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Laís Dias

Rihanna
Música

Segura: Rihanna confirma shows em Salvador e São Paulo!

Finalmente uma notícia boa pra alegrar nossa segunda!

De acordo com José Norberto Flesch (editor de entretenimento) e Gabe Simas (personalidade no ramo musical), a cantora vem para dois shows no Brasil. Dia 9/9 em São Paulo e dia 11/9 em Salvador.

Ainda segundo eles, há grandes possibilidades que mais cidades brasileiras serão divulgadas para receber os shows de Rihanna.

Já podemos assaltar o cofrinho!

Atualizações

“Orange Is The New black” divulga novo trailer eletrizante para quarta temporada

Nesta última terça – feira (10), a Netflix liberou mais um trailer da nova temporada de “Orange Is the New Black” que retorna no dia 17 de julho.
O trailer é recheado de tudo o que a gente gosta na série: choro, gritaria e confusão.

Prepara os lenços e clica no play!

Depois dessas imagens que fizeram a gente arrepiar até os cabelos e roer de preocupação e ansiedade as unhas que sobraram da última temporada é só esperar e torcer para julho chegar logo.

Livros, Resenhas

Resenha: A rainha vermelha, Victoria Aveyard

“Uma sociedade dividida pelo sangue. 
  Um jogo definido pelo poder.”

Quando ouvi falar de “A rainha vermelha” confesso que tive um certo preconceito. Na minha concepção era apenas mais uma narrativa que se passava em um mundo distópico que seria igual a todas as outras que estamos tão acostumados.

Que bom que me enganei.

Mais do que uma distopia, o livro traz uma luta interna (e externa) da personagem principal tentando se adaptar a um novo mundo e não sucumbir a ele. Apesar de ser considerada vermelha (classe baixa), Mare possui habilidades dos prateados (realeza) e vive conflitos por não se encaixar mais em nenhum dos dois mundos. Como um bom romance, o livro traz um triângulo amoroso entre Mare e dois irmãos, que são prateados.

Entre conflitos familiares e uma tentativa de fuga, a vida de Mare vira do avesso quando ela precisa se posicionar e escolher um lado e lidar com um inimigo inesperado. A história traz brigas de poder entre reis e rainhas, rixas familiares e muita ação. Embora seja uma história de ficção, o foco principal faz uma crítica à sociedade que preza o dinheiro e o poder utilizados de forma egoísta e opressora.

Ainda que uma história cheia de conflitos e que não pára um segundo, a narrativa flui leve e fácil, é difícil deixar o livro mesmo que por um momento. O que eu senti de diferente neste livro, e que eu sinto muito falta em algumas distopias, é a construção de Mare. Ela não é uma “menina boa” cheia de ótimas intenções querendo ajudar seu povo tentando controlar o dano que vai causar. Mare até age assim em um primeiro momento, mas ela quer vingança, quer ter certeza de que aquela situação será finalizada. Custe o que custar.

Neste primeiro livro da série, que é dividida em quatro livros (até agora apenas divulgados A rainha vermelha e A espada de vidro), o clima é o velho conhecido presente no primeiro volume das outras séries de livros. Somos apresentados a todas as personagens, o ambiente e bagagem que cada um traz. Diferentemente de algumas outras narrativas, A rainha vermelha já deixa claro a que cada personagem veio e qual o seu papel na trama. Não é preciso explicações ou mesmo dar satisfações, as personagens agem puramente pelo que foram ensinadas na sociedade que habitam. Como uma boa história de briga de poder, o livro traz uma revolução por parte dos menos favorecidos que querem e irão lutar contra o sistema imposto.

Em suma, A rainha vermelha vem para causar sensações extremamente divergentes e principalmente de revolta. Há pequenos problemas na escrita como a repetição de uma ideia muitas vezes ou a demora na descrição de uma cena, mas são problemas de uma autora inexperiente em seu primeiro livro que não atrapalham de forma alguma a leitura de um livro que cumpre bem a função de te deixar com gostinho de quero mais.

