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada) já estão disponíveis no site: https://megapass.com.br/mis


Sobre o filme

Priscilla, a rainha do deserto (The adventures of Priscilla, Queen of the Desert, dir. Stephan Elliot, 104 min, Austrália, digital) – A história acompanha uma road trip dos amigos Mitzie, Bernie e Felicia pelos desertos australianos a caminho de um grande show em Alice Springs. A viagem é feita a bordo de um ônibus adaptado chamado “Priscilla”. No caminho, descobertas, aventuras e sentimentos transbordam entre as artistas em meio a perrengues e surpresas inusitadas. A trilha sonora do filme é repleta de grandes sucessos, como “I will survive” (Gloria Gaynor) e “Fernando” e “Mamma mia” (ABBA).

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Vivo, Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar, Lenovo e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè e Sorvetes Los Los.


Serviço | SING ALONG – “Priscilla, a rainha do deserto”

Local: Auditório MIS (172 lugares) – Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Data: 30.06, às 17h

Ingresso: (R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada) já estão disponíveis no site: https://megapass.com.br/mis

Classificação indicativa: 14 anos

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A Flor Do Buriti ganha pré estreia especial com debate em São Paulo no dia 27 de junho

A FLOR DO BURITI, de Renée Nader Messora e João Salaviza, ganha uma sessão especial no dia 27/06, às 20h, no CineSesc. Além da presença dos diretores, a escritora Veronica Stigger e o  Professor Eduardo Sterzi participarão do debate após a exibição do longa. A sessão é gratuita e a retirada dos ingressos acontece a partir das 19h na bilheteria do CineSesc.

https://www.youtube.com/watch?v=t5DA-iuR3hk

Exibido em mais de 100 festivais ao redor do mundo e vencedor de catorze prêmios, entre eles o prêmio coletivo para melhor elenco na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes, A FLOR DO BURITI chega aos cinemas brasileiros em 04 de julho, com distribuição da Embaúba Filmes.

Novamente com os Krahô, no norte do Tocantins, o filme traz um dos temas mais urgentes da atualidade: a luta dos Krahô pela terra e as diferentes formas de resistência implementadas pelas comunidades indígenas no Brasil.

O filme nasce do desejo em pensar a relação dos Krahô com a terra, pensar em como essa relação vai sendo elaborada pela comunidade através dos tempos. As diferentes violências sofridas pelos Krahô nos últimos 100 anos também alavancaram um movimento de cuidado e reivindicação da terra como bem maior, condição primeira para que a comunidade possa viver dignamente e no exercício pleno de sua cultura”, explica a diretora.

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A Flor do Buriti atravessa os últimos 80 anos dos Krahô, trazendo para a tela um massacre ocorrido em 1940, onde morreram dezenas de pessoas. Perpetrado por dois fazendeiros da região, as violências praticadas naquele momento continuam a ecoar na memória das novas gerações.

Filmar o massacre era um grande dilema. Se por um lado é uma história que deve ser contada, por outro não nos interessava produzir imagens que perpetuassem novamente uma violência. Percebemos que a única forma de filmar essa sequência era a partir da memória compartilhada, a partir de relatos, do que ainda perdura no imaginário coletivo desse pessoal que insiste em sobreviver”.

A FLOR DO BURITI foi filmado durante quinze meses em quatro aldeias diferentes, dentro da Terra Indígena Kraholândia, e assim como no filme anterior da dupla,  Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, a equipe era muito pequena e se dividia entre indígenas e não indígenas. Relatos históricos baseados em conversas e a realidade atual da comunidade serviram de base para a construção da narrativa do filme.

A gente não trabalha com o roteiro fechado. A questão da terra é a espinha dorsal do filme. Propusemos aos nossos amigos na aldeia trabalharmos a partir desse eixo, imaginar um filme que pudesse viajar pelos tempos, pela  memória, pelos mitos, mas, que, ao mesmo tempo fosse uma construção em aberto que faríamos enquanto fossemos filmando. A narrativa foi sendo construída com a Patpro, o Hyjnõ e o Ihjãc, que assinam o roteiro”, explica João.

