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5 livros que pretendo ler este ano
Colunas, Livros

5 livros que pretendo ler este ano (ainda!)

O ano está acabando e com ele, a gente já começa a estipular as metas para ler os últimos livros antes que 2022 chegue. Confesso, esse ano, li menos livros que o ano passado. Li muito pouco, fiquei preso em obras gigantes e densas da pós-graduação e acabei deixando as minhas leituras de passatempo de lado.

No entanto, antes que o ano acabe, separei 5 livros que pretendo ler ainda este ano. Se vou conseguir (é muito provável que não), é outra história.

Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid

(Esse eu com certeza vou ler este ano!)

Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

O Seminário – Livro 1, Jacques Lacan

(Esse eu acho que não vou terminar de ler este ano)

Desde 1973, Jacques-Alain Miller vem lançando os 26 volumes de O Seminário, referente aos seminários ministrados por Lacan em Paris, de 1953 a 1980 – indispensáveis para o conhecimento integral da revolucionária leitura empreendida por Lacan da obra de Freud. Acompanhando de perto os lançamentos na França, a Zahar publica mais essa grande contribuição para o campo psicanalítico no Brasil.

Além dos princípios de prazer, Sigmund Freud

(Esse é curtinho, talvez eu consiga ler este ano ainda)

[…] não podemos nos admirar com o fato de tantos processos na vida psíquica acontecerem independentemente do princípio de prazer. Até 1920, a psicanálise considerava que o princípio do prazer e o princípio da realidade eram as duas principais forças motrizes do aparelho psíquico: o primeiro seria um resquício da infância e nos impeliria a buscar sempre a gratificação imediata, e o segundo estaria por trás da capacidade de protelar gratificações e agir racionalmente. Mas no início dos anos 20, com a Europa assolada por uma batalha de trincheiras mortífera e sanguinária, Freud, impactado pelos sintomas dos neuróticos de guerra, voltaria sua atenção a algumas ideias já antecipadas vinte anos antes, em A interpretação dos sonhos. Baseando-se em conhecimentos de biologia e revendo a compulsão à repetição e o desejo de morte, pensou que deveria haver na psique humana algo mais, ‘mais além’ do princípio de prazer: tendências mais primitivas e dele independentes. Seriam resquícios dos primórdios da vida orgânica: uma tendência de retorno ao inanimado, que estaria presente em todos os seres vivos. Examinando o papel e a potencial prevalência da compulsão à repetição no princípio de prazer, Freud desenvolve a ideia da oposição de Eros (instinto de vida) e Thánatos (impulso de morte), que estaria presente em todos nós. Tal raciocínio é formulado num de seus ‘textos genéticos’, isto é, trabalhos em que novas ideias vão sendo gestadas como que diante dos olhos do leitor. Com esta nova teoria do aparelho psíquico, Freud amplia os limites da psicanálise, abrindo um novíssimo campo de reflexão para o conhecimento humano. Pela primeira vez se postulava no psiquismo uma tendência destrutiva. Com a ideia de pulsão ou impulso de morte, revolucionavam-se os alicerces da psicologia profunda. De quebra, Freud medita sobre a natureza da própria reflexão psicanalítica, num texto que revela todo o seu gênio criativo.

Mister, E.L. James

(Outro que já comecei, mas não sei se termino de ler este ano)

Uma nova história de amor apaixonante escrita pela autora que arrebatou milhões de corações no mundo todo com a Trilogia Cinquenta tons de cinza

Depois de vender 7 milhões de livros só no Brasil e de ter três de suas obras transformadas em filmes de sucesso, E L James volta com Mister, um novo romance que vai deixar os leitores sem fôlego até a última página.

Maxim Trevelyan é inglês, bonito, rico, nunca precisou trabalhar e quase nunca dorme sozinho. Essa vida fácil muda quando uma tragédia acontece e Maxim herda um título de nobreza, as propriedades da família e toda a responsabilidade que vem com isso. É um papel para o qual ele não está preparado, e que agora deve se esforçar para desempenhar.

Mas o maior desafio de Maxim vai ser lutar contra a atração por uma jovem enigmática que conheceu recentemente e que guarda um segredo do passado. Discreta, Alessia é misteriosa e sedutora, e logo o desejo de Maxim por ela se transforma em algo que ele nunca experimentou e não ousa nomear. Mas, afinal, quem é Alessia Demachi? O que ela esconde? Maxim será capaz de protegê-la do mal que a ameaça? E o que ela fará quando souber que ele também tem seus segredos?

Do coração de Londres, passando pelo cenário rural da Cornualha até a sombria e ameaçadora beleza dos Bálcãs, Mister é uma história de amor e suspense que vai deixar os leitores de E L James apaixonados.

Livro 3: Venha o que vier: Any Way the Wind Blows, Rainbow Rowell

(Ainda preciso comprar, mas queria muito ler este ano ainda!)

No aguardado desfecho da trilogia Simon Snow, nossos heróis tentam seguir em frente de uma vez por todas ― mas ainda há algumas perguntas a serem respondidas.

Em Sempre em frente, Simon Snow e seus amigos perceberam que tudo o que sabiam sobre o mundo podia estar errado. E em O filho rebelde, eles se perguntaram se o que estava errado era o que sabiam sobre si mesmos.

