A atriz britânica, Claire Foy, conhecida por ser a Rainha Elizabeth II na série The Crown, e ganhadora do Globo de Ouro e do SAG pelo papel; foi escolhida para interpretar Lisbeth Salander no novo filme da série Millenium.
O novo filme será baseado no quarto livro da série de livros, A Garota na Teia de Aranha, escrito postumamente à morte do autor Stieg Larsson, por David Lagercrantz. O filme será uma espécie de reboot/continuação da franquia, sendo independente dos outros filmes anteriores, e tem estreia marcada para 19 de outubro de 2018 nos EUA.
Imagem: Noomi Rapace, Divulgação
Lisbeth Salander foi interpretada por Noomi Rapace na trilogia sueca (Os Homens que Não Amavam as Mulheres, A Menina que Brincava com Fogo e a Rainha do Castelo de Ar) em 2009, que depois virou uma minissérie em 2010 que ganhou o Emmy Internacional. Em 2011, foi interpretada por Rooney Mara, na adaptação hollywoodiana de Os Homens que Não Amavam as Mulheres, dirigida por David Fincher; que rendeu uma indicação ao Oscar para a atriz.
Imagem: Rooney Mara, Divulgação
A Garota na Teia de Aranha, será dirigido por Fede Alvarez (O Homem nas Trevas), que também escreverá o roteiro em parceria com Steven Knight (Aliados) e Jay Basu (Metal Gear Solid). Claire Foy, por enquanto, é a única confirmada no elenco.
Ansiosos para ver como Claire Foy ficará como Lisbeth Salander?! O que acharam da escolha? Já estamos ansiosos para vê-la toda punk, de moicano e tatuagem de dragão nas costas!
Maitê Passos é uma garota linda, de dezessete anos e mais de cem quilos. Ela passou a infância e a adolescência sendo resumida ao peso. Mas e quando é justamente esse o fator que pode mudar completamente a sua vida? Em meio ao turbilhão do ensino médio, com uma mãe obcecada por dietas, um crush antigo por Alexandre, o cara mais gato da escola, e uma amizade deliciosa com Isaac, fotógrafo amador, Maitê vai descobrir que não precisa ser igual a todas as outras meninas para ser feliz. Neste romance corajoso e cheio de reviravoltas, Larissa Siriani narra a história de uma jovem descobrindo seu lugar no mundo, construindo uma jornada incrível de autoconhecimento, aceitação e empoderamento.
O livro Amor Plus Size da Larissa Siriani (Verus Editora) foi uma grata surpresa para mim! Apesar de adorar ler livros YA (Young Adults/Jovem Adulto), meu foco sempre foi nos romances de fantasia e ficção científica, então eu sempre “fugi” de livros focados na vida de adolescentes que não tivessem nenhum elemento sobrenatural nele. O motivo, além de eu simplesmente ser apaixonada por fantasia, principalmente em fantasia urbana; era porque geralmente esses romances (na minha percepção) eram focados em apenas duas coisas: problemas na escola e garotos (e essa sou eu, generalizando muuuito, sei que tem romances YAs focados na adolescência dos personagens, principalmente agora, que vão muito além disso). Esse era um dos motivos, por exemplo, de apesar de amar a Meg Cabot, não curtir muito O Diário da Princesa, e preferir A Mediadora (eu sei que YAs sobrenaturais também trazem dramas na escola e com garotos, mas geralmente, é focado mais no enredo fantástico do que nos dramas adolescentes).
Imagem: Verus Editora
Mas, a vida é feita de desconstruções e aprendizagens, e aproveitando que eu estava em um momento mais calmo da minha vida, resolvi realizar dois desafios literários que fiz para mim mesma: ler um autor nacional contemporâneo (de preferência uma autora) e ler um YA que não fosse sobrenatural. Calhou de eu escolher Amor Plus Size, que reúne as duas categorias. Peguei meu Kindle e mergulhei fundo no mundo da Maitê, e não me arrependi!
ALGUNS SPOILERS ABAIXO:
Imagem: Verus Editora
Maitê Passos é uma garota comum, como eu fui (e ainda sou em muitos aspectos) e como você provavelmente foi/é: não é popular, não tira notas muito boas, está no último ano do Ensino Médio e com isso está passando pela pressão do vestibular, tem um crush no garoto mais popular da sala, e sofre bullying pelo seu peso. Maitê pesa 110 quilos, e vive sofrendo pressões de todos os lados para emagrecer: de sua mãe, que vive levando ela ao médico, tentando mil dietas, e faz comentários, que sem ela perceber, machucam e muito a sua filha; da sociedade de um modo geral, sendo personificado pelos bullies do colégio; e dela mesma. Esse último é o mais constante.
