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Marcelo Leonel

Atualizações, Filmes

“A Forma da Água” lidera indicações ao Oscar 2018

Na manhã desta terça-feira (23), diretamente de Los Angeles, os atores Andy Serkis e Tiffany Haddish anunciaram os indicados ao Oscar 2018.

O suspense de fantasia, A Forma da Água, foi o grande destaque entre os indicados. O filme de Guillermo Del Toro concorre em treze categorias – incluindo melhor filme e melhor diretor. Em seguida estão o suspense de guerra Dunkirk, com oito indicações, e o policial Três Anúncios Para Um Crime, com sete.

O Destino de Uma Nação e Trama Fantasma foram as surpresas dessa edição. Cada um concorre a seis prêmios, incluindo melhor filme.

E temos brasileiros na disputa: o produtor Rodrigo Teixeira (A Bruxa) concorre por Me Chame Pelo Seu Nome e o diretor Carlos Saldanha (Rio) disputa o prêmio de melhor animação com O Touro Ferdinando.

A 90ª edição do Oscar acontece em 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel. Confira a seguir a lista completa dos indicados.

MELHOR FILME
  • Me Chame Pelo Seu Nome
  • O Destino de Uma Nação
  • Dunkirk
  • Corra!
  • Lady Bird: A Hora de Voar
  • Trama Fantasma
  • The Post: A Guerra Secreta
  • A Forma da Água
  • Três Anúncios Para Um Crime
MELHOR DIRETOR
  • Christopher Nolan (Dunkirk)
  • Jordan Peele (Corra!)
  • Greta Gerwig (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Paul Thomas Anderson (Trama Fantasma)
  • Guillermo Del Toro (A Forma da Água)
MELHOR ATOR
  • Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome)
  • Daniel Day Lewis (Trama Fantasma)
  • Daniel Kaluuya (Corra!)
  • Gary Oldman (O Destino de uma Nação)
  • Denzel Washington (Roman J. Israel, Esq.)
MELHOR ATRIZ
  • Sally Hawkins (Eu, Tonya)
  • Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime)
  • Margot Robbie (Eu, Tonya)
  • Saoirse Ronan (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Meryl Streep (The Post: A Guerra Secreta)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • Willem Dafoe (Projeto Flórida)
  • Woody Harrelson (Três Anúncios Para Um Crime)
  • Richard Jenkins (A Forma da Água)
  • Christopher Plummer (Todo o Dinheiro do Mundo)
  • Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • Mary J. Blige (Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississipi)
  • Allison Janney (Eu, Tonya)
  • Lesley Manville (Trama Fantasma)
  • Laurie Metcalf (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Octavia Spencer (A Forma da Água)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • Doentes de Amor
  • Corra!
  • Lady Bird: A Hora de Voar
  • A Forma da Água
  • Três Anúncios Para Um Crime
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • Me Chame Pelo Seu Nome
  • Artista do Desastre
  • Logan
  • A Grande Jogada
  • Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississipi
MELHOR ANIMAÇÃO
  • O Poderoso Chefinho
  • The Breadwinner
  • Viva: A Vida é Uma Festa
  • O Touro Ferdinando
  • Com Amor, Van Gogh
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
  • Dear Basketball
  • Garden Party
  • Lou
  • Negative Space
  • Revolting Rhymes
MELHOR FILME ESTRANGEIRO
  • Uma Mulher Fantástica (Chile)
  • O Insulto (Líbano)
  • Sem Amor (Rússia)
  • The Square: A Arte da Discórdia (Suécia)
  • Corpo e Alma (Hungria)
MELHOR DOCUMENTÁRIO
  • Abacus: Pequeno o Bastante Para Condenar
  • Faces Places
  • Ícaro
  • Últimos Homens em Aleppo
  • Strong Island
MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
  • Edith+Eddie
  • Heaven is a Traffic Jam on the 405
  • Heroin(e)
  • Kayayo: The Living Shopping Baskets
  • Knife Skills
  • Traffic Stop
MELHOR CURTA-METRAGEM
  • DeKalb Elementary
  • The Eleven O’Clock
  • My Nephew Emmett
  • The Silent Child
  • Watu Wote/All of Us
MELHOR TRILHA SONORA
  • Dunkirk
  • Trama Fantasma
  • A Forma da Água
  • Star Wars: Os Últimos Jedi
  • Três Anúncios Para Um Crime
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
  • “Mighty River” (Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississipi)
  • “Mistery of Love” (Me Chame Pelo Seu Nome)
  • “Remember Me” (Viva: A Vida é Uma Festa)
  • “Stand Up For Something” (Marshall)
  • “This Is Me” (O Rei do Show)
MELHOR MONTAGEM
  • Em Ritmo de Fuga
  • Dunkirk
  • Eu, Tonya
  • A Forma da Água
  • Três Anúncios Para Um Crime
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
  • A Bela e a Fera
  • Blade Runner 2049
  • O Destino de Uma Nação
  • Dunkirk
  • A Forma da Água
MELHORES EFEITOS VISUAIS
  • Blade Runner 2049
  • Guardiões da Galáxia Vol. 2
  • Kong: A Ilha da Caveira
  • Star Wars: Os Últimos Jedi
  • Planeta dos Macacos: A Guerra
MELHOR FOTOGRAFIA
  • Blade Runner 2049
  • O Destino de Uma Nação
  • Dunkirk
  • Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississipi
  • A Forma da Água
MELHOR FIGURINO
  • A Bela e a Fera
  • O Destino de Uma Nação
  • Trama Fantasma
  • A Forma da Água
  • Victoria & Abdul: O Confidente da Rainha
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
  • O Destino de Uma Nação
  • Victoria & Abdul: O Confidente da Rainha
  • Extraordinário
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
  • Em Ritmo de Fuga
  • Blade Runner 2049
  • Dunkirk
  • A Forma da Água
  • Star Wars: Os Últimos Jedi
MELHOR MIXAGEM DE SOM
  • Em Ritmo de Fuga
  • Blade Runner 2049
  • Dunkirk
  • A Forma da Água
  • Star Wars: Os Últimos Jedi
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Me Chame Pelo Seu Nome (2017)