Em Venha o que vier, Simon, Baz, Penelope e Agatha procuram um jeito de seguir em frente.
Para Simon, isso significa decidir se ainda quer fazer parte do Mundo dos Magos ― e, se não quiser, o que isso representa para seu relacionamento com Baz?
Enquanto isso, Baz está dividido entre duas crises familiares e sem tempo algum para compartilhar com alguém seus novos conhecimentos sobre vampiros. Penelope adoraria ajudar, mas trouxe um americano normal para Londres e não tem ideia do que fazer com ele. E Agatha? Bom, Agatha Wellbelove já está farta de aventuras.

Venha o que vier leva os quatro amigos de volta à Inglaterra e à Watford e às suas famílias. Cada um a seu modo, todos estão prestes a viver a aventura mais longa e emocionalmente dolorosa de todos os tempos.

A conclusão dessa saga, que começou como uma história sobre o Escolhido, chega revelando segredos, dando as respostas que faltavam e resolvendo todos os mistérios. Venha o que vier é um livro sobre colocar um ponto-final nos lugares certos, sobre catarse e conclusão, sobre escolher seguir em frente apesar dos traumas e dos triunfos que tentam nos definir.

Enquanto eu não te encontro, de Pedro Rhuas
Atualizações, Livros

Em julho, vem aí “Enquanto eu não te encontro”, de Pedro Rhuas

Em seu livro de estreia, Pedro Rhuas traz uma história sobre amor à primeira vista, encontros e desencontros, cultura nordestina, música pop e drag queens.

Nenhum encontro é por acaso.

A vida tem sido boa para Lucas. Ele passou no Enem para estudar publicidade; se mudou com Eric, seu melhor amigo, do interior do Rio Grande do Norte para a capital; e conseguiu sua tão aguardada liberdade. Mas, no amor, Lucas é um desastre. O maior fã de Katy Perry no Nordeste tem certeza de que nem toda a sorte do mundo poderia fazer com que ele finalmente se apaixonasse pela primeira vez.

Até que, em uma despretensiosa noite de sábado em 2015, tudo muda. Quando Lucas e Eric vão na inauguração do Titanic, a mais nova balada da cidade, Lucas esbarra (literalmente!) em Pierre, um lindo garoto francês que parece ter saído dos seus sonhos. Em meio a drinques, segredos e sonhos partilhados, Lucas e Pierre se conectam instantaneamente. Eles vivem o encontro mais especial de suas vidas, mas o Universo tem outros planos para o futuro… Até a noite acabar, o que será que vai acontecer com eles?

Com uma voz original e divertida, repleta de referências pop e à cultura do Rio Grande do Norte, o livro de estreia de Pedro Rhuas vai te fazer rir alto e se apaixonar.

PEDRO RHUAS cresceu entre o Rio Grande do Norte e o Ceará. Contador de histórias, é escritor, cantor e jornalista. Suas letras e narrativas contam sobre amores à primeira vista, protagonismo LGBTQIAP+ e as potências de um Nordeste vivo. Enquanto eu não te encontro é seu livro de estreia e foi o ganhador da Clipop, o concurso literário da editora Seguinte.

"Enquanto eu não te encontro", de Pedro Rhuas

Número de páginas: 320 Preço: R$ 49,90 Lançamento: 05/07/2021 Capista: Renata Nolasco

Palavras-chave: literatura jovem; LGBTQIA+; gay; romance contemporâneo; primeiro amor; amor à primeira vista; amizade; cultura pop; faculdade; publicidade; Nordeste; Rio Grande do Norte; Natal; identidade; amadurecimento; Titanic; intercâmbio; humor; drag queen; Katy Perry; França; Paris; Versalhes; música; balada

dia mundial da poesia
Livros, Novidades

Dia Mundial da Poesia: 4 livros que trazem humor, charadas e outras emoções em versos

No dia 21 de março é celebrado o “Dia Mundial da Poesia”. Escolhido na Conferência Geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999, a data tem o intuito de reconhecer e impulsionar os movimentos poéticos nacionais, regionais e internacionais. Além disso, naquela ocasião, consta que um dos objetivos principais era ajudar os jovens a redescobrirem valores essenciais e permitir a reflexão sobre si mesmo.

Um artigo realizado na Universidade do Planalto Catarinense revelou que no quesito infantil a poesia tem uma relevância muito grande, porque no âmbito escolar ela pode apresentar experiências humanas, de uma maneira mais leve e didática em suas estrofes, que complementam o conhecimento sobre o mundo real.

No momento de pandemia que estamos vivendo, a poesia também se mostra essencial. Ela serve como um escape do mundo real para um lugar que traduz emoções e reflexões em versos. Sabendo da importância desse gênero literário em qualquer idade, a Disal, referência no mercado editorial, selecionou alguns livros para celebrar, inspirar e influenciar a leitura de poesias.