Larissa utilizou muito bem a primeira pessoa, pois nos conectamos rapidamente com a personagem, já que constantemente estamos expostos aos seus medos e inseguranças. Para mim, esse foi um dos pontos altos do livro, pois muitos dos pensamentos que Maitê teve sobre o seu peso, e suas reações aos comentários gordofóbicos, principalmente aqueles que não possuíam intenção, mas machucavam mesmo assim; eram pensamentos que eu já tive/tenho. Constantemente, principalmente nós mulheres, sofremos com os padrões de beleza impostos pela sociedade: temos que ser belas, magras, mas não muito magras, precisamos ter curvas, mas não muitas curvas, precisamos ter o cabelo perfeito (de preferência comprido e liso), precisamos ser femininas; enfim precisamos ser perfeitas para sermos “aceitas” pela sociedade.
– Mas será que é o suficiente? Tipo, ser eu mesma? Será que é o bastante?
E esse ideal de perfeição nos atinge de todos os lados, principalmente pela mídia, e desde muito cedo, nos fazendo odiar a nós mesmas, de não querermos nem olhar para o espelho porque não gostamos de nada que vemos ali. Fazemos dietas malucas para atingir um ideal de peso cruel para os nossos corpos, queremos fazer cirurgias e mudar cada detalhe que achamos feio ou horrível em nós mesmas, pois não conseguimos olhar para o espelho sem achar que tem algo errado. Nossos pensamentos nos mutilam e nos machucam, e são constantes. Não à toa que distúrbios alimentares são mais frequentes em mulheres: somos ensinadas a nos odiar, de nunca acharmos que somos bonitas.
Como eu disse, Larissa utilizou muito bem a primeira pessoa, pois juntos com a protagonista, vemos os seus pensamentos, de auto-depreciativos se tornarem empoderadores gradualmente durante a narrativa. Vamos aprendendo com Maitê a nos aceitarmos como somos, que o importante não era as opiniões externas e sim estar bem consigo mesma. Maitê, ao se tornar uma modelo plus size, começa a se enxergar de outra forma, a ver suas qualidades, não só externas, mas, principalmente, internas. A finalmente se conhecer e poder ser essa pessoa maravilhosa e segura que ela era, mas não enxergava isso.
– Eu não quero perder peso, eu não quero mudar, eu quero me sentir bem do jeito que eu sou. Eu quero me sentir bonita. Quero conseguir olhar no espelho e não ter vergonha do tamanho do meu manequim.
Maitê não tem muitos amigos no colégio. Ela tem apenas duas amigas que estão no segundo ano: Josi e Valentina. As duas personagens são ótimas e apesar de estarem em segundo plano, a existência das duas não se resumem apenas a protagonista, o que é ótimo. Também adorei ver que a personagem tinha duas amigas, pois é sempre bom ver amizades femininas, principalmente adolescentes, serem retratadas.
Maitê é constantemente atormentada por Maria Eduarda, a garota mais popular do colégio e a que pratica constantemente bullying com Maitê. Maria Eduarda é, para Maitê, o ideal de beleza: loira, magra, cabelo e roupas impecáveis; Maria Eduarda poderia estar em uma dessas capas de revistas para adolescentes. Ela também é uma das personagens mais complexas e interessantes do livro, além da Maitê. No início do enredo, Maria Eduarda parece ser o clichê da mean girl do colégio: bonita, popular, bullie, e que “rouba” o interesse amoroso de Maitê. Mas, aos poucos que o enredo se desenvolve, vemos que Maria Eduarda também possui os seus complexos ligados à aparência, e que por trás da aparência impecável está uma menina que sofre de distúrbios alimentares e que está se matando aos poucos. O desenvolvimento da personagem é uma das melhores coisas que já tive o prazer de ler em romances YA, e adorei como a autora utilizou o clichê da garota má e popular e foi desconstruindo aos poucos.
