A plataforma de streaming Deezer realizou evento ontem (28) em São Paulo para divulgar o perfil dos usuários brasileiros na plataforma. Com crescimento de 150% na base de usuários ativos desde janeiro de 2018, as parcerias com artistas nacionais e produção de conteúdos locais impulsionam a empresa no competitivo mercado de música on-demand.
No último ano, o mercado fonográfico brasileiro movimentou US$229 milhões de doláres, sendo o streaming responsável por US$90 milhões do montante. Para atrair mais usuários, o Deezer vem aumentando suas ações em terras brasileiras. Em 2017 firmou uma parceria com o Flamengo, se tornando o player oficial do clube; Wesley Safadão compôs uma música tributo ao time e a sensação pop Ludmilla fez uma versão do seu hit “Cheguei” na qual enaltece os títulos conquistados na história do time. O projeto Faixa a Faixa coloca o artista para falar sobre o processo de gravação de seus álbuns e a já teve a adesão de grandes nomes do nosso mainstream, como Marcos & Belutti, CPM 22 e Pabllo Vittar.
Para aumentar o engajamento com fãs e os colocar mais próximos de seus respectivos públicos, foi inaugurado em agosto o primeiro estúdio de streaming do mundo. O espaço criado no escritório da empresa em São Paulo serve para gravações de conteúdos exclusivos e realização de Facebook Live e Instalive. Em apenas 3 meses de atuação, mais de 50 artistas já passaram pelo estúdio.
Sertanejos dominam
A maior playlist da Deezer no mundo é brasileira. Com a curadoria da editora musical Yasmin Muller, “Vem Pro Sertanejo” demonstra o poder do gênero por aqui. Entre os 10 artistas mais ouvidos na plataforma, 90% são brasileiros e 70% pertencem ao ritmo sertanejo*. Segundo a empresa, o público brasileiro gosta de consumir música nacional e valoriza o conteúdo criado exclusivamente para ele.
Entre as 100 músicas mais ouvidas na plataforma, 50% pertencem ao ritmo sertanejo, 15% de funk e 5% de pop nacional. O restante é divido entre pop internacional, EDM e a ascensão global reguetón.
*no Brasil
Parcerias de mão dupla
Quando a França endureceu as leis anti-downloads ilegais no país há alguns anos, proibindo o compartilhamento de arquivos via P2P (o conhecido Torrent), a Deezer fechou uma importante parceria com a Orange, operadora de telefonia móvel no país: a assinatura gratuita para clientes de determinados planos. Desde então, diversas parcerias do tipo foram fechadas ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Foi anunciado que a parceria com a TIM por aqui foi renovada e existe a intenção dela continuar por um longo prazo. A ação é vista como uma via de mão dupla, que beneficia a plataforma, que amplia o seu leque de clientes e a operadora, que oferece essa vantagem aos seus usuários. Além de assinatura premium do serviço, os clientes de qualquer pacote TIM (incluso pré-pagos) não têm seus dados móveis descontados por ouvir músicas na Deezer. Isso significa que se pode ouvir músicas ilimitadas por aí sem se preocupar com o fim de sua internet.
Plano família e desconto para estudantes
Este ano, o Deezer disponibilizou uma nova opção na hora da assinatura do plano premium: o pacote família, que permite dividir a conta com até 6 pessoas por apenas R$26,90. O plano individual continua no valor de R$16,90, com a promoção dos três primeiros meses por apenas R$1,99. Estudantes ganham 50% de desconto na assinatura. Os planos pagos além de contarem com os downloads offline, exclusão da publicidade e diversos conteúdos exclusivos da plataforma também contam com o recurso Flow e mixes pré-prontos. Saiba mais no www.deezer.com.br.
O Universo Cinematográfico Marvel que há 10 anos vem agitando as telas do cinema chegará ao seu ápice em 2018 com Vingadores: Guerra Infinita, que estreia nos cinemas brasileiros em 26 de abril de 2018. O pôster e primeiro trailer foram revelados nesta quarta-feira, 29. O teaser do filme foi ao ar no programa Good Morning America e imediatamente a hashtag #InfinityWar foi parar no topo dos assuntos mais comentados do Twitter.
“Vingadores: Guerra Infinita”, da Marvel Studios, leva às telas o maior e mais mortal confronto de todos os tempos. Os Vingadores e seus aliados Super Heróis devem se dispor a sacrificar tudo em uma tentativa de derrotar o poderoso Thanos antes que seu ataque de devastação e ruina dê um fim ao universo. Anthony e Joe Russo dirigem o filme, que tem produção Kevin Feige. Louis D’Esposito, Victoria Alonso, Michael Grillo e Stan Lee realizam a produção executiva. O roteiro é de Christopher Markus & Stephen McFeely.