Confira:

A Poesia Pede A Palavra – Lalau e Laurabeatriz

Palavras miúdas e simples, como “Até”, “Igual”, “Talvez”, “Quem” e “Se” são o ponto de partida para uma obra poética cheia de rimas e metáforas. Da dupla Lalau e Laurabeatriz, que já assinaram 50 livros juntos, todos os 24 poemas do livro falam das coisas simples, bonitas, profundas e complexas da vida. Do vaga-lume que brilha, sozinho, numa noite cheia de estrelas, à constatação ética e poética de que eu, tu, ele, nós, vós e eles somos iguais, afinal de contas. O humor também aparece – se há mais mistério entre o céu e o telescópio, o que há entre o olhar e o caleidoscópio? E, como poesia boa deixa sempre aquele ponto de interrogação dentro da gente, aqui, a certeza fica em dúvida e nasce então um talvez!

Saiba mais:  https://cutt.ly/HzhFxWO

Toda Poesia de Augusto dos Anjos – Augusto dos Anjos

Um dos poetas mais importantes e estudados do país em novo projeto gráfico A banalidade, o pessimismo, a morte, o escatológico, a ciência e o cotidiano são as principais matérias-primas para Augusto dos Anjos, autor paraibano que desafiou, de forma corajosa e independente da crítica, os formatos, as convenções e as temáticas tradicionalmente associadas à poesia de então. Contemporânea e ao mesmo tempo retrato de uma época, a obra de Augusto mantém-se questionadora e, portanto, necessária. A presente coletânea, cuja organização e prefácio são de Ferreira Gullar, é de enorme importância histórica e literária. Um verdadeiro presente.

Saiba mais: https://cutt.ly/9zhGlU6

Varal de Poesia – Henriqueta Lisboa + José Paulo Paes + Mário Quintana + Fernando Paixão

Em mundo cheio de seres imaginários e situações absurdas. De jogos, charadas e adivinhas. Um mundo musical, cheio de mistério e de encanto, de surpresas e de emoções. É o que você encontrará neste livro, escrito por quatro poetas brasileiros.

Saiba mais: https://cutt.ly/FzhHlGY

Toda Poesia – Paulo Leminski

Ao conciliar a rigidez da construção formal e o mais genuíno coloquialismo, o autor praticou ao longo de sua vida um jogo de gato e rato com leitores e críticos. Se por um lado tinha pleno conhecimento do que se produzira de melhor na poesia – do Ocidente e do Oriente -, por outro parecia comprazer–se em mostrar um ´à vontade´ que não raro beirava o improviso, dando um nó na cabeça dos mais conservadores. Pura artimanha de um poeta consciente e dotado das melhores ferramentas para escrever versos. Este volume percorre a trajetória poética completa do autor curitibano, mestre do verso lapidar e da astúcia.

Saiba mais em: https://cutt.ly/YzhJD7W

invasão ao capitólio
Livros

Leituras para entender a invasão ao Capitólio

Os Estados Unidos sofreu, na última quarta (6), o que é considerado por especialistas políticos o maior atentado à democracia do país. O episódio foi protagonizado pelos apoiadores do presidente Donald Trump, que invadiram o Capitólio, sede do Congresso do país. O ataque foi uma tentativa de interromper o reconhecimento da vitória de Joe Biden.

A crise sem precedentes da democracia representativa tem origens que vão muito além da conjuntura criada pelas redes sociais. Esta é a opinião do geógrafo francês Christophe Guilluy, autor de O fim da classe média, e dos professores ingleses Roger Eatwell e Matthew Goodwin, autores de Nacional-populismo. O filósofo Michael J. Sandel, um dos maiores pensadores da atualidade, também aponta sérias questões estruturais que contribuem para a divisão da sociedade americana entre vencedores e perdedores.

Outros dois títulos desta lista dão um panorama histórico para quem quer se aprofundar na história do país mais poderoso do mundo desde sua Independência.

A tirania do mérito, de Michael J. Sandel 

Descrição: Descrição: https://www.record.com.br/wp-content/uploads/2021/01/9788520014165_imagensadicionais_01-192x300.jpgAs democracias liberais estão em risco. E, de acordo com o filósofo Michael J. Sandel, o princípio do mérito, um de seus pilares básicos, é o responsável por esse cenário. Vivemos em uma constante competição, que separa o mundo entre “ganhadores” e “perdedores”, esconde privilégios e vantagens e justifica o status quo por meio de ideias como “quem se esforça tudo pode” e “se você pode sonhar, você pode fazer”. O resultado concreto é um mundo que reforça a desigualdade social e, ao mesmo tempo, culpabiliza as pessoas, o que gera uma onda coletiva de raiva, frustração, populismo, polarização e descrença em relação ao governo e aos demais cidadãos. A resposta pública se manifesta em eventos como as eleições de Donald Trump, nos Estados Unidos em 2016, e de Jair Bolsonaro, no Brasil em 2018. Ao analisar conceitos em torno da ética do estudo, do trabalho, do sucesso, do fracasso, da tentativa e de quais são os meios considerados legítimos para trilhar esses caminhos, Sandel sugere um novo olhar para essas relações. O autor salienta as contradições do discurso meritocrático, seus contextos estruturais e a arrogância dos “vencedores”, que julgam duramente os “perdedores”. A tirania do mérito (Ed. Civilização Brasileira, 350 págs, R$ 49,90) propõe que para existir uma ética diferente e dignificadora, o sucesso deve ser compreendido em prol da coletividade. Indica que uma alternativa de pensamento guiado pela humildade, pela compreensão do papel do acaso na vida humana e pela criação real da oportunidade poderá ser, então, a melhor bússola para a democracia, para o bem comum.

