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Gabu Camacho

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Onde não da pé

Estou desesperadamente há horas te falando que ali não dá mais pé pra mim. E você grita que ali é onde você consegue estar. Que dá pé, sim.

Eu te respondo que pode dar pé para você mas tamanha profundidade não dá pé pra mim. Explico que nadar numa piscina assim depende da sua altura e da sua habilidade. Talvez eu tenha menos altura e você, mais habilidade. Você insiste que não. “Só vem, dá tudo certo.”

Não dá. Eu me afogo e volto pro meu raso. “Não consegui, viu? É complicado pra nós sem altura e sem habilidade.”

“Você não faz do jeito certo”, você grita de lá. “Aqui dá pé tranquilamente. Eu consigo assim, olha.”

Tento de novo. E me afogo pior dessa vez. “Não dá mesmo.” Acho que engoli água com cloro, meus pulmões pegam fogo. A frustração tenta me alcançar e toda aquela água parece tentar sair pelos meus olhos vermelhos.

“Você tem que entender. Se você não entender, não tem como dar certo”, você diz, dessa vez mais incisivo. “Você precisa confiar em mim.”

Tento de novo. Sinto meus pulmões apertarem, acho que entrou água demais. Minha vista tá escura. Alguém me puxa e meu peito encontra alívio. “Não consegui mesmo, me desculpa. Aqui não da pé pra mim mais.”

“Mas dava antes”, você responde. “Acho que você só quer que não dê mais.”

“Mas você me viu tentando. Várias vezes.” Tento fazer minha voz te alcançar.

“Sei não. Eu te expliquei que é questão apenas de você querer. Eu não acho que seja tão grave assim se afogar três vezes. Na quarta você consegue, vai se acostumar.” Você está bravo. “Mas não vou implorar para que venha.”

“Você não consegue voltar pra cá?”

“Consigo.”

“Então por que não vem?”

“Porque cansei de implorar que venha. Não vou se você não vem.”

“Eu não consigo. Meus pulmões doem muito.”

“Você não quer, é diferente.”

“Eu quero. Estou treinando todos os dias para isso, só não deu ainda.”

“Não posso te esperar para sempre.”

“Mas eu estou tentando. Você viu o quanto eu me afoguei agora.”

“Vi.”

“E isso não conta?”

“Eu já disse que não implorarei mais.”

Tento mais uma vez, com empenho. Eu já consegui transpor essas águas até chegar ao lado que não me da pé, eu já consegui antes. Eu sinto a água entrar na boca com força. Meus pés não encontram apoio. Meus braços não tem mais força. Meu pulmão… Não trabalha mais. Sinto um zumbido fino no ouvido. A água agora parece me fazer flutuar.

“Oi???????” Acordo tossindo. Não é ele. É vermelho vivo. “Não fale nada. O que você pensou que estava fazendo?”

“Eu…”

“Não fale nada. Não dá pé para você ali. Você é maluco de ficar tentando? Queria se matar?”

Não. Eu só queria mostrar a ele que dava pé. Ele disse que eu não queria o suficiente. Que eu não conseguia compreende-lo.

Eu só queria mostrar que compreendia, apesar de não dar pé pra mim. Apesar de não conseguir ainda, que eu estava desesperadamente tentando. Meus olhos tentam encontra-lo. Ele me olha negando com a cabeça.

“Eu desisto, viu?” Ele falou movimentando os lábios, em silêncio e veio em minha direção. “Deixa pra lá. Não vou implorar mais pra você vir. Entendi que não quer.”

Tento fazer minha voz sair para rebater. Não consigo e ele volta antes para a piscina.

Ele está agora onde me dava pé.

Taylor Swift Style: livro que revela os segredos dos looks do ícone pop chega ao Brasil pela Editora Agir
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Taylor Swift Style: livro que revela os segredos dos looks do ícone pop chega ao Brasil pela Editora Agir

O aguardado lançamento da Editora Agir, Taylor Swift Style, já tem data marcada para chegar ao público brasileiro. Escrita pela jornalista Sarah Chapelle e cuidadosamente traduzida por André Marinho, a obra que revela todos os detalhes e o processo criativo por trás do estilo de uma das maiores cantoras da música pop será lançada em novembro. Nela, os swifties vão poder explorar a conexão entre moda e música na trajetória de uma das artistas mais influentes de sua geração.

