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Resenha: 365 Dias Extraordinários, R. J. Palacio

365 Dias Extraordinários –  O livro de preceitos do Sr. Browne é uma excelente escolha para quem já está com saudades de August!

O mundo inteiro vibrou, chorou, sorriu e se divertiu junto com Auggie em Extraordinário, mas não poderia ter sido diferente, não é mesmo?

O garoto de 10 anos que nasceu com uma rara deformidade facial, chamada Síndrome de Treacher Collins, enfrentou muito bem, o 5ª ano do ensino fundamental, desde que seus pais decidiram que chegou a hora de ir para o colégio.

Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida.

Na nova escola, Beecher Prep, August, enfrentou diversas dificuldades, ensinou diversos valores aos pais e as crianças, e além disso, conquistou a amizade e a simpatia de amigos e professores, principalmente a do Sr. Browne.

Sr. Browne ensinou a importância dos preceitos – princípios a serem seguidos – aos alunos da Beecher Prep, ensinando que gentileza gera gentileza, pois “quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”.

E 365 Dias Extraordinários, é exatamente isso, são preceitos para nos fortalecer, nos inspirar, nos emocionar, nos alegrar, para nos comover a cada dia do ano. Preceitos tanto dos personagens quanto frases de biscoitos da sorte, mas isso não importa, o que realmente interessa, é sorrir todos os dias com as mais belas frases, escritas, especialmente para você, que é muito Extraordinário!

Carregamos dentro de nós as coisas extraordinárias que procuramos à nossa volta.

Livros, Resenhas

Resenha: Uma Flor do Nosso Jardim, Alceu Costa Filho

Uma Flor do Nosso Jardim, conta a história da jovem Celina, uma garota que perdeu seu pai muito cedo e aos 15 anos também perde sua mãe, Carmela, as duas viviam sozinhas em Santa Catarina, no sul do Brasil.

Órfã tão cedo, Celina apenas queria que sua mãe retornasse para sua vida e seu lar, e questionava por que sua mãezinha havia partido tão jovem, deixando-a sozinha naquele mundo. Ela pensava em como conseguiria sobreviver com tão pouca idade e sem nenhum familiar na cidade, em como se alimentaria. Certamente, uma hora a dispensa ficaria vazia…

Você, jovem, que alimenta sonhos, cultiva esperanças, faz planos para suas vitórias e conquistas, não considere o amanhã tão longe.

Celina mesmo sem saber exatamente o que fazer, em espírito, é envolvida pelo amor de Nina, junto com Matias, que passa a ser chamado de jardineiro. Os dois juntos com outros amigos do bem ajudam a jovem menina na tomada de decisões e buscam mostrar à ela alternativas nos momentos mais difíceis que possam surgir.

O que a garota não esperava era encontrar uma pequena criança deixada na entrada de sua casa em um dia chuvoso e bastante frio, mas com a ajuda da vizinha Lucélia, elas decidem acolher o bebê abandonado. Após este ato de amor e compaixão para com o próximo, Celina se vê diante de uma sequência de acontecimentos, onde suas escolhas, com a ajuda do amigo jardineiro, são sábias para cada momento.

A menina cheia de amor que havia perdido seus pais, madura e consciente demais para a idade que tinha, reencontra seus avós da forma mais linda, emocionando o leitor. Além de estender as mãos por tantas vezes sem esperar nada em troca, sem mesmo saber como os problemas seriam resolvidos diante das condições atuais, apenas pedia à Deus e a seus amigos espirituais que a guiassem e a ajudassem.

Por fim, em Uma Flor do Nosso Jardim, Celina é uma flor que jamais estará sozinha no jardim da vida.

Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Resenha: Violetas na Janela, Vera Lúcia M. de Carvalho

Violetas na Janela é um dos livros mais vendidos sobre espiritismo. Com uma linguagem simples e clara, o livro nos apresenta como é a continuação da vida após a morte do corpo físico.

Para isso, Patrícia, uma jovem de 19 anos, desencarna muito cedo e através de sua tia Vera Lúcia, por meio da psicografia, nos conta como é a vida em uma colônia espiritual.

A jovem que partira tão tranquilamente, narra como é a convivência com os desencarnados no plano espiritual e na Colônia São Sebastião, além disso, trás questionamentos sobre as necessidades humanas como ir ao banheiro, sentir fome, ter sede, tomar banho ou simplesmente dormir.