O desenvolvimento da sua relação com Maitê, de bullie para uma amiga, também foi muito bom, e ver garotas apoiando garotas, apesar das diferenças é sempre bom de se ver retratado. Porém, algo que me incomodou durante o enredo foi aquele velho clichê de garotas que brigam por um garoto, com Maitê, Josi e Valentina chamando Maria Eduarda de vadia, e etc. Maria Eduarda era uma pessoa horrível pois praticava bullie, mas para as meninas ela era uma vadia porque começou a namorar o crush da protagonista. Sei que isso é comum, mas não me deixou de incomodar durante a leitura.
Era tão surreal que uma garota tão bonita como a Maria Eduarda pudesse ser tão… danificada por dentro. Sempre a tinha achado tão segura, mas podia ver agora que sua incerteza sobre si era grande o bastante para deixá-la à beira do abismo.
Agora os dois interesses amorosos de Maitê: Alexandre e Isaac. Alexandre é o crush de Maitê e o garoto mais popular da escola. Ele e Maitê desenvolvem uma amizade bem legal, e gostei que rolou um expectativa x realidade no desenvolvimento do relacionamento dos dois. Maitê sempre fantasiou e criou expectativas em namorar Alexandre, mas era algo puramente platônico. Quando realmente rolou algo entre eles, não foi como (e nem na hora) que ela esperava.
Era legal dar asas à imaginação, mas fantasiar sobre amar uma pessoa não era a mesma coisa do que sentir pra valer.
Já Isaac, aah Isaac! Amor supremo por esse menino e ele e Maitê são perfeitos juntos, já estava escrito OTP, antes mesmo do ship se concretizar, mas a amizade deles em si é linda demais. Isaac é o vizinho fotógrafo e melhor amigo (mais que amigo, friend) da Maitê, e super a apoia em todos os momentos, sempre a colocando pra cima, e tentando fazê-la enxergar suas qualidades e o quanto ela é maravilhosa. É por causa das fotos dele, inclusive, que Maitê é descoberta por um agente de modelos e começa a sua carreira de modelo.
O abraço dele tinha o estranho poder de fazer com que eu me sentisse em casa, protegida.
Outro ótimo desenvolvimento é a relação da Maitê com a sua mãe, que vai passando por mudanças ao longo da narrativa. Assim como Maitê, sua mãe também passa enxergar a filha como a pessoa maravilhosa que ela é, e não apenas os supostos defeitos que ela via na filha. Ela não percebia o quanto seus comentários a machucavam, o que é o retrato da nossa sociedade que é gordofóbica, muitas vezes sem perceber, achando que estão se preocupando com a saúde e o bem-estar.
-Eu tenho sorte por ter uma filha como você, Maitê.
Em resumo, Amor Plus Size é um livro maravilhoso e extremamente necessário, principalmente para as adolescentes, que estão passando pela fase mais complexa e complicada de suas vidas, rodeadas por padrões cruéis de beleza, e as mais afetadas. Já conhecia Larissa Siriani, mas ainda não tinha lido efetivamente nada dela (apenas um conto), e fiquei apaixonada por sua escrita simples e o modo como desenvolveu esses personagens, tão próximos e identificáveis com a nossa realidade. Vou, com certeza acompanhar o trabalho dela daqui para frente (ansiosa desde já por Princesas GPower , que possui além de Larissa, outras autoras maravilhosas: Janaina Rico, Mila Wander e Thati Machado).
Vocês podem acompanhar e conhecer mais a Larissa Siriani pelo seu canal no Youtube e Twitter.
O grupo Fifth Harmony lançou ontem, sexta (08/09), o clipe da canção Deliver!
O clipe com temática dos anos 50 foi dirigido por David Camarena que tem as quatro integrantes vestidas glamourosamente como divas dos anos 50 e 60 , e é inspirado principalmente em Marilyn Monroe.
Fifth Harmony virá ao Brasil em outubro deste ano para três shows: em Belo Horizonte no Km de Vantagens Hall (04/10); outro no Rio de Janeiro no Km Vantagens Hall da cidade carioca (06/10); e o último em São Paulo no Allianz Parque (07/10).
Hoje (08/09) finalmente saiu o novo single da cantora Tove Lo para o segundo volume do álbum Lady Wood: Disco Tits!
Imagem: Divulgação
A nova música, que havia sido lançado acidentalmente antes da hora no Spotify americano, é o carro-chefe do novo álbum da cantora, ainda não-intitulado e está previsto para ser lançado no final deste ano. Confiram:
Neste domingo (03/09) Taylor Swift, lançou o segundo single do seu mais novo álbum Reputation: …Ready For It?, faixa que a cantora já tinha lançado trechos no intervalo da TV americana e no Instagram Stories.