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A autora, responsável pela famosa conta no Instagram e blog Taylor Swift Style, detalha a evolução do estilo pessoal da cantora ao longo de sua carreira. Ela traça um panorama que vai das origens country de Taylor em Nashville até alcançar o status de ícone pop global. Cada escolha de vestuário é apresentada como um reflexo das “eras” de sua vida e música. Chapelle não se limita a uma análise superficial da moda e desvenda os easter eggs e significados por trás das roupas e penteados da artista, permitindo aos leitores entender o contexto de cada peça escolhida.

“Taylor sempre entendeu o poder da interpretação, especialmente por meio da moda. Ao longo dos anos, seu estilo passou de uma ferramenta sutil de consolidação de imagem para uma forma de arte estratégica que se comunica diretamente com quem conhece o assunto. Acredito que a moda representa uma cápsula do tempo visual do nosso eu mais profundo.”

Com capa dura, bordas douradas e mais de 200 fotos coloridas, que registram momentos icônicos — de looks do tapete vermelho até o streetwear —, Taylor Swift Style é um verdadeiro presente para os fãs da loirinha.

Sobre a autora:

Sarah Chapelle escreve sobre moda e é criadora do blog Taylor Swift Style e do perfil de Instagram @taylorswiftstyled. Sua abordagem atenciosa, meticulosa e espirituosa como comentarista de estilo foi apresentada em veículos como Wall Street Journal, Harper’s Bazaar, Coveteur, People e outros. Ela mora em Vancouver, no Canadá, com o marido e seu gato.

5 lugares para visitar em São José dos Campos na Primavera
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5 lugares para visitar em São José dos Campos na Primavera

São José dos Campos, localizada no coração do Vale do Paraíba, é reconhecida pelo equilíbrio entre crescimento urbano e preservação ambiental. A cidade combina modernidade e história, oferecendo uma infraestrutura completa para moradores e turistas, que encontram desde polos tecnológicos até áreas verdes preservadas. Com uma agenda cultural ativa e opções de lazer acessíveis, São José se firma como um destino que atende a diferentes interesses, sempre valorizando o contato com a natureza.

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Na primavera, os espaços públicos da cidade se tornam ainda mais convidativos. O clima mais ameno e as áreas naturais, que se renovam com a estação, fazem de parques, mirantes e áreas de lazer os locais ideais para aproveitar o ar livre. Pensando nisso, a Destination São José dos Campos selecionou cinco lugares que melhor representam essa integração entre a cidade e a natureza, perfeitos para explorar nesta estação. Confira:

Praça Riugi Kojima

Foto: Cláudio Vieira/PMSJC

A Praça Riugi Kojima, localizada no bairro Aquárius, foi inaugurada em 2008 para celebrar o centenário da imigração japonesa no Brasil. Destaca-se pela presença de um grande torii, um tradicional portal japonês que simboliza a passagem entre o mundo humano e o espiritual, conforme a crença xintoísta, com 17 metros de altura e 21 metros de largura. 

Na primavera, a Praça Riugi Kojima ganha um colorido especial com seus jardins inspirados na estética dos tradicionais jardins japoneses, com cerejeiras que florescem nesta época, criando um visual encantador.

Antônio Rodrigues Júnior, 114 – Parque Res. Aquarius, São José dos Campos – SP, 12246-005. Aberta 24 horas. Entrada gratuita e livre.

Parque Municipal Roberto Burle Marx

O Parque Municipal Roberto Burle Marx, mais conhecido como “Parque da Cidade”, ocupa uma área de cerca de um milhão de metros quadrados que foi parte da antiga Fazenda da Tecelagem Parahyba. Neste vasto perímetro estão abrigadas uma grande diversidade de espécies vegetais e uma belíssima paisagem composta por jardins, palmeiras imperiais, lagos, ilhas artificiais, bosques e alamedas.  

Os jardins, de autoria de Roberto Burle Marx, e a Residência Olivo Gomes, projetada por Rino Levi, compõem um importante trabalho da arquitetura moderna.  Um dos principais atrativos do parque é o contato com a natureza, principalmente durante a Primavera. Ele proporciona ao visitante agradáveis passeios em caminhos cercados por densa vegetação constituída de espécies nativas e exóticas e habitada por uma rica fauna silvestre. Seu patrimônio é tombado pelo Comphac – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural. A Residência Olivo Gomes e os jardins de Burle Marx são tombados pelo Condephaat.

Av. Olivo Gomes, 100 – Santana, São José dos Campos – SP, 12211-420. Aberto de segunda a domingo, das 6h às 18h. Entrada gratuita.

Parque Vicentina Aranha

Foto: Cláudio Vieira/PMSJC

O Parque Vicentina Aranha é patrimônio histórico da cidade tombado pelo COMPHAC (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural do Município de São José dos Campos) e Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). 

