Ball Corporation, patrocinadora do evento, é responsável pelo espaço de incentivo à leitura e outras ações socioeducativas com foco em sustentabilidade ambiental
O Pavilhão Marina Crespi, localizado dentro do Parque Vicentina Aranha, ganhará um novo espaço dedicado à leitura. O local chamado de “Cantos de Leitura” será montado pela Ball Corporation, líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio, com a realização da Rede Educare, e integrará as atividades da 8ª edição da FLIM, Festa Literomusical de São José dos Campos. Além da biblioteca, a empresa, que é uma das patrocinadoras do evento, também promoverá outras ações socioeducativas e ativações voltadas para a sustentabilidade durante a Festa.
O Cantos de Leitura é um projeto social promovido pela Ball em diversos lugares da América do Sul desde 2016, principalmente em regiões que cercam suas plantas e escritórios. Como a sede na região é localizada no Vale do Paraíba, a Ball leva a 15° unidade da iniciativa para São José dos Campos, oferecendo à população um acervo de 1.200 novos livros, sendo 5% do material em braile. A ação busca estimular a formação de novos leitores, fazendo dos livros uma ponte para possibilitar que as crianças e jovens vejam o mundo de uma nova forma desde cedo, em especial no que tange o aprendizado sobre a importância da sustentabilidade e do consumo responsável. No dia da inauguração do Cantos de Leitura, dia 16 de setembro, às 9h, o público infantil poderá ainda conferir a dupla musical Magrela e Panceta.
Além do Cantos, a Ball irá promover no entorno do pavilhão uma série de atividades para crianças, como Jogo de Tabuleiro gigante, Roda de Leitura, Torre de Latas e uma série de contações de histórias com títulos ligados à sustentabilidade para ajudar na formação de uma geração mais consciente sobre impactos ambientais. A empresa também trará à Festa um painel de latas que reproduzem em alta qualidade uma das obras do fotógrafo Marcelo Krause, mundialmente reconhecido por seus registros subaquáticos. A instalação e atividades acontecerão em diversos horários em todos os dias da FLIM, entre 15 e 18 de setembro.
Aproveitando a presença no evento, a Ball ainda vai instalar um PEV (Ponto de Entrega Voluntária) instagramável, em formato da palavra “Leia”, para descarte de latas de alumínio, a única embalagem de bebida que estará sendo comercializada na FLIM, já que é 100% e infinitamente reciclável. Além disso, a Ball fará parte do painel de abertura da Festa, no dia 15 de setembro, às 19h. Na ocasião, Estevão Braga, Diretor de Sustentabilidade da empresa, participará de uma mesa literária sobre o livro recém-lançado pela Rede Educare “Recicladores de Sonhos”, que conta a experiência de vida de mulheres e homens que vivem da reciclagem no Brasil, junto com Cristiano Cardoso, Presidente da Cooperativa Recifavela de São Paulo, um dos personagens do livro.
“Desde a mudança de sede da Ball para São José dos Campos em 2020, existe uma expectativa enorme da Ball para poder contribuir com a FLIM, um evento que está alinhado aos nossos valores sociais e de sustentabilidade ambiental. A Festa tem um espaço muito querido entre os moradores do Vale do Paraíba e entendemos que é a oportunidade perfeita para a Ball se apresentar como parceira da região, e empresa que assume sua responsabilidade social promovendo educação ambiental e fomento à reciclagem”, diz Thaís Moraes, Diretora de Comunicação e Relacionamento com a Comunidade para a Ball América do Sul.
O Cantos de Leitura e o patrocínio da Ball no evento são realizados via Lei de Incentivo à Cultura, e reafirmam o compromisso da empresa com a comunidade local e sua busca por promoção de espaços de valorização, acesso e socialização. Como parte do Cantos de Leitura, educadores da região também receberão uma capacitação gratuita sobre as atividades pedagógicas de alfabetização e contação de histórias com as crianças, além de orientações sobre melhor utilização do espaço por meio de uma plataforma online que emitirá certificados para os participantes.