Capitalismo na América, de Alan Greenspan 

Descrição: Descrição: https://www.record.com.br/wp-content/uploads/2021/01/9788501116215..-211x300.pngUm livro do lendário ex-presidente do Fed e do aclamado historiador e jornalista da Economist. A história épica e
completa da evolução dos Estados Unidos: de uma pequena colcha de retalhos de colônias maltrapilhas até se tornar a mais poderosa máquina de riqueza e inovação que o mundo já viu. Em Capitalismo na América: Uma história (Ed. Record, 518 págs, R$ 74,90), Alan Greenspan (ex-presidente do Conselho do Federal Reserve) e Adrian Wooldridge (célebre historiador e jornalista da Economist) analisam o desenvolvimento do capitalismo norte-americano. Com um texto acessível, a história contada por eles envolve as vastas paisagens do país, figuras titânicas, descobertas triunfantes, sucessos impensáveis e terríveis falhas morais de grandes líderes. O que há de mais crucial no debate sobre a evolução dos Estados Unidos está neste Capitalismo na América: do papel da escravidão na economia sul-americana pré-guerra, passando pelo impacto real do New Deal de Roosevelt até as maiores mudanças ocorridas no país ao se abrir para o comércio global. No momento atual, em que o crescimento da produtividade parou novamente, provocando as fúrias populistas, resta saber se os Estados Unidos preservarão sua preeminência ou se verão sua liderança passar para outros poderes, inevitavelmente menos democráticos. Parece ser, portanto, o melhor momento para aplicar as lições da história a fim de compreender os desafios a serem enfrentados. 

O fim da classe média, de Christophe Guilluy 

Este O fim da classe média (Ed. Record, 154 págs, R$ 59,90) explica, com linguagem direta, a onda populista que atravessa o mundo ocidental, das urnas às ruas, materializando-se em Brexit, nas eleições de Trump e Bolsonaro, e na ascensão do Vox na Espanha – essas sendo expressões apenas da porção visível de um soft power exercido pelas classes populares para forçar o “mundo de cima”, progressivamente alienado, a se curvar ao movimento real da sociedade, sob pena de desaparecer. Neste livro, Christophe Guilluy detalha o desprezo da elite pelas classes populares e trata das consequências de não se atentar a seu descontentamento; isso enquanto a antiga classe média, o próprio equilíbrio entre extremos, dissolvia-se para aprofundar um fosso de ressentimentos. Haveria um mundo subterrâneo a explodir, que emite sinais de erupção próxima e talvez mesmo já inevitável. Crises de representação política, atomização de movimentos sociais e gentrificação das cidades são alguns dos sinais de esgotamento de um modelo que não constrói mais sociedades. Guilluy sustenta que, ao ser confrontadas com a deserção da burguesia, tensões e paranoias identitárias, as classes populares resistem, tentando preservar seu capital social e cultural. No entanto, sem poder econômico ou representação política, exercem pressão sobre o grupo que o autor denomina ”mundo de cima“, que, de alheio a defensivo, entra em declínio geográfico e cultural.

Nacional-populismo: A revolta contra a democracia liberal, de Roger Eatwell e Matthew Goodwin 

Descrição: Descrição: https://www.record.com.br/wp-content/uploads/2021/01/9788501118561_imagensadicionais_01-195x300.jpgNeste estudo aprofundado, os autores discutem o que há por trás da ascensão do nacional-populismo no Ocidente,
quem apoia esses movimentos (e por que) e como eles vão mudar a cara da política nos próximos anos. Em todo o Ocidente, há uma maré crescente de pessoas que se sentem excluídas, alienadas da política dominante e que se mostram cada vez mais hostis às minorias, aos imigrantes e à economia neoliberal. Muitos desses eleitores estão se voltando para movimentos nacional-populistas, que representam a ameaça mais séria ao sistema democrático liberal ocidental e seus valores desde a Segunda Guerra Mundial. Dos Estados Unidos à França, da Áustria ao Reino Unido, o desafio nacional-populista à política dominante está à nossa volta. Os nacional-populistas priorizam a cultura e os interesses da nação e prometem dar voz a essas pessoas que se sentem negligenciadas e desprezadas por elites distantes e corruptas. Seus líderes são fascistas e suas políticas, antidemocráticas; sua existência é um espetáculo paralelo à democracia liberal. Mas essa versão dos eventos, como mostram Roger Eatwell e Matthew Goodwin, não poderia estar mais longe da verdade. Escrito por dois dos principais especialistas sobre fascismo e ascensão da direita populista, Nacional-populismo: A revolta contra a democracia liberal (Ed. Record, 350 págs, R$ 74,90),  é um guia lúcido, resultado de uma profunda pesquisa acerca das transformações radicais do cenário político de hoje, que revela os motivos pelos quais as democracias liberais em todo o Ocidente estão sendo desafiadas. O que está por trás dessa onda excludente? Quem apoia esses movimentos e por quê? O que a ascensão deles nos diz sobre a saúde da política democrática liberal?  O que pode ser feito para conter essa maré? A edição brasileira conta com texto exclusivo sobre a eleição e os primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro no Brasil, analisando como ele pode ser identificado com essa tendência mundial.

