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Review: Grey's Anatomy 11×19 – Crazy Love

 CONTÉM SPOILERS

Grey’s Anatomy apresenta essa semana um episódio sobre as variedades e consequências do amor. Com um pano de fundo desses, não faltaram complicações no Grey Sloan Memorial Hospital.

Comecemos por Maggie, que não foi muito bem-sucedida em seu encontro com o radiologista. Seus temores sobre relacionamentos deixaram-na muito nervosa, fazendo com que falasse o encontro inteiro sem parar. Sua inocência é tanta que ela não percebeu o que fez de errado nem o porquê de não receber a tão aguardada ligação pós-encontro. Alex foi quem a ajudou a desencanar e se abrir com o radiologista para conseguir uma nova chance. Chegou até a ser um pouco estranha a maneira como ele falou e olhou para Pierce, como se estivesse começando a gostar dela. Tomara que seja apenas uma impressão errada minha, possivelmente motivada pela calmaria em que se encontra hoje o relacionamento de Alex e Jo. Em Grey’s, isso quase sempre significa uma tempestade a caminho.

Amelia e Torres entram em um conflito quanto ao tratamento para uma paciente jogadora de golfe. Graças a Owen, Dra. Shepherd consegue fazer tudo à sua maneira, mas a cirurgia não transcorre bem e, no final, a abordagem de Callie é feita. O que foi pensado para garantir uma chance à paciente para continuar fazendo aquilo que ama acabou impossibilitando-a de continuar jogando.

Esse resultado repercute diretamente na relação entre Amelia e Owen. A neurocirurgiã culpa o fato de estarem juntos pelo erro de conduta que foi cometido. O que pareceu foi que seu medo a está fazendo procurar causas para acabar tudo o mais rápido possível. Motivos não faltam para a irmã de Derek temer esse novo relacionamento. Ela já passou pela experiência de perder o amor de sua vida e foi para Seattle em busca de reconstruir tudo outra vez. Owen vai precisar ser muito compreensivo e apoiá-la bastante se quiser que essa relação continue.

Com a volta de Catherine Avery, Webber também precisa lidar com as questões do coração. Eles formam um ótimo casal e que bom que finalmente, depois de tanto desentendimento, os dois tenham conseguido se acertar. Gosto das participações da mãe de Jackson na série. Os casos em que participa sempre são no mínimo engraçados ou polêmicos e ela sempre traz uma boa agitação para algum personagem. A vítima dessa vez foi Edwards.

Qual especialidade seguir? Essa é a pergunta decisiva para quem quiser um dia se tornar cirurgião. Isso não revela apenas as preferências de uma pessoa, mas mostra quem ela é. Lidando com essa questão, Edwards descobre uma boa aptidão para a urologia e recebe uma proposta da Dra. Avery para se especializar em Boston. Uma daquelas oportunidades únicas da vida. E depois de tudo que havia sido discutido com Webber, ela fez a escolha certa de não aceitar a bolsa. Urologia não se mostrou tão atraente para ela e a especialização só a tornaria uma profissional frustrada. Foi diferente do que aconteceu com Shane, por exemplo. Ele encontrou na cardiologia o que realmente tinha significado para ele e não deixou passar a oportunidade de ir embora com Cristina.

“Crazy Love” foi um episódio que garantiu momentos bastante cômicos. Grande parte deles podem ser atribuídos ao caso do marido que teve o pênis decepado pela esposa (algo que muitas mulheres já sonharam fazer). Como se não bastasse, ele a perdoa e a chama para ficar com ele no hospital, só para ter seu órgão decepado outra vez, agora pela amante enciumada. Para você que achava que tinha problemas, é melhor começar a reconsiderar.

A vida de Merdith e Derek, por sua vez, anda tão maravilhosa que está começando a assustar. Não que eu queira mais brigas entre eles, mas, com tudo exageradamente bem, fica parecendo bastante artificial e forçado. O que é perfeito demais beira ao entediante. Claro que isso deve ser apenas uma fase pós-epifania e deve começar a mudar em pouco tempo. Sinceramente espero que não continue assim.

E agora depois da quase traição, mais um mistério envolvendo Derek aparece. Hipóteses não faltam sobre o que pode ter acontecido (das mais simples até as mais trágicas), e é isso que me faz gostar tanto de Grey’s: já foi provado ao longo dos anos que no eterno “Seattle Grace Mercy Death” todas as possibilidades estão em aberto.

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