Serviço:
FLIM – Festa Literomusical de São José dos Campos
Data: 15 a 18 de setembro de 2022
Local: Parque Vicentina Aranha – Rua Eng. Prudente Meireles de Morais, 302 – Vila Adyana, São José dos Campos
Pela primeira vez no Brasil um filme de um diretor preto é escolhido para representar o país na maior premiação do cinema mundial
Assista ao trailer:
MARTE UM, dirigido por Gabriel Martins, e produzido pela Filmes de Plástico, acaba de ser escolhido para representar o Brasil no Oscar 2023. O filme que teve sua estreia mundial no Festival de Sundance irá disputar uma vaga na categoria Melhor Longa-Metragem Internacional. O anúncio foi feito nessa segunda-feira (05) pela Academia Brasileira de Cinema.
“Estamos vivendo um momento de muita honra, e muita felicidade, a mim pessoalmente, pela Filmes de Plástico e por toda a equipe do filme, porque estamos abrindo portas e sem dúvida alguma deixando um rastro de esperança e vontade para quem está chegando agora para fazer cinema, em um momento em que podem estar desacreditados de até onde um filme pode chegar. Então essa seleção é o resultado do trabalho de muita gente, e eu acho que esse é o sentimento mais importante, pois MARTE UM definitivamente não é um filme que está caminhando sozinho, é o trabalho de muita gente que quer que esse filme voe longe e é isso que representa para mim o que o cinema brasileiro pode ser, uma força coletiva linda e resistente e que não deixa nunca de sonhar com um futuro lindo para a nossa arte.”, diz o diretor Gabriel Martins.
Pela primeira vez no Brasil um filme de um diretor preto é escolhido para representar o país na maior premiação do cinema mundial. Caso seja indicado, Gabriel Martins será o quarto diretor preto a ter um filme indicado nessa categoria na história do Oscar. Os outros foram: Rachid Bouchareb (indicado por Days of Glory, Dust of Life e Outside the Law), Abderrahmane Sissako (Timbuktu) e Ladj Ly (Les Miserables).
“MARTE UM ser o escolhido para representar o Brasil na esperança de uma nova indicação ao Oscar de Filme Internacional, 25 anos depois de Central do Brasil, parece um desses sonhos impossíveis. Mas acho que essa é a especialidade da Filmes de Plástico.”, diz Thiago Macêdo Correia, da Filmes de Plástico, produtora de MARTE UM.
“A escolha de “MARTE UM” para representar o Brasil no Oscar 2023 foi uma decisão democrática e importante do júri. O filme trata de afeto e de esperança, da possibilidade de seguir sonhando em meio a tantas dificuldades econômicas e políticas. “MARTE UM” sintetiza bem o cinema brasileiro, com qualidade narrativa e técnica, que vem sendo realizado hoje, representando a diversidade do país”, diz Bárbara Cariry, presidente da comissão.
MARTE UM já está em cartaz em cinemas de todo o país, com distribuição da Embaúba Filmes, que deve ampliar o número de salas a partir da próxima quinta-feira. O filme foi exibido no Festival de Gramado, onde recebeu o Prêmio Especial do Júri, o Prêmio do Júri Popular, além de Melhor Roteiro, também assinado por Martins; e Melhor Trilha Musical, de Daniel Simitan.
Sobre o filme:
O filme traz o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais. O garoto Deivid (Cícero Lucas), o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet.
O pai, Wellington (Carlos Francisco, de “Bacurau”, e da Companhia do Latão de teatro), é porteiro em um prédio de elite, e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia (Rejane Faria, da série “Segunda Chamada”) é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.
Em sua estreia no Festival de Sundance, MARTE UM recebeu diversas críticas elogiosas. “É um filme sincero, e profundamente afetivo com seus personagens, […] que procuram encontram um chão em comum, e compartilhar a esperança”, escreve Jessica Kiang, na Variety. “É um filme vívido, com atuações brilhantes […] aumentando o escopo de representação da cultura preta brasileira”, comenta Jonathan Romney, na ScreenDaily.
