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Atualizações, Filmes

“A Forma da Água” lidera indicações ao Globo de Ouro 2018

A temporada de premiações do cinema americano começou! Os atores Alfre Woodard, Garrett Hedlund, Kristen Bell e Sharon Stone anunciaram na manhã desta segunda-feira (11), diretamente de Los Angeles, os indicados a 75ª edição do Globo de Ouro.

A fábula de Guillermo Del Toro, A Forma da Água, lidera as indicações entre os filmes, concorrendo em sete categorias, incluindo melhor filme dramático e melhor diretor. O destaque nas categorias para televisão foi Big Little Lies, da HBO, que concorre em seis categorias.

A entrega dos prêmios será no dia 7 de janeiro, com apresentação do ator e comediante Seth Meyers. Confira abaixo a lista completa dos indicados:

A Forma da Água (divulgação)

Big Little Lies (divulgação)

CINEMA

Melhor Filme – Drama

  • Me Chame Pelo Seu Nome
  • The Post: A Guerra Secreta
  • A Forma da Água
  • Dunkirk
  • Três Anúncios Para Um Crime

Melhor Filme – Comédia ou Musical

  • Corra!
  • Lady Bird: A Hora de Voar
  • Artista do Desastre
  • Eu, Tonya
  • O Rei do Show

Melhor Diretor

  • Christopher Nolan (Dunkirk)
  • Ridley Scott (Todo o Dinheiro do Mundo)
  • Guillermo Del Toro (A Forma da Água)
  • Steven Spielberg (The Post: A Guerra Secreta)
  • Martin McDonaugh (Três Anúncios Para Um Crime)

Melhor Ator – Drama

  • Gary Oldman (O Destino de uma Nação)
  • Daniel Day-Lewis (Trama Fantasma)
  • Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome)
  • Tom Hanks (The Post: A Guerra Secreta)
  • Denzel Washington (Roman J. Israel, Esq.)

Melhor Atriz – Drama

  • Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime)
  • Meryl Streep (The Post: A Guerra Secreta)
  • Sally Hawkins (A Forma da Água)
  • Jessica Chastain (A Grande Jogada)
  • Michelle Williams (Todo o Dinheiro do Mundo)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Daniel Kaluuya (Corra!)
  • James Franco (Artista do Desastre)
  • Hugh Jackman (O Rei do Show)
  • Steve Carell (A Guerra dos Sexos)
  • Ansel Elgort (Em Ritmo de Fuga)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Margot Robbie (Eu, Tonya)
  • Emma Stone (A Guerra dos Sexos)
  • Judi Dench (Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha)
  • Saoirse Ronan (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Helen Mirren (The Leisure Seeker)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime)
  • Richard Jenkins (A Forma da Água)
  • Willem Dafoe (Projeto Flórida)
  • Armie Hammer (Me Chame Pelo Seu Nome)
  • Christopher Plummer (Todo o Dinheiro do Mundo)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Laurie Metcalf (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Allison Janney (Eu, Tonya)
  • Mary J. Blige (Mudbound)
  • Hong Chau (Pequena Grande Vida)
  • Octavia Spencer (A Forma da Água)

Melhor Filme de Animação

  • Viva: A Vida é Uma Festa
  • Com Amor, Van Gogh
  • The Breadwinner
  • O Poderoso Chefinho
  • O Touro Ferdinando

Melhor Filme Estrangeiro

  • The Square: A Arte da Discórdia (Suécia)
  • First They Killed My Father (Camboja)
  • Em Pedaços (Alemanha)
  • Uma Mulher Fantástica (Chile)
  • Loveless (Rússia)

Melhor Roteiro

  • Greta Gerwig (Lady Bird: A Hora de Voar)
  • Guillermo Del Toro e Vanessa Taylor (A Forma da Água)
  • Martin McDonaugh (Três Anúncios Para Um Crime)
  • Liz Hannah e Josh Singer (The Post: A Guerra Secreta)
  • Aaron Sorkin (A Grande Jogada)

Melhor Trilha Sonora

  • A Forma da Água
  • Dunkirk
  • The Post: A Guerra Secreta
  • Trama Fantasma
  • Três Anúncios Para Um Crime

Melhor Canção Original

  • “Remember Me” (Viva: A Vida é Uma Festa)
  • “Mighty River” (Mudbound)
  • “This Is Me” (O Rei do Show)
  • “Home”  (O Touro Ferdinando)
  • “The Star” (The Star)

 

TELEVISÃO

Melhor Série de TV – Drama

  • The Crown
  • The Handmaid’s Tale
  • Game of Thrones
  • Stranger Things
  • This Is Us

Melhor Série de TV – Comédia/Musical

  • Black-ish
  • SMILF
  • Master of None
  • Will & Grace
  • The Marvelous Mrs. Maisel