Confira abaixo o primeiro pôster promocional do filme:
Para celebrar os 10 anos de Kindle e 5 anos no Brasil, a Amazon irá distribuir um bolo gigante (de 100kg) na Carlo`s Bakery. Para ganhar um pedaço, todos aqueles que possuem um e-reader Kindle ou o aplicativo gratuito instalado no celular devem ir ao estabelecimento no bairro do Jardins em São Paulo, apresenta-los e retirar o seu pedaço.
O bolo gigante (100x70cm) com aproximadamente 100kg, será produzido pela equipe de Buddy Valastro no Brasil e traz em pasta americana versões de todos os e-readers atualmente disponíveis da família Kindle: Kindle, Paperwhite, Voyage e Novo Oasis. Por baixo deles, há um bolo em formato da famosa caixa de entrega da Amazon, que estará aberta. O bolo terá recheio de cenoura e ganache de chocolate, coberto com marshmallows. Serão servidos aproximadamente 500 pedaços.
Não perca essa e celebre este aniversário especial.
Em Lembra Aquela Vez, livro de estreia de Adam Silvera, o autor conta a história de Aaron Soto, um adolescente de 16 anos que vive com sua família e amigos no Bronx, nos Estados Unidos.
Para ele a felicidade parece ser ainda algo bem distante…
O pai do garoto cometeu suicídio na banheira de casa, e semana depois, acreditando ser um um dos motivos que levou o pai a tirar a própria vida, o garoto, tenta se matar, mas sobrevive. A prova disso é uma cicatriz em forma de sorriso em seu punho.
Aaron namora Genevieve, uma garota que adora tintas, arte e pinturas. Ela o apoiou nos momentos mais difíceis. E após uma viagem feita por ela para aprimorar suas habilidades artísticas, Aaron conhece Thomas. Os dois se tornam grandes amigos e constroem uma amizade sincera e pura.
Um misto de sentimentos invade Aaron, pois ele sente que não ama Genevieve como ela merece ser amada e ao mesmo tempo está apaixonado por Thomas, seu melhor amigo, mas é rejeitado por ele.
O garoto do Bronx para lidar com a rejeição de Thomas, o suicídio do pai, a tentativa de tirar a própria vida, e voltar a ser hétero, quer se submeter ao procedimento Leteo, este, que promete apagar memórias.
No entanto, Aaron é vítima daqueles que cresceram junto à ele no bairro, seus “amigos”, e leva uma surra, deixando-o a beira da morte. Aaron, após lapsos de memórias, percebe que de alguma maneira ele já foi submetido ao Leteo, mas para esquecer exatamente o que?
Lembra Aquela Vez, é sobre amor, identidade sexual, aceitação, tolerância, relacionamento, amizade e suicídio. Há uma reviravolta nesta emociante, mas agonizante história.
Porque minha vida não é final triste, mas uma série interminável de começos felizes.
Esperamos que a felicidade seja alcançada por Aaron, assim como por todos nós!
O Grammy divulgou nesta terça-feira a lista de indicados na 60ª edição da premiação. A celebração irá acontecer no dia 28 de janeiro de 2019 em Nova York. Confira abaixo os indicados das principais categorias:
RECORD OF THE YEAR
Redbone – Childish Gambino
Despacito – Luis Fonsi & Daddy Yankee Featuring Justin Bieber
The Story Of O.J. – JAY-Z
HUMBLE. – Kendrick Lamar
24K Magic – Bruno Mars
ALBUM OF THE YEAR
“Awaken, My Love!” – Childish Gambino
4:44 – JAY-Z
DAMN. – Kendrick Lamar
Melodrama – Lorde
24K Magic – Bruno Mars
SONG OF THE YEAR
Despacito – Luis Fonsi & Daddy Yankee Featuring Justin Bieber
4:44 – JAY-Z
Issues – Julia Michaels
1-800-273-8255 – Logic feat. Alessia Cara
That’s What I Like – Bruno Mars
BEST NEW ARTIST
Alessia Cara
Khalid
Lil Uzi Vert
Julia Michaels
SZA
BEST POP SOLO PERFORMANCE
“Love So Soft” – Kelly Clarkson
“Praying” – Kesha
“Million Reasons” – Lady Gaga
“What About Us” – P!nk
“Shape Of You” – Ed Sheeran
BEST POP DUO/GROUP PERFORMANCE
“Something Just Like This” – The Chainsmokers & Coldplay
“Despacito” – Luis Fonsi & Daddy Yankee Featuring Justin Bieber