Estrelado por Timothée Chalamet e Armie Hammer, Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name, 2017) é um filme que versa sobra a autodescoberta durante a adolescência. Uma fase da vida que não tem como escapar. E durante esses anos de experimentação, descobrimos nosso corpo, descobrimos o que é desejo e descobrimos o que é amor.

Elio (Timothée Chalamet) é um garoto que vive numa casa de verão, em algum lugar ao norte da Itália. Durante a estação, seu pai costuma receber um acadêmico novo a cada ano para ajudá-lo em pesquisas. O ano é 1983 e o visitante é o americano Oliver (Armie Hammer). Aos poucos, a convivência vai aproximando os dois rapazes, e uma paixão vai surgindo.

Divulgação/Sony Pictures

Resumir Me Chame Pelo Seu Nome apenas como um filme de temática LGBT seria injusto. O longa de Luca Guadagnino (A Bigger Splash, 2015), inspirado no livro de André Aciman, retrata com sensibilidade e leveza o despertar do amor e do desejo, sob a perspectiva de um adolescente.

Nada é gratuito no desenrolar dessa relação. Conforme vão se conhecendo, Elio demonstra a vontade de experimentar, de viver aquele sentimento que desabrocha dentro dele, mesmo com a incerteza de estar sendo correspondido. Enquanto isso, Oliver, que apesar de ser um sujeito cativante, demonstra uma certa arrogância, um ar de superioridade, vai se desarmando conforme a confiança entre os dois vai sendo construída.

Divulgação/Sony Pictures

O roteiro escrito por James Ivory desenvolve a história com sensibilidade, num crescendo que, à primeira vista pode parecer um pouco enfadonho, mas que evidencia de forma apurada a hesitação de Elio entre a incerteza e o desejo. A paixão fugaz e intensa dos dois rapazes é retratada da melhor maneira “sexy sem ser vulgar”. E toda essa sutileza do roteiro é associada à belíssima cinematografia e cenários deslumbrantes. É poesia pura.

Me Chame Pelo Seu Nome é o perfeito retrato da primeira paixão, do amor de verão. Intenso, efêmero, mas que, de uma forma ou de outra, acaba sendo marcante. Seja pelo aprendizado, seja pela descoberta. O importante é viver intensamente e aproveitar cada segundo, mesmo que a felicidade seja finita.

Atualizações, Filmes

“Três Anúncios Para Um Crime” e “Big Little Lies” são os destaques do Globo de Ouro

A 75ª edição do Globo de Ouro, que aconteceu neste domingo (7), foi marcada por discursos calorosos e protestos contra o assédio sexual. Das alfinetadas do apresentador, Seth Meyers, até as atrizes trajando preto, tudo remetia ao escândalo que tomou conta da indústria cinematográfica no último ano, após a onda de denúncias de abuso em Hollywood.

A homenageada da noite, Oprah Winfrey, fez um discurso emocionante sobre a força da mulher, assédio e racismo, ao receber o prêmio Cecil B. DeMille por sua contribuição ao mundo do entretenimento. Em sua fala, Oprah criticou a “cultura corrompida por homens brutalmente poderosos”. “Por muito tempo as mulheres não foram ouvidas e foram desacreditadas quando ousaram falar a verdade para os homens. Mas esse tempo acabou”, disse a apresentadora sob forte aplauso dos colegas presentes na cerimônia.