A leitura nos mostra de maneira simples que precisamos pensar sobre a morte enquanto encarnados, e fala ainda sobre a aceitação da morte de um ente querido para aqueles que ficaram. Patrícia conta suas experiências, seus aprendizados, sobre as lições que aprende, e inclusive dos trabalhos a serem feitos nas Colônias, nos Postos de Socorro, no Educandário junto às crianças e inclusive no Umbral, para socorrer os desencarnados com vícios e que precisam de ajuda espiritual.

A alma, o espírito, tem sempre muitas oportunidades e pode, pelo seu livre-arbítrio, refletir o belo e o bem, ou o feio e o mal. O belo e o bem apresentam-se em harmonia e com equilíbrio, e dessa união surge o amor que os leva a progredir espiritualmente.

Violetas na Janela vai explicar à você o que é a desencarnação, e como é a continuação da vida, rodeada de amigos espirituais e bons ensinamentos. Patrícia continua a descrever o outro lado da vida em Vivendo no mundo dos espíritos, A Casa do Escritor e O voo da gaivota.

Esperamos que seja um grande aprendizado para você, cheio de alegria e muito amor. Desejamos uma ótima leitura!

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Resenha: O Jovem Sherlock Holmes, Andrew Lane

Você pode deduzir quanto quiser, mas dedução é inútil sem conhecimento. A informação é a base de todo pensamento racional. Busque-a. Procure-a com assiduidade. Não tente distinguir entre fatos importantes e triviais: todos são potencialmente importantes.

Quem nunca se surpreendeu ao ler os romances policiais de Arthur Conan Doyle vivenciados pelo incrível Sherlock Holmes?

Pois então, as deduções quase que obvias, mas que não são percebidas, por nós, leitores…

Em O Jovem Sherlock Holmes: Nuvem da Morte de Andrew Lane, Sherlock tem apenas 14 anos e passará uma pequena temporada durantes as férias na casa da família. O que jovem não imagina é encontrar um corpo no caminho nas redondezas da propriedade em que está hospedado e em seguida desvendar um grande mistério.

A adaptação do livro é boa, em determinado ponto, a leitura fica ainda mais interessante e envolve o leitor, fazendo com que leiamos até o fim. Apresentar Holmes enquanto adolescente é uma sacada diferente que talvez tenha dado certo.

Embora, para leitores e fãs de carteirinha de Sherlock e Doyle a história desenvolvida por Lane não tenha agradado completamente, ou seja, preferindo os clássicos romances do detetive mais famoso do mundo.

Já outros leitores preferem permanecer com o tradicional, e nem mesmo se arriscam a ler a nova adaptação onde Sherlock ainda é adolescente e começa a desenvolver suas habilidades de investigação, mas que não tem as mesmas características quanto adulto.

Então, o livro tem dois pontos de vistas diferentes entre leitores. Talvez se a adolescência de Holmes fosse narrada por Doyle agradasse mais os antigos leitores.

Já para os que estão conhecendo agora essa nova versão de Holmes, é aconselhável ler alguma obra original primeiro. Embora, as adaptações sejam só adaptações, não é possível carregar as mesmas características feitas pelo escritor original, tanto em detalhes quanto peculiaridades de personagens ou até mesmo o texto.

A adaptação de Andrew Lane já conta com outras publicações. Boa leitura!

“Você acha que o conhece? Pense duas vezes.”
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Resenha: O dia do Curinga, Jostein Gaarden

O Dia do Curinga é um livro incrivelmente mágico, mas com uma magia diferente, envolvente, nos prende por completo a fim de descobrirmos o desfecho dessa aventura fascinante.

É aquele livro que depois de lido, nos transforma de alguma forma. A trama gira em torno do garoto Hans-Thomas que junto com seu pai vai até a Grécia atrás de sua mãe que precisava se encontrar.

É verdade… Existem cerca de cinco bilhões de pessoas nesse planeta. Mas a gente acaba se apaixonando por uma pessoa determinada e não quer trocá-la por nenhuma outra.

No meio do caminho Hans ganha um saco com pães e um deles esconde um pequeno livro, este, entrelaça duas histórias com uma diferença extensa de anos, embora, no final, elas se encontrem maravilhosamente.

