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Marcelo Leonel

Atualizações, Filmes

Título oficial e trailer de “Star Wars: Episódio IX” são divulgados

Finalmente temos o título do nono episódio de Star Wars: The Rise of Skywalker. O anúncio foi feito diretamente da Star Wars Celebration, em Chicago, pelo diretor J.J. Abrams (Star Wars: O Despertar da Força). Também foi divulgado o primeiro trailer do filme. Confira:

Segundo Abrams, o episódio IX não segue imediatamente os eventos do filme anterior, Os Últimos Jedi. “É uma aventura para a qual o grupo se une. Uma das melhores coisas de trabalhar neste filme foi a dinâmica dos personagens. Foi maravilhoso e estou animado para que vocês vejam isso”, disse.

Mais cedo, o CEO da Disney Bob Iger, em entrevista à Bloomberg, lembrou que o nono episódio encerra a saga da família Skywalker e disse que, após o filme, o estúdio deve fazer uma pausa nos lançamentos da franquia no cinema. “Vamos fazer uma pausa, por algum tempo, e recomeçar, porque a saga Skywalker termina com o Episódio IX. Terão outros filmes de Star Wars, mas entrarão um pouco em hiato”, explicou Iger.

É certo que existem projetos para o futuro da franquia. Rian Johnson (Star Wars: Os Últimos Jedi) e os showrunners de Game of Thrones, David Benioff e D.B. Weiss, estão desenvolvendo novos filmes. “Nós ainda não anunciamos planos futuros. Mas, há filmes em desenvolvimento, só não foram anunciados”, disse Bob.

The Rise of Skywalker fecha a nova trilogia Star Wars, iniciada com O Despertar da Força (2015) e seguida por Os Últimos Jedi (2017). No elenco, Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac e Adam Driver voltam como Rey, Finn, Poe e Kylo Ren, respectivamente. Billy Dee Williams retorna ao papel de Lando Calrissian e Carrie Fisher (1956-2016) volta como Leia Organa, através de imagens de arquivo não utilizadas nos filmes anteriores.

Star Wars: The Rise of Skywalker estreia em 19 de dezembro nos cinemas.

Atualizações, Filmes

“Roma” e “A Favorita” lideram as indicações ao Oscar 2019

Duas produções lideram a corrida pelos prêmios do Oscar 2019. Roma, drama do mexicano Alfonso Cuarón (Gravidade), e A Favorita, dirigido por Yorgos Lanthimos (O Lagosta) concorrem em 10 categorias cada, entre elas as de melhor filme e melhor diretor. Os indicados foram revelados nesta terça (22) diretamente de Los Angeles.

E essa edição do Oscar já entra pra história! Roma, produzido pela Netflix, é o primeiro filme de uma plataforma de streaming a concorrer ao prêmio principal. Já o aclamado Pantera Negra, da Marvel Studios, recebeu 7 indicações, incluindo a de melhor filme – feito inédito entre as produções de super-heróis.

Os vencedores da 91ª edição do Oscar serão conhecidos em 24 de fevereiro, na tradicional cerimônia diretamente do Dolby Theatre, em Hollywood. Confira a seguir todos os indicados.

