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Deoene Fernandes

Livros

Três romances para começar a gostar de “livro velho”

Nós, apreciadores da literatura clássica, temos um sério problema: atrair mais pessoas para o hábito de ler estes livros que prezamos tanto. Os motivos que os meus pares dão quando tentam convencer alguém a se engajar nessa empreitada nem sempre fazem sentido ou denunciam a própria inépcia de quem se julga um bom leitor. Exemplo: quantas vezes você não viu algum professor dizendo que a leitura dos clássicos melhora a sua capacidade de expressão quando o próprio professor não era nenhum primor nessa habilidade?

Portanto, deixarei de lado o clichê de fazer uma lista de motivos para você começar a ler os clássicos. Para mim é óbvio que o problema que as pessoas encontram em gostar dos clássicos não é propriamente gostar do livro, mas gostar de toda uma categoria de livros, que eu despretensiosamente chamo de livros velhos.

Destaco aqui três livros muito diferentes entre si, mas que acredito que terão em comum o poder de despertar em você uma sincera curiosidade para conhecer formas diferentes de se fazer literatura. Vamos à lista.

1. Anne de Green Gables

Este romance certamente irá agradar o leitor habituado aos Young Adults modernos. Narra magistralmente a formação de Anne Shirley, menina órfã adotada por um bondoso casal de irmãos, desde a sua infância até os seus dias na universidade. Uma leitura extremamente recompensadora.

2. A Revolução dos Bichos

Os animais de uma fazenda são alertados pelo mais sábio dos porcos e percebem que a sua força de trabalho é injustamente tomada pelo seu dono. Armam então uma revolução com sucesso, mas logo percebe-se que o poder se concentra primeiro na mão de alguns animais, que os lideram, e depois nas mãos de um único animal, o porco Napoleão. Uma fábula atemporal sobre as consequências do totalitarismo.

3. Os Três Mosqueteiros

D’Artagnan, francês da Gasconha, deixa a sua terra aos dezoito anos e vai para Paris realizar o seu sonho de ser mosqueteiro. O gascão logo se torna amigo dos mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis e involuntariamente se envolve com intrigas políticas do reino, das quais escapa com vida graças à sua astúcia e às qualidades de cada um dos seus inseparáveis companheiros.

Espero sinceramente que os livros lhe agradem e que você adentre esse maravilhoso universo dos livros velhos sem se intimidar pelos pretensiosos leitores que o representam. Jamais se esqueça de que a literatura deve ser um prazer, nunca uma obrigação ou algo sério ou difícil demais. Tenha isso em mente e com certeza o ato de ler será muito mais agradável e proveitoso.

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04 dicas para quem busca inspiração para escrever

Conseguir inspiração para escrever é uma tarefa difícil para qualquer escritor. Pessoalmente acredito que escrever requer muito mais consciência do que faíscas de inspiração. O que chamo de inspiração neste texto, portanto, é apenas potencial material para a sua escrita. Sem mais delongas, vamos às dicas.

1. Tenha a mente aberta.

Faça uma autoanálise agora. Quais são os seus preconceitos no que tange às artes? Você detesta os livros clássicos? A audição de uma canção de um gênero que você desconsidera é capaz de lhe causar urticária? Assistir a um filme cult é uma tortura para você? Olhar um quadro de um artista abstrato é o maior exercício de tédio que você conhece?

Se você respondeu sim a alguma das perguntas acima, você tem a mente fechada para pelo menos uma forma de expressão de um veículo crucial, a arte. Se se recusa a ler os clássicos, por exemplo, você está jogando fora uma infinidade de temas que poderiam ser aproveitados nos seus textos, por mais diferentes dos clássicos que eles sejam. Se você se recusa a ver um filme pela primeira vez por qualquer preconceito você está literalmente jogando fora dezenas de cenas que poderiam inspirar boas descrições para os seus livros.

Sendo bastante direto: não limite o seu gosto. Experimente obras de arte fora da sua zona de conforto.

2.Tenha um método de leitura.

Não leia meramente por diversão o tempo todo. Não se prive de leituras divertidas, mas não negue a tarefa de analisar um livro minuciosamente sempre que puder. Leia devagar, leia em voz alta, pense em cada frase, guarde cada cena. Analise o estilo do autor. O que faz com que Machado de Assis e Clarice Lispector sejam tão diferentes? Você não precisa saber responder essa pergunta com a autoridade de um especialista em literatura, basta que você saiba, por exemplo, se um determinado parágrafo pertence a um ou outro autor quando o ler. Quando for capaz de fazer isso você terá se tornado um leitor sério.