Ocupa uma área de 84.500 m², com 80% de área verde e pistas de caminhada, além de pavilhões projetados pelo arquiteto Ramos de Azevedo, representando um espaço fundamental de preservação ambiental e história da cidade. Atividades culturais, ambientais e físicas também são oferecidas gratuitamente ao público em uma extensa agenda de programação que traz atrações musicais, cinema, teatro, arte, história e muito mais.

Eng. Prudente Meireles de Morais, 302 – Vila Adyana, São José dos Campos – SP, 12243-750. Aberto de segunda a domingo, das 6h às 21h. Entrada gratuita. Confira a programação completa do mês no Instagram: https://www.instagram.com/parquevicentina/

Mirante do Banhado

O Mirante do Banhado é um espaço que oferece uma vista panorâmica da rica área verde do Banhado, especialmente apreciada durante a primavera. Com uma extensão de mais de 4 mil metros quadrados, o mirante é um ponto de encontro para os moradores e visitantes que desejam contemplar a natureza e o pôr do sol sobre o Rio Paraíba do Sul.

O Banhado é caracterizado por sua vegetação diversificada, incluindo árvores frutíferas e fauna local, criando um ambiente propício para caminhadas e momentos de relaxamento. Durante a primavera, o Mirante se transforma em um verdadeiro cartão-postal, com vista para flores e plantas em plena floração. 

Av. Anchieta, 671 – Jardim Nova America, São José dos Campos – SP, 12242-280. Aberto 24 horas. Entrada gratuita e livre.

Parque Ribeirão Vermelho

Foto: Cláudio Vieira/PMSJC

O Parque Ribeirão Vermelho é uma área verde projetada para proporcionar lazer e atividades ao ar livre em meio a uma paisagem urbana moderna. Com uma área de aproximadamente 200 mil metros quadrados, o parque oferece uma variedade de espaços destinados à prática de esportes e recreação, como quadras, campos de futebol e uma extensa pista de caminhada.

Durante a primavera, o parque se destaca pela exuberância de sua vegetação, com flores e plantas nativas florescendo, proporcionando um ambiente agradável e colorido para os visitantes. Além de sua função recreativa, o Ribeirão Vermelho também tem um importante papel ecológico, preservando áreas de mata ciliar ao longo do curso do ribeirão que atravessa o parque. É um destino ideal para quem busca contato com a natureza e opções de lazer ao ar livre, sendo um dos espaços mais populares da cidade para famílias e praticantes de atividades físicas.

Av. Maria de Lourdes Friggi – Urbanova, São José dos Campos – SP. Aberto de segunda a sexta, das 7h às 22h; Sábados, domingos e feriados das 7h às 18h. Entrada gratuita.

Resenha: Uma questão de vida e morte - Amor, perda e o que realmente importa no final, Irvin Yalom & Marilyn Yalom
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Resenha: Uma questão de vida e morte – Amor, perda e o que realmente importa no final, Irvin Yalom & Marilyn Yalom

Uma Questão de Vida e Morte foi um livro que me tocou profundamente. Eu já havia lido O Carrasco do Amor, do Dr. Irvin Yalom, então já conhecia seu trabalho e estava familiarizado com seu estilo. Embora aquele fosse um livro sobre seus casos clínicos, a narrativa nos envolvia em seus gatilhos, medos, erros e acertos como terapeuta. Mas Uma Questão de Vida e Morte é diferente.

NOSSO TEMPO JUNTOS É LIMITADO E EXTREMAMENTE PRECIOSO! Depois de passar uma vida inteira juntos, Irvin e Marilyn Yalom escrevem a realidade do diagnóstico de um câncer terminal de Marilyn, neste livro de memórias profundamente comovente, terno e amoroso. Com base no trabalho de Irvin em psicoterapia a respeito de nosso medo da morte, aliado à sua experiência pessoal, Uma questão de vida e morte busca responder às perguntas que todos nós temos sobre o fim de nossas vidas: Quanto estamos dispostos a suportar para permanecermos vivos? Como podemos terminar nossos dias da forma mais indolor possível? De que forma podemos deixar este mundo para a próxima geração? Contado a princípio em capítulos alternados entre os dois autores, e concluído após a morte de Marilyn, este livro é um retrato inesquecível de amor e examina com firmeza o que significa viver e morrer bem.

Neste livro, conhecemos não apenas Irvin, mas também sua esposa, Marilyn. Eles sabem que viveram uma longa vida juntos: casamento, criação dos filhos, momentos de alegria e tristeza. Agora, porém, enfrentam o inevitável – a morte. Marilyn foi diagnosticada com um câncer terminal e considera a possibilidade de uma morte assistida. As dores são intensas, sua qualidade de vida está comprometida, e ela se sente pronta… Mas como Irvin lida com essas questões? Afinal, até que ponto estamos dispostos a suportar a dor para continuar vivendo?