MARTE UM é assinado pela produtora mineira Filmes de Plástico, fundada por Gabriel, Thiago, André Novais Oliveira e Maurilio Martins, em 2009, e que tem em sua filmografia longas premiados como “Temporada”, “Ela volta na quinta”, “No coração do mundo” e “Contagem”. Suas produções também foram destaque em festivais com Cannes, Roterdã, Brasília e Tiradentes.
MARTE UM é um lançamento da Embaúba Filmes.
Sinopse
Os Martins, família negra de classe média baixa, seguem a vida entre seus compromissos do dia-a-dia e seus desejos e expectativas, mesmo com a tensão de um governo conservador que acaba de assumir o poder no país. Em meio a esse cotidiano, Tércia cuida da casa enquanto passa por crises de angústia, Wellington quer ver o filho virar jogador de futebol profissional, Eunice tem um novo amor e o pequeno Deivinho sonha em colonizar Marte.
Ficha Técnica
Direção: Gabriel Martins
Roteiro: Gabriel Martins
Produção: André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Maurilio Martins e Thiago Macêdo Correia
Elenco: Rejane Faria, Carlos Francisco, Camilla Damião, Cícero Lucas, Ana Hilário, Russo APR, Dircinha Macedo, Tokinho e Juan Pablo Sorrin
Direção de Fotografia: Leonardo Feliciano
Desenho de Produção: Rimenna Procópio
Figurino: Marina Sandim
Som: Tiago Bello e Marcos Lopes
Montagem: Gabriel Martins e Thiago Ricarte
Música: Daniel Simitan
Gênero: drama
País: Brasil
Ano: 2022
Duração: 114 min.
Bio Gabriel Martins
Gabriel Martins (22/12/1987) é cineasta, roteirista, montador e diretor de fotografia conhecido por seu trabalho na Filmes de Plástico, empresa que fundou em 2009 ao lado de André Novais Oliveira, Maurilio Martins e Thiago Macêdo Correia.
Seu primeiro filme, NO CORAÇÃO DO MUNDO, codirigido por Maurilio Martins, estreou na Tiger Competition do Festival de Roterdã em 2019, e depois foi exibido em diversos festivais, e lançado comercialmente em vários países, como a França, onde foi aclamado pela crítica.
Entre seu curtas estão NADA, exibido na Quinzena dos Realizadores de Cannes, em 2017, e DONA SÔNIA PEDIU UMA ARMA PARA SEU VIZINHO ALCIDES, exibido no Festival de Clermont-Ferrand. Ele também participou do programa especial de Roterdã “Soul in the Eye”, no qual ministrou uma masterclass.
Gabriel escreveu diversos filmes, como o sucesso ALEMÃO. MARTE UM é seu segundo longa, e primeira direção solo.
Sobre a Filmes de Plástico
Criada em 2009, a Filmes de Plástico é uma produtora mineira de Contagem, hoje sediada em Belo Horizonte, formada pelos diretores André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Maurílio Martins e pelo produtor Thiago Macêdo Correia.
Juntos seus filmes já foram selecionados em mais de 200 festivais no Brasil e no mundo como a Quinzena dos Realizadores em Cannes, Festival de Cinema de Locarno, Festival de Rotterdam, FID Marseille, Indie Lisboa, BAFICI, Festival de Cartagena, Los Angeles Brazilian Film Festival, Festival de Cinema de Brasília e Mostra de Cinema de Tiradentes, ganhando mais de 50 prêmios.
Entre os próximos projetos da produtora estão além de Marte Um, O Último Episódio, dirigido por Maurilio Martins e E os meus Olhos ficam Sorrindo, dirigido por André Novais Oliveira.
Sobre o Canal Brasil
O Canal Brasil é, hoje, o canal responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com 365 longas-metragens coproduzidos. No ar há mais de duas décadas, apresenta uma programação composta por muitos discursos, que se traduzem em filmes dos mais importantes cineastas brasileiros, e de várias fases do nosso cinema, além de programas de entrevista e séries de ficção e documentais. O que pauta o canal é a diversidade e a palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.
