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THE GOOD PLACE — “Everything Is Fine” Episode 101– Pictured: Kristen Bell as Eleanor — (Photo by: Justin Lubin/NBC)
Atualizações, Filmes

5 comédias leves para maratonar no Netflix

The Good Place

vulture

A série americana narra o drama de  Eleanor Shellstrop (Kristen Bell), uma mulher que, no após morte, acaba indo para o “lugar bom” (the good place) onde só as pessoas que passaram a vida na Terra fazendo boas ações vão. Não demora muito para que Eleanor perceba que, na verdade, foi colocada ali por engano, já que, em vida, foi pouco generosa e muito egoísta. Com medo de ser condenada por toda a eternidade, ela pede para de Chidi (William Jackson Harper), a pessoa designada como sua alma gêmea, a ajude a ser uma pessoa melhor para que possa permanecer no paraíso.

Com episódios curtos e uma premissa divertida, The Good Place é perfeita para assistir quando se procura uma série leve.  A comédia promete boas risadas e muitas reflexões, pois discute temas como religião, morte e boas ações de uma maneira muito criativa. O “Lugar Bom” é, definitivamente, muito mais do que Eleanor e o público esperam. As duas primeiras  temporadas da série já estão disponíveis no Netflix, a terceira temporada será lançada em janeiro de 2018.

 

Grace and Frankie

divulgação/cabritonerd

A comédia estrelada por Jane Fonda  (Grace) e Lily Tomlin (Frankie) conta a história de duas mulheres que descobrem que seus maridos estão apaixonados e envolvidos romanticamente há mais de 20 anos. A vida delas vira de cabeça para baixo quando se encontram divorciadas e sozinhas. Assim, mesmo que opostas em personalidade, Grace e Frankie terão que contar uma com a outra para darem novos rumos às suas vidas.

Com um enredo engraçado e um roteiro inteligente, a história não desaponta quem decide assistir. A série conta com três temporadas disponíveis para serem assistidas e quarta já está confirmada para 2018.

 

Unbreakable Kimmy Schmidt

moviehole

Depois de ficar 15 anos isolada em um culto, acreditando que um apocalipse que destruiria a Terra, Kimmy (Ellie Kemper) é resgatada e decide recomeçar a vida em Nova York, onde encontrará um novo mundo a ser descoberto. Kimmy, então, encontra Titus Andromedon (Tituss Burgess), com quem dividirá um apartamento e muitas histórias divertidas, e consegue um trabalho de babá para a casa de Jacqueline Voorhees (Jane Krakowski), uma mulher da alta sociedade.

A comédia narra o reajuste da personagem à sociedade e acaba por colocar em pauta questões importantes como os limites da religião e o crime que fez com que o pastor mantivesse Kimmy e três garotas em cativeiro por tantos anos. As três primeiras temporadas da série já estão disponíveis e em 2018, podemos esperar pelo lançamento da nova temporada.

 

Please Like Me

youngfolks

A série australiana narra a vida de Josh, um jovem de 21 anos que passa pelas transformações da vida adulta, lidando com problemas familiares e descobertas acerca de sua sexualidade. A história mostra a rotina do personagem que divide uma casa com o seu melhor amigo Tom, um homem que tem problemas com sua namorada manipuladora Nimnh. O enredo começa quando Claire, namorada de Josh, decide terminar o namoro pois afirma que ele seja homossexual e, a partir daí, o próprio personagem acaba embarcando em descobertas pessoais.

Com um teor cômico, a trama narra assuntos sérios como a depressão e o suicídio, mostrados em Rose, mãe de Josh, uma mulher deprimida que foi deixada pelo marido, Alan. Além disso, discutem-se temas como racismo, aborto e religião.  Vale a pena conferir essa história um pouco peculiar, que foi inspirada na vida de Josh Thomas, o criador e produtor da série.

 

Gilmore Girls

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A série que voltou com tudo em 2016 com o Revival, é, com certeza, uma boa pedida para quem procura uma narrativa leve e engraçada. Gilmore Girls conta os dramas de Lorelai e Rory Gilmore, mãe e filha que vivem na pequena cidade de Stars Hollow, onde todos se conhecem e tudo acontece.  A forte relação entre as duas personagens é o foco da série, que nos mostra as dificuldades de uma jovem mãe e uma garota de 16 anos.

Por diversas vezes, o enredo coloca em questão temas como feminismo e conflitos familiares de uma maneira muito inteligente. Os diálogos são bens construídos e cheios de referências culturais como filmes icônicos e livros, muitos livros.  Gilmore Girls é um drama- cômico que nos apresenta mulheres fortes e personagens únicos.

Hoje é dia nacional do riso! Veja 6 filmes de comédia da Netflix
Hoje é dia nacional do riso! Veja 6 filmes de comédia da Netflix
Atualizações, Filmes

Dia Nacional do Riso: 6 filmes da Netflix para dar boas risadas

No dia 6 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Riso, que previne o estresse, atenua a dor, funciona como terapia… Já diz a sabedoria popular que rir é o melhor remédio! Sorrir também libera endorfina, que aumenta a disposição física e hormonal, melhora a memória e o humor. Então, o que você está esperando para começar a rir no dia de hoje? Pensando nisso, o Beco Literário preparou essa lista com 6 filmes que estão na Netflix e vão te tirar boas risadas, vem ver:

Filmes de comédia mais engraçados da Netflix

Hurricane Bianca

Para quem é fã de RuPaul’s Drag Race, esse filme é tudo de bom. Estrelado pela vencedora da sexta temporada, Bianca del Rio, conta a história de um professor de ciências que foi demitido por ser gay e retorna para se vingar, como a drag queen Bianca. Hilário e com aquele humor ácido que só a queen consegue, vai te tirar horas de riso contínuo.

As Branquelas

Quase um clássico do cinema, mas que sempre merece ser revisto, As Branquelas conta a história de dois agentes do FBI que são forçados a escoltar duas socialites, e elas se recusam a cooperar. Sem opção, ambos decidem se transformar nas irmãs para cumprir todos os compromissos, como se nada tivesse acontecido.