MELHOR FILME
  • Pantera Negra
  • Infiltrado na Klan
  • Bohemian Rhapsody
  • A Favorita
  • Green Book: O Guia
  • Roma
  • Nasce Uma Estrela
  • Vice
MELHOR DIRETOR
  • Spike Lee (Infiltrado na Klan)
  • Paweł Pawlikowski (Guerra Fria)
  • Yorgos Lanthimos (A Favorita)
  • Alfonso Cuarón (Roma)
  • Adam McKay (Vice)
MELHOR ATOR
  • Christian Bale (Vice)
  • Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
  • Willem Dafoe (No Portal da Eternidade)
  • Rami Malek (Bohemian Rhapsody)
  • Viggo Mortensen (Green Book: O Guia)
MELHOR ATRIZ
  • Yalitza Aparicio (Roma)
  • Glenn Close (A Esposa)
  • Olivia Colman (A Favorita)
  • Lady Gaga (Nasce Uma Estrela)
  • Melissa McCarthy (Poderia Me Perdoar?)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • Mahershala Ali (Green Book: O Guia)
  • Adam Driver (Infiltrado na Klan)
  • Sam Elliot (Nasce Uma Estrela)
  • Richard E. Grant (Poderia Me Perdoar?)
  • Sam Rockwell (Vice)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • Amy Adams (Vice)
  • Marina de Tavira (Roma)
  • Regina King (Se a Rua Beale Falasse)
  • Emma Stone (A Favorita)
  • Rachel Weisz (A Favorita)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • A Favorita
  • First Reformed
  • Green Book: O Guia
  • Roma
  • Vice
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • The Ballad of Buster Scruggs
  • Infiltrado na Klan
  • Poderia Me Perdoar?
  • Se a Rua Beale Falasse
  • Nasce Uma Estrela
MELHOR ANIMAÇÃO
  • Os Incríveis 2
  • Ilha dos Cachorros
  • Mirai
  • WiFi Ralph: Quebrando a Internet
  • Homem-Aranha no Aranhaverso
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
  • Animal Behaviour
  • Bao
  • Late Afternoon
  • One Small Step
  • Weekends
MELHOR FILME ESTRANGEIRO
  • Cafarnaum (Líbano)
  • Guerra Fria (Polônia)
  • Nunca Deixe de Lembrar (Alemanha)
  • Roma (México)
  • Assunto de Família (Japão)
MELHOR DOCUMENTÁRIO
  • Free Solo
  • Hale County This Morning, This Evening
  • Minding The Gap
  • Of Fathers and Sons
  • RBG
MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
  • Black Sheep
  • End Game
  • Lifeboat
  • A Night at the Garden
  • Period. End of Sentence.
MELHOR CURTA-METRAGEM
  • Detainment
  • Fauve
  • Marguerite
  • Mother
  • Skin
MELHOR TRILHA SONORA
  • Pantera Negra
  • Infiltrado na Klan
  • Se a Rua Beale Falasse
  • Ilha dos Cachorros
  • O Retorno de Mary Poppins
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
  • “All The Stars” (Pantera Negra)
  • “I’ll Fight” (RGB)
  • “The Place Where The Lost Things Go” (O Retorno de Mary Poppins)
  • “Shallow” (Nasce Uma Estrela)
  • “When A Cowboy Trades His Spurs For Wings” (The Ballad of Buster Scruggs)
MELHOR MONTAGEM
  • Infiltrado na Klan
  • Bohemian Rhapsody
  • A Favorita
  • Green Book: O Guia
  • Vice
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
  • Pantera Negra
  • A Favorita
  • O Primeiro Homem
  • O Retorno de Mary Poppins
  • Roma
MELHORES EFEITOS VISUAIS
  • Vingadores: Guerra Infinita
  • Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
  • O Primeiro Homem
  • Jogador Nº1
  • Han Solo: Uma História Star Wars
MELHOR FOTOGRAFIA
  • Guerra Fria
  • A Favorita
  • Nunca Deixe de Lembrar
  • Roma
  • Nasce Uma Estrela
MELHOR FIGURINO
  • The Ballad of Buster Scruggs
  • Pantera Negra
  • A Favorita
  • O Retorno de Mary Poppins
  • Duas Rainhas
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
  • Border
  • Duas Rainhas
  • Vice
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
  • Pantera Negra
  • Bohemian Rhapsody
  • O Primeiro Homem
  • Um Lugar Silencioso
  • Roma
MELHOR MIXAGEM DE SOM
  • Pantera Negra
  • Bohemian Rhapsody
  • O Primeiro Homem
  • Roma
  • Nasce Uma Estrela
Atualizações, Filmes

“Bohemian Rhapsody” e “Green Book” são os destaques do Globo de Ouro

A 76ª edição do Globo de Ouro, que aconteceu neste domingo (6), consagrou Bohemian Rhapsody como o melhor filme dramático, desbancando Nasce Uma Estrela, que era considerado o favorito por muitos. A cinebiografia de Freddy Mercury ainda levou o prêmio de melhor ator de drama para Rami Malek, que interpretou o vocalista da banda Queen. A comédia Green Book: O Guia venceu em três categorias, incluindo a de melhor filme de comédia ou musical.

O aclamado filme mexicano Roma confirmou as expectativas e ganhou as estatuetas de melhor filme estrangeiro e melhor diretor para Alfonso Cuarón. Homem-Aranha no Aranhaverso venceu o prêmio de melhor animação.

