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16 coisas que aprendemos sobre Vampire Academy por Richelle Mead

Em fevereiro deste ano, a BuzzFeed, na sua categoria de Livros, entrevistou Richelle Mead, autora de Academia de Vampiros, sobre sua saga, e 16 coisas saíram desta incrível entrevista!
Confiram a seguir:
(A PARTIR DO ICON 9 CONTÉM SPOILERS DA SÉRIE)

Nós conversamos com Richelle Mead, escritora da amplamente popular série Vampire Academy e, aqui expomos algumas fofocas que ela esclareceu.

1)Richelle teve a ideia para a série Vampire Academy na universidade.

Como você teve a ideia da história e qual foi sua inspiração?

Richelle Mead: Não tem uma fonte única para isso, foi meio que tudo se juntando vindo de diversos elementos diferentes. Eu tive aulas de mitologia da Europa Oriental na faculdade e tinha muito das histórias de vampiros russas e romenas. Foi dali que eu achei a história dos Moroi e dos Strigoi, então eu trouxe isso para o meu próprio mundo. Esse foi um elemento. Outro foi que eu realmente queria escrever sobre uma heroína jovem como Rose, que fosse tão admirável e desse cara a tapa e fosse corajosa. Algumas vezes, corajosa demais, mas que tivesse o potencial para se transformar pela série. Então, eu sempre quis escrever uma história assim e quando decidi usar a mitologia vampiresca da Romênia, pareceu que era uma ideia n0atural de unir os dois e utilizá-los como a base da história.

2)Rose não foi baseada em ninguém que Richelle conheça.

De onde a personagem Rose veio? Ela foi baseada em alguém?

RM: Não, ela foi só alguém que eu sempre quis escrever sobre. Sabe, as pessoas dizem “Oh, você se acha parecida com Rose?” e se for o caso, eu sou o oposto de Rose; Eu sou muito mais cuidadosa e analista. Enquanto que Rose, você sabe, ela primeiro age e pergunta depois e eu realmente queria escrever sobre alguém assim, que fosse tão energética, audaciosa, bravia e que seguisse em seu desenvolvimento. Apesar de ser tão saidinha e corajosa, algumas vezes ela tem problemas e pela série ela precisa aprender como acalmar aquilo e amadurecer e definitivamente essa foi uma jornada divertida de se fazer.

E Lissa? Ela foi baseada em alguém?

RM: Não. Eu não escrevo meus personagens baseados em alguém, eu tenho certeza que você perderia amigos desta forma porque eles nunca ficariam felizes com o que você faz com os personagens. Lissa veio da minha cabeça também, ela meio que balanceia Rose em seu oposto, uma influência clama e eu fiquei muito fascinada com a ideia de guardião combinada com o laço e como isso fortaleceria a amizade delas, e isso me ajudou a criar as personagens.

3)A cena final foi sua parte favorita tanto no livro quanto no filme

Qual foi sua cena preferida de escrever no primeiro livro?

RM: Provavelmente a sequência final do livro, que foi uma série de cenas, essa foi minha parte favorita. Os finais são sempre minha parte favorita quando escrevo um livro. Tudo foi construído ao redor dali, as dicas, os momentos e quando eu tenho que escrever o final, acaba por ser gratificante. Geralmente ele acontece bem rápido, especialmente comparado ao resto do livro.

É essa parte que você mais espera no filme? Você já viu o filme?

RM: Sim, eu vi a versão quase finalizada do filme, não o final, mas bem perto disso. O final era o que eu estava definitivamente esperando, e eu amei o que eles fizeram com ele. Eles ajudaram a resolver diversos pontos principais na ação, eles tiraram algumas coisas o que fez com que ficasse bem melhor na tela e muito mais divertido de assistir. Então no geral, eu estou muito animada com isso.

4)Richelle estava no set no primeiro confronto de Rose e Dimitri.

Você estava no set para o filme?

RM: Eu estive no set por dois dias. Eles filmaram em Londres e eu moro em Seattle com uma criança pequena, então eu não podia passar muito tempo lá, mas definitivamente eu fui por alguns dias e assisti algumas cenas com o elenco e foi definitivamente muito divertido.

Quais cenas você viu?

RM: Eu vi Christian usando a magia do fogo na sala, apesar de que, claro, não havia fogo porque eles adicionaram com os efeitos especiais depois, mas foi divertido ver a pessoa que ele colocou fogo fingindo estar em chamas quando na verdade, não havia chamas. A outra cena que eu assisti foi uma cena que acontece mais cedo, quando Rose e Dimitri têm seu primeiro confronto, essa foi uma grande sequência de ação que eu tive que testemunhar, o que foi muito incrível. Eles estavam em modo total para realizar acrobacias com arreios e equipamentos e todas essas coisas lá.