Oprah Winfrey (Foto: Paul Drinkwater/NBC/Reuters)

Contrariando boa parte das expectativas, Três Anúncios Para Um Crime foi um dos destaques da noite, vencendo quatro prêmios – melhor filme dramático, atriz dramática (Frances McDormand), ator coadjuvante (Sam Rockwell) e roteiro. Considerado favorito, indicado em sete categorias, A Forma da Água terminou a noite com dois prêmios – diretor para Guillermo Del Toro e trilha sonora. Nas categorias para musical ou comédia, Lady Bird: A Hora de Voar levou as estatuetas de melhor filme e atriz (Saoirse Ronan).

O destaque nos prêmios televisivos foi Big Little Lies, que levou quatro prêmios – melhor minissérie, atriz (Nicole Kidman), ator coadjuvante (Alexander Skarsgard) e atriz coadjuvante (Laura Dern). Na categoria de melhor série dramática, The Handmaid’s Tale conseguiu desbancar The Crown e Game of Thrones – e também levou o prêmio de atriz de drama (Elisabeth Moss).

Confira a seguir a lista completa dos vencedores.

Elenco e equipe de “Três Anúncios Para Um Crime” (Foto: Paul Drinkwater/Courtesy of NBC/Handout via REUTERS)

Atrizes da série “Big Little Lies” (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP)

CINEMA

Melhor Filme – Drama
  • Três Anúncios Para Um Crime
Melhor Filme – Comédia ou Musical
  • Lady Bird: A Hora de Voar
Melhor Diretor
  • Guillermo Del Toro (A Forma da Água)
Melhor Ator – Drama
  • Gary Oldman (O Destino de uma Nação)
Melhor Atriz – Drama
  • Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime)
Melhor Ator – Comédia/Musical
  • James Franco (Artista do Desastre)
Melhor Atriz – Comédia/Musical
  • Saoirse Ronan (Lady Bird: A Hora de Voar)
Melhor Ator Coadjuvante
  • Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime)
Melhor Atriz Coadjuvante
  • Allison Janney (Eu, Tonya)
Melhor Filme de Animação
  • Viva: A Vida é Uma Festa
Melhor Filme Estrangeiro
  • Em Pedaços (Alemanha)
Melhor Roteiro
  • Martin McDonaugh (Três Anúncios Para Um Crime)
Melhor Trilha Sonora
  • A Forma da Água
Melhor Canção Original
  • “This Is Me” (O Rei do Show)

 

TELEVISÃO

Melhor Série de TV – Drama
  • The Handmaid’s Tale
Melhor Série de TV – Comédia/Musical
  • The Marvelous Mrs. Maisel
Melhor Minissérie/Telefilme
  • Big Little Lies
Melhor Ator – Drama
  • Sterling K. Brown (This Is Us)
Melhor Atriz – Drama
  • Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)
Melhor Ator – Comédia/Musical
  • Aziz Ansari (Master of None)
Melhor Atriz – Comédia/Musical
  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)
Melhor Ator – Minissérie/Telefilme
  • Ewan McGregor (Fargo)
Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme
  • Nicole Kidman (Big Little Lies)
Melhor Ator Coadjuvante
  • Alexander Skarsgard (Big Little Lies)
Melhor Atriz Coadjuvante
  • Laura Dern (Big Little Lies)
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Viva: A Vida é Uma Festa (2017)

Primeiramente, é inevitável não comparar Viva: A Vida é Uma Festa (Coco, 2017) com Festa no Céu (The Book of Life, 2014). Ambos partem do mesmo princípio, o feriado mexicano do Dia de Los Muertos, com protagonistas que correm atrás dos seus sonhos. E ambos são ótimos. Porém a nova animação da Disney/Pixar consegue encontrar sua própria identidade, e o resultado é simplesmente o melhor filme do estúdio desde Divertida Mente (Inside Out, 2015).

Miguel é um garoto apaixonado por música, que sonha em ser famoso e seguir os passos do seu ídolo já falecido, Ernesto De La Cruz. Mas, por causa de uma desilusão do passado, a família de Miguel não pode nem ouvir falar em nada relacionado a música, e quer que o menino siga o ofício de sapateiro, uma tradição familiar.

A trama de Viva: A Vida é Uma Festa pode não ser tão original quanto Divertida Mente, mas consegue ser mais tocante. Abordar um tema tão complexo, como a morte, é um risco. Ainda mais se levarmos em consideração que estamos falando de uma animação para a família. Porém a história acerta ao tratar o assunto com sensibilidade.

(divulgação)

(divulgação)

O relacionamento familiar e seus conflitos estão presentes na história, como em boa parte das animações da Disney (e da Pixar também). Porém, ao falar sobre a morte, Viva: A Vida é Uma Festa disserta sobre lembranças. Aquelas lembranças que mantemos acesas dentro de nós, mesmo quando um ente querido morre. As memórias estabelecem a conexão entre os vivos e aqueles que já se foram.