“Thunder” – Imagine Dragons
“Feel It Still” – Portugal. The Man
“Stay” – Zedd feat. Alessia Cara
BEST POP VOCAL ALBUM
“Kaleidoscope EP” — Coldplay
“Lust for Life” — Lana Del Rey
“Evolve” — Imagine Dragons
“Rainbow” — Kesha
“Joanne” — Lady Gaga
“÷” — Ed Sheeran
BEST DANCE RECORDING
Bambro Koyo Ganda – Bonobo Featuring Innov Gnawa
Cola – Camelphat & Elderbrook
Andromeda – Gorillaz Featuring DRAM
Tonite – LCD Soundsystem
Line Of Sight – Odesza Featuring WYNNE & Mansionair
BEST DANCE/ELECTRONIC ALBUM
“Migration” — Bonobo
“3-D the Catalogue” — Kraftwerk
“Mura Masa” — Mura Masa
“A Moment Apart” — Odesza
“What Now” — Sylvan Esso
BEST URBAN CONTEMPORARY ALBUM
“Free 6lack” — 6lack
“Awaken, My Love!” — Childish Gambino
“American Teen” — Khalid
“CTRL” — SZA
“Starboy” — The Weeknd
BEST R&B ALBUM
Freudian – Daniel Caesar
Let Love Rule – Ledisi
24K Magic – Bruno Mars
Gumbo – PJ Morton
Feel The Real – Musiq Soulchild
BEST RAP PERFORMANCE
“Bounce Back” — Big Sean
“Bodak Yellow” — Cardi B
“4:44” — Jay-Z
“HUMBLE.” — Kendrick Lamar
“Bad and Boujee” — Migos featuring Lil Uzi Vert
BEST RAP ALBUM
“4:44” — Jay-Z
“DAMN.” — Kendrick Lamar
“Culture” — Migos
“Laila’s Wisdom” — Rapsody
“Flower Boy” — Tyler, the Creator
BEST LATIN POP ALBUM
“Lo Único Constante” — Alex Cuba
“Mis Planes Son Amarte” — Juanes
“Amar y Vivir en Vivo Desde la Ciudad de México, 2017” — La Santa Cecilia
“Musas (Un Homenaje al Folclore Latinoamericano en Manos de los Macorinos)” — Natalia Lafourcade
“El Dorado” — Shakira
BEST LATIN ROCK, URBAN OR ALTERNATIVE ALBUM
“Ayo” — Bomba Estéreo
“Pa’ Fuera” — C4 Trío and Desorden Público
“Salvavidas de Hielo” — Jorge Drexler
“El Paradise” — Los Amigos Invisibles
“Residente” — Residente
BEST SONG WRITTEN FOR VISUAL MEDIA
City Of Stars – Justin Hurwitz
How Far I’ll Go – Lin-Manuel Miranda
I Don’t Wanna Live Forever (Fifty Shades Darker) – Jack Antonoff
Never Give Up – Sia Furler & Greg Kurstin
Stand Up For Something – Common & Diane Warren
BEST MUSIC VIDEO
Up All Night – Beck
Makeba – JAIN
The Story Of O.J. – JAY-Z
HUMBLE. – Kendrick Lamar
1-800-273-8255 – Logic feat. Alessia Cara
Em 2016, fiz um intercâmbio de três semanas na Europa. Na última semana, fizemos um “mini tour” pelo continente, passando por países como França, Bélgica, Alemanha e Holanda.
Minha maior ansiedade era para a chegada dos últimos três dias de viagem: chegaríamos em Paris e passaríamos esses três dias hospedados em um hotel da Disney! A combinação perfeita para uma pessoa com 18 anos e alma de criança. Por sinal, já falei sobre o complexo de parques da Disneyland Paris em outro post aqui no site.
Não sabia como seriam nenhum dos hotéis em que ficaríamos hospedados, fechei um pacote que já incluía estadia, e só aceitei o que foi decidido previamente. Ficamos hospedados em hotéis incríveis ao longo dessa semana. Alguns são como borrões na minha mente, às vezes acordávamos em um hotel e à noite já dormíamos em outro. Era tudo bem corrido.
Parecia que o padrão dos hotéis só aumentava, então a expectativa pro padrão Disney já estava quase na lua. E que decepção foi abrir a porta daquele quarto. Sério!
O quarto era apertado, mal iluminado (não tinha uma lâmpada no teto, só uns 3 abajures que mal iluminavam alguma coisa) e não tinha uma única decoração de qualquer personagem da Disney que fosse. O Algonquin’s Explorers Hotel era temático de piratas, não me perguntem o motivo, mas não havia nenhum personagem da Disney, nem unzinho sequer. Decepcionante.
O café da manhã também foi com certeza o mais fraco de todos. A variedade era mínima, e não tinha ovo mexido. Como pode um café da manhã de hotel sem ovo mexido? O Wi-Fi era bem precário, principalmente nos quartos, e o 3G, que era ótimo em todos os lugares, pegava muito mal lá.