Melhor Minissérie/Telefilme

  • Big Little Lies
  • Feud: Bette and Joan
  • Top of the Lake: China Girl
  • The Sinner
  • Fargo

Melhor Ator – Drama

  • Liev Schreiber (Ray Donovan)
  • Bob Odenkirk (Better Call Saul)
  • Jason Bateman (Ozark)
  • Sterling K. Brown (This Is Us)
  • Freddie Highmore (The Good Doctor)

Melhor Atriz – Drama

  • Caitriona Balfe (Outlander)
  • Claire Foy (The Crown)
  • Maggie Gyllenhaal (The Deuce)
  • Katherine Langford (13 Reasons Why)
  • Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Aziz Ansari (Master of None)
  • Anthony Anderson (Black-ish)
  • Eric McCormack (Will & Grace)
  • Kevin Bacon (I Love Dick)
  • William H. Macy (Shameless)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Alison Brie (Glow)
  • Issa Rae (Insecure)
  • Frankie Shaw (SMILF)
  • Pamela Adlon (Better Things)
  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)

Melhor Ator – Minissérie/Telefilme

  • Robert De Niro (O Mago das Mentiras)
  • Jude Law (The Young Pope)
  • Kyle MacLachlan (Twin Peaks)
  • Ewan McGregor (Fargo)
  • Geoffrey Rush (Genius)

Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme

  • Nicole Kidman (Big Little Lies)
  • Reese Witherspoon (Big Little Lies)
  • Jessica Lange (Feud: Bette and Joan)
  • Susan Sarandon (Feud: Bette and Joan)
  • Jessica Biel (The Sinner)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Alfred Molina (Feud: Bette and Joan)
  • Alexander Skarsgard (Big Little Lies)
  • Christian Slater (Mr. Robot)
  • David Thewlis (Fargo)
  • David Harbour (Stranger Things)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Laura Dern (Big Little Lies)
  • Ann Dowd (The Handmaid’s Tale)
  • Shailene Woodley (Big Little Lies)
  • Chrissy Metz (This Is Us)
  • Michelle Pfeiffer (O Mago das Mentiras)
Atualizações, Filmes

J.K. Rowling defende escalação de Johnny Depp em Animais Fantásticos: “feliz em tê-lo”

Após muitas críticas após a escalação de Johnny Depp em Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald, a autora J.K. Rowling resolveu falar sobre o assunto em seu site:

“Quando Johnny Depp foi escalado como Grindelwald, eu achei que ele seria maravilhoso no papel. No entanto, na época em que ele estava filmando sua participação no primeiro filme, histórias começaram a aparecer na imprensa que me preocuparam muito, assim como a todo mundo envolvido na franquia. Fãs de Harry Potter vieram até mim com questões e preocupações legítimas sobre a nossa escolha de continuar com Johnny Depp nesse papel. Como David Yates, um diretor de longa data de Harry Potter, já disse, nós consideramos a possibilidade de reescalar o papel. Eu entendo porque muitas pessoas tenham ficado irritadas e confusas quanto ao porquê isso não aconteceu. A comunidade enorme e cheia de apoio mútuo que cresceu ao redor de Harry Potter tem sido uma das maiores alegrias da minha vida. Para mim, se tornou progressivamente difícil, frustrante e às vezes dolorosas me manter calada sobre esse assunto. No entanto, acordos foram feitos para manter a privacidade dessas duas pessoas [Depp e Heard], e ambas expressaram seu desejo de tocar as vidas adiante. Baseados no nosso entendimento das circunstâncias, as pessoas envolvidas no filme, incluindo eu, não só estamos confortáveis de seguir com a nossa escalação, como também estamos genuinamente felizes de ter Depp como um personagem importante em nossos filmes. Eu aceito que vão haver pessoas que não ficarão satisfeitas com essa escolha. No mundo ficcional e fora dele, todos temos que fazer o que achamos ser a coisa certa.”

A declaração veio logo após J.K. bloquear diversos fãs do Universo Mágico de Harry Potter no Twitter. Os fãs questionavam a escalação e até o momento a autora não havia se pronunciado sobre.

Quando Johnny Depp fez uma ponta em Animais Fantásticos e Onde Habitam os fãs já esboçaram um desconforto com ele nas telas. O ator foi condenado por agressão contra a ex-esposa, Amber Heard e fez doações para ONGs que lutam contra a violência doméstica. O assunto reascendeu um debate sobre o machismo na indústria cinematográfica. Enquanto Depp ganhava papéis em filmes importantes após o ocorrido, a atriz Winona Ryder, vencedora do Oscar, passou um bom tempo sem trabalhar, até aparecer em Stranger Things, e mais recentemente, a prisão da atriz Naya Rivera por uma discussão com o namorado.