A Mentira

Olive Pendergast é a garota santinha do ensino médio, mas isso tudo muda depois de mentir para sua melhor amiga, para fugir de um compromisso familiar, que tinha transado com um cara da faculdade. O boato se espalha rapidamente, e apesar de ainda ser virgem, Olive ganha o status de vadia mais popular do colégio.

Meu Passado Me Condena

Claro que em uma lista de humor, não poderia faltar um dos principais produtos do cinema brasileiro. Meu Passado Me Condena conta a história do casal Fábio e Miá, que fazem um cruzeiro até a Europa na lua de mel, e nele encontram Beto, ex-paixão de Miá, e Laura, antiga paixão de Fábio, também recém-casados. Precisa dizer mais alguma coisa?

Gente Grande

Também não poderia faltar um filme do Adam Sandler para fechar a lista de comédia. O treinador de basquete da infância de um grupo de amigos faleceu, e para lidar com os percalços de velório e enterro, o pessoal se reúne em uma casa no campo, mesmo lugar que celebraram um campeonato no passado. Junto com os filhos e esposas, descobrem que apesar do tempo ter passado, a maturidade ainda não chegou totalmente para todos.

E aí, qual vai ser a sua escolha para hoje? Comenta aí!

Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Terror nos Bastidores (The Final Girls, 2015)

Na última crítica do Especial de Halloween, eu escrevi sobre A Babá — um filme de terrir, gênero que combina comédia e terror e um dos meus subgêneros de terror preferidos —  filme original da Netflix que não tem medo de ser trash e é muito divertido. E ainda no mesmo tema, a crítica do Especial de Halloween de hoje é um dos meus filmes de terrir preferido: The Final Girls ou como foi traduzido aqui no Brasil, Terror nos Bastidores.

Imagem: Divulgação

The Final Girls é uma espécie de sátira/homenagem aos filmes de slasher dos anos 80 dirigida por Todd Strauss-Schulson (Um Natal Muito Louco) e roteirizada pela dupla M.A Fortin (Queen of the South) e Joshua John Miller (Também roteirista de Queen of the South, e atuou no longa Near Dark). O longa segue a história de Amanda Cartwright (Malin Akerman, de Watchtmen, e simplesmente maravilhosa) e Max Cartwright (Taissa Farmiga, de American Horror Story), mãe e filha que são muito ligadas e tem uma relação de amizade e cumplicidade. No entanto, Amanda é uma atriz fracassada que não consegue um bom papel por ter participado de um filme da famosa franquia slasher Camp Bloodbath (uma clara referência à franquia Sexta-Feira 13), e apesar de sempre contar com o apoio da filha, vive frustrada. Após sair de mais um teste fracassado, Amanda e Max sofrem um terrível acidente de carro, matando a primeira, com Max tendo que lidar com a morte precoce da mãe.

Imagem: Malin Akerman e Taissa Famiga, Divulgação

Um ano se passa, e a jovem é convidada para uma sessão especial dos dois filmes da franquia que fez sua mãe ficar famosa (e seu único sucesso). Relutantemente ela aceita, mais como uma oportunidade de rever a mãe do que realmente querer participar do evento, mesmo que seja apenas em um filme. Porém, durante a sessão, acontece um incêndio e Max e seus amigos — Chris Briggs (Alexander Ludwig), Vicki Summers (Nina Dobrev), Gertie Michaels (Alia Shawkat) e Duncan (Thomas Middledict) — rasgam a tela do filme, para eles poderem fugir por uma saída do outro lado. Mas, em vez de eles estarem sãos e salvos, inexplicavelmente o grupo vai parar dentro do filme Camp Bloodbath. O grupo terá que fazer de tudo para sair dessa situação em meio a um filme de slasher com um assassino à solta querendo matar todos que ver pela frente, lidando com as regras desse tipo de filme. E Max terá que lidar com a dor e a saudade de rever a sua mãe, sendo que ali ela é só uma personagem de filme de terror e que está marcada para morrer.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

Imagem: Divulgação

The Final Girls é um filme que me chamou a atenção logo pela premissa: o que você faria se ficasse preso em um filme de terror? Afinal todos conhecemos as regras desse tipo de filme, principalmente o slasher; conhecemos de cor e salteado os clichês e estereótipos, mas será que seria o suficiente para sobrevivermos?!

O longa lida com isso da forma mais divertida possível, através do personagem Duncan que é um fã da franquia e conhece todas as regras, as falas, as ordens das mortes, quem será a final girl… Mas não é o suficiente para fazê-lo durar muito. E esse é um dos pontos mais assustadores e divertidos do filme: todos eles vão morrer, porque eles estão em um filme slasher e apenas a final girl sobrevive no final.

Imagem: Divulgação

Outro ponto que me fez querer assistir ao filme é que a premissa do filme me fez lembrar de um clássico brasileiro da Sessão da Tarde estrelado pela Angélica (sim, ela mesma!): Zoando na TV, em que ela e o namorado (interpretado pelo Márcio Garcia) entram na TV e terão que tentar sair dali, enquanto lidam com vilões que querem controlar a programação da TV (ok, provavelmente só eu lembro dessa pérola brasileira, mas procurem no Youtube).

Imagem: Divulgação

 

Mas, o que me surpreendeu em The Final Girls é que ele consegue ser extremamente emocional. Sim, você não leu errado. Em meio à todos os esteriótipos e piadas com os clichês de filmes slasher há espaço para um desenvolvimento de personagens tão bom, que eu literalmente me debulhei em lágrimas em uma das cenas finais do filme. E isso se deve a forma como o roteiro desenvolveu o relacionamento de Max com Amanda e com a personagem que sua mãe interpreta: Nancy.