Deve ter sido divertido de assistir tudo ganhando vida.

RM: Sim, definitivamente. Eles fazem tantas tomadas e tem tantos detalhes misturados enquanto eles gravam e, é tão incrível de assistir o que levou três horas para gravar sendo diminuído em um minuto de cena, mas é o que é – você tem que colocar muito tempo nisso.

5)Lucy Fry e Zoey Deutch praticamente vivem seus papéis.

Qual química mais te cativou no set? Você viu o suficiente para escolher?

RM: Eu acho que muito do que eu vi foi mais o elenco em geral como um grupo, mas eles tinham uma ótima química e todos interagiam, saíam juntos depois das filmagens e continuam mantendo contato mesmo após as filmagens. Você pode sentir a vibe fluindo quando se está junto com o pessoal no set e consegue dizer que eles realmente gostam uns dos outros. Eu acho que isso foi traduzido muito bem para as telas, aquela camaradagem que eles tinham. Eu simplesmente amei que eles estavam se divertindo enquanto filmavam! Eu teria odiado ter um filme incrível onde todo mundo tivesse odiado produzir, mas eles amavam o que estavam fazendo e realmente, isso transparece.

Outro dia, nós tivemos Zoey e Lucy aqui e elas pareciam melhores amigas; elas são muito fofas juntas.

RM: Sim, elas são! É tão engraçado, elas praticamente viveram seus papéis. Elas têm a mesma dinâmica, é legal.

Sim, nós conseguimos ver Zoey retratando a personalidade de Rose e é como se fosse essa audaciosa e forte personagem.

RM: Sim! Ela tem aquela mesma atitude feroz. Eu sempre digo que as pessoas sabem quando ela está na sala porque ela tem esse tipo de atração para si.

6. Mark Waters perguntaria a Richelle se qualquer mudança feita poderia afetar seus livros futuros.

Alguém chegou a você para obter mais informações e checar detalhes para o filme?

RM: Sim, Mark Waters, o diretor, faria essa checagem comigo. Se ele precisasse de mais esclarecimentos sobre alguém no mundo ele me perguntaria. Ocasionalmente, teriam essas perguntas de, se eles fizessem ‘x, y ou z’, isso poderia afetar o andamento dos livros posteriores que escrevi e essa era uma ótima cortesia, eles checarem tudo e compatibilizarem as coisas. Na maioria das vezes, apesar disso, eles fizeram o filme deles; Eu não escrevi o roteiro ou produzi ou algo do gênero, o que foi totalmente ok para mim. É um negócio assustador, então eu só deixei-os fazer.

7. Teremos algumas mudanças nas telonas, mas o filme está bem fiel ao livro.

O filme terá alguma grande mudança ou está fiel ao livro?

RM: Eu acho que está bem fiel ao livro. Tiveram mudanças, claro, o que acontece com as adaptações de livros para filmes, porque são atmosferas diferentes. E também, quando você está tentando fazer uma estória que será bem trabalhada no telão para um novo público, você deve mudar algumas coisas. Então sim, eles mudaram algo, mas não houve nada muito grande. Eles não alteraram as partes críticas do enredo ou algo do gênero a ponto das pessoas que estavam esperando o acontecer dos livros notarem que não irá acontecer; todos os grandes pontos estão lá e toda mudança feita foi inteligente e eles tiveram uma razão. Não foi simplesmente “vamos acabar com essa estória”. Havia sempre uma razão do porquê da mudança e eu realmente admiro isso.

8. O filme não será Garotas Malvadas com vampiros.

Vampire Academy parece ter uma fã base muito dedicada, mas observando os comentários pela internet sobre o trailer, parece que as pessoas estão um pouco divididas com esse ângulo da comédia e se encontram preocupadas que isso seja só um Garotas Malvadas com vampiros. Você sentiu que aconteceu isso? Você acha que ainda está sério?