Apesar dos apesares, a estrutura do hotel era ótima, só os quartos que não eram dos melhores. E a minha parte favorita: eles tinham uma lanchonete que vendia uma pizza maravilhosa! Toda noite, eu e as duas meninas que dividiam quarto comigo pedíamos duas pizzas (elas eram pequenas) e dividíamos o preço. Não lembro ao certo quanto dava para cada uma, mas lembro que era um pouco caro. Aceitávamos porque já estávamos no final da viagem e tínhamos economizado bastante desde o início para quando chegássemos na Disney, e também porque, na maioria das vezes, não dava mesmo tempo de comer na rua, então comer no hotel era a opção que sobrava.
Mais pro final, descobrimos o porquê do hotel realmente não ser tão incrível. A Disneyland Paris tem um complexo de hotéis com os mais diversos tipos de hotéis, dos mais caros, luxuosos e perto dos parques possível; ao nosso. O nosso provavelmente era o último ou penúltimo na hierarquia dos hotéis, o que no início me deixou frustrada, já que tinha tantas expectativas, mas depois nem liguei, afinal a viagem estava sendo incrível e os parques em si não decepcionaram em nada!
Então, fica a dica pra quem vai viajar para lá e quer dicas de hotéis. Se você faz questão de ficar em um hotel da Disney, veja a hierarquia, ela é real. E se você também pretende aproveitar Paris, não recomendo que fique no hotel em que ficamos. Ele era bem longe da cidade, cerca de 40 à 50 minutos de distância. Acho que nem ficava exatamente em Paris. Nós tínhamos um ônibus para toda a excursão, então não era tão ruim, era até um momento para botar o sono em dia, mas realmente é cansativo ir e voltar para a cidade todo dia. Então se programe, talvez seja melhor ficar em um hotel em Paris, e uns dois dias em um hotel da Disney para aproveitar os parques com mais calma e mais proximidade.
Cheirinho de final de ano no ar e a tendência é a cada semana os filmes da Sessão da Tarde ficarem mais especiais. Nessa semana, teremos títulos recentes que emplacaram histórias que garantiram boas risadas e muita aventura para quem já teve a oportunidade de assisti-los e é claro que também teremos filmes clássicos que nós amamos quando são exibidos.
Confira as sinopses da semana:
28/11 – Decisões Extremas (2010)
O casal John (Brendan Fraser) e Aileen (Keri Russell) tem dois filhos com a doença de Pompe, uma anomalia genética que mata mais antes do décimo aniversário da criança. John então decide entrar em contato com Robert Stonehill (Harrison Ford), um pesquisador em Nebraska que fez uma pesquisa inovadora para um tratamento enzimático.
29/11 – Um Amor De Estimação (2014)
Um solteirão aposentado se apaixona por sua vizinha, apesar de ela só ter olhos para sua tartaruga de estimação.
30/11 – O Namorado Da Minha Namorada (2016)
A garçonete Jesse decide se apresentar para Ethan, um escritor que é cliente do local onde ela trabalha. Ela encontra alguém por quem finalmente consegue se apaixonar, porém, acaba conhecendo Troy, um homem rico que trabalha no ramo de publicidade. Ela se apaixona pelos dois.
31/11 – Bater Ou Correr Em Londres (2003)
Chong larga a sua honrada vida de xerife, depois de receber a noticia que seu pai fora assassinado misteriosamente. Prometendo vingança, reencontra seu parceiro de outras historias, Roy. As pistas levam os heróis da América para Londres e os dois acabam envolvidos numa intriga que eliminaria a família.
Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.
Dezembro já está logo aí! E, com ele, muitas coisas novas chegarão no Netflix! É tempo de estreia de várias séries, como a aclamada The Crown que volta em dezembro para sua segunda temporada e Dark, a nova série de terror original Netflix. Confira abaixo a lista das séries e alguns filmes que virão no próximo mês e já comece a planejar a maratona!
Em 1843, no então denominado Canadá Superior, Grace Marks, uma jovem de 16 anos, foi condenada à prisão perpétua por ter sido cúmplice no assassinato de seu patrão – o fazendeiro Thomas Kinnear – e a governanta (e suposta amante do fazendeiro), Nancy Montgomery. Juntamente com Grace, James McDermott, também empregado da fazenda, foi condenado à forca como o autor do crime.
Ambos os corpos foram encontrados no porão da casa: Montgomery fora morta primeiro, com uma machadada na cabeça, seguida de estrangulamento; Kinnear levou um tiro à queima-roupa com uma arma de cano duplo. Vários itens de valor foram roubados, e os culpados foram encontrados fugindo para os Estados Unidos. A imprensa os considerava amantes, mas nada foi provado. Ambos foram condenados à morte no julgamento, mas apenas James foi enforcado. De acordo com o sistema legal do Canadá no século 19, uma mulher considerada “digna”, “virtuosa” , “casta” e “bela”, teria clemência em um julgamento.