Nancy é a típica personagem loira e bonita, doce e virginal, que teria tudo para ser a protagonista, até que “comete o erro” de perder a virgindade, e por isso paga com sua vida. Como sabemos, filmes de terror possuem uma moralidade bem tradicional, não a toa uma das regras é que não se pode transar nesses filmes, pois você está assinando sua sentença de morte. Era muito comum nesses filmes dos anos 80, principalmente os primeiros filmes da franquia Sexta-Feira 13, em que eles usavam uma personagem que teria todo o potencial para ser a protagonista (geralmente era a personagem com mais tempo de tela, e tinha todo o ar virginal) de exemplo moral; então a personagem transava ou cometia algum outro clichê, e assim era morta pelo assassino. Isso deixava o caminho livre para verdadeira final girl brilhar: a garota diferente de todas, introspectiva (com menos tempo de tela às vezes) e virgem. Nancy é exatamente a personagem que servirá de exemplo moral no filme, e por isso sua morte é inevitável.

Imagem: Divulgação

Como não poderia deixar de ser, isso mexe com Max, que não consegue separar sua mãe da personagem, e por isso quer fazer de tudo para Nancy sobreviver, mesmo que seja impossível. Ou não tão impossível. Por não fazerem parte do filme, o grupo passa a alterar a ordem natural das regras do Camp Bloodbath; como o fato de eles, mesmo não sendo personagens do filme morrerem e a ordem das mortes. No entanto, o erro principal que eles cometem é acidentalmente causar a morte da final girl do filme: Paula (Chloe Bridges), alterando assim todas as regras do filme.

Max, então, vê isso como uma oportunidade de “salvar” sua mãe, e passa a fazer de tudo para que Nancy seja a nova final girl e sobreviva. As atuações de Malin Ackerman e Taissa Farmiga estão sensacionais, e elas trazem um peso emocional para as personagens que não esperava ver em um filme que satiriza filmes slasher e por isso abusa do uso dos estereótipos. Não tem como não se emocionar e inclusive chorar com a relação das duas, e mesmo que seja inevitável, torcer para que as duas sobrevivam.

Imagem: Divulgação

The Final Girls possui várias referências de vários filmes slasher, mas não tem como não olhar para ele e não lembrar de imediato de Sexta-Feira 13, o fato de ser em um acampamento, a história do assassino que sofria bulliyng das outras crianças e por culpa delas, morre — no caso de Camp Bloodbath, ele só fica desfigurado—  a roupa e máscara do assassino. Até o típico tema do Jason Vorhees de quando ele se aproximava de sua vítima: o famoso kill kill ma ma   (aposto que você cantava kikikimama, ou algo parecido). Toda a produção do filme, desde as locações, as cores, a transição para os flashbacks (uma das sacadas mais geniais do filme), a trilha sonora: tudo remete aos filmes slasher dos anos 80.

Imagem: Divulgação

Inclusive a trilha sonora do filme é um dos grandes destaques: a instrumental consegue reproduzir o clima dos filmes dos anos 80 e a comercial tem ótimas músicas dessa época, com destaque para Bette Davis Eyes (que você nunca ouvirá da mesma forma). Os personagens são todos carismáticos, o que torna ainda mais difícil a inevitável morte deles (um frescor para o gênero slasher, já que normalmente você só quer assistir todo mundo morrer). Com destaques para os personagens do Camp Bloodbath: Kurt, interpretado pelo Adam Devine de Pitch Perfect, que faz um atleta pervertido e cheios de hormônios insuportável, mas engraçado e Tina (Angela Trimbur) a gostosona burra mais estereotipada ever e que protagoniza as cenas mais engraçadas. Angela Trimbur tem uma veia cômica ótima.

Imagem: Divulgação

The Final Girls é um dos melhores filmes do gênero terrir que tive o prazer de assistir, que brinca de forma inteligente com o gênero slasher e possui uma veia dramática surpreendente para um filme do gênero. Ah e a cena final é uma das mais maravilhosas e inteligentes, que fecha o filme com uma piscadinha para os fãs de filmes de terror.

Terror nos Bastidores (The Final Girls) já está disponível na Netflix.

Especial Halloween:

 

Atualizações

Netflix vai retirar 120 produções de seu catálogo em novembro

Nós já sabemos que todos os meses a Netflix acrescenta novas produções a seu catálogo, mas em contrapartida anuncia também os títulos que vão deixar a plataforma. Nesse mês, aproximadamente 120 produções, entre filmes, séries, shows e documentários vão deixar o site. O motivo? Normalmente a empresa retira os títulos com menos acessos ou que estejam com contrato vencido com as produtoras responsáveis.

Confira os filmes que deixam o catálogo:

01 de Novembro de 2017

11/11/2011 (2011)
A Dançarina e o Ladrão (2009)
A Fúria do Dragão (1972)
A Haunted House (2013)
A minha canção do amor (2010)
A Negociação (2012)
After the Sunset (2004)
Agente 86 (2008)
Antes de partir (2007)
Backstrom (13 episódios) (2015)
Bajo la Sal (2008)
Brickleberry (36 episódios) (2012)
Bruxas de East End (23 episódios) (2013)
Burt’s Buzz (2013)
Cauby – Começaria Tudo Outra Vez (2013)
Com a bola toda (2004)
Complications (10 episódios) (2015)
Crisis (13 episódios) (2014)
Cristela (22 episódios) (2014)
Dads (19 eps.) (2013)
Don’t Stop Believin’: Everyman’s Journey (2012)
Dormindo com o inimigo (1991)
Dormindo com o Inimigo
Doutora Brinquedos: Temporada 2 (2013)
Enlisted (13 episódios) (2013)
Entre Amigas (2013)
Epic Drives: Temporada 1 (2012)
Gang Related (13 episódios) (2014)
Golpe Baixo (2005)
Greta (2009)
Head 2 Head: Temporada 1 (2013)
Hermanoteu na Terra de Godah (2009)
Joga da morte 2 (1981)
Jogo da morte (1978)
Knockaround Guys (2002)
Lethal Weapon 2 (1989)
Lethal Weapon (1987)
Magi – O Labirinto da Magia (25 episódios) (2012)
Magi: The Kingdom of Magic (25 episódios) (2013)
Menina dos olhos (2004)
Na Terra de Amor e Odio (2011)
O amor é cego (2001)
O Congreso Futurista (2013)
O Dragão Chinês (1971)
O mistério de God’s Pocket (2014)
O Último Guarda-Costas (2010)
O verão dos peixes voadores (2013)
Os Melhores do Mundo: Notícias Populares (2007)
Os Smurfs (2011)
Paixão de ocasião (1997)
Paixão Obsessiva (2011)
Planeta dos macacos (2001)
Portales, La Última Carta (2010)
Quatro Amigas e um Casamento (2012)
Qué pena tu vida (2010)
Recém-Casado (2009)
Revólver (2005)
Roadkill: Temporada 1 (2012)
Rush (10 episodios) (2014)
Sex and the City: O filme (2008)
Silent Hill: Revelation (2012)
Sim Senhor (2008)
Sirens (23 episódios) (2014)
SlingShot (2014)
Sob a luz da fama: O poder da paixão (2008)
Super 4 (26 eps.) (2014)
Svengali (2013)
The Crazy Ones (22 episódios) (2015)
The Hallow (2014)
The Librarians (20 episódios) (2015)
The Thread (2014)
Those Who Kill (10 episódios) (2014)
Tinker Bell – Fadas e Piratas (2012)
Tinker Bell – O Segredo das Fadas (2011)
Uma Cinderella em Roma (2 episódios) (2013)
Zumbis E Robôs (2013)

