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Nalú Souza

Filmes

Confira o trailer de “Julieta”, novo filme de Almodóvar

Pedro Almodóvar liberou o trailer de seu mais novo filme, Julieta. A película tem estreia prevista para 8 de abril e é a 20ª na carreira do aclamado diretor espanhol.

O filme contará a história da personagem principal, Julieta, entre os anos 1985 e 2015 e será estrelado pelas atrizes  Emma Suárez e Adriana Ugarte, que irão interpretar o antes e depois da personagem.

O elenco ainda contará com a participação de Rossy de Palma.

O filme entrou em produção em março de 2015 e iria, inicialmente, chamar-se Silêncio. Segundo o diretor, o nome seria porque

Ele é o elemento principal que impulsiona as piores coisas que acontecem com a protagonista feminina.

Almodóvar ainda afirmou que a obra seria um retorno ao seu “cinema de mulheres”. Porém, recentemente, o título foi trocado para Julieta para que não houvesse confusão com Silence, projeto que está sendo desenvolvido pelo diretor Martin Scorsese.

Confira abaixo o trailer

Música

Diretor de último clipe de Taylor Swift diz que cantora é “bad ass”

Out of the woods”, último clipe de Taylor Swift, foi lançado na virada de 2015 para 2016 e foi gravado em Auckland, na Nova Zelândia.

O diretor, Joseph Kahn, usou o Twitter para contar como foi a experiência de gravação:

“Taylor se dedicou muito fazendo esse vídeo. Eu estava usando roupas de neve, ela estava com um vestido. Ela sofreu pela sua arte”, conta o diretor.

“A Taylor escolheu ficar na lama por horas para continuar as filmagens. Sem entra e sai. Ela é bad ass”, acrescenta.

Confira abaixo “Out of the woods”

Filmes

Tarantino revela detalhes sobre Kill Bill 3

Desde o lançamento de Kill Bill: Volume 2, em 2004, muitos fãs esperam ansiosamente pelo 3º filme com Noiva (Uma Thurman).

Recentemente Quentin Tarantino falou mais sobre o tema. Em entrevista para a revista Variety, o diretor afirmou que:

“Eu não estou comprometido [com Kill Bill 3], mas eu não ficaria surpreso se a Noiva  fizesse mais uma aparição. Eu estou conversando com a Uma sobre isso. Tem algumas coisas que eu escrevi que não entraram nos filmes anteriores, então talvez eu poderia usá-las”.

Porém, ainda não podemos ter muitas esperanças, pois Tarantino completa dizendo sobre Kill Bill que:

“Sinto que disse o que tinha pra dizer”.

Filmes

Rede Globo exibirá “Que horas ela volta?” na próxima semana, na “Tela Quente”

Nesta terça-feira (05), a Rede Globo divulgou uma vinheta anunciando que transmitirá o filme nacional, Que horas ela volta?, de Anna Muylaert, na Tela Quente.

O filme, que estreou nos cinemas brasileiros em 27 de Agosto de 2015, teve grande destaque não só nacionalmente, mas mundialmente. Foi o escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de “Melhor Filme Estrangeiro”, no Oscar 2016; ganhou o “Prêmio especial do júri pela atuação” para Regina Casé e Camila Márdil, no Festival de Sundance; além do “Prêmio do público de melhor ficção na mostra panorama” no Festival de Berlim e muitos outros.

Ainda que não tenha sido selecionado na primeira eliminatória para a disputa do Oscar, “Que horas ela volta?” é inegavelmente uma das melhores produções do cinema brasileiro dos últimos anos.

O longa será exibido com exclusividade na TV aberta pela Rede Globo na próxima segunda, dia 11 de janeiro, na Tela Quente, após o sexto episódio da minissérie Ligações Perigosas.

Veja a sinopse: A pernambucana Val se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino vai prestar vestibular, Jéssica lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.

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Filmes

“Star Wars: O Despertar da Força” é recorde de bilheteria e se consagra como a maior estreia da história do cinema

Em entrevista concedida ao Bloomberg, o Presidente da Walt Disney, Bob Iger, revelou hoje que Star Wars: o despertar da força arrecadou U$$ 247.000.000,00 nos EUA e Canadá e US$ 281.000.000,00 internacionalmente.

Com a arrecadação de U$$ 528.000.000,00, Star Wars supera o recorde anterior, que era de Jurassic World com US$525.000.000,00 arrecadados. E esse valor tende a subir, já que o filme ainda não foi lançado na China, o segundo maior mercado de cinema do mundo.