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A narrativa acompanha as últimas memórias do casal, alternando entre capítulos escritos por ele e por ela. Nos trechos de Irvin, vemos seu medo da morte, o temor da solidão que a perda traz, e os sentimentos mais egoístas e humanos – como Marilyn pode simplesmente deixá-lo após tanto tempo juntos? Por outro lado, nos capítulos de Marilyn, entendemos o quanto sua vida se tornou limitada, sua reflexão sobre a morte assistida e como ela explica sua decisão ao marido, aos filhos, aos netos… O livro todo é permeado pela sombra da morte.

Irvin, terapeuta renomado, tenta lidar com essa questão de forma racional. Ele já ajudou pacientes a enfrentar o luto, respondeu a inúmeras cartas de leitores em sofrimento, mas como fazer quando se trata de Marilyn? Até que chega o dia. Marilyn, agora extremamente debilitada, após doar seus livros, roupas, pertences e despedir-se de suas amigas, decide que a morte assistida é a única maneira de partir sem dor. Ela não suporta mais o sofrimento, e se vai.

Mas o livro continua. Irvin, então, se vê tendo que reconstruir uma nova vida. Como seguir adiante sabendo que a pessoa por quem foi apaixonado a vida inteira, com quem esteve casado por décadas (não me recordo se foram 40, 50 ou 60 anos), já não existe mais? Ele não consegue olhar para as fotos, não consegue perdoar completamente Marilyn, embora saiba que ela fez o que era melhor. A ambiguidade dos sentimentos o atinge como um furacão.

Este é um livro sobre o luto e a árdua tarefa de reconstruir uma vida depois que uma pessoa amada parte. É uma história crua e direta, que fala sobre como a vida continua após a perda. Como lidar com a ausência de alguém que, até ontem, você não conseguia imaginar viver sem? A pessoa cuja ausência sequer era cogitada, e de repente… puff, ela não existe mais. Agora, seu corpo descansa metros abaixo da terra.

Uma Questão de Vida e Morte é como o abraço de um ente querido que entende a dor do luto. Eu o li durante meu próprio processo de luto, após a perda de minha avó, e posso dizer que a forma como Irvin expõe seus sentimentos de maneira tão crua, sem vergonha de senti-los, me fez sentir acolhido, humano, compreendido. É uma leitura magnífica!

Setembro Amarelo: Você NÃO PRECISA de um mapa astral em momentos de crise
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Setembro Amarelo: Você NÃO PRECISA de um mapa astral em momentos de crise

É frequente que eu receba, no meu consultório astrológico, pessoas em momentos de fragilidade, crise ou ansiedade, buscando um mapa astral para entender melhor essa angústia que estão vivendo. Apesar do meu desejo de ajudar, é essencial entender que este não é o papel da astrologia — nem o meu, como astrólogo.

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Talvez, por ter uma formação prévia na área de saúde mental, eu consiga acolher essas pessoas e explicar que, nesses momentos, o que elas realmente precisam é de apoio psicológico ou psiquiátrico especializado, não de astrologia e tarô. Infelizmente, muitos “profissionais” do esoterismo se aproveitam dessas situações de vulnerabilidade para vender serviços e lucrar.

Perdi a conta de quantas vezes recusei atendimentos astrológicos em que, claramente, o céu não poderia oferecer qualquer tipo de suporte real. Pior: poderia até agravar a situação. Nesses momentos, opto por acolher e explicar ao consulente como a astrologia funciona, oferecendo, quando desejado, a indicação de uma psicóloga para uma conversa inicial.

Refleti bastante antes de escrever este artigo, mas o Setembro Amarelo é o momento certo para discutir saúde mental. É também o momento de lembrar que nós, astrólogos, somos apenas intérpretes da linguagem celeste, não profissionais de saúde mental qualificados para tratar sintomas de ansiedade, pensamentos disfuncionais ou crenças limitantes. Se um astrólogo afirmar o contrário, desconfie e procure ajuda qualificada.

Como intérpretes, nós apontamos tendências e padrões. Um mapa astral pode revelar potenciais, desafios, oportunidades e reveses, mas tudo isso são tendências, não certezas. A vida não se baseia apenas nos astros; ela depende também do seu ambiente, das suas ações e de como você vive o dia a dia. Para que um mapa astral funcione, é necessário estar em um estado relativamente equilibrado. Em momentos de ansiedade, pânico ou crise, o mapa não fornecerá respostas fáceis para perguntas difíceis. Isso não existe.