Nas categorias televisivas, destaque para The Americans O Método Kominsky, que venceram os prêmios de melhor série dramática e melhor série de comédia ou musical, respectivamente. The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story levou o prêmio de melhor minissérie ou filme para a TV. Confira a seguir a lista completa de vencedores.

 

Melhor Filme – Drama

  • Bohemian Rhapsody

Melhor Filme – Comédia ou Musical

  • Green Book: O Guia

Melhor Diretor

  • Alfonso Cuarón (Roma)

Melhor Ator – Drama

  • Rami Malek (Bohemian Rhapsody)

Melhor Atriz – Drama

  • Glenn Close (A Esposa)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Christian Bale (Vice)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Olivia Colman (A Favorita)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Mahershala Ali (Green Book: O Guia)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Regina King (Se a Rua Beale Falasse)

Melhor Filme de Animação

  • Homem-Aranha no Aranhaverso

Melhor Filme Estrangeiro

  • Roma (México)

Melhor Roteiro

  • Peter Farrelly, Nick Vallelonga e Brian Currie (Green Book: O Guia)

Melhor Trilha Sonora

  • O Primeiro Homem

Melhor Canção Original

  • “Shallow” (Nasce Uma Estrela)

 

TELEVISÃO

Melhor Série de TV – Drama

  • The Americans

Melhor Série de TV – Comédia/Musical

  • O Método Kominsky

Melhor Minissérie/Telefilme

  • The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story

Melhor Ator – Drama

  • Richard Madden (O Guarda-Costas)

Melhor Atriz – Drama

  • Sandra Oh (Killing Eve)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Michael Douglas (The Kominsky Method)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)

Melhor Ator – Minissérie/Telefilme

  • Darren Criss (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)

Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme

  • Patricia Arquette (Escape at Dannemora)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Ben Whishaw (A Very English Scandal)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Patricia Clarkson (Sharp Objects)
Atualizações, Filmes

“Vice” lidera as indicações ao Globo de Ouro 2019

Foi dada a largada para a temporada de premiações norte-americana! E a sátira política Vice lidera a corrida do Globo de Ouro nas indicações para cinema. Concorrendo em seis categorias – incluindo a de melhor filme de comédia ou musical – o filme dirigido por Adam McKay (A Grande Aposta), é um retrato cômico do vice-presidente Dick Cheney, interpretado por Christian Bale (O Vencedor), cuja atuação também pode ser premiada. Os indicados foram anunciados hoje pela manhã, diretamente de Los Angeles.

Mas o bicho pega mesmo na disputa por melhor filme dramático: Nasce Uma Estrela, estrelado por Lady Gaga e Bradley Cooper, concorre com o aclamado Pantera Negra, indicação inédita de um filme de herói na categoria. Também estão no páreo Bohemian Rhapsody, cinebiografia do vocalista do Queen, Freddie Mercury, e dois títulos que falam sobre injustiça racial, Infiltrado na Klan, de Spike Lee (Malcolm X) e Se a Rua Beale Falasse, de Barry Jenkins (Moonlight: Sob a Luz do Luar).

Nasce Uma Estrela (Divulgação/Warner Bros. Pictures)

Pantera Negra (Divulgação/Marvel Studios)

Nas categorias de televisão o destaque foi The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story com quatro nomeações. Em seguida vêm The Marvelous Mrs. Maisel, Killing Eve e Barry com três indicações cada.

A cerimônia de entrega dos prêmios da 76ª edição do Globo de Ouro será em 6 de janeiro de 2019, com apresentação de Andy Samberg e Sandra Oh. Confira a seguir a lista completa dos indicados.

CINEMA

Melhor Filme – Drama

  • Infiltrado na Klan
  • Pantera Negra
  • Bohemian Rhapsody
  • Se a Rua Beale Falasse
  • Nasce Uma Estrela

Melhor Filme – Comédia ou Musical

  • Podres de Ricos
  • A Favorita
  • Green Book: O Guia
  • O Retorno de Mary Poppins
  • Vice

Melhor Diretor

  • Alfonso Cuarón (Roma)
  • Adam McKay (Vice)
  • Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
  • Spike Lee (Infiltrado na Klan)
  • Peter Farrelly (Green Book: O Guia)