Crítica: Extraordinário (Wonder, 2017)
Crítica: Extraordinário (Wonder, 2017)
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Crítica: Extraordinário (Wonder, 2017)

Auggie interpretado por Jacob Tremblay é aquele personagem que sentimos vontade de abraçar, seja por sua maturidade, por sua inteligência ou sua compreensão. O garotinho nasceu com uma deformidade fácil causada pela Síndrome de Treacher Collins, uma condição genética e que atinge principalmente os ossos da face.

Estreia hoje nos cinemas a adaptação de Extraordinário da escritora R.J. Palacio, o Beco já viu e conta para você o que esperar do filme!

O objetivo principal foi atingido, mesmo com a direção de Stephen Chbosky, o filme é mediano, e não foge no comum, mas consegue transmitir o alerta sobre o bullying dentro e fora do ambiente estudantil e como as pessoas são diferentes umas das outras, mas que o respeito e a aceitação são sempre mais importantes.

O filme arranca do público muitas reações desde raiva pelo aluno Julian, ou risadas nas piadas de Auggie e cenas divertidas do filme como aparições do Chewbacca do Star Wars e lágrimas nas cenas como a que August pergunta a sua mãe Isabel, interpretada pela atriz Julia Roberts, por que ele é feio.

O elenco conta ainda com a atuação de Owen Wilson como Nate, o pai de Auggie, além de Izabela Vidovic no papel de Via, a irmã, e conta ainda com a participação de Sônia Braga como a avó brasileira, além de Jack, o melhor amigo de Auggie, vivido por Noah Jupe.

Extraordinário deve ser lido e assistido não só por crianças, mas também pelos adultos. Muitas vezes as crianças são o reflexo de seus pais e o preconceito pode começar dentro de casa.

As crianças não conseguem esconder suas reações ou sentimentos, por isso, é papel fundamental dos pais trabalharem desde sempre qualquer tipo de preconceito ou descriminação, afinal, as crianças são só crianças e curtir a infância é fundamental para seu desenvolvimento.

A resenha completa do livro, você pode conferir aqui! Desde já, Auggie nos ensina uma grande lição e é realmente Extraordinário!

O cinema de artes marciais e seus novos representantes
O cinema de artes marciais e seus novos representantes
Atualizações, Colunas, Filmes

O cinema de artes marciais e seus novos representantes

Como vários jovens, sempre fui aficionado por filmes de artes marciais, adorava filmes do Van Damme, o mix de ação e comédia do Jackie Chan ou até os inúmeros filmes de roteiro parecido do Steven Seagal, reprisados eternamente pelo SBT. Embora essas lendas (ok, não estou incluindo o Steven em “lendas”, desculpe amigão) continuem na ativa, como podemos notar pelo remake de kickboxer, no qual JCVD agora faz o papel de mestre (um tanto canastrão, devo dizer), e Jackie Chan, que ultimamente tem filmes fora do eixo acrobacia-humor, com o surpreendente The Foreigner.

Afirmar que outros atores fora os clássicos são os novos representantes pode parecer exagero, mas deve-se lembrar que os clássicos sempre estarão lá, sempre poderemos ver O grande dragão chinês Bruce Lee, Sonny Chiba e sua trilogia mítica Street Fighter, Sammo Hung e companhia ou todos os brutamontes hollywoodianos, citarei atores já consagrados, porém, que ainda vejo a possibilidade de crescerem mais, e terem o reconhecimento que merecem.

Tony Jaa
Foi reconhecido após a trilogia Ong Bak e a duologia O protetor, filmes de roteiros simples mas que garantem diversão pelas cenas de ação. Após isso já atuou em filmes maiores como velozes e furiosos 7 e ao lado de Ivan Drago Dolph Lundgren em Skin Trade, porém, seu filme mais divertido depois dos citados é Spl 2 em que atua ao lado de Jackie Wu e o veterano Ken Lo. Muai thai no cinema é sinônimo de Tony Jaa.

Donnie Yen
Dentre os aqui citados, provavelmente Donnie Yen é o mais famoso. Tornou-se conhecido mundialmente após a incrível trilogia O grande mestre, baseada na vida de Ip Man, mestre de Wing Chun conhecido por ter sido mestre de Bruce Lee. Sua atuação como Chirrut em Rogue One: Uma História Star Wars confirmou ser um ator consagrado. Entretanto, pretendo citar aqui outros filmes dele, Kung fu mortal, Identidade especial e Flashpoint, nesses três filmes um pouco menos populares por aqui, mas com uma característica interessante em comum, durante os combates, são mescladas as habilidades em Wushu de Donnie com grappling, golpes tradicionais com armlocks, mata-leões e outras imobilizações, uma interessante junção entre o estilo clássico de combate e lutas modernas.