Náufragos, mitos gregos, cartas vivas de um baralho, um padeiro, um anão, a tão saborosa bebida purpura, e principalmente um curinga, completam essa história que nos prende a todo o momento.

Além de muita magia o autor Jostein Gaarder, o mesmo de O mundo de Sofia e Através do Espelho, brinca com a imaginação do leitor de forma que poucos autores conseguem fazer com excelência, e nos faz refletir sobre perguntas importantes através dos questionamentos que a filosofia é capaz de permitir.

Por fim O Dia do Curinga, é realmente um livro mágico e difícil de ser descrito, mas extremamente fácil de ser lido.

Aliás, você já se perguntou por que existe apenas um curinga no baralho?

O curinga (…) é um caso à parte; uma carta sem
relação com as outras. Ele está no mesmo monte das outras cartas, mas
aquele não é seu lugar. Por isso pode ser separado do monte sem que
ninguém sinta falta dele.

Boa leitura!

 

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Resenha: Black Silence, Mary Cagnin

No futuro a Terra está com os dias contados. Uma equipe de astronautas é convocada para fazer reconhecimento de um planeta que pode ser a única chance de sobrevivência dos seres humanos.

Lucas é um exobiólogo renomado que se encontra numa situação complicada e sua carreira está por um triz. O destino o leva até Nee, uma militar com uma reputação e tanto, que o faz uma proposta irrecusável. O que ele não sabe é que esta missão mudará tudo o que ele acreditava um dia ser verdade.

Imagem, Mary Cagnin, Divulgação

Black Silence é uma HQ brasileira de ficção científica, da quadrinista Mariana Cagnin (Mary Cagnin), ambientada em um futuro pós-apocalíptico, onde os humanos estão procurando recursos e estabelecer colônias em outros planetas, pois a Terra está com os seus dias contados. Essa é a missão da oficial Neesrin Ubuntu e sua tripulação, composta por Fumika Yamamoto, uma geóloga; Peter Logrado, um engenheiro espacial, Joana Finnigan, copiloto da nave e braço direito de Neesrin; e Lucas Ferraro, um exobiólogo que está com sua carreira por um fio e com problemas com as autoridades. Conhecemos Lucas logo no início da HQ, sendo recrutado pela própria comandante Neesrin, na cadeia; e de início ele está relutante a ir, mas logo aceita pela curiosidade de descobrir novos mundos, e pela grande reputação da comandante Neesrin.

Com a tripulação reunida, eles logo partem para o espaço, e descobrem um novo planeta, que eles denominam Adda- 48B. No entanto, o que seria só uma viagem de reconhecimento, logo se torna um dos piores pesadelos para Neesrin e toda sua tripulação.

Na minha vida, vi coisas extraordinariamente terríveis. Vi crianças serem tiradas de seus pais e homens sendo mortos diante dos meus olhos. Eu vi o nosso mundo ruir. Ainda assim, eu não estava preparada para isso. Existem muitos tipos de violência… E o silêncio é uma delas.

ALGUNS SPOILERS ABAIXO

O grande trunfo de Black Silence é a atmosfera. Mary Cagnin conseguiu transpor uma atmosfera densa de medo e paranoia, elementos importantes para uma boa história de terror psicológico, em cada página. A HQ tem uma narrativa simples e que com certeza você já viu em filmes de ficção científica hollywoodianos: uma tripulação de uma nave partem para uma missão no espaço, e param em um planeta desconhecido, com um terror desconhecido, o que será a condenação deles. Geralmente o terror desconhecido é algum/alguma civilização alienígena, porém no caso de Black Silence o terror está exatamente no silêncio do espaço e no desconhecido.

Ao pousarem no planeta Adda-48B, que aparentemente é um planeta inabitado, a tripulação dá de cara com uma Pirâmide Negra. Isso mesmo, um monumento construído por alguma civilização antiga, mas se alguma vez existiu civilização naquele planeta arenoso, não existe mais há muito tempo. A presença daquela Pirâmide misteriosa afeta Neesrin mais do que ele imaginavam. Se de início é um enigma que eles precisam decifrar, logo passa a ser uma presença extremamente perturbadora, exatamente pelo fato de eles não saberem o que é e o que significa.