Melhor Ator – Drama

  • Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
  • Rami Malek (Bohemian Rhapsody)
  • Lucas Hedges (Boy Erased: Uma Verdade Anulada)
  • Willem Dafoe (No Portal da Eternidade)
  • John David Washington (Infiltrado na Klan)

Melhor Atriz – Drama

  • Lady Gaga (Nasce Uma Estrela)
  • Glenn Close (A Esposa)
  • Melissa McCarthy (Poderia Me Perdoar?)
  • Nicole Kidman (O Peso do Passado)
  • Rosamund Pike (A Private War)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Christian Bale (Vice)
  • Viggo Mortensen (Green Book: O Guia)
  • Lin-Manuel Miranda (O Retorno de Mary Poppins)
  • Robert Redford (The Old Man & The Gun)
  • John C. Reilly (Stan & Ollie)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Emily Blunt (O Retorno de Mary Poppins)
  • Olivia Colman (A Favorita)
  • Elsie Fisher (Oitava Série)
  • Charlize Theron (Tully)
  • Constance Wu (Podres de Ricos)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Mahershala Ali (Green Book: O Guia)
  • Timothée Chalamet (Querido Menino)
  • Sam Rockwell (Vice)
  • Adam Driver (Infiltrado na Klan)
  • Richard E. Grant (Poderia Me Perdoar?)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Amy Adams (Vice)
  • Claire Foy (O Primeiro Homem)
  • Emma Stone (A Favorita)
  • Rachel Weisz (A Favorita)
  • Regina King (Se a Rua Beale Falasse)

Melhor Filme de Animação

  • Os Incríveis 2
  • Ilha dos Cachorros
  • Mirai
  • WiFi Ralph: Quebrando a Internet
  • Homem-Aranha no Aranhaverso

Melhor Filme Estrangeiro

  • Assunto de Família (Japão)
  • Cafarnaum (Líbano)
  • Girl (Bélgica)
  • Nunca Deixe de Lembrar (Alemanha)
  • Roma (México)

Melhor Roteiro

  • Barry Jenkins (Se a Rua Beale Falasse)
  • Adam McKay (Vice)
  • Alfonso Cuarón (Roma)
  • Deborah Davis e Tony McNamara (A Favorita)
  • Peter Farrelly, Nick Vallelonga e Brian Currie (Green Book: O Guia)

Melhor Trilha Sonora

  • Um Lugar Silencioso
  • Ilha dos Cachorros
  • Pantera Negra
  • O Primeiro Homem
  • O Retorno de Mary Poppins

Melhor Canção Original

  • “All The Stars” (Pantera Negra)
  • “Girl in the Movies” (Dumplin)
  • “Requiem For A Private War” (A Private War)
  • “Revelation” (Boy Erased: Uma Verdade Anulada)
  • “Shallow” (Nasce Uma Estrela)

 

TELEVISÃO

Melhor Série de TV – Drama

  • Killing Eve
  • Homecoming
  • O Guarda-Costas
  • Pose
  • The Americans

Melhor Série de TV – Comédia/Musical

  • Barry
  • The Marvelous Mrs. Maisel
  • The Good Place
  • O Método Kominsky
  • Kidding

Melhor Minissérie/Telefilme

  • O Alienista
  • A Very English Scandal
  • The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story
  • Sharp Objects
  • Escape at Dannemora

Melhor Ator – Drama

  • Jason Bateman (Ozark)
  • Stephan James (Homecoming)
  • Matthew Rhys (The Americans)
  • Billy Porter (Pose)
  • Richard Madden (O Guarda-Costas)

Melhor Atriz – Drama

  • Catriona Balfe (Outlander)
  • Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)
  • Julia Roberts (Homecoming)
  • Keri Russell (The Americans)
  • Sandra Oh (Killing Eve)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Bill Hader (Barry)
  • Sacha Baron-Cohen (Who Is America?)
  • Jim Carrey (Kidding)
  • Donald Glover (Atlanta)
  • Michael Douglas (The Kominsky Method)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Alison Brie (Glow)
  • Candice Bergen (Murphy Brown)
  • Debra Messing (Will and Grace)
  • Kristen Bell (The Good Place)
  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)

Melhor Ator – Minissérie/Telefilme

  • Antonio Banderas (Genius)
  • Daniel Bruhl (O Alienista)
  • Darren Criss (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
  • Benedict Cumberbatch (Patrick Melrose)
  • Hugh Grant (A Very English Scandal)

Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme

  • Amy Adams (Sharp Objects)
  • Connie Britton (Dirty John)
  • Laura Dern (O Conto)
  • Patricia Arquette (Escape at Dannemora)
  • Regina King (Seven Seconds)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Alan Arkin (O Método Kominsky)
  • Kieran Culkin (Succession)
  • Edgar Ramirez (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
  • Ben Whishaw (A Very English Scandal)
  • Henry Winkler (Barry)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Alex Borstein (The Marvelous Mrs. Maisel)
  • Patricia Clarkson (Sharp Objects)
  • Penélope Cruz (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
  • Yvonne Strahovski (The Handmaid’s Tale)
  • Thandie Newton (Westworld)
Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Millennium: A Garota na Teia de Aranha

Há sete anos, chegava aos cinemas a versão de David Fincher (diretor de Se7en e Clube da Luta) para a saga Millennium, concebida por Stieg Larsson (1954-2004). Com Rooney Mara (Carol) e Daniel Craig (007 contra Spectre) no elenco e roteiro de Steven Zaillian (A Lista de Schindler), Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres foi aclamado pela crítica e, naturalmente, se esperava uma sequência pelas mãos de Fincher. Porém ela não veio.

Após a morte de Stieg Larsson, David Lagercrantz foi escolhido para dar continuidade à série, escrevendo até o momento mais dois volumes. Pois bem, após três filmes suecos que lançaram a atriz Noomi Rapace (Prometheus) ao estrelato e a versão americana de Fincher, chega aos cinemas Millennium: A Garota na Teia de Aranha, inspirado no livro homônimo de Lagercrantz

Na direção, sai David Fincher e entra Fede Alvarez (diretor de O Homem nas Trevas e da nova versão de A Morte do Demônio). Claire Foy (The Crown) assume o papel da hacker justiceira Lisbeth Salander no lugar de Rooney Mara, e Sverrir Gudnason (Borg vs. McEnroe) substitui Daniel Craig como o jornalista Mikael Blomkvist. Diante de tamanha responsabilidade, a nova equipe não faz feio.

Sem deixar claro se é um reboot ou uma sequência, Millennium: A Garota na Teia de Aranha funciona bem como ambos. Na trama, Salander é contratada por um analista da NSA, Frans Balder (Stephen Merchant, de Logan), para recuperar um programa capaz de controlar todo o arsenal nuclear do mundo. Poderia ser uma missão simples, se um perigoso grupo criminoso, denominado “Os Aranhas”, não estivesse em busca do mesmo software.

(Divulgação/Sony Pictures)

(Divulgação/Sony Pictures)

É evidente a mudança no tom entre os filmes de Fincher e Alvarez. Se no primeiro Millennium a história se desenrolava lentamente, com mais profundidade, o novo filme abraça uma trama mais ágil, enxuta e menos subversiva. A estratégia funciona, e tem tudo pra agradar uma parcela do público mais acostumada com filmes de ação, mas tem seu preço. Os personagens secundários não passam de meros coadjuvantes. E o principal prejudicado é Mikael Blomkvist. Se antes o jornalista dividia o posto de protagonista ao lado de Salander, agora o personagem é apenas um assistente da hacker.

Em contrapartida, Claire Foy não decepciona com sua versão de Lisbeth Salander. É um risco enorme assumir uma figura tão emblemática, ainda mais depois de Rooney Mara ter sido indicada ao Oscar pelo mesmo papel. Porém, com seu olhar expressivo e encarnando o sotaque e os trejeitos da personagem, Claire Foy surpreende e entrega uma Salander com nuances diferentes das exploradas por Mara e Rapace, sem deixar de ser fiel aos livros.

O uruguaio Fede Alvarez entrega uma direção segura, que reverencia na medida o trabalho de David Fincher, como no contraste de luz e sombra e na fotografia de cores mais frias, por exemplo. Mas também dá seu toque autoral, com movimentos de câmera mais subjetivos, cortes rápidos nas cenas de ação e uma atmosfera de suspense e tensão muito bem construída.