02 de Novembro de 2017
E a Vida Continua (2012)
Hoodwinked Too! Hood vs. Evil (2011)
Lobo (1994)
Red 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos (2013)

05 de Novembro de 2017
Como não Esquecer essa Garota (2013)
Duelo de Titãs (2000)
Heróis da Galáxia – Ratchet & Clank (2016)
Meu Papai é Noel 2 (2002)
Meu Papai é Noel 3: A Fuga do Papai Noe (2006)
Peter Capusotto y Sus TRES DIMENSIONES (2012)
Two and a Half Men (177 episódios) (2003)

06 de Novembro de 2017
A Espiã (2006)
The Late Bloomer (2016)

08 de Novembro de 2017
A Estranha Vida de Timothy Green (2012)
Terra Para Echo (2014)

09 de Novembro de 2017
Garotas Selvagens (1998)
Quebrando regras 2 (2011)
Revenge of the Green Dragons (2014)

10 de Novembro de 2017
Atchim e Espirro – Cantigas de Roda (2015)
Burn Notice (113 episódios) (2007)

12 de Novembro de 2017
La Bare (2014)
The Zen of Bennett (2012)

13 de Novembro de 2017
Drácula – A História Nunca Contada (2014)
Joyful Noise (2012)

15 de Novembro de 2017
4.3.2.1 (2010)
A Xerife Callie (23 episódios) (2014)
Apocalipse (2015)
Cake – Uma Razão para Viver (2014)
Didi, O Caçador de Tesouros (2006)
Entre nós (2014)
Ernest Saves Christmas (1988)
Hustle (2004)
Indie Game: Life After (2014)
Menino Maluquinho – O Filme (1995)
Reel Injun (2009)
The Irregular at Magic High School (26 episódios) (2014)
We Are Still Here (2015)

16 de Novembro de 2017
A Escolha de Sofia (1982)
A lista de Schindler (1993)
As Apimentadas – Mandando Ver (2004)
De Volta para o Futuro II (1989)
George, o Curioso: Temporada 5 (2010)
Hannibal (2001)
Isa (2014)
Nem tudo é o que Parece (2004)
Psicose (1960)
Três Vezes Amor (2008)

17 de Novembro de 2017
O grito (2004)

18 de Novembro de 2017
Jogos de Assassinos (2013)

20 de Novembro de 2017
As Aventuras de Sammy (2010)
Grandes momentos (2012)
Hecho en México (2012)
Homem Irracional (2015)
Justin Bieber’s Believe (2013)
Matheus Ceará – Inédito pra quem nunca viu (2016)
Mudbloods (2014)
Tenderness (2009)

21 de Novembro de 2017
Iris (20 episódios) (2009)

Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: A Babá (The Babysitter, 2017)

E continuando o mini Especial de Halloween, a crítica de hoje é de um filme de terror mais leve, que mistura elementos de slasher e comédia: A Babá (The Babysitter), que estreou na última Sexta-Feira 13 (13/10) na Netflix.

Imagem: Netflix

A Babá foi dirigido por McG (As Panteras) e roteirizado por Brian Duffield (Insurgente), e conta a história de Cole (Judah Lewis, uma grata surpresa), um menino de 14 anos, que não tem muitos amigos e sofre bullying dos garotos maiores. Ele só pode contar com duas pessoas na sua vida: sua vizinha Melanie (Emily Alyn Lind, a Amanda Clarke criança em Revenge) e sua babá Bee (Samira Weaving, psicoticamente carismática), por quem ele secretamente tem um crush.

Imagem: Judah Lewis, Samara Weaving, Netflix

Quando os seus pais viajam pelo fim de semana, ele mais uma vez é deixado aos cuidados de Bee, então Cole aproveita essa noite para espiar o que sua babá faz quando ele vai dormir.  O plano dá certo, Cole, finge que está dormindo, e fica espiando em um canto da escada sem Bee perceber. Ela está se divertindo em um jogo da garrafa com cinco amigos: Max (Robbie Amell), Sonya (Hana Mae Lee), Alisson (Bella Thorne), John (Andrew Bachelor) e Samuel (Doug Haley).

O que parece mais um plot de filme de comédia besteirol americano, tem uma mudança drástica e sanguinolenta: durante o jogo, Bee assassina cruelmente Samuel, e ela e seus quatro amigos restantes bebem o sangue dele, enquanto Cole observa de cima da escada horrorizado. Bee e seus amigos fazem parte de um culto satânico, onde eles precisam fazer um sacrifício para poder conseguir o que mais desejam. Cole foge para o seu quarto e tenta ligar para a polícia em vão, e é descoberto acordado pela sua babá e seus amigos satanistas. Agora o garoto terá que fazer de tudo para sobreviver, pois ele será caçado e morto para Bee e seu culto completarem o sacrifício.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO 

Imagem: Judah Lewis, Netflix

Ah o terrir! O gênero que combina comédia e terror é um dos meus gêneros preferidos, exatamente por combinar dois gêneros completamente antitéticos, inclusive no meu gosto pessoal, entre si. Eu não sou fã de comédias (especialmente as americanas) e amo terror, tanto que me divirto mais com qualquer filme B de terror do que com piadas em comédias. Porém, o terrir consegue, geralmente unir esses dois elementos de forma tão perfeita que parecem que foram feitos um para o outro!