Eu, como astrólogo moderno com cunho humanista, acredito que qualquer tendência ou posicionamento desafiador no mapa pode ser trabalhado, mas isso acontece no cotidiano — e não em uma única consulta astrológica. A verdadeira evolução vem com a combinação de terapia, boa alimentação, atividade física e consultas médicas regulares. É por isso que, neste Setembro Amarelo, deixo um alerta.

Tenha cuidado com os profissionais que você busca. Questione o discurso que eles apresentam. Em momentos de crise, procure sempre profissionais da saúde mental, como psicólogos, psicanalistas e psiquiatras. Profissionais complementares, como terapeutas holísticos, astrólogos ou tarólogos, podem ser úteis, mas somos mais como bússolas que ajudam a guiar o caminho. E é importante lembrar: só recebemos gente nova em casa quando ela está arrumada. Com o mapa astral é a mesma coisa. Só se faz mapa quando se está em um momento de relativa tranquilidade.

Resenha: A firma, John Grisham
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Resenha: A firma, John Grisham

A Firma foi o primeiro livro que li de John Grisham, por indicação de ninguém menos que Stephen King. Sim, ele mesmo. Em seu livro Sobre a Escrita, King menciona que escritores devem abordar temas que dominam, assim como Grisham fez com A Firma, logo após se formar em Direito.

Quando Mitch McDeere aceita trabalhar na Bendini, Lambert & Locke, em Memphis, tem certeza de que ele e sua linda esposa, Abby, tiraram a sorte grande.

Além de ser uma firma que se orgulha de ter os maiores salários e benefícios do país, ainda lhe oferece um BMW, quita suas dívidas estudantis, arranja um financiamento de imóvel a juros baixos e contrata uma decoradora para sua casa.

Justamente quando começa a achar que tudo parece bom demais para ser verdade, Mitch é procurado por um agente do FBI, que lhe revela informações confidenciais sobre a empresa e lhe diz que ele mesmo está sob investigação.

Ao ser pressionado para se tornar informante, Mitch se vê num beco sem saída. Se não concordar em colaborar, será denunciado à justiça, mas se a firma descobrir seu papel duplo, o preço a pagar pode ser a própria vida.

O livro narra a história de Mitch McDeere, um advogado recém-saído da faculdade, com dezenas de propostas de emprego. Sendo um aluno de destaque, todas as empresas o querem. Ele acaba optando pela enigmática Bendini, Lambert & Locke, em Memphis, que oferece benefícios incomparáveis – como uma BMW para todos os advogados contratados, financiamentos com juros baixíssimos para comprar um imóvel, tudo em troca de dedicação total. Mitch e sua esposa, Abby, acreditam ter encontrado a oportunidade dos sonhos e se mudam para a cidade sem hesitar.

+ Resenha: Sobre a escrita – A arte em memórias, Stephen King

Em seu novo emprego, Mitch mergulha de cabeça. Chega a trabalhar catorze, dezoito horas por dia, com a promessa de alcançar seu primeiro milhão aos 45 anos e uma aposentadoria tranquila. Vale a pena se sacrificar agora, certo?

Enquanto acompanhamos a história pelo ponto de vista de McDeere, começamos a perceber que a estrutura da Bendini, Lambert & Locke é mais sombria do que aparenta. A pulga atrás da orelha surge com a existência de uma misteriosa central de segurança no último andar, além de sinais de que a casa, o carro e até as conversas de Mitch estão sob vigilância constante. Não é apenas uma firma.

Essa suspeita se confirma quando, em um almoço rotineiro, Mitch é abordado por um agente do FBI, que revela que ele está sendo investigado. Agora, ele tem duas opções: cooperar com o FBI para desmascarar a firma ou fingir que nada aconteceu, correndo o risco de que o esquema não seja desmantelado sem ajuda interna. Preso em uma encruzilhada, Mitch descobre que está trabalhando para a máfia. Sim, isso mesmo. A firma é fachada para os esquemas bilionários de uma família mafiosa. E agora, eles têm provas contra Mitch. Alguns dias antes, dois advogados que decidiram cooperar com o FBI desapareceram sem deixar rastros.

A trama se desenvolve de forma tão envolvente que é difícil largar o livro. A história vai se afunilando, inicialmente sob o ponto de vista de Mitch, e, aos poucos, outros personagens da firma ganham voz, até que, de repente, o leitor também conhece os planos da máfia. A escrita de Grisham prende a atenção. É um livro relativamente longo, com mais de 400 páginas, mas terminei em apenas três dias, mesmo conciliando com trabalho e estudos. Se não fossem essas obrigações, provavelmente não teria parado até o fim.