Logo, eles começam a ouvir vozes, há algo falando com eles, seja uma presença alienígena, seja o seu próprio consciente; deixando todos em um estado perpétuo de paranoia e medo. A tensão entre os personagens é crescente, assim como o medo e o desespero irracional. Não é um alien que é a causa de sua destruição, e sim os seus próprios medos e inseguranças. E o silêncio. Aquele silêncio incômodo que enlouquece, e não há uma resposta lógica ou racional, apenas o silêncio.

Toda essa tensão é passada com maestria com o roteiro de Mary Cagnin, que de acordo com o seu Editorial, queria passar para os leitores a mesma sensação que ela tem com a imensidão do universo, o que ela consegue com maestria:

Quando decidi fazer um sci-fi espacial, eu queria passar a sensação, o sentimento que tenho em relação ao universo: o desespero e o terror diante do desconhecido, do imensurável. Existem certas coisas que nossa compreensão, tão humana, não é capaz de decifrar, e o que sentimos é aquela estranha… insignificância. Afinal, quem somos nós em relação ao resto do mundo? Talvez um pequeno, ínfimo grão de areia.

Essa estranheza diante do desconhecido, também é passada para os leitores, pois não sabemos tanto quanto os personagens o que diabos está acontecendo, e a cada página somos pegos com situações, que assim como Neesrin e sua tripulação, não estávamos preparados. Outro trunfo da HQ, é a construção  dos personagens e a sua diversidade: Neesrin, a comandante e protagonista, é uma mulher negra (um refresco, diante de narrativas de ficção científica onde apenas homens brancos são permitidos a desbravar o universo); e além dela há mais duas mulheres, uma mulher asiática e a outra também negra (adeus Princípio de Smurfette!); e dois homens. A construção da personalidade de cada um é feita de uma forma em que você consegue se identificar com os personagens, mesmo que no fim, a narrativa não se aprofunde na vida de cada um, muito devido às poucas páginas.

Neesrin é uma protagonista maravilhosa, e apesar do final conclusivo, eu queria ler mais histórias com a comandante. Os traços dos desenhos, é outro ponto alto, em uma arte linda em P&B.

Black Silence é uma ficção científica de qualidade, com uma atmosfera de terror psicológico primoroso, e Mary Cagnin é definitivamente uma das quadrinistas brasileiras que vale a pena ser acompanhada.

Vocês podem comprar Black Silence no site da autora, e acompanhá-la no Facebook, Twitter e Instagram.

 

Críticas de Cinema

CRÍTICA: Jumanji: Bem-Vindo à Selva (2018)

Ao ver o trailer de Jumanji (exibido incansavelmente nos cinemas nos últimos 3 meses), você teve a impressão que o filme foi totalmente resumido em poucos segundos e que não teria muito de novo para ver na versão completa? Então, isso resume o sentimento em torno de Jumanji: Bem Vindo à Selva. Mas isso não é de todo ruim. Apesar disso, temos aqui um filme muito bom para dar algumas risadas e comentar com os amigos.

Nos primeiros minutos, somos introduzidos aos estereótipos clássicos de qualquer filme com adolescentes: o nerd jogador de videogames (Spencer), o atleta com dificuldades nos estudos (Fridge), a popular (Bethany) e a estudiosa que odeia educação física (Martha). E é nesse meio tempo que supostamente teríamos que nutrir uma simpatia por Spencer, mas quem rouba a cena totalmente é Bethany. Sua falta de noção e egocentrismo são tão inocentes (se é que tem como ser assim) que a torna engraçada.

Após serem transportados para outro mundo, os personagens tem os seus corpos trocados. Isso aconteceu conforme os personagens que eles escolheram para jogar em um videogame e a ‘troca de corpos’ foi bem previsível: o nerd Spencer ganhou um corpo robusto e cheio de atitude, Fridge se tornou baixinho e perdeu suas habilidades esportivas, a nossa querida Bethany se tornou ‘um senhor de meia idade’, como ela mesma diz e Martha se torna uma linda e atraente mulher, cheia de habilidades. Nessa hora lembrei do filme ‘Se Eu Fosse Você’, com Glória Pires e Tony Ramos, pois constatei que troca de corpos sempre vão trazer filmes divertidos.

A partir deste momento, eles precisam se adequar aos seus novos corpos, que também possuem elementos especiais e suas fraquezas.Além disso, os personagens começam a desenvolver suas próprias características, aprimorando algumas – como Spencer usando seus conhecimentos em jogos – e deixando de lado algumas – Bethany e seu vício em celulares, por exemplo. Eles são apresentados ao seu objetivo nessa aventura: salvar Jumanji, para que assim possam voltar para suas vidas normais.