A Babá não é diferente, conseguindo ser uma comédia de terror de boa qualidade, bem trash, bem absurda, com mortes bizarras que flertam com o gore, e sem se levar a sério em momento algum (ou tão sério quanto um filme desse gênero consegue se levar). O filme também refaz o gênero slasher, que vem embalado em uma espécie de comédia besteirol adolescente, e ainda é um coming of age de um garoto de 14 anos tendo que lidar com a puberdade.

Imagem: Netflix

Cole é um típico garoto de 14 anos, meio nerd e que não tem muitos amigos no colégio. A única pessoa com quem ele sempre fala é Melanie, sua vizinha que também tem 14 anos. Cole também sofre bullying dos garotos maiores, principalmente pelo fato de ainda precisar de uma babá. Porém, esse detalhe não é de todo ruim: sua babá Bee, é uma linda loira, mais velha, tão nerd quanto ele e que sempre está ao seu lado para ajudar (quase uma manic dream pixie girl). A “garota dos sonhos” de qualquer um, principalmente para um moleque que está enfrentando a puberdade. Não a toa, Cole nutre uma paixão platônica por sua babá, e não e´muito bom em esconder isso.

Imagem: Bella Thorne, Netflix

Após Melanie dizer que geralmente as babás trazem namorados para a casa da criança que está cuidando, enquanto essa dorme; Cole resolve espiar Bee, e a pega em uma festinha com cinco amigos com direito a jogo da garrafa. Quase o início de um filme de comédia besteirol, até que Bee mata um de seus amigos e ela e o restante bebem o sangue do corpo. Cole vê tudo, escondido na escada, horrorizado, e corre para o seu quarto para ligar para polícia. Em vão, já que Bee e seus amigos satanistas percebem que o garoto estava acordado e é a única testemunha do crime, e resolvem matá-lo para completar o sacrifício. Cole terá que fazer de tudo para sobreviver e ter coragem para enfrentar os seus maiores medos.

Imagem: Judah Lewis, Netflix

 

O filme é slasher, porém traz uma leve subversão do gênero: o grupo de jovens satanistas são estereótipos dos jovens de filmes de terror (líder de torcida, atleta bonitão, a loira gostosa, o único cara negro, a garota estranha e misteriosa) que geralmente é quem são caçados por um assassino sanguinário; mas em A Babá eles são os assassinos, e o próprio filme faz uma piada com isso dizendo que eles são jovens e bonitos demais para fazerem um sacrifício satânico.

A final girl aqui, também sofre uma repaginada: em vez de uma garota virgem, temos um garoto virgem, que será o final boy que terá que lutar para sobreviver. Inclusive, o clichê da final girl conseguir enfrentar de igual para igual o seu algoz é potencializado ao máximo aqui: em uma espécie de Esqueceram de Mim retorcido (uma referência clara do filme), Cole consegue eliminar os seus algozes um por um, uma morte mais bizarra e trash que a outra.

Imagem: Netflix

 

Judah Lewis é uma grata surpresa, o ator está muito bem e nos faz importar com o personagem, e suas expressões são ótimas e condizentes com as situações que enfrenta. Samara Weaving é outro destaque, sendo super carismática e psicótica na dosagem certa. As piadas são ótimas, principalmente as do Andrew Bachelor (seu personagem deveria viver mais) e surpreendentemente Bella Thorne, que tem um bom time para comédia.

Imagem: Bella Thorne, Netflix

McG e Brian Duffield conseguiram fazer uma comédia terror com claras referências aos filmes dos anos 80 misturado com referências da cultura pop atual de forma divertida e que não se leva tão a sério. A Babá não tem medo e nem vergonha de ser trash até a raiz, não negando em momento algum que se trata de um filme “ruim” e por isso é tão bom e divertido.

A Babá (The Babysitter) já está disponível na Netflix.

 

Especial Halloween:

Crítica: 1922 (2017)
Crítica: 1922 (2017)
Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: 1922 (2017)

Ontem (20/10) estreou 1922, filme de terror psicológico, e que é mais uma adaptação de Stephen King feita pela Netflix; e que está fazendo parte do Especial de Halloween do Beco Literário. O longa é uma adaptação do conto homônimo de King — conto esse que faz parte do livro Escuridão Total Sem Estrelas, lançado aqui no Brasil em 2015 pela Suma de Letras — e de todo o livro, considerado pelos fãs o mais pesado e macabro. 1922 é dirigido e roteirizado por Zak Hilditch (As Horas Finais), que foi muito elogiado pelo próprio Mestre do Terror.

Imagem: Thomas Jane, Netflix

1922 é ambientado no ano que dá nome ao longa, e segue a história da família James, composta pelo patriarca Wilfred James (Thomas Jane, em uma de suas melhores performances), sua mulher Arlette James (Molly Parker), e seu único filho Henry James (Dylan Schmid ), que moram em uma fazenda no Nebraska. Wilfred como um típico fazendeiro e patriarca de uma família de 1922 há apenas duas coisas que ele mais se importa: suas terras e seu filho varão, que herdará as suas terras.

No entanto, sua esposa Arlette nunca gostou de morar em uma fazenda, e seu sonho é morar na cidade grande, e abrir uma butique de roupas. Esse sonho se torna possível, quando ela herda um pedaço de terra próximo a ferrovia, e decide vendê-lo, para ter o dinheiro necessário para se mudar para a cidade. Wilfred prontamente não concorda com a decisão, e mesmo com vários argumentos da esposa, não quer vender as terras e morar na cidade. Mas, como bem pontua Arlette, as terras eram dela, então a decisão de vender era dela. Ela venderia as terras, e se mudaria para a cidade grande com o filho, com ou sem o marido, e restava Wilfred aceitar ir com ela ou não.