Sobre a Embaúba Filmes
A Embaúba Filmes é uma distribuidora especializada em cinema brasileiro, criada em 2018 e sediada em Belo Horizonte. Seu objetivo é contribuir para a maior circulação de obras autorais brasileiras. Ela busca se diferenciar pela qualidade de seu catálogo, que já conta com mais de 30 títulos, em pouco mais de 4 anos de atuação, apostando em filmes de grande relevância cultural e política. A empresa atua também com a exibição de filmes pela internet, por meio da plataforma Embaúba Play, que exibe não apenas seus próprios lançamentos, como também obras de outras distribuidoras e contratadas diretamente com produtores, contando hoje com mais de 500 títulos em seu acervo, dentre curtas, médias e longas-metragens do cinema brasileiro contemporâneo.
Disal convida leitores para uma viagem pelo bicentenário em seleção especial que vai de história em quadrinho à mistura de magia, ciência, religião e intrigas
Às vésperas das comemorações pelo bicentenário da Independência do Brasil, 7 de setembro, a Disal lança um desafio aos curiosos: que tal conhecer essa parte fundamental da nossa história sob diferentes perspectivas? Para isso, fez uma seleção especial com títulos que trazem detalhes diferentes de todo o processo, seja no formato ou no conteúdo.
Independência – A história não contada – Paulo Rezzutti
Paulo Rezzutti já narrou, em dois de seus premiados best-sellers, a história não contada de D. Pedro I e D. Leopoldina, reapresentando aos leitores o casal imperial brasileiro como personagens complexas e humanas. Entre dramas pessoais, escândalos amorosos e reviravoltas políticas, os livros trouxeram à tona, a partir de cartas e documentos inéditos, detalhes cristalinos sobre a Independência do Brasil – proclamada por D. Pedro, mas um processo no qual D. Leopoldina teve participação crucial. Agora, a Independência deixa de ser um evento dentro das biografias das personagens – para se tornar protagonista numa história diferente de tudo o que você já leu.
Toda a história é contada pelo professor Daguerre a três crianças que se desgarram da excursão escolar no Museu do Ipiranga, em São Paulo: Marcelo, Catarina e Gustavo. A pressão sofrida por Portugal para aliar-se a Napoleão, a chegada ao Brasil, a elevação da antiga colônia a Reino Unido, a Inconfidência Mineira, o Dia do Fico e o grito do Ipiranga, tudo passa pela prosa do professor, num encontro que vai mudar a visão daquelas crianças a respeito dos estudos e até mesmo do lugar onde se encontram.
Publicado originalmente em 2004, o livro aborda o processo da Independência a partir de Pernambuco, que se destacou pela resistência contra o centralismo da corte do Rio de Janeiro e seu projeto de unificação do país. Em busca de autonomia, a província abrigou uma intensa movimentação política entre 1817 e 1824, com a revolta pernambucana e a Confederação do Equador como momentos mais marcantes. O prefácio é assinado por Heloisa M. Starling.
O livro obscuro do descobrimento do Brasil – Marcos Costa
Como magia, ciência, religião, intrigas e lutas pelo poder fizeram parte do projeto de conquista do Brasil. Prepare-se para embarcar numa viagem surpreendente. A rota inclui mudanças vertiginosas que influenciaram a humanidade para sempre, além de fatos, tramas e personagens sombrios que protagonizaram histórias ignoradas pelos relatos oficiais. Destino final? O Brasil, claro, um país que nasce no meio do caminho de uma avalanche que varreu o mundo entre meados do século XV e início do século XVI. É nessa a jornada que o leitor embarca n’O livro obscuro do descobrimento do Brasil, do historiador e professor Marcos Costa, o mesmo autor de A História do Brasil para quem tem pressa. O caminho está repleto de magia e ciência, enigmas e conspirações, mistério e religião, intrigas e lutas pelo poder – e tudo isso fez parte do projeto de conquista do Brasil.