Como filme de ação e investigação, Millennium: A Garota na Teia de Aranha cumpre o seu papel. Mesmo deixando pra trás parte do seu viés erudito e abraçando o cinema de entretenimento, o saldo é positivo. Mais acessível, o filme promete conquistar novos fãs. E se o desempenho nas bilheterias for satisfatório, é provável que Lisbeth Salander retorne para uma nova missão em breve.

Atualizações, Filmes

Começam as filmagens de “Star Wars: Episódio IX”

Através de sua conta no Twitter, o diretor J.J. Abrams (Star Wars: O Despertar da Força) anunciou o início das filmagens de Star Wars: Episódio IX.

“Um começo agridoce desse novo capítulo sem Carrie, mas graças ao elenco e equipes extraordinários, estamos prontos. Grato a Rian Johnson e um agradecimento especial a George Lucas por criar esse mundo incrível e iniciar uma história da qual temos sorte de participar.”

No mês passado, a Lucasfilm Ltd. anunciou que vai usar cenas inéditas de Carrie Fisher (1956-2016) para o Episódio IX. As cenas foram gravadas durante a produção de O Despertar da Força (2015), e serão usadas com autorização de Billie Lourd, filha de Carrie.

Outro anúncio feito em julho confirma o retorno de Billy Dee Williams ao elenco, interpretando Lando Calrissian. Mark Hammil e todo o elenco principal também voltam para reprisar seus papéis.

Billy Dee Williams (Getty Images/Divulgação)

Além de dirigir, J.J. Abrams divide o roteiro com Chris Terrio (Argo). Ainda sem título definido, Star Wars: Episódio IX estreia nos cinemas em 20 de dezembro de 2019.

james gunn demitido
james gunn demitido
Atualizações, Filmes

BOMBA! Disney demite James Gunn após polêmica com tweets ofensivos

A Disney demitiu James Gunn (Guardiões da Galáxia) após vários tweets antigos do diretor ressurgirem na mídia.  Em uma sequência de prints, um usuário do Twitter trouxe à tona mensagens polêmicas, satirizando temas como estupro, pedofilia e AIDS.

tweet james gunn

Imagem: Divulgação

“Rir é o melhor remedio. É por isso que eu rio de pessoas com AIDS.”

“Acabei de fazer uma piada sobre sodomizar a minha amiga quando ela estava dormindo.”

“Eu queria caçar animais de grande porte, mas sei que isso é moralmente questionável. Então estou indo atrás de caçar alguém para estuprar.”

Em um comunicado para a imprensa internacional, a Disney comentou a saída do diretor : “As atitudes e declarações ofensivas descobertas no Twitter de James são injustificáveis e inconsistentes com os valores do estúdio, então nós terminamos nosso relacionamento profissional com ele.” 

Em sua conta pessoal, James Gunn tentou se justificar, dizendo que as mensagens não passavam de brincadeiras provocativas com temas controversos: “Muitas pessoas que acompanham minha carreira desde o início, sabem que eu me via como uma pessoa provocadora, fazendo filmes e contando piadas sobre temas ultrajantes e tabus. Como já falei abertamente antes, eu me desenvolvi como pessoa, assim como meu trabalho e meu humor! Eu sou alguém bem diferente. De qualquer forma, essa é a verdade: eu fazia piadas ofensivas. Não faço mais. Não julgo minhas atitudes passadas, mas me tornei uma pessoa melhor.”

Ainda não se sabe quem irá assumir a direção de Guardiões da Galáxia, Vol. 3. O roteiro escrito por James Gunn já foi entregue e a previsão de estreia do filme é para 2020. As filmagens estão programadas para começar até o fim do ano.

Atualizações, Filmes

“A Forma da Água” é o grande vencedor do Oscar 2018

Confirmando seu favoritismo, A Forma da Água foi o grande destaque da 90ª edição do Oscar, que aconteceu na noite do último domingo (04), diretamente de Los Angeles. A fábula de Guillermo Del Toro venceu em quatro categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Faye Dunaway e Warren Beatty subiram novamente ao palco para anunciar a principal categoria, dessa vez sem nenhum plow twist, como na cerimônia do ano passado.

Equipe de "A Forma da Água"

Equipe de “A Forma da Água” (Foto: Getty Images)

Nas categorias de atuação, os favoritos também levaram seus prêmios: Gary Oldman levou o prêmio de Melhor Ator por sua performance impecável em O Destino de Uma Nação (filme que também faturou Melhor Maquiagem e Penteado, com louvor), Frances McDormand venceu a categoria de Melhor Atriz por Três Anúncios Para Um Crime, e fez um discurso belíssimo, pedindo maior representatividade das mulheres na indústria cinematográfica.

Também por sua atuação em Três Anúncios Para Um Crime, Sam Rockwell ganhou o prêmio de Ator Coadjuvante, e Allison Janney venceu na categoria de Atriz Coadjuvante por seu papel em Eu, Tonya.

Frances McDormand (Foto: Getty Images)

Da esquerda para a direita: Sam Rockwell, Frances McDormand, Allison Janney e Gary Oldman (Foto: Getty Images)

O Oscar de Melhor Animação foi para Viva: A Vida é Uma Festa, que também levou o prêmio de canção original por Remember Me. O filme chileno Uma Mulher Fantástica ganhou a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro, fazendo história por ser o primeiro filme com protagonista transexual a ser premiado.

James Ivory, com 89 anos, venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por Me Chame Pelo Seu Nome, se tornando o vencedor mais velho a ganhar uma estatueta. O prêmio de Melhor Roteiro Original foi para Jordan Peele, por Corra!, sendo o primeiro negro a ganhar nessa categoria.

Confira a seguir a lista completa dos vencedores.

FILME
  • A Forma da Água
DIRETOR
  • Guillermo Del Toro (A Forma da Água)
ATRIZ
  • Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime)
ATOR
  • Gary Oldman (O Destino de Uma Nação)
ROTEIRO ORIGINAL
  • Corra!
ROTEIRO ADAPTADO
  • Me Chame Pelo Seu Nome
ANIMAÇÃO
  • Viva: A Vida é Uma Festa
CANÇÃO ORIGINAL
  • “Remember Me” (Viva: A Vida é Uma Festa)
DOCUMENTÁRIO
  • Icarus
DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
  • Heaven is a Traffic Jam on the 405
FILME ESTRANGEIRO
  • Uma Mulher Fantástica (Chile)
ATOR COADJUVANTE
  • Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime)
ATRIZ COADJUVANTE
  • Allison Janney (Eu, Tonya)
MAQUIAGEM E PENTEADO
  • O Destino de Uma Nação
MONTAGEM
  • Dunkirk
EFEITOS VISUAIS
  • Blade Runner 2049
TRILHA SONORA
  • A Forma da Água
CURTA-METRAGEM
  • The Silent Child
ANIMAÇÃO EM CURTA-METRAGEM
  • Dear Basketball
MIXAGEM DE SOM
  • Dunkirk
EDIÇÃO DE SOM
  • Dunkirk
FIGURINO
  • Trama Fantasma
FOTOGRAFIA
  • Blade Runner 2049
DIREÇÃO DE ARTE
  • A Forma da Água
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Pantera Negra (2018)

Uma década inteira se passou desde a estreia de Homem de Ferro (2008), que deu início ao Universo Cinematográfico Marvel – hoje, a maior franquia cinematográfica da história. E, para começar esse ano especial em grande estilo, chega aos cinemas Pantera Negra (Black Panther, 2018).

A história segue os eventos narrados em Capitão América: Guerra Civil (2016). Após perder seu pai num atentado, T’Challa (Chadwick Boseman) retorna ao reino de Wakanda para assumir seu posto como rei. E como primeiro desafio do seu reinado, o Pantera Negra precisa combater uma ameaça que pode comprometer o futuro da sua nação e do mundo.

Divulgação/Marvel Studios

O filme dirigido por Ryan Coogler (Creed: Nascido Para Lutar, 2015) se destaca entre as produções do gênero em muitos aspectos. É a primeira superprodução escrita, dirigida e estrelada por uma equipe formada predominantemente por negros. É também uma das mais maduras e responsáveis. Sem abrir mão do escapismo e de todos os ingredientes que um filme de herói precisa ter, Pantera Negra consegue abordar temas relevantes. O roteiro faz uma crítica interessante e genuína ao momento político e social que estamos vivendo mundialmente.

A história de Wakanda é contada de maneira verossímil e bem detalhada. Uma nação africana, próspera e muito evoluída tecnologicamente, graças ao vibranium abundante em suas terras.  Sua política é isolacionista, escondendo do resto do mundo seus recursos e deixando que acreditem ser apenas um país subdesenvolvido.