Liderança em tempos de crise, de Doris Kearns Goodwin

Descrição: Descrição: https://www.record.com.br/wp-content/uploads/2021/01/9788501118516..-1-197x300.jpgOs líderes já nascem prontos ou tornam-se líderes? De onde vem a ambição? Como a adversidade afeta o crescimento da liderança? O líder faz os tempos ou os tempos fazem o líder? Liderança em tempos de crise (Ed. Record, 560 págs, R$ 84,90) é o resultado de cinco décadas de estudo sobre a história presidencial norte-americana. A vencedora do Pulitzer Doris Kearns Goodwin escolheu quatro presidentes que analisou de forma mais atenta — Abraham Lincoln, Theodore Roosevelt, Franklin D. Roosevelt e Lyndon B. Johnson — para mostrar como eles reconheceram suas próprias qualidades de liderança e foram identificados como líderes pelos outros. Apesar das diferenças de contexto, habilidades e temperamentos, estes homens compartilhavam uma ambição e resiliência determinantes, que lhes permitiram superar as dificuldades mais incomuns. Esta obra de referência oferece um mapa acessível para líderes em qualquer área, seja em treinamento ou já estabelecidos no mercado.

Atualizações, Filmes, Livros

Anne with an “E” continua em Anne de Avonlea

Com o cancelamento de Anne with an “E” na Netflix, o público se manifestou nas redes sociais  indicando ter muito conteúdo interessante a ser explorado na história, assim desejando uma nova temporada para a série. Em meio a tantos desejos, o Grupo Editorial Coerência anunciou o lançamento de “Anne de Avonlea”, o segundo livro sobre a Anne Shirley.

Produzida mediante uma parceria entre a CBC e a Netflix, Anne with an “E” tomou grandes proporções quando o contrato de renovação para sua quarta temporada não foi assinado. A série é uma adaptação de oito livros escritos por L. M. Montgomery, mas devido ao cancelamento não conseguiu abordar toda trajetória da garotinha ruiva.

Após diversas pessoas se mobilizarem em redes sociais demonstrando interesse e motivos para a história ganhar uma sequência pela plataforma de streaming, o Grupo Editorial Coerência se propôs lançar uma nova edição dos livros em território brasileiro. Publicado pela primeira vez em 1909, “Anne de Avonlea” é o mais recente lançamento da editora.

Na obra, Anne Shirley está com dezesseis anos e meio, e começa a lidar com as responsabilidades da vida adulta e continua conquistando todos ao seu redor com atitudes admiráveis. Os exemplares já estão sendo vendidos, e comprado no site da editora o leitor ganha brindes.

Sinopse
Anne Shirley agora tem “dezesseis anos e meio”. Após desistir de cursar a faculdade para ficar em Green Gables, está prestes a iniciar suas atividades como a professora da escola de Avonlea. Guiada por seus ideais românticos, planeja atuar com métodos de ensino inovadores, mas, com o tempo, acaba percebendo que muitas vezes a teoria é bem diferente da prática. Nada, porém, é capaz de desanimar Anne, que, com o apoio de Gilbert Blythe e de outros jovens de Avonlea, conquista a confiança da comunidade e efetua diversas melhorias no distrito. Embora cheia de responsabilidades, a jovem continua conquistando todos ao seu redor com seu espírito livre e cativante. Ao lado de sua fiel amiga, Diana Barry, encontra novos espíritos irmãos conforme vai se aproximando cada vez mais da vida adulta, sem deixar para trás suas manias imaginativas e sua facilidade para se envolver em confusões.

Em seu segundo romance, L. M. Montgomery continua conquistando seu público com palavras encantadoras e um enredo bem-humorado. Como não poderia ser diferente em uma história protagonizada por Anne Shirley, a autora segue conduzindo leitores de todas as idades a refletir acerca dos valores que regem nossa sociedade.

Sobre a autora
Lucy Maud Montgomery nasceu na Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, em 1874. Criada pelos rigorosos avós maternos, encontrou em sua imaginação uma forma de lidar com a solidão de sua infância. Apesar de se dedicar à escrita desde jovem, formou-se professora e atuou na área por alguns anos. Em 1908, estreou como romancista com a publicação de “Anne of Green Gables”, sucesso instantâneo que deu origem a outros livros protagonizados por Anne Shirley. Ao longo de sua carreira, publicou 20 romances, mais de 500 contos e diversas poesias. Faleceu em 1942, aos 68 anos, deixando a Ilha do Príncipe Eduardo imortalizada por meio de suas descrições sensíveis acerca da natureza e do estilo de vida de seus habitantes na época.

Livros

3 livros imperdíveis da literatura portuguesa

Este texto está escrito em português de portugal.