Conceitualmente, a Terra dos Mortos muito se assemelha ao retratado em Festa no Céu e até mesmo em A Noiva-Cadáver (Corpse Bride, 2005). Novamente o espectador é transportado para um mundo cheio de cores, música e vida. Mas a Disney/Pixar cria uma identidade visual para esse universo que, como sempre, é de encher os olhos.

(divulgação)

Outro aspecto positivo do filme está no modo como as tradições e a cultura do México são retratadas. Os rituais e preparativos das famílias mexicanas para o Dia De Los Muertos (equivalente ao nosso Dia de Finados, mas celebrado de uma maneira bem diferente), as músicas e os elementos culturais, todos bem delineados e com muito bom gosto.

Viva: A Vida é Uma Festa é uma emocionante celebração da vida, da família e da importância de sempre manter acesa a memória afetiva dos nossos antepassados.

Livros, Resenhas

Resenha: Dois Irmãos, Milton Hatoum (+ Graphic Novel)

Narrado em primeira pessoa por Nael, filho da empregada Domingas, Dois Irmãos gira em torno da rivalidade entre Omar e Yaqub, irmãos gêmeos de origem libanesa que moram em Manaus. Apesar de idênticos na aparência, os gêmeos têm personalidades completamente diferentes.

Na tentativa de evitar o conflito entre os irmãos, Halim manda os filhos para Líbano. Mas Zana intervém para evitar que Omar vá embora. Dessa forma Yaqub parte para o exterior, retornando cinco anos depois, ainda ressentido ao constatar a rejeição da própria mãe.

Omar, o caçula, é protegido por Zana. Mimado e inconsequente, não estuda e não trabalha. Por outro lado, Yaqub é um rapaz responsável, que estudou em São Paulo para se tornar engenheiro.

Halim, esposo de Zana e pai dos irmãos, sofre com a obsessão da mulher com Omar. Desde o início do casamento, Halim rejeitava a ideia de ter filhos, pois temia o distanciamento da esposa.

Publicado no ano 2000, Dois Irmãos ganhou o Prêmio Jabuti no ano seguinte, e desde então vem sendo considerado um clássico da literatura contemporânea brasileira. Através do ódio entre os gêmeos, Milton Hatoum narra a ascenção e queda da família de Halim e Zana, e também conta um pouco da história de Manaus no início do século XX. Além disso, no decorrer da história, o narrador-personagem Nael busca descobrir a verdadeira identidade de seu pai.

Em 2015, a trama de Hatoum foi adaptada em uma graphic novel por Fábio Moon e Gabriel Bá – ironicamente dois irmãos. O trabalho recebeu diversos prêmios internacionais, entre eles o Eisner Awards, considerado o Oscar dos quadrinhos. Em breve, teremos um post exclusivo aqui no site mostrando apenas a graphic novel para vocês, então fiquem de olho! 😛

Dois Irmãos também foi adaptada para a televisão, numa minissérie dirigida por Luiz Fernando Carvalho, na Rede Globo. No elenco, grandes nomes como Eliane Giardini e Antônio Fagundes. Irandhir Santos interpretou Nael, e Cauã Reymond deu vida aos gêmeos Yaqub e Omar.

forma capa globo de ouro
forma capa globo de ouro
Atualizações, Filmes

“A Forma da Água” lidera indicações ao Globo de Ouro 2018

A temporada de premiações do cinema americano começou! Os atores Alfre Woodard, Garrett Hedlund, Kristen Bell e Sharon Stone anunciaram na manhã desta segunda-feira (11), diretamente de Los Angeles, os indicados a 75ª edição do Globo de Ouro.

A fábula de Guillermo Del Toro, A Forma da Água, lidera as indicações entre os filmes, concorrendo em sete categorias, incluindo melhor filme dramático e melhor diretor. O destaque nas categorias para televisão foi Big Little Lies, da HBO, que concorre em seis categorias.

A entrega dos prêmios será no dia 7 de janeiro, com apresentação do ator e comediante Seth Meyers. Confira abaixo a lista completa dos indicados:

A Forma da Água (divulgação)

Big Little Lies (divulgação)

CINEMA

Melhor Filme – Drama

  • Me Chame Pelo Seu Nome
  • The Post: A Guerra Secreta
  • A Forma da Água
  • Dunkirk
  • Três Anúncios Para Um Crime

Melhor Filme – Comédia ou Musical

  • Corra!
  • Lady Bird: A Hora de Voar
  • Artista do Desastre
  • Eu, Tonya
  • O Rei do Show

Melhor Diretor

  • Christopher Nolan (Dunkirk)
  • Ridley Scott (Todo o Dinheiro do Mundo)
  • Guillermo Del Toro (A Forma da Água)
  • Steven Spielberg (The Post: A Guerra Secreta)
  • Martin McDonaugh (Três Anúncios Para Um Crime)

Melhor Ator – Drama

  • Gary Oldman (O Destino de uma Nação)
  • Daniel Day-Lewis (Trama Fantasma)
  • Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome)
  • Tom Hanks (The Post: A Guerra Secreta)
  • Denzel Washington (Roman J. Israel, Esq.)