Veja abaixo outros recordes que O despertar da força já conseguiu:

  • Maior pré-estreia numa quinta-feira: US$57 milhões
  • Maior bilheteria numa sexta-feira de estreia:US$120,5 milhões
  • Maior arrecadação por cinema numa estreia:US$57 mil por cinema
  • Filme que atingiu mais rápido a marca de US$100 milhões, em apenas um dia
  • Maior estreia mundial de todos os tempos em IMAX:US$48 milhões
  • Maior estreia doméstica de todos os tempos em IMAX:US$30,1 milhões
  • Estreia com maior número de salas no mês de dezembro:134 cinemas

A Universal Pictures usou o twitter para parabenizar os novos detentores do recorde de maior estreia global.

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Atualizações

CCXP 2015 lança nota de repúdio ao programa Pânico na Band

A organização da CCXP – Comic Con Experience 2015, maior evento de quadrinhos e cultura pop do Brasil, lançou hoje (07) por meio do site Omelete.com uma nota de repúdio à cobertura feita pelo programa “Pânico na Band”.

O texto divulgado no site criticou as atitudes dos entrevistadores do programa que demonstraram preconceito de gênero, assédio moral e sexual (um deles chegou a lamber uma participante). Por tal motivo, a organização decidiu banir o programa da CCXP 2015.

Confira abaixo o texto na íntegra:

“Na CCXP – Comic Con Experience, todas as pessoas são bem-vindas e incentivadas, sem preconceitos, a ser quem são – ou quem desejam ser. É um ambiente harmonioso que defendemos, um lugar onde cosplayers, nerds, gamers, cinéfilos, leitores de quadrinhos e simples curiosos convivem com respeito. Numa convenção de cultura pop, o contrato social que sonhamos para nós – em que toda diferença é aceita e celebrada – torna-se realidade.

É com tristeza e um sentimento de desgosto, então, que assistimos à maneira como o programa Pânico na Band, incapaz de lidar com o diferente, traz para dentro da CCXP seus preconceitos de gênero e seu franco desrespeito, entrevistando cosplayers com grosseria – chegando a lamber uma visitante. Depois desse incidente lamentável o Pânico na Band foi banido da CCXP 2015 e de todas as atividades organizadas a partir de hoje.

Não se trata aqui de discutir limites de humor. A cobertura do Pânico na Band da CCXP 2014, inclusive, foi muito bem-humorada e eles foram credenciados para a nova edição dentro desse espírito. No entanto, assédios moral e sexual são temas seríssimos e preocupações constantes em convenções de cultura pop no mundo inteiro – assim como fora delas. As atitudes do Pânico na Band dentro da CCXP representam um retrocesso que não podemos aceitar. Ninguém pode, não mais.

O senso de humor é um componente fundamental do cosplay. Nesta segunda-feira a web ainda se diverte com as imagens dos trajes mais inventivos que passaram pelos quatro dias da convenção, do meme de Pulp Fiction às crianças vestidas de Coringa. Mas o cosplay também é uma forma de expressão que ajuda muita gente a fantasiar, com segurança, com aquilo que deseja para si. Pessoas aderem ao cosplay para se tornarem mais fortes, usando a interpretação e a confecção de seus trajes para lutar contra quadros de depressão, para manifestar sua sexualidade, para trabalhar sua auto-estima, como um super-herói.

O Omelete, que integra a organização da CCXP, repudia com indignação a postura inaceitável do Pânico na Band porque ela desmancha esse encanto do qual depende qualquer convenção de cultura pop. Mas os cosplayers, os nerds, os gamers, os cinéfilos e os leitores de quadrinhos são maiores, mais unidos e mais fortes. E um dia o contrato social de tolerância que estabelecemos dentro dessas convenções vai se espalhar porta afora, como um coro”. (Nota de repúdio publicada originalmente em Omelete.com).

Colunas

O crítico e o diretor: os dois cinemas de Ozualdo Candeias

O início da carreira de Ozualdo Candeias, um dos mais importantes diretores do cinema brasileiro, deu-se de forma curiosa. No final dos anos 1940, trabalhando como caminhoneiro e viajando por todo o país, Candeias decidiu compra uma câmera com o objetivo de registrar discos-voadores.

Tal objetivo nunca foi alcançado, mas se iniciou aí uma carreira no cinema que muito tem relação com essa origem: o cinema de Candeias muitas vezes se propôs a mostrar o lado feio, sujo e pobre do país, aquele encontrado pelas suas andanças como caminhoneiro. Em entrevista, disse certa vez que fazia filmes que precisavam ser feitos: aqueles que mostram o Brasil e personagens que vivem às margens.