Grace Marks atendeu a essas expectativas, e foi salva da forca, passando 15 anos no sistema carcerário da época, além de um tempo antes no manicômio, pois foi considerada louca, voltando depois de algum tempo hospitalizada, para a penitenciária. Em todo esse tempo, tanto na penitenciária, quanto no hospício, Grace sofreu abusos físicos e tratamento desumano. Após no total de 30 anos de encarceramento, Grace foi solta por bom comportamento.
Até hoje o caso de Grace Marks intriga historiadores: Culpada ou inocente? Coagida a cometer o crime, ou estrategista e manipuladora? Tinha problemas psicológicos ou estava possuída?! Grace Marks foi com certeza uma personalidade misteriosa, ambígua, e complexa da história, porém nunca teve a chance de contar a sua versão dos fatos.
No entanto, sua voz foi resgatada em 1996 (mesmo que ficcionalmente), quando a autora Margaret Atwood lançou o livro Vulgo Grace (lançado aqui no Brasil pela Rocco);, e agora em 2017 com a minissérie de seis episódios, Alias Grace – escrita por Sarah Polley (Longe Dela) em conjunto com a própria Atwood, e dirigida por Mary Harron (Psicopata Americano) – que conta a histórias dos eventos que levaram Grace à prisão e ao manicômio pelo ponto de vista da própria, em uma interpretação maravilhosamente inquietante e sutil de Sarah Gadon (Cosmópolis, Drácula Untold); fazendo com que a minissérie original da Netflix seja uma das melhores estreias desse ano.
Imagem: Editora Rocco
ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO
Imagem: Grace Marks e James McDermontt, TORONTO PUBLIC LIBRARY
Alias Grace se inicia com Grace Marks (Sarah Gadon –definitivamente o grande papel de sua carreira, ela está brilhante) já prisioneira da Penitenciária de Kingston, em Ontário no Canadá. Grace já está à 15 anos cumprindo a sua pena, porém há um grupo de pessoas importantes da sociedade que acredita em sua inocência, e que estão fazendo uma petição para o governador decretar a sua soltura. Para ajudá-los a atestar a sua inocência, eles contratam o psiquiatra Dr. Simon Jordan (Edward Holcroft), para examiná-la e finalmente entender o que se passou no dia do assassinato da fazenda de Kinnear.
Imagem: Sarah Gadon, Netflix
É aí que Grace finalmente tem a oportunidade de contar o seu ponto de vista dos fatos, e finalmente ter voz em sua própria narrativa. E assim como Dr. Jordan nos vemos reféns da história de Grace, sem saber em que acreditar e sem chegar a uma conclusão exata, mas fascinados pela persona que é Grace Marks. A montagem da série é milimetricamente calculada para nunca sabermos de fato se tudo o que Grace conta é verdade. Em muitos momentos vemos que Grace calcula exatamente o que vai dizer, o que não vai dizer e como vai dizer. Até sua expressão corporal e olhares são calculados, em uma interpretação sutil, porém impactante de Gadon.
Grace é uma imigrante irlandesa, que se muda com sua família em 1840 para o Canadá, para conseguir uma vida melhor e para fugirem das perseguições aos protestantes. A garota nunca conheceu uma vida feliz: seu pai era alcoólatra e abusivo, batia na mãe e nos filhos (eram seis, contando com Grace) e eram pobres. Sua mãe, única pessoa com quem Grace podia contar, logo falece durante a viagem de navio para o Canadá. Grace, então com 15 anos, se vê como a única figura materna para seus irmãos, e agora alvo direto dos abusos do pai (tanto fisicamente, como psicologicamente).
Ao chegarem no Canadá, seu pai trata logo de conseguir um trabalho para Grace e assim ela sustentar os seus vícios, e a garota, então, começa a trabalhar de empregada na casa da família Parkinson, onde Grace conhece Mary Withney (Rebecca Liddiar), outra empregada da casa, e que se torna sua grande amiga. Essa passagem, em sua história é o único momento leve e feliz da vida de Grace. A amizade entre ela e Mary é pura e genuína e é algo maravilhoso de se ver retratado, principalmente em se tratando de amizades femininas. Porém, esse momento de felicidade dura pouco, com a chegada do filho mais velho da Sra Parkinson (Martha Burns), George (Will Bowes), que está de férias da faculdade. George logo se interessa por Mary, e seduzindo a garota com promessas de casamento, a engravida. Mary se vê em uma situação desesperadora, já que George não irá assumir o seu filho, ela será demitida por causa de seu estado e terá que viver nas ruas, sem conseguir um emprego e com um filho para criar. Mary decide realizar um aborto, e conta com a ajuda de Grace, que lhe dá suas economias. O procedimento é feito em uma clínica clandestina, o que acaba custando a sua vida.