Melhor Atriz – Drama

  • Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime)
  • Meryl Streep (The Post: A Guerra Secreta)
  • Sally Hawkins (A Forma da Água)
  • Jessica Chastain (A Grande Jogada)
  • Michelle Williams (Todo o Dinheiro do Mundo)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Daniel Kaluuya (Corra!)
  • James Franco (Artista do Desastre)
  • Hugh Jackman (O Rei do Show)
  • Steve Carell (A Guerra dos Sexos)
  • Ansel Elgort (Em Ritmo de Fuga)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Margot Robbie (Eu, Tonya)
  • Emma Stone (A Guerra dos Sexos)
  • Judi Dench (Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha)
  • Saoirse Ronan (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Helen Mirren (The Leisure Seeker)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime)
  • Richard Jenkins (A Forma da Água)
  • Willem Dafoe (Projeto Flórida)
  • Armie Hammer (Me Chame Pelo Seu Nome)
  • Christopher Plummer (Todo o Dinheiro do Mundo)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Laurie Metcalf (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Allison Janney (Eu, Tonya)
  • Mary J. Blige (Mudbound)
  • Hong Chau (Pequena Grande Vida)
  • Octavia Spencer (A Forma da Água)

Melhor Filme de Animação

  • Viva: A Vida é Uma Festa
  • Com Amor, Van Gogh
  • The Breadwinner
  • O Poderoso Chefinho
  • O Touro Ferdinando

Melhor Filme Estrangeiro

  • The Square: A Arte da Discórdia (Suécia)
  • First They Killed My Father (Camboja)
  • Em Pedaços (Alemanha)
  • Uma Mulher Fantástica (Chile)
  • Loveless (Rússia)

Melhor Roteiro

  • Greta Gerwig (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Guillermo Del Toro e Vanessa Taylor (A Forma da Água)
  • Martin McDonaugh (Três Anúncios Para Um Crime)
  • Liz Hannah e Josh Singer (The Post: A Guerra Secreta)
  • Aaron Sorkin (A Grande Jogada)

Melhor Trilha Sonora

  • A Forma da Água
  • Dunkirk
  • The Post: A Guerra Secreta
  • Trama Fantasma
  • Três Anúncios Para Um Crime

Melhor Canção Original

  • “Remember Me” (Viva: A Vida é Uma Festa)
  • “Mighty River” (Mudbound)
  • “This Is Me” (O Rei do Show)
  • “Home”  (O Touro Ferdinando)
  • “The Star” (The Star)

 

TELEVISÃO

Melhor Série de TV – Drama

  • The Crown
  • The Handmaid’s Tale
  • Game of Thrones
  • Stranger Things
  • This Is Us

Melhor Série de TV – Comédia/Musical

  • Black-ish
  • SMILF
  • Master of None
  • Will & Grace
  • The Marvelous Mrs. Maisel

Melhor Minissérie/Telefilme

  • Big Little Lies
  • Feud: Bette and Joan
  • Top of the Lake: China Girl
  • The Sinner
  • Fargo

Melhor Ator – Drama

  • Liev Schreiber (Ray Donovan)
  • Bob Odenkirk (Better Call Saul)
  • Jason Bateman (Ozark)
  • Sterling K. Brown (This Is Us)
  • Freddie Highmore (The Good Doctor)

Melhor Atriz – Drama

  • Caitriona Balfe (Outlander)
  • Claire Foy (The Crown)
  • Maggie Gyllenhaal (The Deuce)
  • Katherine Langford (13 Reasons Why)
  • Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Aziz Ansari (Master of None)
  • Anthony Anderson (Black-ish)
  • Eric McCormack (Will & Grace)
  • Kevin Bacon (I Love Dick)
  • William H. Macy (Shameless)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Alison Brie (Glow)
  • Issa Rae (Insecure)
  • Frankie Shaw (SMILF)
  • Pamela Adlon (Better Things)
  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)

Melhor Ator – Minissérie/Telefilme

  • Robert De Niro (O Mago das Mentiras)
  • Jude Law (The Young Pope)
  • Kyle MacLachlan (Twin Peaks)
  • Ewan McGregor (Fargo)
  • Geoffrey Rush (Genius)

Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme

  • Nicole Kidman (Big Little Lies)
  • Reese Witherspoon (Big Little Lies)
  • Jessica Lange (Feud: Bette and Joan)
  • Susan Sarandon (Feud: Bette and Joan)
  • Jessica Biel (The Sinner)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Alfred Molina (Feud: Bette and Joan)
  • Alexander Skarsgard (Big Little Lies)
  • Christian Slater (Mr. Robot)
  • David Thewlis (Fargo)
  • David Harbour (Stranger Things)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Laura Dern (Big Little Lies)
  • Ann Dowd (The Handmaid’s Tale)
  • Shailene Woodley (Big Little Lies)
  • Chrissy Metz (This Is Us)
  • Michelle Pfeiffer (O Mago das Mentiras)
BBC está produzindo uma adaptação de "Os Miseráveis"
BBC está produzindo uma adaptação de “Os Miseráveis”
Atualizações, Filmes, Livros