Confiram a faixa abaixo, que deixa bem claro que a old Taylor realmente se foi:
Reputation, sexto álbum de Taylor Swift, será lançado no dia 10 de dezembro. O clipe do primeiro single, Look What You Made Me Do, já contabiliza 159 milhões de visualizações no Youtube.
E aí, preparados para a nova Taylor?! Porque claramente a antiga Taylor está bem morta e parece que não vai voltar. E a nova está mais ousada e cheia de shades pra jogar por aí, como nunca esteve antes. Qual você prefere? Comenta aí!
O novo clipe da cantora Halsey, Bad At Love, foi lançado nessa quarta (30/08). A música faz parte do seu novo álbum Hopeless Fountain Kingdom, um álbum conceitual, inspirado em Romeu e Julieta de Shakespeare.
O conceito do álbum se passa em futuro distópico, em que esse reino, o Hopeless Fountain Kingdom é governado por duas famílias: House of Angelus, que são os legítimos governadores do reino, são a lei e a ordem; e a House of Aureum, que governam entre os pobres, são a anarquia e o caos. Como não poderia deixar de ser as duas famílias são rivais, e assim como na tragédia de Shakespeare, dois jovens de cada família se apaixonam: Solis Angelus (que representa Julieta, em uma troca de gêneros) e Luna Aureum (que representa Romeu e é interpretada nos clipes por Halsey).
Imagem: Radio.com
Em seu primeiro clipe, Now Or Never , acompanhamos a descoberta do romance dos dois, e a guerra entre as famílias, que termina mal para a House of Aureum, fazendo com que Luna se torne uma fugitiva. Em Bad At Love, acompanhamos Luna, fugindo das autoridades da House of Angelus, até que é ajudada por três garotas, que pertencem a House of Spera, casa em que aparentemente todos são bem vindos.
Imagem: Halsey IG
O clipe foi dirigido por Sing J Lee e a própria Halsey, e a estética do vídeo, assim como em Now Or Never, é inspirada no filme Romeu + Julieta, filme de 1996, estrelado por Leonardo DiCaprio e Claire Danes, confiram:
Os buracos na sua vida são permanentes. É preciso crescer ao redor deles, como raízes de árvore ao redor do concreto; você se molda a partir das lacunas.- Paula Hawkins (A Garota no Trem)
O livro A Garota no Trem, foi um sucesso mundial, líder de vendas nos EUA por 19 semanas em 2015, superando O símbolo perdido de Dan Brown. Mas o sucesso nem sempre foi conhecido por Paula Hawkins: antes de emplacar com o complexo thriller e se lançar na literatura policial, Hawkins havia fracassado nas vendas de seus quatro romances anteriores. Todos tinham temáticas bem diferentes da nova dama do suspense: eram todos de temática romântica e a autora usava o pseudônimo Amy Silver.
Hawkins sempre gostou de tramas policiais e suspense, e sempre quis escrever algo do gênero, e a mesma já teve um passado jornalístico, porém nada de reportagens criminais; Hawkins era free lancer no The Time e escrevia sobre a crise financeira.
Imagem: ABC-Tu diario en español
A autora britânica nasceu no Zimbábue, em 26 de agosto de 1972, mas se mudou para a Inglaterra com 17 anos, se estabelecendo em Londres. A transição árdua de se morar em uma cidade grande, em que as pessoas são distantes e individualistas, fez Hawkins se tornar paranoica e desconfiada, traços que ela busca trazer para os seus personagens. A paranoia vem também de sua inspiração em Alfred Hitchcock, o mestre do suspense, de quem é muito fã
Uma coisa que admiro em Hitchcock é a forma como constrói o suspense a partir de personagens que duvidam, que acreditam que estejam ficando loucos, que não conseguem confiar em si mesmos. Gosto dessa perspectiva paranoica.- Paula Hawkins para o El País
A Garota no Trem conta a história de Rachel, uma mulher já beirando aos seus 40 anos, que está desempregada e lida com o alcoolismo. Todas as manhãs, Rachel pega o mesmo trem, às 8h04, que vai de Ashbury para Londres, fingindo que ainda está trabalhando. Durante o percurso, o trem para em um sinal vermelho, e nessa rua, Rachel sempre observa uma casa de número 15, e fica obcecada com os seus moradores. Rachel passa a chamar o casal de Jess e Jason, e fica imaginando como deve ser a vida perfeita dos dois. Até que testemunha uma cena chocante, segundos antes do trem seguir a viagem; pucos dias depois ela descobre que a mulher que ela imaginava se chamar Jess, se chama Megan e está desaparecida. Ela resolve ira à polícia e contar o que viu, mas será que ela realmente viu aquilo, ou foi efeito do álcool? Como confiar em si mesma? O livro foi lançado no Brasil pelo Grupo Editorial Record.