Jeeja Yanin
Ela só teve um filme de grande relevância até o momento, mas já é possível supor que Jeeja Yanin será a maior atriz feminina de artes marciais. Em Chocolate, é tratado de forma sensível o autismo da personagem, que aprendeu por mimetismo muai thai, embora o chamativo seja as incríveis cenas de artes combate, de coreografia limpa, outro ponto alto é a ausência de dublês, característica marcante de filmes tailandeses, as cenas pós-créditos confirmam isso, mostrando como os atores se esforçaram e sofreram para trazer tais cenas. O diretor de Chocolate é Prachya Pinkaew, o mesmo de Ong Bak e O protetor.

Scoot Adkins
O primeiro ocidental da lista se autodenominava o lutador mais completo do mundo. Sem dúvidas, o papel mais icônico de Adkins foi como Yuri Boyka na atual quadrilogia O Imbatível, embora tenha aparecido como antagonista no segundo filme, sua personalidade marcante logo o tornou protagonista dos filmes seguintes, sua parceria com o diretor Isaac Florentine sempre gera bons frutos, pois conseguem fazer filmes agradáveis com pouca verba. Teve papeis menores em Os mercenários 2, no excelente Cão de briga, com Jet Li, e ainda trabalhou nas coreografias de Dr. Estranho e fez uma ponta como um dos capangas de Kaecilius, interpretado por Mads Mikkelsen. Para Adkins, só resta lhe darem um papel a sua altura, num filme de maior peso, por enquanto seguirei gritando Boyka Boyka Boyka Boyka…

Iko Uwais
O indonésio Iko Uwais sem dúvidas é o ator/artista marcial revelação da década, sua parceria com o diretor Gareth Evans e o ator Yayan Ruhian geraram excelentes frutos. Iko estreou em Merantau Warrior, mas foi em seu segundo filme com a trupe que mostrou que veio para ficar, The raid é um filme frenético, de coreografia incrível, utilizando um estilo de luta próprio do país, a duologia mostra combates intensos que não se intimida em mostrar cenas violentas, porém não se resume a isso, tornando apenas um adendo e não uma finalidade. Gostou das cenas de lutas em corredores da serie Demolidor, da Netflix? Aqui encontrará os melhores combates em corredores e espaços pequenos do cinema. Em The raid 2, o espaço expandiu, o roteiro foi melhor desenvolvido, e as cenas de ação não deixaram a desejar, sobretudo, uma personagem roubou a cena, e o coração de fãs do gênero, uma mulher e um par de martelos, Julie Estelle é a mulher que pode bater de frente com Jeeja Yanin.

A hammergirl e Iko Uwais contracenaram novamente em Headshot, dessa vez sem a direção de Gareth Evans, o filme manteve o padrão de qualidade nas cenas de ação, pecando apenas nos efeitos de tiroteios, com aquele sangue digital que some antes de tocar o chão (também visto em os mercenários 2), mas nada que estrague a experiência.

Filmes de artes marciais sempre foram considerados de segunda categoria, não deveria. Embora seus roteiros sejam por vezes simples, ou efeitos especiais regulares a fracos, é uma diversão descompromissada, e deve ser assistido como tal, muitas vezes o filme trás mais do que apenas combates, gratas as surpresas.

Filme desse nicho, como pode ser percebido, ainda são dominados pelos orientais, embora as verbas sejam menores que grandes produções americanas, há um grande empenho na coreografia, raramente pecam em aplicar a horrível câmera tremida, que é um recurso para disfarçar as más coreografias, se procura ação, nesses filmes poderá ver sem ficar tonto pelo movimento incomodo de câmeras. Seus atores experientes em artes marciais, campeões em seus estilos são apenas uma bonificação aos expectadores.

Sabe o que todos os atores citados acima têm em comum? Todos atuarão juntos em Triple Threat! Essa é a maior reunião de atores de diferentes etnias e estilos marciais do cinema atual, para os fãs, o hype apenas aumenta, contemplem:

Atualizações, Filmes

“Thor: Ragnarok” e a primeira personagem LGBT da Marvel nos cinemas

A atriz Tessa Thompson confirmou, através do Twitter, que Valquíria, sua personagem em Thor: Ragnarok, é bissexual – e a primeira personagem LGBT do Universo Cinematográfico Marvel.

Thompson fez a revelação em resposta às críticas de que Valquíria estaria sendo representada como “uma típica tomboy assexuada da Marvel”.

“Ela é bi. E sim, ela se importa muito pouco com o que os homens pensam dela. Que alegria interpretá-la!”, escreveu a atriz.

Em seu terceiro filme solo, Thor está preso do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê numa corrida para retornar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele vai enfrentar uma batalha de gladiadores contra o seu ex-aliado e vingador – o incrível Hulk.