Porém, há uma escuridão em cada ser humano, e como Wilfred bem pontua em sua narração, há um Wilfred calculista e perverso dentro do fazendeiro; e influenciando o seu filho— que também não deseja abandonar sua vida na fazenda — decidem matar Arlette. No entanto, essa decisão se mostrará uma das piores decisões de suas vidas, já que a partir de então tudo na vida de pai e filho começará a ruir, assim como o corpo de sua esposa e mãe sendo decomposto e comido por ratos.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

 

Imagem: Molly Parker, Netflix

 A culpa e como ela pode enlouquecer um ser humano sempre foi um dos temas mais explorados pelo Gênio do Terror, Edgar Allan Poe (e com toda certeza o meu escritor preferido), um dos seus contos mais famosos, O Coração Delator (The Tell-Tale Heart), trata justamente disso:  um homem após matar um velho para quem trabalhava e escondê-lo embaixo do assoalho, passa a ouvir o som dos batimentos cardíacos do velho morto, justamente quando a polícia vai interroga-lo. Só ele pode ouvir o som, e é tão enlouquecedor que ele acaba de entregando para a polícia.

Outro tema muito explorado por Poe, é a escuridão que cada ser humano tem dentro de si, que o faz cometer atos terríveis; Poe vai chamar esse lado perverso do ser humano de Demônio da Perversidade em um conto/artigo teórico maravilhoso. Stephen King utilizou esses dois temas do terror em 1922, com Wilfred sendo “tentado” por um “demônio interior e perverso” em que a única solução que ele via para aquela situação era o assassinato da esposa. O Wilfred calculista e perverso que existia dentro do fazendeiro criou uma trama de uma lógica perversa para seu filho Henry compactuar do mesmo pensamento, onde matar a mãe seria um mal necessário, algo que até Deus os perdoaria. Feito o ato eles teriam que lidar com o peso da culpa.

Mas antes, deve-se cobrir os rastros do crime. Então pai e filho escondem o corpo da mãe em um poço, assim como roupas e joias, para simular para a polícia que Arlette fugiu. Era 1922 afinal, e dizer que a esposa fugiu, evitaria muitas perguntas da polícia, até mesmo para preservar a “honra” do marido abandonado, mesmo que muito da história não batesse. Wilfred e Henry seguem com suas vidas, trabalhando na fazenda, Henry cada vez mais sério com sua namorada Shannon (Kaitlyn Bernard); mas ambos não conseguem esquecer o que fizeram. Henry fica cada vez mais irritado e distante, e começa a perder a noção do certo e errado, já Wilfred não consegue esquecer a última imagem que tem da mulher: morta no poço e sendo comida por ratos. Ratos esses que parecem estar infestando a casa.

Tudo começa dá errado para os dois. Henry engravida a namorada e eles fogem, virando criminosos, a casa começa a cair em ruinas, com ratos roendo tudo nela, e a casa começa a cair aos pedaços. E Wilfred começa a ser assombrado pela sua esposa morta. Será que o espírito dela veio atormentá-lo? Ou Wilfred está enlouquecendo com a culpa? A sua vida parece estar em ruínas, e como uma praga divina, os ratos estão por toda parte, atormentando Wilfred, cada vez mais sendo consumido pela culpa.

1922 é um bom filme de terror psicológico, com uma ótima atuação de Thomas Jane, que realmente se entregou ao personagem. Toda a caracterização do personagem o fez ficar completamente irreconhecível de outros trabalhos do ator, como o seu Frank Castle, em o Justiceiro de 2004. Molly Parker aparece pouco, porém faz um ótimo trabalho. A única falha no quesito atuação é Dylan Schmid, que não consegue acompanhar a atuação de Thomas Jane, nos entregando uma atuação fraca e sem muitas expressões.

Imagem: Thomas Jane, Netflix

O ritmo do filme também é um problema, sendo arrastado em alguns momentos, mas Zak Hilditch consegue entregar um bom filme de terror psicológico, com uma atmosfera sufocante, cada vez mais que a culpa vai consumindo Wilfred James e sua adorada fazenda e filho. No entanto, das duas adaptações de Stephen King da Netflix, Jogo Perigoso ainda segue como o meu favorito.

1922 já está disponível na Netflix.

Especial Halloween: 

Maratonar séries: até que ponto isso é bom?
Maratonar séries: até que ponto isso é bom?
Atualizações, Colunas, Filmes

Maratonar séries: até que ponto isso é bom?

Outro dia, um post aqui do site me chamou muita atenção: a Netflix divulgou os países que mais faziam maratona de séries e quais eram as séries mais maratonadas.

Não estou aqui de forma alguma para falar mal da Netflix ou de quem faz maratonas. Acho que a Netflix foi uma das melhores invenções do ser humano e maratonar séries é meu esporte favorito. Faltei aula e ainda acordei às 6 da manhã para ver “Gilmore Girls: A Year in the Life” em novembro do ano passado. Só não faltei aula para maratonar “13 Reasons Why” porque realmente não dava, mas, ainda assim, acabei a série no dia seguinte e fui no trem pra faculdade assistindo aos episódios baixados. Obrigada por essa tecnologia, Netflix!

Porém, tem me chamado muito a atenção como maratonar séries foi algo que cresceu. Pessoas que nem ligavam tanto para séries agora assistem a todos os episódios 24 horas depois da Netflix liberar a temporada. Séries são assuntos nos mais variados lugares. Eu curso Comunicação na faculdade, então séries são assunto inclusive de aulas.

Mas, em algum lugar no meio do caminho, parece que assistir série deixou de ser só entretenimento e passou a ser um pouco obrigação. A maioria das pessoas não assiste mais no seu próprio ritmo, elas assistem correndo para serem as primeiras, para fazerem parte dos assuntos, para não pegarem spoilers, para se vangloriarem! Qual o sentido?

Às vezes me pego assistindo séries que nem gosto tanto só porque todos assistem e comentam. Larguei 4 séries ano passado quando vi que tinha se tornado uma obrigação assisti-las.

Você é julgado por só assistir séries que são canceladas na primeira temporada, ou só as que são “modinha”, ou só séries desconhecidas. Nunca é o suficiente.