Como todo bom filme (ou jogo), temos seus obstáculos e vilões. Neste caso, vilão, no singular mesmo. E bem fraco. É realmente uma decepção ver que as armadilhas criadas para barrar os heróis do filme sejam tão básicas e simples. Isso nos impede de sentir aquela adrenalina ou de imaginas ‘putz, eles não vão conseguir’. Em nenhum momento isso aconteceu. Mas em um geral, o que chamou mais atenção mesmo são realmente as evoluções pessoais do que as aventuras para conseguir se salvar deste universo paralelo.

ATUAÇÕES NO PONTO

Dwayne Johnson realmente convence como um jovem que acabou de ganhar um super corpo. Sem precisar abrir a boca, apenas em sua linguagem corporal, podemos sacar que era Spencer ali. E assim ele se manteve durante todo o filme. Karen Gillan mandou bem como a insegura Martha que durante o período de jogo se viu em corpo de ‘atiradora sexy’. Quem realmente me chamou a atenção foi justamente um personagem que não citamos até agora. Mas precisamos dizer, Nick Jonas mandou muito bem neste filme. Nick aparece apenas 1 segundo no trailer de cinema e entendemos que caso seu personagem fosse melhor divulgado o filme nos deixaria com poucas novidades. Não falarei muito para não entregar tudo.

VALE A PENA?

Sim! É um filme que sinceramente, já sabemos o começo, temos uma idéia de seu meio e definitivamente conhecemos o final, mas ainda assim, ele vale o ingresso. Te faz dar umas risadas, tem atuações muito boas e remete à um filme qualquer de final de tarde. Se estiver de bobeira, vai preencher bem o seu tempo. Agora, se deve ser a prioridade de filme para ver no verão, bem, aí é outra coisa.

FICHA TÉCNICA

Nome: Jumanji: Welcome To The Jungle

Elenco: Dwayne Johnson, Jack Black, Kevin Hart, Karen Gillan, Nick Jonas e Bobby Cannavale.

Direção: Jake Kasdan

Duração: 119 minutos

Estreia: 04 de Janeiro de 2018

Distribuidora: Sony Pictures

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: Por que Fazemos o que Fazemos?, Mario S. Cortella

Por que fazemos o que fazemos?, nos traz a reflexão sobre quem somos e por qual razão realizamos algumas ações.

O livro do filósofo e escritor, Mario Sergio Cortella, nos apresenta empasses e possíveis soluções no mundo corporativo.

O autor fala sobre a relação do empregador e do empregado, e que a relação entre os dois deve ser uma via de mão dupla, pois o contratante precisa do contratado e vice-versa.

O livro nos mostra ainda uma perspectiva diferente, por exemplo, quando o funcionário está insatisfeito em uma organização, faz parte dos seus valores e princípios, agir de má conduta para que seja demitido e assim obter seus direitos trabalhistas?!

Quais são os meus valores?

Cortella nos guia por caminhos e nos faz refletir sobre a nossa ética, nossa consciência e sobre não enxergarmos apenas nosso próprio umbigo.

A leitura tem como objetivo refletirmos sobre nossos próprios propósitos e onde queremos chegar, tanto pessoalmente quanto no aspecto profissional.

O propósito da minha vida é ter consciência de que não sou descartável.

Sobre como o trabalho também constrói nossa identidade e que isso levamos para o resto da vista. O livro faz com que enxerguemos para onde nossas atitudes e decisões estão nos levando e como a rotina pode se tornar automática.

O livro fala sobre nossas aflições pessoais e profissionais, sobre nossos sonhos, objetivos e realizações. A ansiedade para conseguir uma carreira estável junto com todas as pressões sociais as quais nos encontramos na vida cotidiana.

Esse livro não é um direcionamento profissional, apenas nos apresenta perspectivas diferentes do mundo do trabalho, inclusive, sobre os fracassos e desafios que fazem parte de nossa trajetória para assim alcançarmos o sucesso, se não, ao menos uma carreira estabilizada.

Em Por que fazemos o que fazemos?, fica mais claro que para que haja prazer no trabalho e no exercício da profissão precisamos agir com a ética, que deve caminhar conosco a todo momento, além disso, sobre amar o que faz, pois isso torna tudo mais fácil e prazeroso.