No elenco, Chris Hemsworth, Tom Hiddleston e Mark Ruffalo retornam como Thor, Loki e Hulk, respectivamente. Idris Elba e Anthony Hopkins também estão de volta e Tessa Thompson, Cate Blanchett e Jeff Goldblum entram para o time.

Dirigido por Taita Waitiki, Thor: Ragnarok estreia nesta quinta-feira (26/10), no Brasil.

Atualizações, Cultura, Filmes

ESPECIAL: 41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

Acontece em São Paulo, entre os dias 19 de outubro e 1º de novembro, a 41ª Mostra Internacional de Cinema. O festival, que é um dos maiores e mais importantes eventos de audiovisual do país, traz na programação desse ano 394 produções de vários países e diversas atividades em mais de 30 espaços, entre cinemas, espaços culturais e museus espalhados pela cidade.

De acordo com Renata de Almeida, diretora da Mostra, a seleção de 2017 traz filmes ligados a diferentes vertentes do cinema contemporâneo, com destaque para obras que abordam a questão dos refugiados, a degradação ambiental e a intersecção de linguagens.

FILME DE ABERTURA

Além de assinar a arte do cartaz da 41ª edição, o artista plástico chinês Ai Weiwei também dirige o filme de abertura da Mostra. O documentário Human Flow – Não Existe Lar Se Não Há Para Onde Ir aborda a crise dos refugiados de maneira detalhada e intimista, com cenas e entrevistas que percorreram mais de 22 países, nas quais o próprio diretor participa.

A trajetória do artista também será relembrada com a apresentação especial do documentário de Alison Klayman, Ai Weiwei – Sem Perdão, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Sundance em 2012.

Ai Weiwei (Divulgação)

A questão da crise dos refugiados será um tema bem presente na programação deste ano, a exemplo dos títulos Happy End, de Michael Haneke, Bem-Vindo à Suíça, de Sabine Gisiger, O Outro Lado da Esperança, de Aki Kaurismaki, Além das Palavras, de Urzula Antoniak, entre outros.

MEIO AMBIENTE

Al Gore volta a alertar sobre a importância da preservação ambiental, ao lado dos diretores Bonni Cohen e Jon Shenk, em Uma Verdade Mais Inconveniente – sequência do documentário Uma Verdade Inconveniente (2006), vencedor do Oscar. O filme inclui polêmicas atuais, como a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de romper com o Acordo de Paris. Segundo Gore, a posição do presidente é “imprudente e indefensável”.

Trazendo a discussão sobre meio ambiente para o Brasil, a Mostra vai exibir o filme Rio de Lama, de Tadeu Jungle. “Este filme não é inédito em São Paulo, mas mesmo assim vamos mostrá-lo, pois trata de tema que merece muitas vitrines: a tragédia de Mariana, cidade histórica de MG, que perdeu vidas e viu lama tóxica poluir brutalmente as águas de seu rio”, explica Renata.

O maior desastre socioambiental do país também é tema do segmento dirigido por Walter Salles no longa Em Que Tempo Vivemos?, que reúne cineastas dos cinco países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

MULHERES NA MOSTRA E HOMENAGEM A AGNÈS VARDA

Uma das pioneiras da Nouvelle Vague e ícone do feminismo no cinema, Agnès Varda será homenageada com o Prêmio Humanidade, que a cada edição da Mostra é entregue a um cineasta cuja obra reflete questões humanísticas. A preocupação social presente em seus filmes será relembrada em um retrospectiva com 10 longas da diretora, além da exibição do seu último filme, Faces Places. Eleito pelo público do Festival de Toronto como Melhor Documentário, o filme acompanha Varda – que receberá um prêmio honorário na próxima edição do Oscar – e o fotógrafo e muralista J.R. numa viagem pelas áreas rurais da França.

Agnès Varda (Divulgação)

Contando com o longa de Agnès Varda, a seleção da Mostra conta com 98 títulos dirigidos ou codirigidos por mulheres, incluindo 21 diretoras brasileiras. Destaque para Esplendor, de Naomi Kawase, premiado pelo júri ecumênico de Cannes, e Nico,1988, de Susanna Nicchiarelli, eleito o Melhor Filme da mostra Horizontes, no Festival de Veneza.

PRÊMIO LEON CAKOFF PARA PAUL VECCHIALI

Reconhecido por sua cinematografia apaixonada e heterogênea, o veterano diretor francês Paul Vecchiali terá oito longas restaurados exibidos na programação, junto de seus três últimos trabalhos lançados no Brasil, além da estreia mundial de Os 7 Desertores, do curta inédito Três Palavras de Passagem e do documentário Revisitando La Martine, de Pascal Catheland, que registra o processo de produção do curta.