“Os Miseráveis”: Nova adaptação está sendo produzida pela BBC

O clássico da literatura francesa, Os Miseráveis, escrito por Victor Hugo, será adaptado em uma nova série de TV do canal britânico BBC. Segundo informações do site The Knowledge, as filmagens estão programadas para o ano que vem, em locações na França e na Bélgica.

Lançado em 1862, Os Miseráveis narra a jornada de Jean Valjean, um homem que permanece preso durante 19 anos e decide recomeçar sua vida quando finalmente consegue a liberdade condicional. Porém, mesmo fora da prisão, Valjean continua sendo perseguido pelo obcecado inspetor Javert.

"Os Miseráveis": Nova adaptação está sendo produzida pela BBC

(divulgação)

A obra de Victor Hugo já serviu de inspiração para diversas adaptações audiovisuais, entre elas o filme de 2012, dirigido por Tom Hopper e estrelado por Hugh Jackman, Anne Hathaway e Russell Crowe. O filme é uma versão para cinema da peça musical Les Misérables, de Claude-Michel Schönberg e Alain Boublil, escrita em 1980.

A futura série da BBC deverá ter seis episódios de uma hora cada, mas ainda não tem data de estreia e nem elenco definidos. A adaptação será escrita e supervisionada por Andrew Davis (House of Cards).

Atualizações, Cultura, Livros

Feira Intergaláctica Aleph traz títulos com até 70% de desconto

No próximo sábado (11), a Editora Aleph promove a IV Feira Intergaláctica Aleph, com descontos de 30% a 70% em todos os livros, incluindo lançamentos.

Alguns dos principais nomes da literatura mundial de ficção-científica estão no catálogo da editora, como William Gibson, Philip K. Dick, Isaac Asimov entre outros. E pra quem é fã de Star Wars, a Aleph conta com um bom número publicações sobre a saga, que completou 40 anos em 2017.

Entre as novidades que estarão disponíveis na feira, destaque para a belíssima edição de 50 anos do clássico Andróides Sonham Com Ovelhas Elétricas?, de Philip K. Dick. O livro que inspirou o filme Blade Runner foi relançado em edição de luxo, com capa dura, ilustrações e textos inéditos.

Outro destaque entre os lançamentos é Star Wars: Thrawn, de Timothy Zahn. Talvez o mais famoso personagem do Universo Expandido Star Wars, o grão-almirante Thrawn entrou definitivamente para o cânone da saga, aparecendo na série animada Star Wars Rebels. E ninguém melhor que Timothy Zahn (autor da Trilogia Thrawn, que imortalizou o personagem) para contar as origens do vilão.

Durante o evento vão rolar dois bate-papos. O primeiro deles, com o tema “Personagens Femininas no Universo Star Wars”, terá a participação de Fabiola Forchin, presidente do Conselho Jedi de São Paulo, e Gabi Colicigno, jornalista, pesquisadora e editora do canal literário Who’s Geek, com mediação de Bárbara Prince, editora da Aleph.

Em seguida rola uma conversa sobre “Utopias e distopias: ficção científica e pensamento crítico”, com Nathan Fernandes, editor da revista Galileu, e Kim Dória, coordenador de comunicação da editora Boitempo, mediada por Stéphanie Laís, coordenadora do clube de leitura da Blooks.

Também haverá a palestra “Isso é Muito Black Mirror: Uma Introdução à Ficção Científica”, com Cláudia Fusco, jornalista e mestre em Science Fiction Studies pela Universidade de Liverpool, Inglaterra. A convidada já ministrou aulas na USP, Casa do Saber, YouPix e Museu da Imagem e do Som (MIS).

A IV Feira Intergaláctica da Aleph ficará aberta das 11h às 19h, na sede da editora, em São Paulo. Fica na Rua Henrique Monteiro, 121, em Pinheiros, próximo a estação Faria Lima do Metrô.

Atualizações, Filmes

“Thor: Ragnarok” e a primeira personagem LGBT da Marvel nos cinemas

A atriz Tessa Thompson confirmou, através do Twitter, que Valquíria, sua personagem em Thor: Ragnarok, é bissexual – e a primeira personagem LGBT do Universo Cinematográfico Marvel.

Thompson fez a revelação em resposta às críticas de que Valquíria estaria sendo representada como “uma típica tomboy assexuada da Marvel”.

“Ela é bi. E sim, ela se importa muito pouco com o que os homens pensam dela. Que alegria interpretá-la!”, escreveu a atriz.