Como neste mês foi comemorado, no dia 10, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, deixo aqui 3 livros, de muitos, que são alguns dos melhores da literatura portuguesa. Uns intemporais e outros de grande sucesso.

1. Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões 

Porque não começar por este tão aclamado livro que retrata a história de Portugal, e além disso neste dia também é comemorado o dia de Camões. Os Lusíadas é uma poesia épica, considerada epopeia portuguesa. Dá-nos a conhecer a viagem de Vasco da Gama até á Índia, onde enfrentam grandes perigos, inimigos e deuses. Também fala-nos de grandes histórias de Portugal, que Vasco da Gama contou ao Rei de Melinde. Esta é uma obra que demora “três vezes mais” para ser compreendida, por isso é necessária muita atenção aos detalhes.

2. Os Maias, Eça de Queiroz 

 Os Maias encerra uma crónica de costumes, retratando, com rigor fotográfico e muito humor, a sociedade lisboeta da segunda metade do século XIX. Publicado em 1888, e uma das mais importantes obras de toda a literatura portuguesa. É um romance realista (e naturalista), onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprios do enredo passional.
A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Mas a história é também um critica á sociedade do país em que o autor vivia

3. Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco

Amor de Perdição é uma novela , escrita em 1861 e publicada em 1862. É considerada a obra principal de Camilo Castelo Branco, e uma das mais importantes durante a fase do Romantismo em Portugal. É uma obra equilibrada, com enredo conciso, sem episódios dispersivos, sem um número excessivo de personagens, quase sem considerações do autor, com uma linguagem adequada, substancialmente romântica, na correspondência trocada entre Simão e Teresa, mas saborosamente popular em João da Cruz, franca, viva, cheia de conceitos populares, e, por outro lado, intencionalmente irónica, caricatural, entre as freiras do convento.

Enem: livros e períodos literários que caem na prova
Livros

ENEM: autores e períodos literários que caem no exame

O ENEM não tem uma lista de livros obrigatórios, o que leva muitos estudantes a imaginar que não precisam ler nada para fazer uma boa prova. No entanto, de acordo com especialistas, a realidade é diferente: “embora a prova do ENEM não cobre livros específicos, há períodos e autores que aparecem com mais frequência”, afirma Cícero Gomes, da Evolucional, startup de educação baseada em evidências que realiza simulados modelo ENEM.

A prova do ENEM tem uma clara tendência à cobrança de autores e obras da Literatura Contemporânea e do Modernismo. “Considerando não só a aplicação principal, mas também a segunda aplicação, a prova PPL (para Pessoas Privadas de Liberdade), os exames cancelados e as provas em Libras, entre 2014 e 2018, o ENEM cobrou 63 itens de literatura contemporânea e 54 de Modernismo”, diz Cícero. “Todas as outras escolas literárias cobradas (Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Romantismo, Pré-modernismo, Barroco, Arcadismo, Classicismo, Simbolismo e Trovadorismo) somam apenas 27 itens nesses cinco anos”, completa o especialista.

E dentro das escolas literárias, existem autores preferidos pela banca elaboradora do ENEM? Ainda de acordo com análises feitas pela Evolucional, a resposta varia de acordo com o período. “Na Literatura Contemporânea, há uma variedade muito grande. Apenas alguns autores, como Chico Buarque e Luis Fernando Veríssimo, aparecem mais de uma vez nos últimos cinco anos.”, explica Cícero.

Quando se considera o Modernismo, há um grupo considerável de autores que aparecem com maior frequência. O professor Cícero Gomes traz os números: “Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Mário de Andrade e Manuel Bandeira aparecem em 27 dos 54 itens dessa escola cobrados entre 2014 e 2018”. Portanto, o estudante que conhecer a obra desses autores tem uma alta probabilidade de se sair melhor na prova.

Seria errado concluir, no entanto, que conhecer profundamente os livros e autores citados é garantia de bons resultados. A prova do ENEM é conhecida por valorizar a leitura, muito mais do que exigir a memorização de livros e escolas específicas. “Não se desespere se não conhecer algum autor ou obra citados no exame”, aconselha o especialista da Evolucional. “Leia o texto-base e, principalmente, o enunciado do item com atenção. Quase todas as questões de Linguagens do ENEM podem ser resolvidas com uma interpretação cuidadosa”.

Escrita e publicação de livros com book advisor
Colunas, Livros

Cinco mitos sobre escrita e publicação de livros

Além de um legado para as próximas gerações, lançar um livro também pode funcionar como um alavancador da carreira e dos negócios de seu autor, a realização do sonho de registrar memórias, experiências e aprendizados e uma forma de compartilhar seus conhecimentos e expertise sobre algum tema. Existem vários mitos que cercam a vida de um escritor principiante e para esclarecer e desvendar os mistérios da escrita e publicação de livros, Eduardo Villela, Book Advisor, que ajuda pessoas a escrever e publicar suas obras, fala sobre o assunto. Olha só:

Escrever um livro é um processo solitário

MITO – O Primeiro grande mito que cerca quem quer ser um autor é o de que é preciso trabalhar sozinho na construção de sua obra. De acordo com Eduardo Villela, “Quem deseja escrever e publicar um livro pode e deve contar com a ajuda do Book Advisor. Ele é um profissional que assessora o autor em todas as etapas de seu livro: no planejamento do projeto, que envolve análises sobre a temática escolhida e público-alvo de leitores, a elaboração de um roteiro de capítulos, cronograma e outros aspectos; durante o processo de escrita, dando feedback para os textos; e na publicação do livro, seja buscando uma editora no mercado para publicá-lo ou auxiliando o autor na realização de uma edição independente”, explica.