Paul Vecchiali (Divulgação)

Também reconhecido por ser o primeiro realizador a abordar a questão da AIDS dentro da comunidade homossexual, o diretor vem a São Paulo para receber o Prêmio Leon Cakoff.

FOCO SUÍÇA

A cada ano, a Mostra seleciona um país diferente e faz um panorama de sua produção cinematográfica. Nesta edição, o país escolhido foi a Suíça. Uma retrospectiva de sete títulos do cineasta Alain Tanner e sete curtas animados do diretor Georges Schwizgebel foram selecionados para a programação, além de vários filmes contemporâneos que participaram de festivais internacionais. Outro destaque é um filme “inédito” do cineasta Jean-Luc Godard, feito para a TV em 1976.

Jean-Luc Godard (Divulgação)

FILMES SELECIONADOS PARA O OSCAR

Dos filmes selecionados para a Mostra, treze obras de diferentes países concorrem à vaga para o Oscar de melhor filme estrangeiro:

    • ARGENTINA: Zama, de Lucrecia Martel (trailer abaixo);
    • ÁUSTRIA: Happy End, de Michael Haneke;
    • COREIA DO SUL: O Motorista de Táxi, de Jang Hoon;
    • GEÓRGIA: Scary Mother, de Ana Urushadze;
    • IRÃ: Respiro, de Narges Abyar;
    • IRLANDA: Canção de Granito, de Pat Collins;
    • ISLÂNDIA: A Sombra da Árvore, de Hafsteinn Gunnar Sigurðsson;
    • NOVA ZELÂNDIA: Mil Cordas, de Tusi Tamasese;
    • REPÚBLICA TCHECA: Mãe no Gelo, de Bohdan Sláma;
    • RÚSSIA: Loveless, de Andrey Zvyagintsev;
    • SUÉCIA: The Square, de Ruben Östlund;
    • SUÍÇA: Mulheres Divinas, de Petra Volpe;
    • VENEZUELA: El Inca, de Ignacio Castillo Cottin.

REALIDADE VIRTUAL

A inovadora tecnologia de realidade virtual estará presente na Mostra pela primeira vez, em exibições especiais para apresentar ao público essa nova linguagem. São sessões com os 19 curtas-metragens em realidade virtual, que serão exibidos durante todo o festival nas salas parceiras.

EXIBIÇÕES AO AR LIVRE

A tradicional programação de exibições ao ar livre no Vão Livre do MASP acontece diariamente, de 23 a 28 de outubro, sempre às 19h30. Eles Não Usam Black-Tie, filme vencedor do Leão de Prata no Festival de Veneza, será exibido em homenagem aos 80 anos no cineasta Leon Hirszman (1937-1987). O Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual – estabelecido pela UNESCO como forma de chamar a atenção para a necessidade de conservação dos arquivos audiovisuais ao redor do mundo e a importância destes arquivos para formar a identidade cultural das nações – será lembrado com a exibição do filme Quando o Carnaval Chegar, de Cacá Diegues. A Mostra também homenageia o ator Paulo José com o Prêmio Leon Cakoff e apresenta três filmes estrelados por ele: Macunaíma e O Padre e a Moça, de Joaquim Pedro de Andrade, e, em tempos de perseguição e censura à arte, O Homem Nu, de Hugo Carvana.

O Homem Nu (Divulgação)

Realizada anualmente, a projeção ao ar livre na área externa no Auditório Ibirapuera vai exibir a cópia restaurada da comédia romântica O Homem Mosca, de 1923, dirigida por Fred C. Newmeyer e Sam Taylor, e estrelada por Harold Lloyd. A trilha sonora será executada, ao vivo, pela Orquestra Jazz Sinfônica.

No filme, um jovem inexperiente toma a decisão de abandonar sua pequena cidade natal, no interior, e partir para a cidade grande em busca de sucesso profissional. Depois de um tempo, finalmente consegue um emprego como vendedor em uma grande loja de departamentos, sem imaginar que este seria o início de muitas aventuras e que algumas poderiam até colocar sua vida em risco.

Em 2017, o personagem que marcou a carreira de Harold Lloyd completa 100 anos. O rapaz de óculos, que muitas vezes tinha o nome do próprio ator e ficou imortalizado pela cena em que fica pendurado num relógio, apareceu pela primeira vez em Over The Fence, de 1917.

O Homem Mosca (Divulgação)

Esses são apenas alguns destaques da 41ª Mostra Internacional de Cinema. No site oficial é possível encontrar maiores informações, a programação completa do festival e valores dos ingressos. No prédio do Conjunto Nacional, em São Paulo, é possível conhecer a Central da Mostra, onde, além dos ingressos, o visitante pode adquirir produtos oficiais do evento. Há também um estande para troca de ingressos, localizado no Shopping Frei Caneca.