3.Analise a si mesmo.

Reserve algum tempo do seu dia para pensar sobre você. Eu amo aquela pessoa ou sinto apenas uma atração efêmera? Quanto a minha convivência com outras pessoas afeta a minha personalidade? O que eu realmente quero para mim? Poucas pessoas pensam de fato em perguntas simples como essas. Elas podem parecer complicadas de início, mas, à medida que você exercita a sua capacidade de autoconsciência, elas se tornam tão simples quanto uma soma de números naturais. E, é claro, o quanto mais avançado você estiver nessa faculdade, mais fácil será observar a realidade como um todo.

4.Analise a sua realidade.

Sei que as suas questões íntimas parecem fúteis se comparadas às dos personagens que você ama; que os seus conhecidos, por sua vez, parecem banais demais para figurar num livro; e que o seu cotidiano parece tão entediante que você não acredita que alguém tenha paciência para lê-lo.

Todas essas impressões são falsas. A realidade é uma fonte de inspiração rica em qualquer lugar. Pode ser que algum russo nascido no século dezenove aspirante a escritor achasse sua vida anormalmente desinteressante. Não ouvimos falar desse sujeito, tanto que nem temos a sua existência como certa. Temos, porém, um nome bastante conhecido: Liev Tolstói, nascido na mesma época e no mesmo país que o nosso escritor imaginário, que nos presenteou com algumas das maiores pérolas da literatura universal. Portanto, esqueça a síndrome de vira-lata e ponha vida na sua obra.

Espero que tenha feito você pensar. Comece a exercitar a sua sensibilidade. Tenho certeza de que isso lhe trará frutos. Até o próximo post!

linkin park
Música

Maximus Festival: Linkin Park confirma presença no festival

O Linkin Park confirmou nesta quarta-feira (29) que será headliner da segunda edição do Maximus Festival no Brasil, em 2017. É provável que o grupo seja um dos nomes mais fortes e que atraia uma boa fatia do público do festival. A banda de hardcore punk Rise Against também foi confirmada.

O festival

Em 2016, na primeira edição, se apresentaram no festival nomes como Marilyn Manson, Rammstein, Disturbed, Bullet For My Valentine, Halestorm, Project 46 e Far From Alaska. O Maximus promete, portanto, ser uma boa opção para os fãs de rock pesado.

O Linkin Park

O Linkin Park se tornou extremamente popular com seu disco de estreia, Hybrid Theory, em 2000. O som da banda era bastante característico: uma mistura de metal, hip-hop e música eletrônica que foi chamada de nu metal. Apesar de ainda ter muitos fãs fieis, os últimos trabalhos da banda, mais comerciais, desagradaram os mais puristas. Ainda assim a banda deve ser uma aposta segura para vender ingressos.

A última vinda do Linkin Park ao Brasil foi em 2012, quando a banda estava em turnê.

Metallica at a packed concert this week at Shanghai’s Mercedes-Benz Arena.
Colunas, Música

Algumas opiniões sobre “Hardwired… to Self-Destruct”, do Metallica

Hardwired… to Self-Destruct, décimo álbum de estúdio do Metallica, foi lançado em 18 de novembro de 2016.

Diversas publicações sobre música comentaram o lançamento. Compilo aqui um trecho de alguns de dez dos reviews. Tentei diversificar e selecionar opiniões de gente de “fora” do mundo do metal. Vamos lá.

Pitchfork

Como Death Magnetic, o último lançamento do Metallica é uma tentativa da banda de revisitar a sua primeira fase. A diferença é que desta vez eles realmente soam como se estivessem tentando e talvez até se divertindo um pouco.

Depois de descer o pau no Load e em todos os álbuns posteriores do Metallica, Zoe Camp, do Pitchfork, elege Hardwired… o melhor disco do Metallica desde o Black Album. Mas não pense que o crítico morreu de amores pelo novo trabalho da banda: a avaliação dele é 6.5/10.

NME

Nas quatro décadas desde a sua origem eles deram conta de transcender o tempo e manter os fãs conjeturando. E enquanto a proposta de Hardwired… não é muito diferente da do último disco da banda, o Metallica ainda se mantém importante e inovador. E ninguém mais no rock merece mais aplausos por isso do que eles.

A NME adorou Hardwired…: sua avaliação de 4/5.