Imagem: Grupo Editorial Record
Com essa trama hipnotizante, não foi à toa que o livro fez o maior sucesso, e como é o caminho natural dos best-sellers, A Garota no Trem virou um filme, em 2016, e foi estrelado por Emily Blunt, com direção de Tate Taylor.
Imagem: Divulgação
Nesse ano, o Grupo Editorial Record lançou o mais novo thriller de Paula Hawkins: Em Águas Sombrias, que trata da relação conturbado de duas irmãs, Jules e Nel, que não se falam há um tempo. Um dia, Nel liga para Jules, que não atende o telefone. Nel, então, morre, fazendo com que Jules tenha que voltar para sua antiga casa e cuidar da filha adolescente de sua falecida irmã. Jules, agora terá que enfrentar o seu passado, e o que levou a sua irmã à morte.
Imagem: Grupo Editorial Record
Paula Hawkins estará na Bienal do Livro 2017, no Encontro com Autores, no dia 2/09 às 15h30. O local será no Pavilhão 4, Verde, Auditório Madureira.
Karim Zreik, produtor executivo de Jessica Jones, Os Defensores e outras séries Marvel, disse em uma entrevista que a Marvel está desenvolvendo uma nova série com protagonista feminina, “estilo Jessica Jones” para o canal ABC.
Imagem: Divulgação
Zreik não deu muitos detalhes, mas deixou claro que muito do que influenciou a decisão de desenvolver uma nova série com super heroína foi o sucesso de Mulher Maravilha nos cinemas, e principalmente como esse sucesso atraiu mais garotas para o universo dos quadrinhos. Também deixou claro que a Marvel TV quer trazer novos fãs e atingir um novo público.
A Marvel Televison está realmente apostando na TV e nas plataformas de streaming para atingir um novo público, e já possui cinco estreias programadas: Os Inumanos, que também terá sua estreia nos cinemas em IMAX; O Justiceiro, Os Fugitivos, The Gifted e Manto e Adaga.
Além dessas, a Marvel TV também está em produção da sua primeira série de comédia: a série dos Novos Guerreiros, que terá a Garota Esquilocomo líder do grupo.
Imagem: Coluna Blah
E aí, qual super heroína da Marvel vocês esperam que tenham série? Será que uma série das Filhas do Dragão está á caminho, ou da Elektra?!
A adaptação norte-americana do mangá/anime Death Note estreou nessa sexta-feira (25/08) no catálogo da Netflix. Dirigido por Adam Wingard e estrelado por Nat Wolf, o filme acompanha um jovem estudante, Light Turner (Nat Wolf), um jovem isolado e inteligente, que acha um caderno com um misterioso poder: o dono do caderno tem o poder de matar quem ele quiser apenas escrevendo o nome de sua vítima em suas páginas. O caderno pertencia ao deus da morte/shinigami, Ryuk (com voz de Willem Dafoe), e a criatura passa a explicar as regras do caderno para Light, que passa a usar o caderno como para matar criminosos, e assim “fazer um bem para a sociedade e o mundo”.
Light também tem o auxílio de Mia Sutton(Margaret Qualley), uma outra estudante, e juntos vão eliminando um criminoso por vez; e sob a alcunha de Kira, ganham o apelo popular, que torcem para que cada vez mais criminosos sejam punidos, e assim a “justiça” ser finalmente feita. A onda de assassinatos chama a atenção de L ( Keith Stanfield), o maior detetive do mundo, que passa a investigar as misteriosas mortes.
Death Note dividiu opiniões antes mesmo de ser lançado, com pessoas achando que poderia ser uma boa adaptação, por ser um original da Netflix; outros já acreditando que o filme seria tão ruim quantoDragon Ball Evolution. Estas últimas não poderiam estar mais certas, Death Note é um filme tão ruim quanto Dragon Ball Evolution, se não pior. Isso, é claro, se o enxergarmos como uma adaptação. Se assistirmos Death Note como um filme isolado, sem compararmos com o anime ou o mangá; ainda continua um filme muito ruim, porém que rende boas risadas.