Villela ainda compara a escrita de um livro ao processo de construir uma casa: é necessária ajuda profissional para a sua realização. “Quando explico como é o meu trabalho, eu faço uma analogia com a área de construção civil. Elaborar o projeto de um livro e escrevê-lo requer assessoria especializada de um Book Advisor assim como a criação do projeto de uma casa necessita de um arquiteto e a sua construção do acompanhamento de um engenheiro. O Book Advisor facilita o trabalho do escritor fazendo os papéis de arquiteto e de engenheiro.”, revela Villela.

Como já tenho o livro “pronto” na minha cabeça, vou conseguir escrevê-lo rapidamente

MITO – Muitas pessoas querem sentar e escrever seus livros de uma só vez, de forma bem rápida, pois acham que têm todo o conteúdo já pronto e organizado na cabeça. “Isso é um grande mito. A pessoa que já senta e sai escrevendo o primeiro capítulo, sem ter feito nenhum planejamento prévio, corre um risco bastante alto de, em pouco tempo de trabalho, travar e ficar confusa. Como ela não fez nem o básico (um roteiro detalhado de capítulos e um levantamento prévio de informações), ela se verá perdida, sem saber como dar continuidade ao livro. E aí, a grande maioria dos novos autores desiste de seu livro”, alerta Villela.

Para escrever um livro bem feito é necessário investir tempo em um planejamento completo e por etapas. “Três a quatro semanas é o tempo suficiente para um bom planejamento do projeto. Durante o processo, converso muito com o autor e fazemos uma análise da relevância do tema, definimos e estudamos o público-alvo, avaliamos o que já existe no mercado sobre o assunto, verificamos se esta temática é uma tendência, criamos um roteiro detalhado de capítulos, pensamos o número de páginas, montamos um cronograma de escrita, entre outros vários detalhes”, esclarece o Book Advisor.

Escrever um livro exige uma baita criatividade, muita inspiração e um dom especial

MITO – Várias pessoas acham que para escrever um livro é preciso ter talento, inspiração e criatividade fora do comum, mas, de acordo com Villela, isso é bobagem. “Para escrever seu livro, é fundamental que você, autor, conheça muito bem o tema escolhido (tanto na prática como na teoria), quem serão os seus leitores e suas necessidades, ou seja, por quais razões eles se interessarão pelo seu livro. Quais são os sonhos, as dúvidas, os medos de seus leitores? Quais desafios e mudanças ele estão vivendo no dia a dia?”, pondera Villela.

Villela complementa que “também é necessário saber se há concorrência ou não para o seu livro. E caso existam outras obras sobre o assunto, é preciso pensar o que diferenciará o seu livro delas. A pergunta a ser respondida é a seguinte: O que tornará o seu livro único e especial no mercado?”.

Não posso escrever meu livro pois não sou bom em língua portuguesa, redação e não tenho tempo

MITO – É comum pessoas que desejam escrever um livro desistirem do sonho por não dominarem o português e terem dificuldades com a escrita. “Se a pessoa conhece bem o assunto que deseja abordar e o público-alvo de leitores, ela pode contar com a ajuda de um Ghostwriter para realizar a parte escrita. Este profissional produzirá os textos dos capítulos por meio de entrevistas feitas com o autor sobre o conteúdo de cada um deles. O Ghostwriter atua como um escriba: ele transforma a fala do autor em texto. Porém, para o trabalho com o Ghostwriter funcionar bem, o autor deve previamente fazer um roteiro detalhado de capítulos, o qual servirá de base para as entrevistas. A construção deste roteiro deve ser feita em conjunto com o Book Advisor e é recomendável que ele coordene o trabalho do autor com o Ghostwriter ”, diz Villela.

Outra preocupação corriqueira é a falta de tempo para escrever o livro. Segundo o Book Advisor, uma organização eficaz da rotina de escrita do autor e um cronograma detalhado tornam o processo de escrita bem mais simples. “Um Book Advisor experiente está preparado para orientar o autor a encontrar a dinâmica de trabalho que funcione para sua realidade de tempo.”, destaca Villela.

Meu livro só será lido e valorizado pelos leitores se publicado por uma editora

MITO – Muita gente acredita que seu livro só vai ser lido e bem-aceito pelos leitores caso seja publicado por uma editora, mas, de acordo com Villela isso não é uma regra. “Hoje, se você é um autor que cria vínculo, conexão, com o seu público-alvo nas redes sociais, uma edição independente de seu livro pode ser um caminho bastante interessante e viável. Existe, por exemplo, um bom número de autores que lançam seus livros como e-book em plataformas como o Kindle da Amazon e alcançam resultados muito bons”, revela.
Atualizações

Filmes da Netflix inspirados em livros

A Netflix é atualmente o maior site de streaming de vídeos que fornece uma ampla gama de filmes, shows de TV e séries online. É possível assistir todos os dias ao conteúdo desta empresa sem repetir, mas muita gente no Brasil reclama que a quantidade não é suficiente e que poderia haver mais títulos.