Imagem: Netflix
A morte de sua melhor amiga acaba sendo muito danoso para o psicológico de Grace, que já tinha presenciado a morte com o falecimento de sua mãe, além de todos os abusos sofridos durante a infância. É quando Grace tem o seu primeiro episódio de blackout , seguidos de amnésia. Após um surto, Grace desmaia, acordando algumas vezes desesperada e dizendo que se chama Mary, para logo desmaiar de novo. Quando acorda, ela não se lembra de nada do que aconteceu. Além de ter que lidar com a morte da pessoa mais importante do mundo para ela, Grace também terá que começar a lidar com os assédios constantes de George, que voltou os seus olhos para ela. Com medo e sofrendo de depressão, ela resolve aceitar uma nova oferta de emprego: Nancy Montgomery (Anna Paquin), governanta do Sr. Kinnear (Paul Gross) lhe oferece o serviço de empregada na fazenda. Mal sabia ela que esse seria o seu maior erro.
A vida na fazenda não é fácil e nem tão pouco tranquila, como Grace havia imaginado. Nancy, além de governanta era a amante do Sr. Kinnear, e vivia como a dona da casa, e constantemente a tratava mal, para depois fingir que nada tinha acontecido. O tratamento rude de Nancy aumenta ainda mais, quando ela percebe que o Sr. Kinnear está interessado na nova empregada, que é anos mais jovem que ela. Ela então mandava e desmandava em Nancy, e no outro empregado da casa, James McDermott(Kerr Logan). Esse último vivia em pé-de-guerra com a governanta, pois não aceitava ordens de uma mulher.
Imagem: Netflix
Grace passa os seus dias solitária e no limite, tentando aguentar os constantes desmandes e rompantes de raiva de Nancy, o assédio constante de seu patrão, e a raiva e amargura de seu colega de trabalho (que também a assediava). O único com quem ela pode conversar é Jamie Walsh (Stephen Joffe), um jovem filho de um fazendeiro que também trabalha na fazenda de Kinnear. Porém, Grace estava só em um cenário que estava prestes a explodir em tragédia. Era só uma questão de tempo.
A série é construída durante as sessões de Grace com Dr. Jordan, onde ela conta a sua história, com flashbacks e alguns sonhos/alucinações. A ambiguidade da personagem é construída durante os seis episódios, e você nunca sabe o que é real e o que não é. Os fatos que são confirmados se misturam com o ponto de vista de Grace, que em nenhum momento atesta verdadeiramente a sua inocência, mas também nem tão pouco a sua culpa. McDermott morreu enforcado dizendo que foi Grace que arquitetou todo o plano e pediu a sua ajuda. Já Grace, diz que McDermott é que começou com a história de matar o seus patrões, e ela simplesmente o ouvia, pois não acreditava que realmente ele cometeria o crime. Os eventos que levaram até o dia do assassinato são confusos até para Grace, que não se lembra do que aconteceu. Alguns fatos, ela deliberadamente esconde de Dr. Jordan, que aparecem apenas em pequenos flashes desconexos para o público.
Imagem: Netflix
Alias Grace, assim como o seu livro que deu origem, não é feita para lhe dá uma resposta exata. Não há um veredito de culpada ou inocente. A história se trata sobre o lugar da mulher em uma sociedade patriarcal, no contexto da era vitoriana e de como essa sociedade via Grace Marks. Não a toa eles a consideravam inocente ou culpada dependendo das circunstâncias, e em vários momentos Grace comenta sobre o peso da palavra “assassina”, que é diferente da palavra “assassino”. Alias Grace também lida com os traumas que uma vida cheia de abusos podem causar na vida de uma mulher, desde a sua tenra idade: Grace sofreu abusos durante toda a sua infância do pai, e continuou sofrendo tanto de seus patrões, quanto depois na prisão e no hospício.
Com esses traumas, Grace desenvolveu sérios problemas psicológicos, mas aquela sociedade nunca lhe promoveu o tratamento adequado. A série também alfineta algo que também é comum ainda hoje: o amadurecimento precoce que meninas são obrigadas a passar. Grace tinha apenas 15/16 anos quando todos esses abusos começaram, e ela já era tratada como uma mulher adulta. O mesmo tratamento não era dado a Jamie Walsh, que era visto como um menino, mesmo tendo a mesma idade de Grace.