Imagem: Netflix
ATENÇÃO: ALGUNS SPOILERS ABAIXO
Eu, particularmente, já estava propensa a achar Death Note um filme ruim, desde a escolha, mais uma vez, de “embranquecerem” um personagem oriental com a “desculpa” de que a história se passa no ocidente. Existem asiáticos nascidos nos EUA, e são tão americanos quanto o Nat Wolf. Porém, não irei me estender sobre o assunto, pois não tenho propriedade para isso, mas fiquem com um vídeo do canal Yo Ban Boo em que eles explicam o quão errado foi a escolha de colocarem um protagonista branco. No vídeo eles também falam sobre o L ser interpretado por um ator negro, e como diferente da escolha de seu protagonista, essa troca de etnia foi válida:
No entanto, partindo do filme em si, Death Note é um filme com muitos problemas: desde um roteiro fraco, atuações medíocres (tirando Keith Stanfield, que fez o ótimo Get Out e a dublagem de Willen Dafoe) e uma trilha sonora que não condiz com as cenas do filme. E isso se o analisarmos como um filme isolado. Ao compararmos com o seu material de origem, o longa só piora. Temos um Light Turner emburrecido e que nem de longe lembra o estrategista frio, calculista e narcisista que Light Yagami é no anime/mangá. Não sei se foi uma má direção de Adam Wingard, mas Nat Wolf fez uma interpretação caricata que beira ao satírico, uma interpretação bem vergonha alheia.
Não sei se a cena deveria ter esse efeito cômico. E é aí que está a minha dúvida quanto a produção do filme: Death Note é um filme muito ruim que não se leva a sério em nenhum momento ou é um filme muito ruim que se leva a sério até demais? Eu realmente quero acreditar que seja a primeira opção.
O romance entre Light e Mia é outro elemento mal trabalhado no filme, com a personagem confiando rapidamente no garoto, sem questionar (muito), o fato de ele possuir um caderno com o poder de matar pessoas e falar sozinho (só o possuidor do caderno pode ver Ryuk). Mia é a que ficou com a personalidade psicopata e narcisística de Light, querendo matar todos que ficavam em seu caminho. Era ela, inclusive, que deveria ter ficado com o caderno desde o início, quem sabe o filme seria “mais interessante” (se desconsiderarmos totalmente o anime/mangá).
Imagem: Netflix
L é o personagem que mais se assemelha a sua contraparte no anime e no mangá. Apesar do roteiro emburrecer e descaracterizar o personagem durante todo o filme, Keith Stanfield pegou os maneirismos e peculiaridades do personagem, e fez uma interpretação bem convincente do detetive, que no início do filme, é sim inteligente. Porém, o roteiro tem tantos furos, que o personagem começa a tomar atitudes não condizentes consigo mesmo; como por exemplo, em nenhum momento questionar como Kira matava as suas vítimas, fazendo que o fato de ele ter descoberto que Light era Kira irrelevante (além de ser visto como um maluco que cismou com um adolescente).
Imagem: Netflix
Em suma, Death Note é um filme muito ruim, e ao assisti-lo o encarei como um daqueles filmes trash de terror com elementos de comédia, o famoso terrir. E se o assistirmos dessa forma, até que o filme se torna divertido, e você não sente que perdeu 1h e 40 min da sua vida.
Death Note já está disponível no catálogo da Netflix.
Em outubro do ano passado, Tove Lo lançou o seu segundo álbum Lady Wood, junto com Fairy Dust, um curta de 31 minutos, que possuía as cinco primeiras músicas do álbum e a música What I Want For The Night (Bitches).
Hoje (25/08), a cantora lançou a segunda parte, de cerca de 21 minutos, do curta, intitulado Fire Fade, que conta com as canções Don’t Talk About It, Imaginary Friend, Keep It Simple, Flashes e WTF Love Is.
Ambos os curtas foram dirigidos por Tim Erem, e serve como uma continuação da primeira parte visual; mas enquanto o primeiro explora a sexualidade da cantora, essa segunda parte é mais introspectiva, explorando a parte mais obscura da mente de Tove Lo. Confiram: