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Daniel Bydlowski

Dia dos namorados: Ryan Reynolds e Blake Lively
Colunas

Dia dos namorados: Juras de amor? Fotos perfeitas?

O dia dos namorados lotou o feed com juras de amor e a personificação de que a vida é perfeita a dois. Mas nós sabemos que relacionamentos nem sempre são assim, inclusive são cheios de pontos altos e outros baixos também. Normal, afinal romantizar o amor entre duas pessoas é coisa de cinema né? O real mesmo é mais genuíno e parecido com as trolagens que a rotina nos impõe.

Então, se você é desses que prefere deixar o romance perfeito para os profissionais da sétima arte, mas também quer ver um casal bacana e genuíno no seu feed, o intérprete do não tão correto herói, Deadpool, Ryan Reynolds e a eterna Serena de Gossip Girl, Blake Lively, são o que você precisa.

Com posts que nunca ficam apenas entre eles, e não por serem famosos, e sim por que são muito bons para não serem compartilhados, o casal que é casado desde 2012 e hoje tem três filhos, supera qualquer expectativa do que realmente é o amor. Portanto, vamos relembrar quatro vezes que Ryan e Blake fizeram do mundo digital um lugar muito mais real e engraçado.

Aniversário:

Para homenagear sua esposa, Ryan selecionou uma série se fotografias em que Lively aparece ou de olho fechado ou nitidamente despreparada, ou seja, feia – se isso é possível. Mas em todas, ele está ótimo.

Blake devolveu escolhendo uma foto em que está com o dedo no nariz do marido com a legenda: “eu peguei um bom”.  Mas claro, está de olho fechado.

Presente:

Blake presentou Ryan com um quadro pintado por Danny Galieote, que o ator disse representar muito de sua vida pessoal. Na imagem há um entregador de jornais, que segundo Ryan foi seu primeiro emprego no Vancouver Sun. A casa do quadro é a de sua infância, e o famoso ainda confessa que existem muitos easter eggs na pintura, incluindo seu ídolo, Jhon Candy, na capa do jornal. Como o humor não poderia ficar de fora, Reynolds disse que foi o melhor presente que já ganhou de Lively e que se algum dia houvesse um incêndio o salvaria antes que ela.

Dia dos namorados:

Como presente de dia dos namorados, Ryan decidiu cozinhar para Lively. Fez uma torta em formato de coração e compartilhou a foto no Instagram, mas avisou que usou cola na receita “porque não é cientista”.

Ou seja, é o casal dos sonhos, não? Se trolar é uma maneira de amar, esses dois vão ficar eternamente juntos. Humor combina com tudo e, realmente, levar a vida tão à sério e romantizada não diz muita coisa, apenas que, com certeza, vocês vão rir menos. Eu voto para um filme dos dois!

Filmes, Séries

Live-action: brasileira e para adultos

Mitologia e lendas urbanas, desde que somos pequenos ouvimos histórias sobre o Boto Cor de Rosa, Sereia, Saci Pererê. A representação de nossa magia, sempre foi infantil. Principalmente a nova geração, costuma a consumir super-heróis ou mesmo mitologia Nórdica. Mas, hoje, isso muda aqui no Brasil, e finalmente nossa cultura é mostrada pela Netflix.

Uma série de Carlos Saldanha, estrelada por Marco Pigossi e Alessandra Negrini, “Cidade Invisível”, tem muitos gêneros envolvidos, como policial, fantasia e até um pouco de suspense.

Um policial ambiental (Pigossi) investiga a morte de sua esposa (Julia Konrad) no Rio de Janeiro, e aos poucos descobre que a cidade maravilhosa é fantástica, com Cuca, Saci, Iara e Curupira. Finalmente, as nossas lendas voltam ao cenário da mitologia mundial.