Imagem: Netflix
Grace Marks é uma personagem fascinante e complexa, e Sarah Gadon a conduz com maestria. Suas expressões são difíceis de ler o que contribui com a ambiguidade da personagem. O roteiro de Sarah Polley e a direção de Mary Harron contribuem ainda mais com a atmosfera de ambiguidade da série. Nós nunca conhecemos verdadeiramente quem é Grace Marks, mas pela primeira vez está sendo ela que está decidindo qual lado de quem ela é será mostrado.
Esse ano foi o ano de Margaret Atwood e do resgate de suas obras através de adaptações magníficas. Primeiro com The Handmaid’s Tale, adaptação de O Conto de Aia, uma distopia assustadoramente atual sobre uma sociedade governada por um governo totalitário religioso em que as mulheres não tem mais os seus direitos e só “servem” para a reprodução; agora com Alias Grace uma série que fala sobre o lugar da mulher na sociedade vitoriana, e que é um grande paralelo com o lugar da mulher na sociedade atual. Muitos direitos foram conquistados e estão sendo conquistados através de muita luta, porém ainda há um grande caminho a percorrer, ainda mais quando estão constantemente querendo retirar os já conquistados.
Alias Grace para mim é uma das melhores estreias desse ano, com uma das personagens femininas mais maravilhosamente complexas e bem construídas que tive o prazer de assistir. E os seis episódios já estão disponíveis na Netflix.
O Hopi Hari é o queridinho entre os parques de diversão no Brasil, principalmente no estado de São Paulo. Inaugurado em 1999, o país mais divertido do mundo completa agora 18 anos de existência, e assim como qualquer adolescente, passou por vários altos e baixos.
Há algum tempo, o parque esteve bem presente na mídia, que assassinou o local, com informações sobre falências, dívidas e acidentes fatais. E de fato, a crise aconteceu. No passado.
Enquanto cursei o ensino fundamental, meu colégio fazia excursões ao Hopi Hari anualmente, as quais eu chorava para que minha mãe me deixasse ir. Nunca deixou, mas minha tia me levou uma vez, nove anos atrás, em 2008. Foi mágico e eu aproveitei todos os brinquedos “mais básicos”, porque sempre fui muito medroso. Nada das montanhas russas. Mas desde então, a memória estava fresca na minha cabeça, daquele dia ensolarado em que eu estive feliz como poucas vezes na minha vida inteira.
Depois disso, as notícias sobre o parque foram ladeira abaixo, e eu, como fã, estava cada vez mais triste com o rumo em que aquele local, que me proporcionou tantos momentos incríveis, estava tomando. Estaria meu Hopi Hari morto, afinal?
2017 chegou e com ele, a nova gestão. Depois de algum tempo fechado, passei a acompanhar as redes sociais cada brinquedo voltando à vida, e cada pedacinho tomando cor. Mas e o medo? Confesso que meu desejo de voltar era cada vez maior, mas tem sempre aquela vozinha na cabeça que diz “mas será que tá tão bom mesmo?” Como jornalista, somos ensinados a desconfiar sempre da publicidade.
Foi então que surgiu o convite, esse mês, para eu conhecer o novo Hopi Hari, na nova gestão e com -pasme- 90% dos brinquedos funcionando. Sem pensar duas vezes, fui. Cheguei no horário de abertura, e já fui surpreendido por um número de acrobatas, super animados que me desejavam um bom raiá. A alegria é com certeza contagiante desde o segundo em que você pisa no parque, com a fachada revitalizada, em cores incríveis. Tudo está muito colorido por lá.
Entrada do Hopi Hari
Victória Xavier, embaixadora do Hopi Hari nos recebendo
Uma das habitaris, que deram boas vindas pra gente
Fotos: André Daniel / Beco Literário
Fomos recebidos pela Victória Xavier, embaixadora do Hopi Hari, que nos convidou para um rápido café da manhã, para contar as novidades do parque antes que fossemos curtir o dia: 90% das atrações estão em funcionamento, o que significa que só três estão paradas (mas já com previsão de volta), limitação diária de 5 mil pessoas (na gestão antiga, passava de 20 mil), e com grades de espetáculos de hora em hora. Impossível perder.
Minha primeira atração foi o Rio Bravo, de longe meu brinquedo preferido, que nos seus dias finais, era cobrado a parte e passou dois anos seco. Logo de cara, me espantei: não tinha fila, mesmo. Esperei 5 minutos até entrar no bote. No passado, já passei mais de três horas. E está mais bravo do que nunca, com novos botes, as duchas escondidas embaixo das pontes e um percurso super divertido. Impossível não ficar super feliz com a volta dele. Sim, meu rio bravo está vivo, mores!