A edição do livro, trazido ao Brasil pela Editora Seguinte, está impecável, digna de se ter na estante. E claro que se você gostou, nós queremos te ajudar! Que tal comprar o livro usando o Méliuz? Com ele você recebe de volta uma porcentagem do valor gasto em sua compra e ainda pode aproveitar os cupons de desconto para pagar menos e quem sabe garantir também o segundo livro, que foi lançado recentemente. Dá uma olhadinha nas livrarias disponíveis clicando aqui.

Nós já estamos preparando a resenha dele também, afinal ler aquele PDF mal diagramado pelo celular ninguém merece né? affs! Se você já leu, deixa sua opinião aí nos comentários para que possamos conversar! (=

Atualizações

5 séries para você aprender um pouquinho mais sobre o feminismo

Hoje em dia muito se fala sobre feminismo. Apesar de o assunto estar em alta, muita gente ainda confunde seu significado ou não sabe o que é. O post de hoje traz 5 séries que te ajudam a entender melhor o que é o movimento e por quais causas ele luta.
1) How to get away with murder
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A série produzida pela rainha Shonda (mesma criadora de Grey’s anatomy, Scandal e a estreante The catch) conta a vida de Annalise Keagton, uma advogada renomada, e seus alunos iniciantes. Ainda que o foco central da narrativa sejam crimes e ações judiciais, a personalidade de Annalise é sempre abordada com extrema importância dentro do contexto. A professora e advogada é uma mulher negra, de meia idade, bissexual que tenta sobreviver em um mundo que repele tudo o que ela é. O discurso de Annalise é cheio de frases marcantes que defendem não só a mulher mas também as pessoas precisam ser aceitas como são.
2) Jessica Jones
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Jessica Jones é uma das poucas séries de super heróis que mostra uma super heroína que não vive em função do bandido e nem do mocinho. A personag em principal foi abusada física e
psicologicamente durante anos por um homem, Killgrave, que tem o poder de fazer as pessoas o obedecer sob qualquer circunstância. A série narra a luta de Jessica e sua amiga Trish para se livrar de Killgrave e impedir que ele continue machucando outras pessoas. Apesar de ter super poderes, a narrativa é focada no lado humano de Jessica e em como ela precisa superar a violência sofrida para voltar a viver normalmente.
3) Orange is the new black
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A série da Netflix baseada em fatos reais (inspirada no livro de mesmo nome) conta a história de Piper Kerman, que foi presa após transportar o dinheiro gerado pelo tráfico internacional de drogas por influência de sua então namorada Alex Vause. Enquanto tenta se acostumar dentro da penitenciária, Piper também passa por transformações internas a respeito de sua sexualidade e seus pontos de vista. Além de Piper, a série mostra o antes e o depois da vida de várias prisioneiras que estão tentando sobreviver dentro do lugar. A série sempre levanta questões de gênero, sexualidade e igualdade social.
4) Scandal
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Shonda nos traz mais uma vez a mulher em foco. Scandal conta a história de Olivia Pope e seus associados. Olivia comanda uma empresa que resolve problemas da classe alta, trabalha como assessora da casa branca e tem um caso com o presidente dos Estados Unidos. Seu romance com o presidente (que é casado) é o destaque da série. Por diversas vezes a série procura mostrar que apesar de estar envolvida com o homem mais poderoso do mundo Olivia ainda é uma mulher independente que tem sua própria identidade e não pode ser resumida apenas em uma amante. A esposa do presidente, Mellie, é um show a parte. Ela é retratada como uma mulher forte que precisa se reerguer e mostrar que é muito mais do que a esposa do presidente.
5) The 100
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Apesar não muito conhecida, The 100 traz lições importante sobre o papel da mulher na sociedade. Clarke ficou confinada em uma sociedade no espaço e foi mandada a terra com outras 99 pessoas (consideradas criminosas) para testar se a terra ainda é habitável. A líder do grupo enfrenta muitas dificuldades por muitas vezes precisar se posicionar e não ser levada a sério porque é uma mulher. A série ainda conta com Lexa, interesse amoroso de Clarke, uma guerreira que é a Líder de um grupo inimigo. Clarke se esforça para se manter em seu papel além de ter que lidar com os seus sentimentos