Além disso tudo, até que ponto é saudável largar a sua vida para assistir uma série? Não me arrependo de ter faltado aula para assistir Gilmore Girls, mas isso foi algo pontual. Há pessoas que cancelam compromissos ou não os marcam para aquela data, dizem que estão doentes no trabalho, as mais diversas desculpas para verem uma série antes de todo mundo.

Os conteúdos “On demand” e as plataformas de streaming vieram, teoricamente, para nos livrar da escravidão de depender da programação da televisão. Agora nós assistimos o que quisermos quando quisermos. Mas acho que erramos em algum lugar e acabamos nos tornando escravos disso também.

Atualizações, Filmes

Netflix lança dados sobre as séries mais maratonadas no Brasil e no Mundo

Os serviços de streaming e de tv on-demand mudaram a forma que o telespectador se relaciona com as séries. Se antes era preciso esperar a exibição de um episódio por semana na TV para aí sim poder assistir (ou baixar) ou esperar alguns meses para que o DVD chegasse ás lojas, hoje podemos consumir estes conteúdos de uma vez através das plataformas disponíveis no mercado.

A Netflix foi pioneira neste seguimento. Quando suas séries originais chegam ao catálogo, na maior parte das vezes, todos os episódios são lançados de uma única vez. E isso se tornou rotina para muitos fãs: esperar o lançamento oficial e assistir tudo em um único final de semana. Segundo um relatório disponibilizado pela companhia hoje, 8,4 milhões de assinantes possuem o hábito de terminar temporadas inteira em 24 horas após o lançamento.

Existe uma satisfação única ao ser o primeiro a terminar uma história – que seja a última página de um livro ou os últimos momentos da série de TV favorita“, disse Brian Wright, vice-presidente de séries originais da Netflix. O legado da gigante de streaming americana é muito maior do que se imaginava. Ela moldou o hábito do público. Hoje é um trunfo terminar a série antes de todos.

Pessoalmente falando, quando foi lançada uma temporada de Orange Is The New Black este ano, foi preciso que eu apressasse o meu ritmo de assistir aos episódios pois grande parte dos meus amigos assistiram a todos em um final de semana e já estavam comentando nos dias seguintes; enquanto isso, eu, que assistia um episódio por dia tive que me apressar para fugir dos spoilers.

Essa onda de maratonistas só aumentou, principalmente depois que a função de baixar os episódios para assisti-los offline foi disponibilizada. Um assinante brasileiro assistiu 21 séries completas no dia de seus lançamentos. 21 SÉRIES!

A série de mangá The Seven Deadly Sins foi a mais maratonada até agora no Brasil. Fuller House é a preferida no Equador. Os Defensores é #1 na Coréia do Sul. E assim vai. O país que mais assiste séries de uma única vez é o Canadá, mas nós não ficamos atrás. Estamos em 10º na lista dos mais maratonistas, confira o ranking:

  1. Canadá
  2. Estados Unidos
  3. Dinamarca
  4. Finlândia
  5. Noruega
  6. Alemanha
  7. México
  8. Austrália
  9. Suécia
  10. Brasil
  11. Irlanda
  12. Reino Unido
  13. França
  14. Nova Zelândia
  15. Peru
  16. Holanda
  17. Chile
  18. Portugal
  19. Itália
  20. Emirados Árabes Unidos

As 20 séries mais vistas são:

  1. Gilmore Girls: Um Ano para Recordar
  2. Fuller House
  3. Marvel – Os Defensores
  4. The Seven Deadly Sins
  5. The Ranch
  6. Santa Clarita Diet
  7. Trailer Park Boys
  8. F is for Family
  9. Orange Is the New Black
  10. Stranger Things
  11. Amigos da Faculdade
  12. Atypical
  13. Grace and Frankie
  14. Wet Hot American Summer
  15. Unbreakable Kimmy Schmidt
  16. House of Cards
  17. Amor
  18. GLOW
  19. Chewing Gum
  20. Master of None

E é claro, não podemos esquecer as 10 mais assistidas em 24 horas no Brasil:

  1. The Seven Deadly Sins
  2. Marvel’s The Defenders
  3. Santa Clarita Diet
  4. Gilmore Girls: A Year in the Life
  5. 3%
  6. The Ranch
  7. Atypical
  8. Stranger Things
  9. Fuller House
  10. You Me Her

 

Chiquinha aparece em vídeo promocional de Stranger Things
Chiquinha aparece em vídeo promocional de Stranger Things
Atualizações, Filmes

Pois é, pois é: Chiquinha aparece em vídeo promocional de Stranger Things para a América Latina

A segunda temporada da série Stranger Things está chegando, e para promover os novos episódios, a Netflix divulgou um teaser muito especial. Feito apenas para o público latino-americano, a personagem Chiquinha, da série Chaves, aparece no papel de Eleven. Assista:

A nova temporada de Stranger Things estreia em 27 de outubro. Os novos episódios irão se passar 1 ano depois dos fatos ocorridos na primeira temporada, que mostraram a luta de Will com sua própria memória, que estará atordoada uada por conta dos ocorridos no Mundo Invertido.

Também foi divulgado o trailler oficial e a sinopse da nova leva de episódios, confira:

É o ano de 1984 e os cidadãos de Hawkins, Indiana, ainda estão se recuperando dos horrores do Demogorgon e dos segredos do Laboratório de Hawkins. Will Byers foi resgatado do Mundo Invertido, mas uma entidade maior e mais sinistra ainda ameaça os que sobreviveram.”

 

 

Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Jogo Perigoso (Gerald’s Game, 2017)

Continuando o mini especial de Halloween, onde faço críticas de filmes de terror (ou similares) que assisti e assistirei durante o mês de Outubro; hoje farei a crítica de uma adaptação do mestre do terror Stephen King feita pela Netflix: Jogo Perigoso (Gerald’s Game).

Jogo Perigoso é dirigido por Mike Flanagan (Hush: A Morte Ouve), que também assina o roteiro juntamente com Jeff Howard (Ouija: A Origem do Mal) baseado no livro de mesmo nome, do autor Stephen King (é, esse está sendo o ano para as adaptações de King, não que eu esteja reclamando, inclusive façam mais!). A história segue um casal, Jessie Burlingame (Carla Gugino,  que está simplesmente fantástica) e Gerald Burlingame (Bruce Greenwood) que vão para uma casa de campo com a intenção de apimentar o casamento, em uma tentativa de uma segunda lua de mel.