Consequence of Sound

Haverá lugar para o Metallica além dos livros de história daqui a 20 anos? Pelo que podemos avaliar – considerando que a definição do gênero continua a se expandir para além do que era nos anos 1980s -o Metallica pode continuar em alta? Se Hardwired… puder nos servir de prognóstico, podemos responder que sim, mas não sem hesitar.

Sean Berry, do Consequence of Sound, gostou do álbum, apesar de admitir que ele não é perfeito. Compreensível, segundo Sean. É natural que um disco de oitenta minutos tenha momentos baixos.

 

Loudwire

Hardwired… To Self Destruct mostra o Metallica trabalhando no que eles fizeram em “Death Magnetic” em vez de começar com apenas um rabisco, enquanto encorporam elementos de álbuns como Kill ‘Em All, Master of Puppets e Load. O resultado é um álbum que soa familiar e confortável ao mesmo tempo que propulsa a banda adiante.

Chad Bowar, do Loudwired, também gostou do álbum, embora reconheça a sua inconsistência.

Por onde começar a ouvir Metallica?

Se você nunca ouviu a banda a fundo e não tem muita experiência com o metal, sugiro que comece pelo Black Album. É o disco mais fácil de digerir e soa bastante agradável. Quando ouvir o material restante da banda, talvez você torça o nariz para o disco mais comercial da banda, como muitos fãs fazem. De qualquer forma, se você decidir se aproveitar o som do Metallica, eu prometo uma experiência sônica bastante interessante.

Música

3 Vezes Que Pensamos Que O Radiohead Voltaria Ao Brasil

O Radiohead voltou a ser hype este ano. Após o lançamento do incrível A Moon Shaped Pool, em maio, a banda conquistou milhares de novos fãs. Mesmo antes de o disco ser lançado as expectativas eram altas. O vocalista Thom Yorke chegou a declarar que ficou chocado ao saber que o Radiohead ainda tem fãs.

Com a repercussão do novo trabalho da banda no Brasil, era natural pensar que eles voltariam ao país pela primeira vez desde 2009. Os fãs antigos queriam assistir o grupo ao vivo e os fãs mais novos queriam conhecer melhor a banda. A banda é a cara do Lollapalooza. Tudo conspirava a nosso favor.

Antes do Lollapallooza

No início do ano os fãs já especulavam uma nova vinda da banda. E bastou este tweet do José Norberto Flesch (conhecido “divulgador de shows”) para que as nossas expectativas fossem para a estratosfera:no-inicio-do-ano

Vésperas do anúncio do line-up do Lollapalooza

Flesch afirmou que Strokes e Metallica se apresentariam no festival. Um outro jornalista, Lúcio Ribeiro, disse que o Radiohead e o LCD Soundsystem fechariam o headline. Nós tínhamos como certa a vinda do grupo inglês.

antes-do-lollapalooza

O fim da história todos conhecemos. O line-up foi anunciado e nada de Radiohead. Ficamos tristes e inconformados por algumas semanas. Então, uma faísca de esperança se acendeu.

Agora

Poucos dias atrás, Christian Acosta, uma espécie de José Norberto Flesch falante de espanhol e inteirado sobre shows em toda a América Latina, tweetou o seguinte:

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Seguido por um tweet de Flesch:

hoje

E alguns status no Facebook:

hoje-sla

Será que é desta vez? Nos resta aguardar.

Poemas
Poemas
Atualizações, Livros

Os 10 Melhores Poemas da História (parte 2)

Estou de volta com a segunda parte da minha pretensiosa lista. O leitor há de decifrar o meu gosto particular e deduzir os limites do meu conhecimento de poesia principalmente nesta segunda parte. Sem mais delongas, vamos a ela.

5. Poema de Sete Faces, de Carlos Drummond de Andrade

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

Uma confissão memorável da fraqueza do ser humano. A inteligência poética de Drummond é bastante notável nesse poema.

4. Timidez, de Cecília Meireles

Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve. . .

Resistência do eu lírico em confessar o seu amor à pessoa amada. Não se sabe se algum dia a pessoa notará ser objeto de afeição da poetisa. Só se tem certeza de que o tempo – a única coisa certa – há de pôr fim à existência de quem ama.

3. Canção do Exílio, de Gonçalves Dias

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem que ainda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Memorável retrato do sentimento de um exilado. Talvez um clichê, mas pela importância histórica, pela beleza dos seus versos e pelo patriotismo do autor deste texto, mereceu um lugar nesta lista.

2. Amor é fogo que arde sem se ver, de Luís de Camões

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

Soneto do grande poeta da língua portuguesa sobre as contradições do amor.