Atualizações, Filmes

Netflix lança dados sobre as séries mais maratonadas no Brasil e no Mundo

Os serviços de streaming e de tv on-demand mudaram a forma que o telespectador se relaciona com as séries. Se antes era preciso esperar a exibição de um episódio por semana na TV para aí sim poder assistir (ou baixar) ou esperar alguns meses para que o DVD chegasse ás lojas, hoje podemos consumir estes conteúdos de uma vez através das plataformas disponíveis no mercado.

A Netflix foi pioneira neste seguimento. Quando suas séries originais chegam ao catálogo, na maior parte das vezes, todos os episódios são lançados de uma única vez. E isso se tornou rotina para muitos fãs: esperar o lançamento oficial e assistir tudo em um único final de semana. Segundo um relatório disponibilizado pela companhia hoje, 8,4 milhões de assinantes possuem o hábito de terminar temporadas inteira em 24 horas após o lançamento.

Existe uma satisfação única ao ser o primeiro a terminar uma história – que seja a última página de um livro ou os últimos momentos da série de TV favorita“, disse Brian Wright, vice-presidente de séries originais da Netflix. O legado da gigante de streaming americana é muito maior do que se imaginava. Ela moldou o hábito do público. Hoje é um trunfo terminar a série antes de todos.

Pessoalmente falando, quando foi lançada uma temporada de Orange Is The New Black este ano, foi preciso que eu apressasse o meu ritmo de assistir aos episódios pois grande parte dos meus amigos assistiram a todos em um final de semana e já estavam comentando nos dias seguintes; enquanto isso, eu, que assistia um episódio por dia tive que me apressar para fugir dos spoilers.

Essa onda de maratonistas só aumentou, principalmente depois que a função de baixar os episódios para assisti-los offline foi disponibilizada. Um assinante brasileiro assistiu 21 séries completas no dia de seus lançamentos. 21 SÉRIES!

A série de mangá The Seven Deadly Sins foi a mais maratonada até agora no Brasil. Fuller House é a preferida no Equador. Os Defensores é #1 na Coréia do Sul. E assim vai. O país que mais assiste séries de uma única vez é o Canadá, mas nós não ficamos atrás. Estamos em 10º na lista dos mais maratonistas, confira o ranking:

  1. Canadá
  2. Estados Unidos
  3. Dinamarca
  4. Finlândia
  5. Noruega
  6. Alemanha
  7. México
  8. Austrália
  9. Suécia
  10. Brasil
  11. Irlanda
  12. Reino Unido
  13. França
  14. Nova Zelândia
  15. Peru
  16. Holanda
  17. Chile
  18. Portugal
  19. Itália
  20. Emirados Árabes Unidos

As 20 séries mais vistas são:

  1. Gilmore Girls: Um Ano para Recordar
  2. Fuller House
  3. Marvel – Os Defensores
  4. The Seven Deadly Sins
  5. The Ranch
  6. Santa Clarita Diet
  7. Trailer Park Boys
  8. F is for Family
  9. Orange Is the New Black
  10. Stranger Things
  11. Amigos da Faculdade
  12. Atypical
  13. Grace and Frankie
  14. Wet Hot American Summer
  15. Unbreakable Kimmy Schmidt
  16. House of Cards
  17. Amor
  18. GLOW
  19. Chewing Gum
  20. Master of None

E é claro, não podemos esquecer as 10 mais assistidas em 24 horas no Brasil:

  1. The Seven Deadly Sins
  2. Marvel’s The Defenders
  3. Santa Clarita Diet
  4. Gilmore Girls: A Year in the Life
  5. 3%
  6. The Ranch
  7. Atypical
  8. Stranger Things
  9. Fuller House
  10. You Me Her

 

"Pantera Negra" ganha novo trailer e pôster oficial
“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial
Atualizações, Filmes

“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial

A Marvel divulgou nesta segunda-feira (16) o novo trailer de Pantera Negra, filme solo do Rei de Wakanda, T’Challa, interpretado por Chadwick Boseman (Get On Up: A História de James Brown). Assista a seguir.

Pantera Negra acompanha T’Challa que, após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil, decide voltar para casa – a isolada e tecnologicamente avançada nação africana de Wakanda – e assumir sua função como Rei. No entanto, quando um antigo inimigo reaparece, sua coragem é testada quando ele é levado para um conflito que coloca o destino de Wakanda e do mundo em risco”, diz a sinopse oficial.

"Pantera Negra" ganha novo trailer e pôster oficial

“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial

Além de Chadwick Boseman, estão no elenco Michael B. Jordan (Quarteto Fantástico), Angela Basset (American Horror Story), Danai Gurira (The Walking Dead) e Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão).