Você sabia que o catálogo Netflix Brasil só tem metade do que o do Estados Unidos? E que o Japão é o país com mais conteúdo exclusivo segundo algumas fontes de informação? Cada país tem um catálogo diferente um do outro, e isso acontece por causa dos direitos de licença de séries de TV, shows e filmes que a Netflix exibe. Ela compra essas licenças baseada nos gostos da região ou país a fim de reduzir os gastos com licenças não lucrativas.

A maneira mais fácil de acessar o conteúdo que os outros países disponibilizam é instalando uma VPN no seu computador ou celular. A Rede Privada Virtual (VPN) é um aplicativo que permite com que você escolha como ponto de acesso vários países; desbloqueando conteúdos restritos por região.

Acesse rapidamente alguns filmes baseados em livros

Se você deseja acessar algumas categorias específicas relacionadas ao universo da leitura, pode entrar na Netflix através de um navegador e colocar esse endereço abaixo:

https://www.netflix.com/browse/genre/4961

Os números do final são a categoria “Filmes de Drama baseados em livros” e este endereço lhe mostrará os filmes desta categoria que estão disponíveis no catálogo do nosso país.

Mude apenas os números do final para 10056 e você verá os “Filmes baseados em livros infantis” da Netflix Brasil.

Para “Filmes de super-heróis e revista em quadrinhos” siga este endereço: https://www.netflix.com/browse/genre/10118

The Dirt – Confissões do Mötley Crüe (2019): É um filme sobre a banda Mötley Crüe e foi inspirado no livro “The Dirt: Confessions of the World’s Most Notorious Rock Band” (Sem título em Português) escrito por alguns dos integrantes da banda, como Mick Mars, Tommy Lee, Vince Neil e Nikki Sixx. Conta a trajetória da banda desde o início até o momento atual da carreira deles.

O menino que descobriu o vento (2019): É uma história verdadeira baseada no livro de memórias de William Kamkwamba que construiu um moinho a partir do lixo para trazer água à sua aldeia. O jornalista Bryan Mealer ajudou a escrever o livro. Um filme emocionante sobre superação.

Comer, Rezar, Amar (2010): Finalmente o filme se encontra disponível na Netflix. Conta a história de Elizabeth Gilbert, a própria escritora do livro, interpretada por Julia Roberts. Uma mulher que decide deixar tudo de lado para viajar ao redor do mundo e encontrar o prazer da comida na Itália, a paz interior e o amor na Indonésia, especificamente em Bali, e a espiritualidade na Índia.

Não sabemos dizer quanto tempo estes três filmes vão ficar disponíveis na Netflix brasileira. Melhor se apressar e tentar ver essa semana ainda.

Atualizações, Livros

Conheça: Editora Hoo, livros com representatividade LGBTQ+

Você é o tipo de leitor que busca histórias com mais representatividade? Ou, apenas, gostaria de ver mais personagens LGBTQ+ em livros jovens? Então, você já conhece a editora Hoo! Não? Bom, fica tranquilo que a gente te apresenta!

A editora Hoo surgiu em 2015 sendo composta 100% por autores nacionais. Hoje, a editora já traz algumas obras traduzidas, dando voz, principalmente, a personagens LGBTQ+. A Hoo busca promover uma representação LGBT em suas histórias, porque, afinal, eles também têm coisas muito importantes para nos contar e aventuras instigantes que podemos acompanhar!

divulgação Hoo facebook

A nova aposta da editora é o livro História é tudo que me deixou, do Adam Silvera, em que conhecemos um pouco a história de Griffin, um garoto que já está na faculdade, na Califórnia, quando seu ex-namorado, Théo, morre afogado. Griffin, embora já esteja namorando Jackson, terá que aprender a lidar com o luto, enfrentando o passado que viveu com Théo. O livro é emocionante e promete dar, além de boas lágrimas, uma grande reflexão sobre o luto, depressão e amor.

Acreditando no renascimento de boas histórias, em dar voz às pessoas sem limitá-las à orientação sexual, retratando a vida como ela é, sem preconceitos e nem vernizes sociais, a Hoo surge para preencher uma lacuna dentro da Universo dos Livros

A editora juntou-se à Universo dos Livros e é no site deles que você poderá encontrar todo o catálogo deles. O sucesso Minha versão de você, da Christina Lauren,foi trazido ao Brasil por eles e esteve em todos os últimos eventos literários como a Bienal de São Paulo e a Flipop.

A Hoo tem uma pegada mais jovem e engajada. Eles aproximam os leitores promovendo ações divertidas. Na Flipop, o festival literário dedicado à literatura jovem, eles distribuíram tatuagens temporárias e brindes de orgulho LGBT.

Então, se esse é seu tipo de leitura, ou se você está só buscando saber um pouquinho mais sobre esses personagens, vale a pena conferir o catálogo da editora e, ainda por cima, acaba dando uma força para a literatura nacional.