Foi considerado por muitos o mais marginal dos diretores e teve participação ativa nas produções da chamada Boca do Lixo, o principal centro de produção cinematográfica de São Paulo entre os anos 1960 e 1990. A Boca reunia produtores, atores, atrizes, diretores e técnicos e tinha como rua principal a Rua do Triunfo, no bairro Santa Ifigênia, e como ponto de encontro o Bar Soberano, onde muitos projetos foram concretizados e equipes formadas.

A importância de Candeias é tamanha, que muitos críticos o consideram o precursor do Cinema Marginal com seu filme A Margem, de 1967, obra que também seria responsável pelo nome do movimento.

O CINEMA POLÍTICO E SOCIAL DE CANDEIAS

Durante sua carreira no cinema, Candeias exerceu 14 funções diferentes. São elas: diretor, roteirista, produtor, ator, diretor de fotografia, cinegrafista, editor, diretor e gerente de produção, desenhista (de cenários e de roupas), diretor de segunda unidade, fotógrafo de cena e assistente de direção.

Considerando apenas as obras em que trabalhou como diretor/roteirista, temos 20 produções entre curtas, médias e longas metragens, tanto de ficção quanto de documentário. Dono de um cinema que ele mesmo chamou de “vanguardista”, as obras de Candeias se caracterizam pelo pouco uso de diálogos, poder de expressão do olhar das personagens, montagem fragmentada e poder dos enquadramentos.

Ozualdo rejeitava o epíteto de cineasta “intuitivo” e dizia que seu cinema era produto de muito estudo e dedicação, produto do uso de técnica, não de intuição. Por isso a valorização da montagem, da experimentação e do poder dramático dos enquadramentos e objetivas.

Assim como outros diretores da Boca do Lixo, alguns filmes de Candeias não chegaram a ter lançamento comercial (como o caso de As Bellas da Billings, 1987) sendo as exibições restritas a universidades, cineclubes e cinematecas. Mesmo assim, suas fitas ganharam alguns prêmios, como: Coruja de Ouro (direção, música e atriz coadjuvante – A Margem), Festival do Cinema Brasileiro de São Carlos (menção honrosa por Meu nome é Tonho), Air France e Governador do Estado de São Paulo (pela direção de A Herança), entre outros.

Em Candeias temos não só a importância da linguagem e técnica cinematográficas, mas também da temática de seus filmes. Em vários deles vemos histórias que discutem a violência, a prostituição, a pobreza, a presença do negro na sociedade, a desilusão, a burguesia, o caipira, a cidade, o sertão, o governo, o operário, o explorado, entre outras questões e personagens que compõem a realidade nacional, mas que são esquecidos ou não problematizados, são deixados à margem. Segundo o próprio Candeias:

“Reconheço que meus filmes não são bonitos nem engraçados e não me interessa fazer fitas que as pessoas vão ver pra rir, chorar ou levantar o pinto. Eu procuro outro tipo de reação em outro tipo de plateia” (REIS, 2010, p.78).

Filmografia

  • Tambaú, Cidade dos Milagres , P&B, 14 min (1955).
  • A Margem , P&B, 96 min (1967).
  • O Acordo, P&B, 42 min (1968).
  • Meu Nome é Tonho, P&B, 95 min (1969).
  • A Herança , P&B, 90 min (1971).
  • Uma Rua Chamada Triumpho, P&B, 11 min (1969/70) e P&B, 9 min (1970/71).
  • O Desconhecido, P&B, 50 min (1972).
  • Zézero , P&B, 31 min (1974).
  • Caçada Sangrenta, cor, 90 min (1974).
  • Candinho, P&B, 33 min (1976).
  • A Visita do Velho Senhor , P&B, 13 min (1976).
  • Boca do LixoCinema ou Festa na Boca, P&B, 35 min (1977).
  • História da Arte no Brasil , cor (1979).
  • Aopção ou As Rosas da Estrada, P&B, 87 min (1981).
  • Manelão, o Caçador de Orelhas, cor, 81 min (1982).
  • A Freira e a Tortura , cor, 85 min (1983).
  • As Belas da Billings , cor, 90 min (1987).
  • Senhor Pauer, cor, 15 min (1988).
  • Lady Vaselina, cor, 15 min (1990).
  • O Vigilante, cor, 77 min (1992).