A independência do Brasil aconteceu em 1822 e teve como grande marco o grito simbólico dado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro. De acordo com o autor dos livros “O Agente do Imperador e o Dedo da Morte” e “O Agente do Imperador Contra a Conspiração Escarlate”, Edson Miranda, “estudar a história do Brasil é imprescindível, precisamos compreender o que somos hoje como nação e qual é o papel deste gigante, que não está mais adormecido em berço esplêndido”, diz.
Entre os fatores que impulsionaram a independência, podem ser destacados o desenvolvimento comercial e econômico que aconteceu logo que a família real chegou ao país. “Podemos constatar que o território brasileiro manteve-se coeso pelo idioma e pela diligência de seus dois imperadores. Nestes 200 anos, o Brasil, com suas dimensões continentais, passou a ser grande produtor de alimentos e matérias-primas que abastecem o planeta e, ao mesmo tempo, protegem o meio ambiente, iniciando os passos para o próximo centenário, em busca de sua consolidação como potência econômica e social”, conclui Miranda.
Sobre a Disal Distribuidora: Há mais de meio século em operação, é considerada a mais importante distribuidora de livros e materiais didáticos do Brasil para o ensino de idiomas e, também, técnicos e científicos, de ciências humanas e sociais, literatura, autoajuda e conhecimentos gerais. Possui um catálogo com 600 editoras e mais de 400 mil títulos comercializados. Tem 18 filiais distribuídas nas principais cidades do país e um portal em que é possível encontrar todos os serviços e produtos oferecidos. Saiba mais em www.disal.com.br
Jão tem muito o que comemorar! Além da turnê de sucesso “PIRATA”, que vem percorrendo as principais cidades do Brasil, com shows extras e esgotados por onde passa, o cantor vem colhendo frutos do seu terceiro disco de estúdio. “PIRATA” venceu a categoria de “ALBAUM DO ANO”, no MTV MIAW 2022. O prêmio é um dos principais da noite.
Incluindo os sucessos “Coringa”, “Não Te Amo”, “Santo”, “Meninos e Meninas” e o mega hit “Idiota”, PIRATA provou ser um grande sucesso. O cantor concorria com álbuns como “QFVVJFA?”, do Baco Exu do Blues, “Lady Leste”, da Gloria Groove, “Numanice #2” da Ludmilla, entre outros.
“Idiota” foi um grande sucesso da sua carreira, com mais de 55 milhões de streams nas plataformas digitais, um dos maiores cases de sucesso do TikTok e conta com um videoclipe superproduzido com referências à diversos filmes e personalidades da cultura pop.
Foto: Hudson Rennan
Caracterizado pelo artista como um projeto mais solar e de recomeços, o disco traz letras que falam sobre amor, sexo, descobertas e despedidas. O álbum deu a ele a nona maior estreia de um disco na história do Spotify Brasil, com 4,9 milhões de plays nas primeiras 24 horas após o lançamento. Atualmente o cantor está colhendo frutos do projeto com o sucesso do single “Idiota”, que já alcançou mais de 67 milhões de reproduções nas plataformas de streaming e está viralizando nas redes sociais, como também, o videoclipe da canção que contou com uma grande produção.
Durante um estágio na Secretaria de Cultura de Guaratinguetá, no interior do estado de São Paulo, recebi na minha escala de trabalho a missão de cobrir um evento em junho de 2018, a “Festa do Jongo”, no bairro Tamandaré. Nunca sequer tinha ouvido falar sobre isso, mas percebi que a festa ocorria todo ano na região. Fui perguntar para algumas pessoas que conheço, e elas não souberam me explicar, disseram que não era algo do bem. “Como assim existe algo que não é do bem para algumas pessoas, e para outras sim?”, essa foi a pergunta que me fez ficar refletindo por alguns minutos, até que resolvi fazer uma rápida pesquisa do que era o Jongo.