1. A Divina Comédia, de Dante

 

Acabara o ladrão, e, ao ar erguendo

as mãos em figa, deste modo brada:

“Olha, Deus, para ti o estou fazendo!”

E desde então me foi a serpe amada

pois uma vi que o colo lhe prendia,

como a dizer: “não falarás mais nada”.

Outra os braços na frente lhe cingia

com tantas voltas e de tal maneira

que ele fazer um gesto não podia.

Ah! Pistóia, porque numa fogueira

não ardes tu, se a mais e mais impuros,

teus filhos vão nessa moral carreira?

Poema épico que narra a imaginária passagem de Dante pelo Inferno e pelo Purgatório até chegar ao Paraíso. As geniais alegorias tornam o poema atemporal.

Encerro aqui a minha módica lista. O leitor pode encara-la como um incentivo e um guia para adentrar no maravilhoso universo da poesia. Uma ótima leitura a todos.

Colunas, Livros

Os 10 Melhores Poemas da História (Parte 1)

Escolher os melhores poemas da história é difícil, limitar a escolha a apenas dez poemas é mais difícil ainda e qualquer um que se engaje nessa tarefa é indiscutivelmente pretensioso. De qualquer forma, aqui está a primeira parte da minha lista dos dez melhores poemas da história.

10. Soneto de Fidelidade, de Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

O nosso poetinha fala do amor de uma forma peculiar. Ciente de que não há de viver para sempre, confessa que deseja apenas vivê-lo em cada “vão” momento.

9. How do I love thee, de Elizabeth Barret Browning

Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte. (tradução de Manuel Bandeira)

Soneto de Elizabeth Barrett Browning dedicado ao seu marido, Robert Browning, também poeta. Na opinião deste humilde colunista, a mais bela declaração de amor já feita por alguém. Robert se apaixonou por Elizabeth antes mesmo de conhecê-la pessoalmente, apenas lendo seus poemas.

8. The Raven, de Edgar Allan Poe

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
	É só isto, e nada mais." (tradução de Fernando Pessoa)

O mais célebre poema de Edgar Allan Poe. O poema retrata magistralmente o crescente desespero do eu lírico face à misteriosa ave que aparece em sua janela. Influência determinante na vida de autores como Machado de Assis, Fernando Pessoa e Charles Baudelaire.

7. Tabacaria, de Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa)

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Uma das muitas personalidades de Fernando Pessoa concebe um poema que não deixa de revelar um pouco da biografia de seu criador. Um tesouro do Modernismo que trata de forma intimista as sensações de frustração e conformidade resignada.

6. L’Éternité, de Arthur Rimbaud

De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai. (tradução de Augusto de Campos)

O jovem poeta escreve brilhantemente sobre o desespero face ao infinito. Observamos a eternidade passar diante da nossa limitada vida como quem observa o Sol se pôr ou as ondas do oceano.

Espero que vocês gostem dos poemas e que eles sejam tão significativos para vocês quanto foram para mim. A segunda parte da lista será postada em breve.

Atualizações, Música

System Of A Down anuncia novo álbum

Em entrevista à revista Kerrang!, John Dolmayan, baterista do System Of A Down, disse que a banda já tem 15 novas músicas escritas para um novo álbum. Os fãs suspeitavam que novo material seria lançado, já que foram postados nas redes sociais vídeos da banda em jam sessions. A suspeita foi confirmada e o novo álbum está previsto para ser lançado ainda em 2017.

Segundo Dolmayan, a banda pretende fazer algo para a nova geração de fãs do System Of A Down. “Nós não queremos fazer um Toxicity Parte II só porque foi o nosso maior álbum. Precisamos fazer algo novo para que as pessoas vejam que não estamos vivendo do passado.”

Serj Tankian, vocalista e letrista da banda, não se preocupa em fazer algo que seja “a cara” do SOAD. “Nós vamos nos reunir e ver se as músicas soam como o System Of A Down ou não. Quem sabe? Se for bom, ótimo, e se não for, ótimo também.”

O System Of A Down virou o mundo da música de cabeça pra baixo com o seu disco de estreia em 1998. Tinha um pouco de tudo no álbum: rock, rap, blues, metal e referências à música oriental, remontando às raízes étnicas dos membros da banda, que são descendentes de armênios.

O momento de tensão política que o mundo vive nos deixa ainda mais ansiosos para o novo álbum. As letras de Tankian, que sempre falaram de política de forma ácida, podem estar ainda mais afiadas. Isso, aliada à surpreendente musicalidade do grupo, pode render material para mais um excelente álbum.