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: O lado escuro da madrugada, R. Giacundino

O Lado Escuro da Madrugada é o romance de estreia do autor Roberto Giacundino, cheio de mistério, apuração jornalística e muitas reviravoltas, o livro esbanja elogios.

Se você se interessa por romance policial e jornalismo investigativo esse é o livro ideal para você!

A renomada Sandra Garcia é uma das melhores correspondentes internacionais da atualidade. A jornalista com personalidade marcante busca sempre histórias surpreendentes e não poupa esforços para entregar conteúdo jornalístico de qualidade ao seu público.

Em uma noite de gala no Teatro Municipal de São Paulo, a imprensa e diversos jornalistas participam de uma premiação na área da Comunicação. Mas ninguém esperava que um dos vencedores na área de Publicidade, Evandro Jordel, fosse assassinado.

Sandra com seu faro jornalístico decide investigar o assassinato por conta própria e se depara com uma série de acontecimentos que a todo o tempo tem o objetivo de afastá-la da investigação.

Para isso a âncora da TVG conta com a ajuda do novo diretor de externas, Fábio Guedes, o jovem hacker HD e o irmão da vítima, Simão Jordel. Sandra acredita que por trás do assassinato de Evandro uma gangue de nazistas esteja envolvida, principalmente depois de encontrar uma abotoadura com uma suástica próximo ao corpo da vítima.

O que Sandra não esperava, é uma série de assassinatos interligados e não contava que a sua própria vida estaria em risco.

Em O Lado Escuro da Madrugada, o autor entrega o que o leitor espera, apesar de alguns clichês a história é surpreendente e a todo momento torcemos para que Sandra escape das armadilhas feitas para ela e que o assassino seja capturado.

A história se passa em São Paulo, mas logo no início da história a vida de Sandra é contada, desde sua infância até o momento em que decide estudar na capital. Embora a jornalista seja uma das preferidas do público, ela precisa voltar a sua cidade e fazer as pazes com o seu passado.

Boa leitura!

 

Livros, Resenhas

Resenha: A Herdeira, Kiera Cass

Em A Herdeira, quarto volume da série A Seleção, de Kiera Cass, 20 anos se passaram e vemos America, Maxon e seus quatro filhos governando uma Illéa sem castas. Pela primeira vez em gerações, o herdeiro ao trono é uma mulher, Eadlyn, que se prepara para ser a próxima rainha de Illéa. Mas, como nem tudo são flores, as coisas não saem como Maxon planejava e novos grupos de rebeldes surgem, dessa vez, contra a monarquia. Para distrair o povo, enquanto o rei tenta achar uma solução para os ataques cada vez mais frequentes, Eadlyn se submete à Seleção, e 35 garotos chegam ao castelo para perturbar sua rotina.

Diferente de Maxon, Eadlyn não queria uma Seleção, não queria se casar, e é isso que mostra que a história, realmente, mudou de fase. É uma Seleção totalmente diferente, não só pelo fato de ser uma garota que tem que escolher entre 35 garotos, mas também, porque é uma garota forte, decidida, criada para ser rainha e que não está muito a fim de ter um príncipe consorte (quem casar com ela não será rei porque ninguém pode ter um título maior que o dela… que medo!).

Ás vezes, dá até pena dos garotos (a herdeira sabe ser cruel!), mas também nos comovemos com o medo dela de parecer vulnerável e não ser levada a sério ou, ainda, não encontrar seu amor verdadeiro. Afinal, quem garante que sua alma gêmea foi sorteada e está no castelo? Assim, por pura sorte? Vemos em Eadlyn os nossos próprios medos refletidos, afinal, é sua única chance, não pode haver erros. Quantas vezes não nos sentimos assim? Seja na escolha de um par romântico ou na escolha de um curso na faculdade. Nossa vida foi desde sempre baseadas em escolhas e nos ensinam que sempre colheremos os frutos delas. E se fizermos a escolha errada? Eadlyn nos mostra que até a pessoa mais forte tem medo e que ter medo não é uma fraqueza, mas um sinal que você é humano e que, como todo mundo, deseja ser feliz. Kiera Cass mantém a qualidade da série, nos surpreende com as mudanças e detalhes, emociona e não tem nada de enrolação: tem muita história para ser contada e continua no último volume da série, A Coroa.