Descobri que o termo se refere a uma dança de origem bantu – região que atualmente abriga grande parte do território da República de Angola – e que chegou ao Brasil no período colonial, quando os negros dessa área eram trazidos como escravos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, e também nas de Minas Gerais. Com sentimentos de alegria, partilha e confraternização, os escravos tinham a permissão de seus senhores para dançar o Jongo nos dias dedicados aos santos católicos, gerando um momento único. Mesmo sendo considerada profana, a dança incorporava algumas atitudes religiosas, e, por isso, jovens ficavam de fora da roda, apenas observando, já que eram julgados pelos mais antigos por não usufruírem de respeito e de dedicação suficientes para entender os segredos que o Jongo e os fundamentos dos seus pontos traziam.
Jongo
Os pontos de Jongo nada mais são do que provérbios e crônicas dirigidos de maneira poética e musical entre os jongueiros – como é chamado quem dança o Jongo – comentando a vida cotidiana, o passado e o presente de forma metafórica, muitas vezes sendo uma maneira de planejar fugas no período do Brasil Colônia, sem que os senhores e capatazes os compreendessem. Os jongueiros se desafiavam para saber quem tinha mais sabedoria, e buscavam encantar o outro por meio destes pontos. Quem recebesse um ponto enigmático tinha que decifrá-lo na hora e respondê-lo, ou seja, “desatar o ponto”. Caso contrário, ficava enfeitiçado, “amarrado”, chegava a desmaiar, perder a voz, se perder na mata, ou até mesmo morrer instantaneamente. Hoje em dia, isso não acontece mais.
Várias tradições permeiam até os dias atuais nas comunidades jongueiras. Por ser uma dança ligada aos ancestrais, alguns jongueiros dizem que quem possui “vista forte” consegue enxergar um falecido jongueiro – em muitos casos preto-velhos escravos, pertencendo à “linha das almas” – se aproximando da roda para relembrar a época em que a frequentava. Outros costumam dizer que, à meia-noite, uma muda de bananeira era plantada no terreiro, crescendo e dando frutos, os quais eram distribuídos para os presentes.
Buscando me aprofundar mais sobre o Jongo no Brasil, fui atrás de respostas concretas com minha companheira de trabalho, Aline Damásio, secretária de Cultura de Guaratinguetá. “O Jongo é minha raiz. Me representou na infância, na adolescência e representa na fase adulta”, garante Aline.
“O Jongo é minha raiz. Me representou na infância, na adolescência e representa na fase adulta.”
Participante da comunidade do Jongo da Tamandaré, um dos grupos jongueiros mais tradicionais do território nacional, ela conta que as manifestações culturais que pertencem a determinadas comunidades possuem maior facilidade para criar uma rede amiga e participante dentro do próprio bairro ou região da cidade. “Ter lideranças articuladas também é um diferencial para continuidade e fortalecimento”, completa Aline. Além da Tamandaré, o Jongo da Serrinha, Pinheiral e Valença também são referências no país.
Apesar de não ser de conhecimento por grande parte da população, o Jongo é reconhecido patrimônio imaterial do brasileiro pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Para Aline, o reconhecimento do Jongo por parte de uma instituição que preza pela história e pela arte da nossa cultura é um grande avanço para continuar a jornada nessa difícil estrada. “Divulgação, reconhecimento e espaço na cena cultural certamente são fortes ferramentas para a continuidade da tradição”, acrescenta.
O preconceito e a intolerância que conhecemos também afeta a vida na comunidade, principalmente por ser relacionada às matrizes africanas e por ser confundida com religiões da mesma descendência. “Certamente, muita gente não frequenta por achar que o Jongo é religião. O que acho um erro. O Jongueiro Jefinho costuma dizer uma frase interessante: ‘O Jongo não é religião, mas muitas pessoas que frequentam o Jongo são da religião’. As pessoas não enxergam a diferença”, aponta Aline.
Como atuante nas áreas da educação e da cultura entre os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro e também no Distrito Federal, Aline ressalta que todo órgão público – federal, estadual e municipal – deveria dar apoio à tradição e à cultura da sua região, ajudando a fortalecer cada vez mais nossas raízes.