O filme desenvolve muito bem os seus personagens, e o elenco é impecável. O T’Challa de Chadwick Boseman é um herói carismático, que entende sua responsabilidade como líder de uma nação, mas que não é livre de medos e incertezas. Em contrapartida, o antagonista Erik Killmonger, interpretado por Michael B. Jordan, traz consigo uma motivação autêntica e um discurso social realista e poderoso, entregando o melhor vilão da Marvel até o momento.

Divulgação/Marvel Studios

Divulgação/Marvel Studios

O elenco feminino é outro ponto forte em Pantera Negra. Okoye (Danai Gurira) é a personificação da força, da lealdade. A princesa Shuri (Letitia Wright) representa a inteligência, dando todo o suporte tecnológico ao irmão T’Challa. Naki (Lupita Nyong’o) transmite generosidade, demonstrando preocupação com os mais carentes. Mesmo estando sob comando do rei de Wakanda, a relação é sempre de respeito e nunca de submissão. E na hora que o bicho pega é que elas mostram realmente o significado de girl power.

A construção de Wakanda impressiona. Figurinos, cenários, maquiagem, adereços e a belíssima trilha sonora celebram a cultura africana com louvor. Há espaço aqui para observar uma nação que, mesmo fictícia, tem sua sociedade, suas tradições, sua crença e seus valores. Tudo muito bem delineado. Pantera Negra faz por Wakanda em apenas um filme o que Thor não conseguiu fazer por Asgard em três.

Abordando política, igualdade de gênero e opressão, entre outros temas, Pantera Negra comprova que é possível fazer um filme de herói ser divertido e relevante ao mesmo tempo.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Sem Amor (2017)

Representante russo na categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar em 2018, Sem Amor (Loveless, 2017) é um retrato brutal sobre o desafeto. Zhenya (Maryana Spivak) e Boris (Aleksey Rozin) estão passando por um conturbado processo de divórcio. O casal tem um filho de 12 anos, Alyosha (Matvey Novikov), que sofre com o distanciamento dos pais. Enquanto buscam prosseguir com suas vidas, Zhenya e Boris não chegam a um acordo sobre o que fazer com o pequeno Alyosha. Nenhum dos dois quer ficar com o filho. Depois de testemunhar uma das brigas mais pesadas do casal, o garoto decide fugir de casa, sem deixar rastro.

Com uma atmosfera fria e densa, Sem Amor tece uma crítica certeira ao mundo cada vez mais submerso no virtual e nas aparências. Zhenya é uma mulher amargurada, frustrada com o rumo que sua vida tomou. Porém, mesmo com todo o caos, ela não deixa de postar fotos e selfies nas redes sociais, emulando uma felicidade que não existe. Enquanto isso, Boris teme perder seu emprego, pois trabalha numa empresa cujo dono, religioso, não aceita funcionários divorciados. Os dois já estão envolvidos em seus novos relacionamentos: Zhenya com um rico empresário e Boris com uma jovem que já está grávida. Com tudo isso acontecendo, sobra pouco tempo e afeto para o jovem Alyosha, tanto que ambos demoram a perceber o sumiço do garoto.

(Divulgação: Sony Pictures)

(Divulgação: Sony Pictures)

Durante o processo de busca do menino, o diretor Andrey Zvyagintsev (Leviatã, 2014) revela as diversas camadas do desamor presentes no filme. Quando os pais são interrogados pela ONG que busca crianças desaparecidas, fica explícito o descaso deles em relação ao próprio filho, principalmente do lado materno. Aliás, Zhanya é a personagem mais complexa nessa história toda. Em determinado momento ela é confrontada pela própria mãe, e é nesse duro diálogo que fica evidente a natureza de tanta amargura.

Mas o filme não é complacente com seus personagens. O clima de tensão e angústia é crescente durante todo o processo de busca do garoto desaparecido. A fotografia de cores frias e a narrativa de longos planos realçam ainda mais a melancolia sufocante daquelas pessoas. Até mesmo as cenas de sexo são mecânicas, vazias de sentimento, sombrias.

Sem Amor é um filme angustiante, repulsivo e, justamente por tais características, muito bem sucedido e eficiente em sua proposta de incomodar. Uma experiência brutal, mas necessária e inesquecível.