Em certo ponto, a firma descobre que Mitch está colaborando com o FBI, iniciando uma verdadeira caçada. Algumas informações vazam, e Mitch percebe que não pode confiar em nenhum dos lados. Minha única crítica é a quantidade de personagens, muitos com nomes difíceis, que alternam entre primeiro nome e sobrenome. Não foram poucas as vezes em que me peguei pensando: “Quem é esse mesmo?” ou “Já vi esse personagem antes?”.

Durante essa perseguição, a narrativa acelera bastante. Os capítulos trocam de ponto de vista rapidamente, o que pode ser frustrante para leitores mais detalhistas, como eu. O desfecho, no entanto, me decepcionou. A construção da trama foi desfeita de forma rápida e fácil demais. Mitch fugir com o dinheiro da máfia para uma ilha onde a máfia tinha suas maiores operações, mesmo com boa parte dela desmantelada pelo FBI, me pareceu inverossímil. Esperava um final mais desafiador, considerando o império criminoso meticulosamente descrito ao longo da história.

Ainda assim, eu daria quatro estrelas de cinco. É uma leitura agradável, sobre um tema que me interessa muito (e ao qual eu ainda não havia dado chance na ficção), então recomendo. Só não espere muito do final.

Elas estão de volta: sétima temporada de 'Três Espiãs Demais' estreia em setembro na Max e no Discovery Kids
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Elas estão de volta: sétima temporada de ‘Três Espiãs Demais’ estreia em setembro

Prepare-se para reencontrar a animação infantil que conquistou corações nos anos 2000! Após uma pausa de onze anos desde a última temporada, Sam, Clover e Alex estão de volta às telas com a estreia da sétima temporada de TRÊS ESPIÃS DEMAIS! A nova temporada de 26 episódios estreia em 16 de setembro, na Max e no Discovery Kids às 18h30. No canal linear, um novo episódio estreará de segunda à sexta-feira, no mesmo horário.

+ Biografia sobre a vida (e a morte) de Edgar Allan Poe chega ao Brasil

O novo capítulo na história de TRÊS ESPIÃS DEMAIS traz o equilíbrio perfeito entre suspense, comédia e aventura. Com um toque de nostalgia, a animação promete reviver o espírito vibrante que tornou a série um fenômeno global, convidando todas as gerações a embarcarem em mais uma missão com esse trio icônico!

Longe de Beverly Hills, as três espiãs são transferidas para Singapura, onde frequentam a AIYA Academy. Enfrentando ameaças como insetos digitais, crianças terríveis e duriões monstruosos e fedorentos, Clover, Sam e Alex descobrirão que um perigo ainda maior se esconde nas sombras. Alguém está tentando invadir e derrubar a WOOHP, sua organização secreta, e agora elas precisam reunir seus melhores acessórios para deter essa ameaça iminente.

‘TRÊS ESPIÃS DEMAIS’ conta com 26 episódios de 22 minutos de duração. A 7ª temporada é produzida pela Zodiak Kids & Family France (parte do Banijay Kids & Family), em parceria com os canais Gulli na França e Warner Bros. Discovery na América Latina, EMEA e EUA.

Biografia sobre a vida (e a morte) de Edgar Allan Poe chega ao Brasil
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Biografia sobre a vida (e a morte) de Edgar Allan Poe chega ao Brasil

Chega ao Brasil o livro ”O Mistério dos Mistérios – a Morte e a Vida de Edgar Allan Poe” (Cultrix, 344 pág., R$94,00, capa dura), obra que investiga a vida do renomado autor pelo prisma das inúmeras causas possíveis de sua misteriosa morte. Poe, um dos escritores norte-americanos mais icônicos de todos os tempos, tem sua obra cultuada por inúmeros tipos de leitores, inclusive pelos jovens, e é um dos autores que teve seus trabalhos mais adaptados da história, seja para cinema, TV, quadrinhos e cultura pop, através de novas adaptações e releituras de seus clássicos.

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Edgar Allan Poe morreu em circunstâncias assustadoras. Ao longo dos anos, multiplicaram-se as especulações sobre a causa de sua morte: hidrofobia, sífilis, suicídio, alcoolismo e até mesmo assassinato. Agora, por meio de uma pesquisa feita por Mark Dawidziak – escritor, ator, jornalista e professor universitário – surge uma nova teoria, capaz de provar qual foi a causa da morte de Poe, algo que assombrou a vida do biógrafo por toda sua vida.