Dirigido por Ryan Coogler (Creed: Nascido Para Lutar), Pantera Negra tem estreia programada para 15 de fevereiro de 2018 no Brasil.

Atualizações, Filmes

Saiu o novo trailer de “Star Wars: Os Últimos Jedi”

Depois de muita expectativa, a Lucasfilm finalmente divulgou o trailer completo de Star Wars: Os Últimos Jedi. O filme, escrito e dirigido por Rian Johnson (Looper: Assassinos do Futuro), é o oitavo episódio da franquia criada por George Lucas.

Seguindo a história de O Despertar da Força (2015), Rey (Daisy Ridley) inicia seu treinamento com Luke Skywalker (Mark Hamill), que se mostra inseguro e preocupado com o poder da sua nova aprendiz. Enquanto isso, Kylo Ren (Adam Driver) está cada vez mais comprometido com o Lado Sombrio, conduzido pelo Supremo Líder Snoke (Andy Serkis).

Além do trailer completo, Star Wars: Os Últimos Jedi também ganhou um novo pôster, destacando os principais personagens da história. Segundo informação divulgada pela rede de cinema Cineworld, a duração aproximada do filme é de 150 minutos – o mais longo da franquia, batendo Ataque dos Clones (2002), que conta com 142 minutos.

Benicio Del Toro (Guardiões da Galáxia) e Laura Dern (A Culpa é das Estrelas) são as principais novidades do elenco. Vale lembrar que essa é a última participação de Carrie Fisher em Star Wars. A atriz faleceu em dezembro de 2016, vítima de ataque cardíaco.

Star Wars: Os Últimos Jedi estreia em 14 de dezembro no Brasil.

Crítica: The True Cost (2015)
Crítica: The True Cost (2015)
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Crítica: The True Cost (2015)

Nos últimos meses, tenho tentado me informar mais sobre movimentos que vão contra essa cultura hegemônica atual de consumismo excessivo. Acabei me interessando por dois movimentos: o minimalismo e o lowsumerism (slow consumerism – “consumo lento” em tradução livre).

Muitas das coisas que eu tenho aprendido foram através de canais no YouTube e, principalmente, documentários na Netflix. Descobri um mundo submerso na plataforma que conta com muitos documentários sobre diversos assuntos, e só tenho elogios a todos que assisti até agora.

O documentário que eu gostaria de destacar nesse post é o “The True Cost”, para pessoas que querem começar a entender sobre o assunto, acho que é um bom ponto de partida.

Ele aborda a questão da “moda rápida“, ou “fast fashion” como eles chamam, em que há cerca de 52 coleções diferentes nas lojas por ano, o que nos faz acreditar que precisamos de todas elas para sermos felizes e socialmente aceitos. A obra audiovisual mostra como isso afeta a vida de milhares de pessoas, principalmente asiáticas, que trabalham de forma exaustiva diariamente por apenas 2 dólares para produzi-las.

Sabe todas aquelas roupas super baratas que você comprou em lugares como Forever 21, H&M, Zara, e muitas outras? Elas foram produzidas por essas pessoas que, literalmente, dão seu sangue por apenas 2 dólares ao dia. Elas são atingidas de formas inimagináveis, tudo por peças de roupas mais baratas e, muitas vezes, de qualidade questionável que acabam durando pouquíssimo tempo. Quando foi que paramos de prezar pela qualidade para nos gabarmos com quantidade?

Cada peça de roupa que simplesmente descartamos, demora mais de um século para se decompor, causando uma poluição ambiental enorme. O documentário enfatiza como somos responsáveis por cada peça que possuímos até mesmo depois de descartá-las, pois nós as escolhemos, e elas só foram produzidas porque pessoas como nós possivelmente as comprariam. Então, não descarte suas roupas, tente consertá-las, doa-las, vendê-las.

Depois de assistir esse e outros documentários, que pretendo comentar aqui também em outros posts, mudei muito meu pensamento sobre esse consumismo desenfreado. Sobre como crescemos acreditando que uma nova compra vai nos deixar mais felizes, mas, desde que comecei a pesquisar mais sobre o tema, o inverso tem acontecido: cada vez que eu vou ao shopping e não faço nenhuma compra, me sinto mais confortável comigo mesma. Sou capaz de olhar para peças de roupas e claramente pensar que não preciso delas, porque realmente não preciso.

Se esse post conseguir fazer pelo menos uma pessoa assistir ao documentário e se interessar pelo assunto, acho que já vou ter conseguindo melhorar, um pouquinho que seja, o mundo. Vamos tentar pensar mais antes de consumir, não só pelo nosso próprio bolso, mas pela qualidade de vida de outras pessoas e gerações, além do meio ambiente. A sensação de estar se libertando desse ciclo vicioso do consumo é muito boa, eu recomendo.