RM: Sim, é como o livro, sendo de longe sério com um bom e saudável senso de humor. Eu tentei reiterar que não é uma comédia, não é uma paródia, mas eu sei que as pessoas ainda estão preocupadas. Foi a decisão do marketing de jogar com o humor porque tiveram diversos livros paranormais jovens adultos sérios que não foram bem e, se eles não fossem colocados em uma nova audiência não teria uma razão de se fazer assim também. Essa foi a jogada para capturar pessoas fora do círculo de leitores. Quero dizer, os livros em si tem muito mais humor que outras séries feitas deste gênero e eles realmente mostraram isso nas prévias. Eles certamente citaram muito os irmãos Waters nos créditos para tentar atingir a fã base deles. Isso funcionou e isso assusta os fãs porque eles sabem que é uma história séria, e eles estão preocupados – mas eles não deveriam, isso está chamando nova audiência, o que eu acho ótimo. Então eu acho que, quando os fãs forem aos cinemas para ver, eles irão entender que era só o ângulo do marketing; os trailers eram comerciais altamente editados e prévias e ainda tem muito do sério e da escuridão, eles não precisam se preocupar.

*SE VOCÊ NÃO LEU TODOS OS SEIS LIVROS, PARE DE LER AQUI, CONTÉM SPOILERS*

9. Richelle não se arrepende de ter matado Mason ou qualquer outro personagem.

Existe algum personagem que você queria ter ou não ter matado?

RM: Não, eu mantenho todas as minhas decisões. Eu acho que tem muitos leitores que queriam que eu tivesse remorso de alguns dos meus personagens ou eles queriam que eu chorasse. Eles me perguntam muito “Você chorou por isso?” e eu respondo “Não, eu não chorei”, e eles ficam “Nossa, você é tão insensível.” Mas você sabe, eu não mato pessoas de forma arbitrária; sempre tem uma razão. Isso move a série ou afeta algo no desenvolvimento do personagem, então porque conta disso eu não me sinto mal se está servindo para um bem melhor, não foi colocado para traumatizar os fãs. Eu me sinto mal, na verdade, pelos fãs do que pelos personagens. Eu recebo muitos emails de fãs, especialmente quando eles leem Aura Negra e Tocada pelas Sombras. Para eles, me desculpem, mas tomara que eles se sintam melhores com o final da série.

Sim, eu estava realmente transtornada pelo Mason, mas eventualmente eu entendi e concordei com os termos disso.

RM: Sim, é duro. Foi difícil conhecer Cameron Monaghan sabendo o que acontece com Mason. Cameron é um cara tão legal e durante todo tempo que eu estive no set eu pensava “Oh, pobre Cameron”.

Ele sabe?

RM: Sim, sabe.

Há algo que você mudaria em algum dos livros?

RM: Não, eu estou feliz com os personagens e o enredo. Eu acho que como uma escritora, sempre tem uma parte que você acha que poderia ter revisado melhor isso ou forjado um pouco melhor a escrita, coisas assim, mas não tem nada das escolhas ou do enredo que eu alteraria; Eu gosto de tudo como ficou.

10. Dimitri estava destinado a ser um Strigoi desde o início.

Então no primeiro livro, havia uma cena onde Rose e Dimitri estavam no carro e ele explicou que se ele fosse transformado em Strigoi ele preferia que o matassem. Você sempre teve esse destino em sua mente para Tocada pelas Sombras?

RM: Sim, eu já tinha as séries planejadas quando eu escrevi o primeiro livro. Eu sabia o que iria acontecer e como as coisas seriam resolvidas, sou isso foi definitivamente cultivado bem cedo.

O mesmo para Sonya Karp? Você havia planejado a restauração dela para Moroi novamente?

RM: Sim, eu já sabia que eu iria restaurar Sonya.

11. Escrever Dimitri Strigoi foi uma das partes mais difíceis de construir na série.

Foi legal escrever sobre o comportamento maligno de Dimitri em Tocada pelas Sombras?

RM: Foi muito difícil, na verdade! Foi um dos caminhos mais difíceis, eu diria, escrever o maligno Dimitri. E ele teve alguns seguidores – pessoas que queriam que ele continuasse mal, o que me surpreendeu. Mas sim, isso foi especialmente difícil, porque eu precisava que ele continuasse atraente e eventualmente, mantivesse a afinidade quando fosse restaurado. Foi bem difícil balancear o ato de fazer aquilo com alguém e mostrar aquele lado para alguém.

Apesar de escrever sobre a fase de Dimitri Strigoi, houve alguma outra cena ou livro que para você foi particularmente difícil de escrever?