Gerald , então,  propõe um joguinho sexual, Jessie topa e ele a algema (com algemas de verdade) na cama. Porém, o jogo dá absolutamente errado, e Jessie se vê sozinha, algemada na cama, sem poder se soltar, com ninguém para pedir ajuda. Os vizinhos mais próximos estão longe o suficiente para não ouvi-la gritar, e mesmo que pudessem ouvir não estão em casa. Não tem como alcançar o celular, e a chave das algemas está em cima da pia do banheiro. Sem comida, sem água. E para piorar a situação, um cachorro faminto entrou pela casa. A situação de Jessie é desesperadora, tanto que a mente da personagem começa a projetar figuras como uma forma de mecanismo de defesa. Jessie, começa a pensar em formas de como sobreviver e escapar, enquanto é atormentada por visões e lembranças traumáticas do passado, e por uma estranha figura na escuridão.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS E CONTEÚDO SOBRE ABUSO SEXUAL INFANTIL E VIOLÊNCIA

Imagem: Netflix

Eu estava com altas expectativas para Jogo Perigoso, devido ao trailer e por ser uma adaptação de Stephen King, apesar de não ter lido o livro (algo, que após ter visto o filme, devo corrigir rapidamente). Apesar de nem todas as adaptações de King serem boas, as que são, geralmente entram para a minha lista de filmes de terror preferidos (alô Iluminado, Carrie), e Jogo Perigoso não foi uma exceção. Porém, foi um filme muito difícil de se assistir.

É um filme pesado. Principalmente para mulheres, pois aborda questões, de violências contra mulheres, que nós, de alguma forma já passamos, e infelizmente ainda passamos. Por isso, já deixo claro que o filme possui muitos gatilhos!

Imagem: Netflix

Jessie foi exposta desde muito cedo a misoginia e violência contra as mulheres. Aos 12 anos, ela foi abusada pelo pai, que a fez acreditar que a culpa era dela e que caso ela contasse para sua mãe, ela brigaria com Jessie e a culparia. Desde então, Jessie se silenciou sobre o assunto, mesmo que cada vez que ela olhasse para seu pai, alguém que deveria protegê-la de todo mal, a machucasse. Mesmo que estivesse com medo com a perspectiva de acontecer de novo, ou com sua irmãzinha. Jessie se calou pois aprendeu desde muito cedo que a culpa pela violência sofrida cairia nela, mesmo que ela fosse a vítima.

Anos se passaram, e Jessie já é adulta e casada com Gerald. Seu casamento não vai bem, e ela se culpa por isso, mesmo que não seja a culpada. Mas, afinal, a “culpa é sempre da esposa, caso o casamento vai mal”. É por isso que Jessie aceita fazer parte do jogo sexual arquitetado por Gerald, pois quem sabe era isso que estava faltando: apimentar um pouco a relação. Tudo ia bem, até que Gerald começa a ficar violento, pois o que excita ele é a violência, a submissão, e ela gritar por socorro. Jessie manda ele parar,mas ele insiste, ainda mais violento. Ela continua dizendo que não, e consegue empurrá-lo com os pés. Eles começam a discutir, ela manda soltá-la, mas ele diz que não e continua a discutir. Então,  Gerald tem um ataque cardíaco e morre, deixando-a ali sozinha e algemada na cama. Ela começa a gritar, mas não tem ninguém para ajudá-la, o celular está inalcançável, e a chave ainda mais distante.

Para piorar, um cachorro faminto entra pela porta que eles esqueceram aberta, e começa a comer o cadáver de Gerald, e ela sabe que será a próxima (aqui uma clara referência a Cujo, também de King). Jessie começa a ter um ataque de pânico, e sua mente como um mecanismo de defesa, projeta a figura de um Gerald vivo  — uma alusão ao seu desespero e estado de impotência, pois o tempo todo a figura de seu marido fica dizendo que ela não vai conseguir sair dali viva — e uma outra Jessie, que representa o seu instinto de sobrevivência, que fica lhe dando ideias de como sair daquela situação. Jessie fica o tempo todo conversando com essas figuras, pensando em modos de escapar, de conseguir água e tentando afugentar o cachorro que tenta o tempo todo mordê-la. E tendo lembranças. Nesse momento todas as lembranças ruins da infância voltam, além de outras ruins com o próprio Gerald, com Jessie percebendo um padrão misógino e violento que ela tinha decidido ignorar, pois a “culpa” seria, mais uma vez, dela.

Imagem: Netflix

Mike Flanagan — juntamente com a interpretação maravilhosa de Carla Gugino — conseguiu criar uma trama claustrofóbica e desesperadora, trazendo uma sensação de impotência para o expectador, da mesma forma que a personagem se sente. Em uma cena em que a personagem tenta pegar um copo de água, dá um frio na barriga, pois à todo momento você pensa que o copo vai cair de alguma forma. Além das próprias lembranças devastadoras de Jessie (destaco a atriz Chiara Aurelia, que a faz a Jessie com 12 anos, uma ótima atuação), que são um soco no estômago por si só.

O elemento terror é reforçado com a estranha figura que aparece no quarto a noite. Será mais uma alucinação? Ou será a morte? Devo dizer que a resolução do mistério me pegou totalmente de surpresa, me deixando com mais vontade de ler o livro de Stephen King. Outro destaque é a cena em que Jessie consegue escapar das algemas, uma cena muito agonizante de se assistir.

Jogo Perigoso  é um terror psicológico realmente desesperador e sufocante. Foi um filme pesado de se assistir, mas com certeza é mais uma boa adaptação de Stephen King. E espero que esse padrão se mantenha, nas próximas adaptações do mestre do terror. Porém, reitero que é um filme com muitos gatilhos, com discussões  mais que necessárias, mas ainda assim muito pesado.

Jogo Perigoso (Gerald’s Game) já está disponível na Netflix.

Primeira Crítica do Especial Halloween: Raw