Por fim, todas as palavras inferidas sobre o Jongo anteriormente foram descontruídas da minha mente na noite em que visitei a comunidade jongueira do Tamandaré. Comidas como cachorro quente e pipoca, e uma bebida feita de cravo, canela, erva doce, noz moscada e cachaça, chamada canelinha eram distribuídos com afeto entre os integrantes. Um sentimento de alegria e de partilha permeava a festa com pessoas dançando em volta de uma fogueira, cantando, sorrindo e confraternizando naquele momento único, representando toda a tradição vinda das senzalas.
O Grammy, uma das maiores premiações da indústria musical do mundo, revelou hoje, 20, os indicados para concorrer aos prêmios de sua 62ª edição. Em 2020, a apresentação da premiação ficará por conta de Alicia Keys, que coincidentemente (ou não!) ficou responsável pela apresentação deste ano também e foi muito elogiada pela mídia e pelo público.
As surpresas não param por aí. Lizzo foi a recordista em indicações, concorrendo a oito prêmios. Billie Eilish e Lil Nas X ficaram logo atrás e disputam com seis cada um. Ambos estão na lista de Melhor Artista Revelação. Nomes tradicionais como Beyoncé, Lady Gaga, Taylor Swift, Ariana Grande e Lana Del Rey também aparecem em algumas das categorias.
Confira aqui os indicados nas principais categorias do Grammy:
Música do ano:
“Always Remember Us This Way” – Lady Gaga
“Bad Guy” – Billie EIish
“Bring My Flowers Now” – Tanya Tucker
“Hard Place” – H.E.R
“Lover” – Taylor Swift
“Norman F***ing Rockwell” – Lana Del Rey
“Someone You Loved” – Lewis Capaldi
“Truth Hurts” – Lizzo
Gravação do ano
“Hey, Ma” – Bon Iver
“Bad Guy” – Billie EIiish
“7 Rings” – Ariana Grande
“Hard Place” – H.E.R
“Talk” – Khalid
“Old Town Road” – Lil Nas X
“Truth Hurts” – Lizzo
“Sunflower” – Post Malone & Swae Lee
Álbum do ano
“I, I” – Boniver
“Norman F***ing Rockwell” – Lana Del Rey
“When We all Fall Asleep, Where Do We Go” – Billie Eilish
“Thank U, Next” – Ariana Grande
“I Used to Know Her” – H.E.R
“7” – Lil Nas X
“Cuz I Love You)” – Lizzo
“Father on the Bride” – Vampire Weekend
Melhor Artista Revelação
Black Pumas
Billie Eilish
Lil Nas X
Lizzo
Maggie Rogers
Rosalía
Tank and the Bankas
Yola
Melhor álbum pop vocal
The Lion King: The Gift – Beyoncé
When We All Fall Asleep, Where Do We Go? – Billie Eilish
Thank U, Next – Ariana Grande
No. 6 Collaborations Project – Ed Sheeran
Lover – Taylor Swift
Melhor Performance de pop solo
“Spirit” – Beyoncé
“Bad Guy” – Billie Eilish
“7 Rings” – Ariana Grande
“Truth Hurts” – Lizzo
“You Need to Calm Down” – Taylor Swift
Melhor performance de duo/grupo pop
“Boyfriend” – Ariana Grande & Social House
“Sucker” – Jonas Brothers
“Old Town Road” – Lil Nas X featuring Billy Ray Cyrus
“Sunflower” – Post Malone & Swae Lee
“Señorita” – Shawn Mendes & Camila Cabello
Melhor videoclipe
We’ve Got to Try – The Chemical Brothers
This Land – Gary Clark Jr.
Cellophane – FKA Twigs
Old Town Road – Lil Nas X feat. Billy Ray Cyrus
Glad He’s Gone – Tove Lo
Melhor filme musical
Homecoming – Beyoncé
Remember My Name – David Crosby
Birth of the Cool – Miles Davis
Shangri-La – Vários artistas
Anima – Thom Yorke
Você pode ver a lista completa no site oficial do Grammy, clicando aqui. Lembrando que a premiação acontece no dia 26 de janeiro, com cobertura completa do Beco Literário.