A MARGEM (1967)

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Em depoimento para o jornalista Moura Reis, Ozualdo justifica a temática de A Margem: “resolvi então fazer um filme sobre uma realidade nossa, principalmente paulistana” (REIS, 2010, p.69). Com roteiro escrito a partir da observação das pessoas que passavam pela margem do rio Tietê em São Paulo e também a partir das notícias que lia nos jornais, Candeias criou uma história que pretende falar da realidade nacional, do lado “feio”, pobre, violento, recusando o cinema que se debruça sobre um Brasil rico, branco e de natureza exuberante.

Por isso uma protagonista negra, para falar “da presença e importância do negro na formação do Brasil” (REIS, 2010, p.71-72). Por isso um burguês desesperançoso que caminha pelas margens e aos poucos transforma seus belos trajes em farrapos. Por isso também um homem meio louco que se apaixona por uma vendedora de café. Por isso personagens marginais: para falar sobre um Brasil marginal.

O filme se inicia com a passagem de um barco pelo rio e nos mostra a reação das quatro personagens principais ao vê-lo. Nesses planos iniciais já temos contato com duas características que irão aparecer por todo o filme: as tomadas subjetivas e a falta de diálogo, dando grande importância às expressões das personagens.

A Margem apresenta uma narrativa fragmentada com planos que não mostram uma ligação lógica. As personagens andam a esmo, sem destino certo, pelas margens do rio Tietê. Nessas andanças, os espectadores se deparam com a miséria, a fome, a prostituição, a violência, a desigualdade e a loucura.

O fim inevitável é a morte, simbolizada no filme por uma mulher, “guia” daquele barco que vemos no início. Ainda que Candeias tenha negado a referência nas entrevistas que deu sobre a obra, impossível não associarmos a barca ao Mito de Caronte, o barqueiro do Hades, na mitologia grega, que transporta as almas dos recém-mortos.

Numa atmosfera realista (com toques surrealistas) o filme apresenta a morte como o momento de libertação no qual as personagens podem sorrir e correr livremente para um destino comum e, talvez, de esperança.

A obra, com um baixo orçamento, foi rodada toda em locações e se passa basicamente em dois ambientes: as margens do rio e algumas (poucas) cenas pelas ruas de São Paulo. A precariedade da produção acarreta em um momento cômico na obra, quando o louco e uma grávida brigam, o preenchimento da roupa desta, o qual fazia às vezes de barriga, cai no chão.

O crítico Jean-Claude Bernardet, ao comentar sobre a obra de Candeias, menciona que encontrou “dois cinemas” nesse diretor:

Um deles eram os filmes que ele fazia, com suas preocupações. Outro, eram os filmes que nós víamos. Esses dois cinemas ficavam superpostos, mas não se entrelaçavam necessariamente. Pouco nos importavam as recomendações morais (BERNARDET, 2002).

Seja pela temática de engajamento e denúncia social da obra, valores importantes para o diretor, ou pelas técnicas de filmagem e montagem, importantes para o crítico, a obra de Ozualdo Candeias é inegavelmente um marco no cinema nacional.

REFERÊNCIAS

BERNARDET, Jean-Claude. O filme de lugar nenhum. Folha de São Paulo: 2002. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2807200204.htm>. Acesso em 27/11/2015.

REIS, Moura. Ozualdo Candeias: pedras e sonhos no cineboca. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010.

Atualizações

Troye Sivan recebe prêmio de "Artista Solo em Ascensão" pela revista GQ

Durante a premiação “Homem Do Ano”, organizada pela revista GQ Austrália, Troye Sivan foi eleito o “Artista Solo em Ascenção” devido a seu álbum de estréia “Blue Neighbourhood” e alguns conteúdos que divulgou atualmente e que foram bem recebidos pela crítica e aclamados por profissionais do ramo.

Recentemente o cantor liberou a faixa de seu mais novo single “Youth”, que você pode escutar clicando aqui.

O lançamento oficial de seu álbum está previsto para o dia 14 de Dezembro.

Atualizações

Netflix ganhará série baseada em "Os 13 porquês" estrelada e produzida por Selena Gomez

Segundo a revista “Variety”, a atriz e cantora Selena Gomez decidiu comprar os direitos autorais da obra “Os 13 porquês” a fim de produzir uma série baseada nela juntamente com sua mãe Mandy Teefey e Kristel Laiblin. A trama contará com 13 episódios.

A história se desenrola em torno do garoto Clay Jensen que, ao retornar da escola, se depara com uma caixa onde 13 fitas cassete se encontravam, e todas gravadas por Hannah Baker – por quem era apaixonado. Essa garota havia cometido suicídio duas semanas antes e explica as 13 razões que a levaram a acabar com a própria vida, sendo Clay uma delas.