RM: O primeiro livro da série foi difícil de escrever porque você deve introduzir o personagem, então eu acho que longe da coisa mais difícil que eu tive de escrever, foi Laços de Sangue, o primeiro livro da série spin-off de Vampire Academy, só porque foi uma transição para mim de estar escrevendo sobre o mesmo mundo, porém através do ponto de vista de um personagem diferente – porque eu estava tão acostumada em fazer a voz da Rose falando dos Moroi e dos Strigoi, e isso requereu de mim uma nova formação mental. Você realmente deve conhecer o novo personagem naquele livro. A partir do segundo foi fácil escrever, eu estava já na dança, mas foi provavelmente foi o meu mais próximo desafio.

12. Rose e Dimitri voltaram à Rússia para ver a família dele.

Dimitri se reconectou mesmo com sua família mais tarde?

RM: Essa é a pergunta que eu mais recebo. E eu fico surpresa porque eu nunca pensei nisso, eu acho , quando acabou a série, mas as pessoas estavam tão entusiasmadas em saber se ele conseguiu. Existe uma curta estória em uma antologia chamada Foretold: 14 Tale of Prophecy and Prediction e tem algumas estórias de diversos escritores e eu fiz essa chamada Homecoming e é sobre Dimitri e Rose voltando à Rússia após Último Sacrifício e revendo a família dele.

13. Quebrar o laço entre Rose e Lissa foi um alívio à Richelle.

Então, pelo final de Último Sacrifício, Rose e Lissa descobriram que elas não estavam mais ligadas. Para você foi emocionalmente difícil de escrever?

RM: Na verdade, foi um alívio porque eu acho que seria mais fácil para elas nessa longa jornada, estarem livres uma da outra nesse jeito. Elas precisam seguir e tentar viver suas próprias vidas, a amizade se manteria sem o laço, então foi ok fazer isso.

E a escuridão de Lissa irá se manter e possivelmente ficar pior?

RM: Sim, ela deve lutar por ela mesma agora; todos os usuários de espírito o fazem, eles devem carregar esse fardo. Ele ainda sim consegue lidar com isso.

Alguém pode tirar isso dela utilizando o poder do espírito como o casal na Rússia em Promessa de Sangue?

RM: Isso certamente pode ajudar a dar uma aliviada, mas a partir do momento em que ela é uma usuária de espírito, isso sempre começará a se acumular e voltar. Mas sim, existem diversas formas de tentar e mitigar isso sem o poder do espírito e também através das escolhas e de como ela o usará.

14. Existem coisas secretas sobre os personagens além do Último Sacrifício que nós poderemos nunca saber.

Existe algo que você possa nos dizer sobre o que acontece com os personagens além dos livros, coisas que você havia imaginado?

RM: Não, eu não posso dizer porque talvez eu escreva mais livros sobre eles! Eu tenho que manter tudo embaixo dos panos, mas eu definitivamente já pensei sobre o que aconteceria aos personagens após o fato. E em Laços de Sangue nós tocamos a base com eles, nós descobrimos o que está acontecendo com Rose e Lissa e tudo o mais, então não os deixamos assim de lado, mas definitivamente eu pensei em algo sobre outras coisas neste mundo.

15. Richelle não tem um ator dos sonhos para Adrian Ivashkov.

Então para os outros livros, eles deverão continuar com as adaptações em filmes, qual personagem você está mais animada em ver na tela?

RM: Adrian, já que ele é o próximo grande personagem a ser introduzido. Eu estou torcendo por isso, mas eu tenho certeza que será controverso, não importa quem eles escolherem, porque é assim que acontece. As pessoas sempre terão suas escolhas favoritas e elas podem ou não serem escolhidas, mas eu estou animada em ver o que irá acontecer.

Você tem um ator preferido para ele?

RM: Não, eu nunca tive um elenco em minha mente e eu acho que isso faz as coisas mais fáceis para mim, eu sou muito flexível com quem irá terminar em qual lugar.

16. E, finalmente, Richelle recomenda Falling Kingdoms e Beautiful Creatures para os fãs de YA.

Alguma recomendação de livros jovens adultos?

RM: Eu andei lendo Morgan Rodhes – Falling Kingdoms que é mais fantasia do que paranormal e eu bem que gostei. Eu sou fã de Beautiful Creatures e as séries YA de vampiros de Rachel King, eu gosto muito também.

Por acaso tem alguma série que você gostaria de escrever fora do mundo de vampiros/VA?

RM: Bem, eu tenho muitas outras ideias e são de gêneros diferentes, mas o maior ponto é achar tempo para encaixar melhor tudo junto, então nós temos que ver, mas eu definitivamente gostaria de escrever sobre outras coisas.

E então, o que acharam? Comentem!

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