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O reconhecimento do filme em diversos festivais internacionais, mostra que o mundo está realmente de olho nas questões dos povos originários no Brasil. “A importância dos povos originários não reside apenas no conhecimento ancestral, mas também na elaboração de tecnologias totalmente sofisticadas de defesa da terra. Eles ocupam radicalmente a contemporaneidade” ressalta João Salaviza.

Além do Festival de Cannes, o filme foi premiado em importantes festivais como Munique (Cinevision Award), Lima (Prêmio Signis), Mar del Plata (Prêmio Apima Melhor filme Latino-Americano), Festival dei Popoli (Melhor Filme), Huelva (Prêmio Especial do Júri e Prêmio Melhor Filme Casa Iberoamérica), RIDM Montreal (Prêmio Especial do Júri), Biarritz, Viennale, e forumdoc.BH.

A FLOR DO BURITI é distribuído no Brasil pela Embaúba Filmes.

São Paulo Escola de Dança
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Cultura

A Dança do Brasil da cabeça aos pés: espetáculos gratuitos da São Paulo Escola de Dança acontecem neste sábado

Neste sábado (22), a São Paulo Escola de Dança (SPED), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, com gestão da Associação Pró-Dança e direção artística e educacional de Inês Bogéa,  traz traz um espetáculo gratuito na Pinacoteca Contemporânea. Na semana que vem é a Mostra de Solos no Teatro de Contêiner.  As apresentações fazem parte da etapa de criação artística e estética dos cursos regulares da instituição, resultado cênico do trabalho dos estudantes de Dramaturgia da Dança no período, com o tema A Dança do Brasil da cabeça aos pés.

Na Pinacoteca Contemporânea, a apresentação terá início às 11h30. As propostas coreográficas foram desenvolvidas pelos coreógrafos Cláudia Nwabasili, Kleber Lourenço, Roges Doglas, Tainara Cerqueira, Zuba Janaina. A apresentação é aberta, na praça da Pinacoteca, não sendo necessário retirar ingressos. Haverá uma reapresentação no mesmo local, no dia 30/06.

No Teatro Contêiner, a apresentação será no dia 29/06, às 10h30, com uma mostra de solos. As propostas coreográficas foram desenvolvidas pelos próprios estudantes do curso de Dramaturgia da Dança, com mediação de Andrea Pivatto. Para participar, basta chegar ao local a partir de uma hora antes do espetáculo e retirar os ingressos.

“Esses trabalhos fazem parte do exercício cênico e criativo dos estudantes da escola e mostram o talento e a técnica desenvolvidos na prática em relação à dramaturgia da dança. Um momento significativo na vida deles, com a mediação de profissionais respeitados no mercado e pelos docentes da escola, obtendo um resultado de excelente qualidade para apreciação do público. É um verdadeiro passeio pelas danças brasileiras, espetáculos de cor e movimento”, comenta Inês Bogéa, diretora artística e educacional da São Paulo Escola de Dança.

Para a realização dos figurinos desta apresentação, foram doados 600 metros de tecidos pelo parceiro Digitale, indústria têxtil especializada em malhas que apoia ações da São Paulo Escola de Dança.


Serviço – SPED

PinaDança: A Dança do Brasil da cabeça aos pés

Data: 22/06 e 30/06, 11h30

Local: Pinacoteca Contemporânea – Praça da Pina Contemporânea – Avenida Tiradentes, 273, Luz, São Paulo – SP

Entrada aberta ao público, sem necessidade de retirada de ingressos

Teatro de Contêiner: mostra de solos A Dança do Brasil da cabeça aos pés

Data: 29/06, 10h30

Local: Teatro de Contêiner Mungunzá – R. dos Gusmões, 43 – Santa Ifigênia, São Paulo – SP

Ingressos distribuídos a partir de uma hora antes do espetáculo