Tal como nas famosas histórias que escreveu, sua morte foi um momento envolto em horror e mistério. Edgar Allan Poe faleceu em 7 de outubro de 1849, com apenas 40 anos, de maneira absolutamente bizarra, que não soaria estranha a nenhum de seus contos de terror. Qual teria sido o real motivo dessa morte prematura? E o que teria acontecido com ele durante os três dias em que esteve desaparecido, antes de ser encontrado, delirante e “em grande aflição”, nas ruas de Baltimore, trajando roupas que não eram suas e não lhe serviam?

Recorrendo ao envolvente processo narrativo de linha do tempo dupla, que opõe os últimos meses, cada vez mais angustiantes de Poe, à cronologia de sua vida breve, e muito produtiva, Mark traz uma narrativa em estilo documentário ‘true crime’, criando um processo investigativo de desconstrução, tanto das muitas teorias sobre sua trágica morte, como do mito criado em torno do escritor, que praticamente ao longo das décadas acabou por se tornar uma caricatura de si mesmo, um mero personagem que poderia ter saído de suas próprias histórias de imaginação e mistério.

Indicado aos prêmios Agatha, Edgar, Anthony, Macavity e Ohioana, ”O Mistério dos Mistérios – a Morte e a Vida de Edgar Allan Poe” resgata a vida do homem por trás do mito, e trata-se da primeira biografia de fôlego já editada em língua portuguesa em nosso país após dezenas de lançamentos e adaptações de sua obra nos últimos tempos, sendo um livro indicado a todos os que o admiram, ou que apenas queiram saber mais sobre este grande mestre do conto gótico e imortal da literatura, que influenciou um sem número de escritores e cineastas através dos tempos.

Enem: livros e períodos literários que caem na prova
Filmes

Enem: 5 filmes para assistir e ampliar o repertório para a redação

No universo dos estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), expandir o repertório cultural e os conhecimentos gerais é uma das tarefas fundamentais para garantir uma boa nota na redação. E uma das formas consideradas eficazes neste preparo é assistir a filmes. Essa mídia, rica em narrativas e contextos variados, oferece uma oportunidade única de explorar temas relevantes para diversas áreas do conhecimento cobradas no exame.

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De acordo com Leonardo Baroni, assessor pedagógico da plataforma Redação Nota 1000, a importância do repertório temático se dá pela Competência II da prova de redação do Enem. Quando um aluno apresenta um repertório pertinente, externo aos textos motivadores e com uso produtivo na redação, ele garante 200 pontos neste quesito. ‘’Esse repertório pessoal pode auxiliar fortemente na construção e no bom desenvolvimento dos argumentos que defendem a tese da redação, garantindo, assim, uma coerência das informações veiculadas”, afirma.

Os filmes podem servir como repertório para a redação do Enem, mas também, a depender da obra, para estimular uma reflexão sobre o mundo atual e momentos históricos da sociedade. Além disso, essa reflexão, seguida de uma pesquisa histórica, quando couber, pode ajudar também o aluno em outros momentos da prova, já que, em geral, podem tratar de assuntos em alta na sociedade e que se conectam com eventos históricos ou sociais.

De acordo com o especialista, os filmes oferecem uma maneira acessível de explorar e entender situações que envolvam a diversidade do mundo e os diferentes contextos sociais e históricos. “Podemos pensar, nessa situação, no filme Que horas ela volta? (2015), de Anna Muylaert, que ilustra a dinâmica entre o patrão e a empregada doméstica no Brasil. Ainda nessa linha de raciocínio, para conhecer uma cultura diferente, O Poderoso Chefão (1972) mostra um pouco sobre o funcionamento da máfia italiana. Contudo, é necessário relembrar sempre que os filmes são representações ficcionais”, destaca.

Confira 5 filmes que ajudam a aumentar o repertório para a redação do Enem, segundo Baroni:

  1. Divertida Mente (2015)

Enem: 5 filmes para assistir e ampliar o repertório para a redação Fonte: Reprodução/X/Pixar 

A animação da Disney aborda de forma didática como as emoções funcionam e se organizam no cérebro da personagem Riley. O filme é muito interessante para falar sobre um bom entendimento das competências socioemocionais e como certas emoções, como a tristeza, são essenciais para atingir o bem-estar e a saúde mental.

Sociedade dos Poetas Mortos (1989)

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A obra, que conta com o grande ator Robin Williams, destaca a importância do papel do professor na vida dos alunos e como a valorização dessa classe de trabalhadores pode ser significativa para a formação do indivíduo.