Em seguida, fui no queridinho Katapul, a montanha-russa que dá um loop e é lançada em 100 km/h em menos de 30 segundos. Nunca na minha vida eu tive coragem de ir, mas missão dada de experimentar todos os brinquedos para contar para vocês, é missão cumprida. Mais uma vez, não enfrentei filas, e a atenção dos fiscais é redobrada. Meus cintos foram checados pelo menos duas vezes antes do lançamento. E claro, tem um monitor que fala no microfone para animar o pessoal antes da partida. Só sei que minha alma saiu do corpo e voltou, em menos de 30 segundos. Para quem não gostava e morria de medo, fui duas vezes.
Sobre a segurança, é algo que realmente está louvável no parque. Até no carrinho de bate-bate, que eu julgo não oferecer tantos riscos quanto a Katapul, passaram três monitores checando os cintos de segurança de cada uma das pessoas. Parece um novo parque, dentro do mesmo, que já conquistou os nossos corações.
Depois de uma reforma completa, incluindo pinturas, manutenções, repaginação de áreas, placas, vias de acesso melhoradas, os eventos estão mais frequentes também. Atualmente, acontece o Celebration Party, que hoje (26) contou com um show do Guimê e inauguração da segunda maior árvore de Natal do Brasil, com 74 metros de altura, equivalente à 25 andares, no aposentado elevador, que deverá voltar totalmente reformulado no segundo semestre do ano que vem, segundo informações do presidente José David, que faz questão de receber cada um dos visitantes com um aperto de mão saudoso na entrada do parque. Acreditando com um brilho nos olhos que é difícil de se ver no mundo, ele conversou conosco sobre o futuro do parque, investimentos e planos. O Hopi Hari, com certeza, está em boas mãos.
Área infantil, com brinquedos para crianças menores
Sorveteria <3
O combo de lanches que estava d-i-v-i-n-o!
José David, presidente, contando sobre as novidades do parque
Fotos: André Daniel / Beco Literário
Também fui pela primeira vez na Montezum, a famosa montanha-russa de madeira, que antigamente era responsável por ocupar quase 5 horas do seu dia, só pela fila. Me impressionei de ficar nela por cronometrados 4 minutos. A segurança foi redobrada também, mas acho que ainda não me recuperei dela. Que adrenalina, viu? Tem que ter muita coragem.
Outro ponto que me impressionou bastante, foram as opções de alimentação do parque, com combos de lanches deliciosos e com um preço justo, opções de pastéis, cachorro quente, pipoca… Valeu por estragar meu regime, Hopi. Além disso, a limpeza do parque está padrão Disney. Não tem um papel sequer no chão, um lixeira lotada ou algo que fuja da perfeição. Cheguei a esquecer que estava no Brasil, sinceramente. Nesse quesito, a única coisa que me deixou um pouco incomodado foram os banheiros, que não estavam tão limpos quanto o resto do parque.
Foi instaurada também, a moeda própria do parque. Você paga – somente em dinheiro -, para recarregar um cartão específico do Hopi Hari, e pode usar ele nas propriedades para comprar o que desejar. Caso você utilize cartão de crédito ou débito comum, não é necessário utilizar o cartão do parque. Mas, quando fui comprar um sorvete, os sistemas de cartão estavam fora do ar. Eu, que desobedeci minha mãe e ando sempre com cartão e sem dinheiro físico, não consegui comprar, porque não dava para recarregar o cartão do parque com meu próprio cartão. Mas tenho certeza que isso vai melhorar logo, logo.
Estar de volta do Hopi Hari, nove anos depois, foi uma experiência mágica. A experiência da minha infância se manteve intacta em todos os aspectos, me senti feliz o tempo todo – a alegria dos habitaris é contagiante -, e você percebe em cada detalhe, o empenho para que tudo dê certo. Sério, vale a visita, o valor do ingresso vale a pena, e eu te juro que você vai se surpreender, assim como eu. E olha que eu prometi me manter neutro durante toda a experiência para relatar para vocês. Coloque o Hopi Hari novamente nas suas opções de passeios e veja como o parque está diferente, mais jovem, colorido, cheio de alegria e atrações para todas as idades.
Eu já estou programando minha próxima visita com meus amigos, porque o pais mais divertido do mundo está mais vivo do que nunca, e vai te surpreender. Dê essa chance! E se você tiver alguma pergunta sobre o parque que eu não respondi nessa postagem, fico aberto para responder (o que eu souber) aqui nos comentários, tá? Partiu Hopi Hari, então? #HopiHariVoltou
PS.: Durante toda a semana, vou postar no meu Instagram as fotos que fizemos lá, contando detalhadamente a experiência. Fica de olho! E um obrigado especial a equipe do Hopi Hari, por ter recebido a gente tão bem, ao pessoal da FB Imprensa, Economia SA e Viajar SA, que nos levou! <3