Em seu terceiro filme solo, Thor está preso do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê numa corrida para retornar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele vai enfrentar uma batalha de gladiadores contra o seu ex-aliado e vingador – o incrível Hulk.

No elenco, Chris Hemsworth, Tom Hiddleston e Mark Ruffalo retornam como Thor, Loki e Hulk, respectivamente. Idris Elba e Anthony Hopkins também estão de volta e Tessa Thompson, Cate Blanchett e Jeff Goldblum entram para o time.

Dirigido por Taita Waitiki, Thor: Ragnarok estreia nesta quinta-feira (26/10), no Brasil.

Atualizações, Cultura, Filmes

ESPECIAL: 41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

Acontece em São Paulo, entre os dias 19 de outubro e 1º de novembro, a 41ª Mostra Internacional de Cinema. O festival, que é um dos maiores e mais importantes eventos de audiovisual do país, traz na programação desse ano 394 produções de vários países e diversas atividades em mais de 30 espaços, entre cinemas, espaços culturais e museus espalhados pela cidade.

De acordo com Renata de Almeida, diretora da Mostra, a seleção de 2017 traz filmes ligados a diferentes vertentes do cinema contemporâneo, com destaque para obras que abordam a questão dos refugiados, a degradação ambiental e a intersecção de linguagens.

FILME DE ABERTURA

Além de assinar a arte do cartaz da 41ª edição, o artista plástico chinês Ai Weiwei também dirige o filme de abertura da Mostra. O documentário Human Flow – Não Existe Lar Se Não Há Para Onde Ir aborda a crise dos refugiados de maneira detalhada e intimista, com cenas e entrevistas que percorreram mais de 22 países, nas quais o próprio diretor participa.

A trajetória do artista também será relembrada com a apresentação especial do documentário de Alison Klayman, Ai Weiwei – Sem Perdão, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Sundance em 2012.

Ai Weiwei (Divulgação)

A questão da crise dos refugiados será um tema bem presente na programação deste ano, a exemplo dos títulos Happy End, de Michael Haneke, Bem-Vindo à Suíça, de Sabine Gisiger, O Outro Lado da Esperança, de Aki Kaurismaki, Além das Palavras, de Urzula Antoniak, entre outros.

MEIO AMBIENTE

Al Gore volta a alertar sobre a importância da preservação ambiental, ao lado dos diretores Bonni Cohen e Jon Shenk, em Uma Verdade Mais Inconveniente – sequência do documentário Uma Verdade Inconveniente (2006), vencedor do Oscar. O filme inclui polêmicas atuais, como a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de romper com o Acordo de Paris. Segundo Gore, a posição do presidente é “imprudente e indefensável”.

Trazendo a discussão sobre meio ambiente para o Brasil, a Mostra vai exibir o filme Rio de Lama, de Tadeu Jungle. “Este filme não é inédito em São Paulo, mas mesmo assim vamos mostrá-lo, pois trata de tema que merece muitas vitrines: a tragédia de Mariana, cidade histórica de MG, que perdeu vidas e viu lama tóxica poluir brutalmente as águas de seu rio”, explica Renata.

O maior desastre socioambiental do país também é tema do segmento dirigido por Walter Salles no longa Em Que Tempo Vivemos?, que reúne cineastas dos cinco países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

MULHERES NA MOSTRA E HOMENAGEM A AGNÈS VARDA

Uma das pioneiras da Nouvelle Vague e ícone do feminismo no cinema, Agnès Varda será homenageada com o Prêmio Humanidade, que a cada edição da Mostra é entregue a um cineasta cuja obra reflete questões humanísticas. A preocupação social presente em seus filmes será relembrada em um retrospectiva com 10 longas da diretora, além da exibição do seu último filme, Faces Places. Eleito pelo público do Festival de Toronto como Melhor Documentário, o filme acompanha Varda – que receberá um prêmio honorário na próxima edição do Oscar – e o fotógrafo e muralista J.R. numa viagem pelas áreas rurais da França.

Agnès Varda (Divulgação)

Contando com o longa de Agnès Varda, a seleção da Mostra conta com 98 títulos dirigidos ou codirigidos por mulheres, incluindo 21 diretoras brasileiras. Destaque para Esplendor, de Naomi Kawase, premiado pelo júri ecumênico de Cannes, e Nico,1988, de Susanna Nicchiarelli, eleito o Melhor Filme da mostra Horizontes, no Festival de Veneza.

PRÊMIO LEON CAKOFF PARA PAUL VECCHIALI

Reconhecido por sua cinematografia apaixonada e heterogênea, o veterano diretor francês Paul Vecchiali terá oito longas restaurados exibidos na programação, junto de seus três últimos trabalhos lançados no Brasil, além da estreia mundial de Os 7 Desertores, do curta inédito Três Palavras de Passagem e do documentário Revisitando La Martine, de Pascal Catheland, que registra o processo de produção do curta.