Estranhos acontecimentos dão início à série, uma mulher morre em um incêndio duvidoso, de especulações imobiliárias, o Boto Cor de Rosa aparece morto na praia, e o policial começa uma caçada alucinante por respostas, até um pouco psicótica, quando começa a não conseguir distinguir a fantasia da realidade. Por sua vez, uma bruxa poderosa (Negrini), perigosa figura e dona do bar mais boêmio da cidade – típico do Rio, tem habilidades de controle mental e hipnóticas, longe das histórias de Monteiro Lobato, ela se torna uma vilã não muito clássica.

Reconhecemos nessa história uma pegada de Irmãos Grimm, que distorce com sucesso as fábulas já contadas e recontadas, e se transforma em uma releitura que vale a pena maratonar.

O enredo dinâmico causa um pouco de desconforto, nos leva a pensar em filmes já contados. O personagem de Pigossi, acaba por passar de fase muito rápido, o seu ceticismo é deixado de lado no momento em que começamos a nos apegar no personagem, apesar de sua boa atuação.

Negrini, por sua vez, mantem o seu auge e faz da bruxa o ápice da série, e não só ela, mas outros atores fazem do antagonismo a máquina de engrenagem para que tudo ocorra bem.

Colocando todas as maravilhosas mitologias brasileiras de lado, a mensagem também enfrenta algumas questões política e sociais, se opondo fortemente ao capitalismo predatório e, de forma sutil, critica a exaltação nacionalista que se esconde em um sistema de empreiteiras de iniciativa privada.

Arte, diversão e mistério, essa é a linha de uma série que ficou no lugar seguro, não arriscou e nem inventou a roda, mas traz um panorama de nossa cultura, de nossa fantasia e dos problemas tipicamente brasileiros.

Vikings
Filmes, Séries

Vikings: mistério e continuação

Sem sombra de dúvidas, Vikings é uma das séries de maiores sucessos dos últimos tempos e após sua estreia em 2013, muito se especula sobre o seu final que chegará no inicio de 2021 nas telinhas brasileiras.

Claro que podemos esperar por um final surpreendente do produtor e roteirista inglês, Michael Hirst, responsável pela série. A narrativa, inicialmente criada para o History Channel como drama histórico para contar a trajetória dos guerreiros nórdicos, rendeu tanta audiência que obviamente contou com uma boa dose de liberdade criativa para continuar por quase uma década no ar.

Com o sucesso de personagens e tramas, Vikings trouxe o universo nórdico de volta para o futuro. Trocadilhos à parte, agora chegou o momento dos fãs realmente se despedirem dos filhos de Ragnar. Os primeiros dez episódios deste grande finale já foi ao ar em dezembro de 2019 e agora o restante da sexta temporada, que apresentará mesmo o desfecho final de todas as histórias dos filhos de Ragnar Lothbrok, será exibido final deste ano. E para provar que as batalhas não ocorrem apenas nos campos, as plataformas de streaming também entraram na disputa pela data de estreia, então se você estiver no Reino Unido ou nos Estados Unidos poderá assistir no dia 30 de dezembro pela Amazon Prime, caso esteja por aqui a estreia acontece dia 31 no Netflix.

Mas assim como não se subestima um viking, o mesmo não dá para fazer com um streaming. A Netflix já está preparando para os fãs um derivado da série chamado Vikings: Valhalla, com roteiro e produção de Jeb Stuart que esteve por trás da franquia Duro de Matar. A ideia é que Valhalla traga novos personagens e tramas para a era final dos vikings, que se passa 100 anos após os eventos apresentados por Michael Hirst.

A verdade é que Vikings atingirá seu auge com muita desordem. Bjorn Ironside, Ubbe, Hvitserk ou a grande invasão dos Rus, comandados pelo príncipe Oleg e apoiados por Ivar, The Boneless, quem sairá vencedor?

Existem diversas teorias espalhadas pela internet sobre o final da série. Teremos o retorno de Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) ou de Lagertha (Katheryn Winnick)? Saudades desses personagens. A serpente gritante Jörmungandr voltará a atacar? Muita especulação e muito mistério!

A pergunta final que fica é: era de ouro dos Vikings realmente se foi? Valhalla aguarda.