Eles não usam Black-tie (1981)

Enem: 5 filmes para assistir e ampliar o repertório para a redaçãoFonte: Agência Brasil 

O filme de Leon Hirszman conta a história de um movimento grevista que se inicia em uma indústria e os desdobramentos desse fato, como as consequências de quem teria aderido à greve e daqueles que optaram por continuar trabalhando. A obra é interessante para entender o contexto histórico da época, bem como para refletir sobre temas relacionados ao papel do trabalhador em sociedade.

Matrix (1999)

Foto: Divulgação 

A obra das irmãs Wachowski ainda possui relevância no contexto atual, porque vemos a trajetória de Neo (Keanu Reeves), um jovem programador, que entra em um movimento de resistência contra as máquinas, já que estas dominam a humanidade. O filme traz perspectivas interessantes em relação à tecnologia e como essa ferramenta pode afetar as relações humanas.

Acquaria (2003)

Foto: Reprodução/Acquária 

Estrelado pelos irmãos Sandy e Junior Lima, o filme de Flavia Moraes retrata um futuro longínquo e distópico, em que a água é escassa no planeta Terra, por conta das constantes agressões à natureza. Assim, é possível estabelecer uma reflexão sobre as ações do ser humano em relação ao meio ambiente e como esse tipo de atitude pode gerar resultados alarmantes, como a falta de água, comida ou vegetação.

parabéns pra você
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parabéns pra você

não deveria ser eu a pessoa que te parabeniza primeiro, mas, meus parabéns.

essa foi a frase que minha terapeuta me disse hoje depois que eu contei as boas novas pra ela. eu já nem queria mais parabéns.

não dela, pelo menos.

leia ouvindo: my tears ricochet, taylor swift

são valiosos, claro, que são. mas só não valem de nada. eu sei. ela sabe. ela só falou para que eu percebesse.

eu já pensei mil vezes em colocar essas boas novas pra baixo do tapete e fingir que nunca aconteceu. talvez eu faça.

não, não é isso que ela queria que eu tivesse percepção.

talvez eu faça porque, por mais que seja poético dizer que toda vez que a tinta pinga no papel, eu vejo a torre ruir, é igualmente doloroso sentir a descarga elétrica que cai dos céus sem avisar. e eu estou cansado disso. estou cansado de me sentir assim.

toda.

santa.

vez.

como boa terapeuta, ela sabe o que essa intervenção, cirúrgica, faria dentro de mim. não era sobre os parabéns. eram sobre as expectativas criadas.

eu sei, você pode pensar que as expectativas são minhas para criar e alimentar, como parasitas. e foi isso que eu disse à ela.

ela parou de responder.

mas antes de desligar na minha cara, ela soltou, casualmente: se você não puder esperar reconhecimento de quem está ao seu lado, é porque talvez você esteja sozinho enxergando alguém que não está de fato do seu lado.

e você sabe como, casualmente, você cria sentimentos bons em buracos que são totalmente secos e ocos.

é casualmente que nossos olhos abrem, que a gente acorda caindo da nuvem mais alta. é casualmente, em um jantar de sexta que a pessoa que você mais amou na sua vida vai te dizer que não te ama mais e que agora vocês precisam partilhar os bens.

dividir meio a meio a mesa pela qual vocês tiveram que economizar por meses para pagar e deu uma cara nova para a casa que vocês sempre quiseram criar.

a geladeira vai pra um lado. o fogão vai pro outro.

com quem fica a máquina de lavar? e o colchão?

você se sente conduzindo uma autópsia. é preciso examinar o que aconteceu, entender de onde veio, para onde vai… tudo isso em cima de um cadáver que já vinha cheirando mal há alguns meses mas que a gente insistia em achar que era só jogar um perfume que ia resolver.

ele continua cheirando mal.

putrefeito.

eu tentei ligar de volta pra minha terapeuta. ela não atendeu. eu também não atenderia. ela quer que eu crie mais segurança sobre mim.

como eu posso criar mais segurança sobre mim se parece que você foi enviado por alguém que me queria morto, sr. homem-bomba?

como?

você explodiu. eu queria explodir.

devo agradecer pela colisão?

de fato, esse arcano da torre que sai agora nesse jogo do nosso relacionamento diz tudo o que talvez ela gostaria de dizer mas não pode: tudo o que a gente ignora e não constrói sobre bases sólidas, rui com os efeitos das intempéries.

está ruindo. ruiu.

e eu estou arruinando mais uma vez essa energia que faz minhas artérias vibrarem.

elas não vibram e não vibrarão nunca mais.

parabéns.

pra.

você.