Paul Vecchiali (Divulgação)

Também reconhecido por ser o primeiro realizador a abordar a questão da AIDS dentro da comunidade homossexual, o diretor vem a São Paulo para receber o Prêmio Leon Cakoff.

FOCO SUÍÇA

A cada ano, a Mostra seleciona um país diferente e faz um panorama de sua produção cinematográfica. Nesta edição, o país escolhido foi a Suíça. Uma retrospectiva de sete títulos do cineasta Alain Tanner e sete curtas animados do diretor Georges Schwizgebel foram selecionados para a programação, além de vários filmes contemporâneos que participaram de festivais internacionais. Outro destaque é um filme “inédito” do cineasta Jean-Luc Godard, feito para a TV em 1976.

Jean-Luc Godard (Divulgação)

FILMES SELECIONADOS PARA O OSCAR

Dos filmes selecionados para a Mostra, treze obras de diferentes países concorrem à vaga para o Oscar de melhor filme estrangeiro:

    • ARGENTINA: Zama, de Lucrecia Martel (trailer abaixo);
    • ÁUSTRIA: Happy End, de Michael Haneke;
    • COREIA DO SUL: O Motorista de Táxi, de Jang Hoon;
    • GEÓRGIA: Scary Mother, de Ana Urushadze;
    • IRÃ: Respiro, de Narges Abyar;
    • IRLANDA: Canção de Granito, de Pat Collins;
    • ISLÂNDIA: A Sombra da Árvore, de Hafsteinn Gunnar Sigurðsson;
    • NOVA ZELÂNDIA: Mil Cordas, de Tusi Tamasese;
    • REPÚBLICA TCHECA: Mãe no Gelo, de Bohdan Sláma;
    • RÚSSIA: Loveless, de Andrey Zvyagintsev;
    • SUÉCIA: The Square, de Ruben Östlund;
    • SUÍÇA: Mulheres Divinas, de Petra Volpe;
    • VENEZUELA: El Inca, de Ignacio Castillo Cottin.

REALIDADE VIRTUAL

A inovadora tecnologia de realidade virtual estará presente na Mostra pela primeira vez, em exibições especiais para apresentar ao público essa nova linguagem. São sessões com os 19 curtas-metragens em realidade virtual, que serão exibidos durante todo o festival nas salas parceiras.

EXIBIÇÕES AO AR LIVRE

A tradicional programação de exibições ao ar livre no Vão Livre do MASP acontece diariamente, de 23 a 28 de outubro, sempre às 19h30. Eles Não Usam Black-Tie, filme vencedor do Leão de Prata no Festival de Veneza, será exibido em homenagem aos 80 anos no cineasta Leon Hirszman (1937-1987). O Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual – estabelecido pela UNESCO como forma de chamar a atenção para a necessidade de conservação dos arquivos audiovisuais ao redor do mundo e a importância destes arquivos para formar a identidade cultural das nações – será lembrado com a exibição do filme Quando o Carnaval Chegar, de Cacá Diegues. A Mostra também homenageia o ator Paulo José com o Prêmio Leon Cakoff e apresenta três filmes estrelados por ele: Macunaíma e O Padre e a Moça, de Joaquim Pedro de Andrade, e, em tempos de perseguição e censura à arte, O Homem Nu, de Hugo Carvana.

O Homem Nu (Divulgação)

Realizada anualmente, a projeção ao ar livre na área externa no Auditório Ibirapuera vai exibir a cópia restaurada da comédia romântica O Homem Mosca, de 1923, dirigida por Fred C. Newmeyer e Sam Taylor, e estrelada por Harold Lloyd. A trilha sonora será executada, ao vivo, pela Orquestra Jazz Sinfônica.

No filme, um jovem inexperiente toma a decisão de abandonar sua pequena cidade natal, no interior, e partir para a cidade grande em busca de sucesso profissional. Depois de um tempo, finalmente consegue um emprego como vendedor em uma grande loja de departamentos, sem imaginar que este seria o início de muitas aventuras e que algumas poderiam até colocar sua vida em risco.

Em 2017, o personagem que marcou a carreira de Harold Lloyd completa 100 anos. O rapaz de óculos, que muitas vezes tinha o nome do próprio ator e ficou imortalizado pela cena em que fica pendurado num relógio, apareceu pela primeira vez em Over The Fence, de 1917.

O Homem Mosca (Divulgação)

Esses são apenas alguns destaques da 41ª Mostra Internacional de Cinema. No site oficial é possível encontrar maiores informações, a programação completa do festival e valores dos ingressos. No prédio do Conjunto Nacional, em São Paulo, é possível conhecer a Central da Mostra, onde, além dos ingressos, o visitante pode adquirir produtos oficiais do evento. Há também um estande para troca de ingressos, localizado no Shopping Frei Caneca.