Resenhas

Resenha: A Seleção, Kiera Cass

Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

A história se passa em Illéa, os antigos Estados Unidos, depois da 4° Guerra Mundial, em que as classes sociais são bem rígidas, e são divididas em castas, a casta Um é a realeza e a Oito é a mais pobre.

America Singer, uma garota de 17 anos, que mora com os pais e seus dois irmãos. São de casta Cinco, os artistas: eles pintam quadros e tocam para conseguir dinheiro para comer.

A única chance que eles tem de conseguir um pouco mais de dinheiro é America entrar no reality show, “A Seleção’” que consiste em meninas do país inteiro de 16 até 19 anos competindo entre si para obter o amor do príncipe mas America não quer de jeito nenhum entrar para esse reality, ou ao menos se inscrever nele, porque está namorando escondido de sua família. América namora Aspen, que é de casta Seis, e caso eles se casem, ela seria uma Seis, ou seja mais inferior ainda do que já é.

Mas, com muitos pedidos de sua família, ela se inscreve sabendo que não tem nem chance de conseguir já que ela não quer mesmo. No entanto, seu nome aparece no sorteio e ela deve ir para o palácio disputar com mais trinta e quatro garotas, o príncipe e a coroa.

Todavia, quando ela chega ao palácio, ela vê que o príncipe não é arrogante e vaidoso como ela achou que ele fosse, ele é dócil, elegante e bem carinhoso. Por uma ironia do destino passa a chama-la de ”minha melhor amiga”, ela e America começa a se aproximar cada vez mais dele.

Então, America se vê em um impasse entre amizade e amor, e passa a pensar em como pode se decidir, se ama ou não o príncipe Maxon, ou se ama Aspen.

Apesar de não ser muito explorado a parte política da historia, acredito que nas continuações sejam, a autora soube muito bem descrever cada personagem e fazer que nos familiarize com eles, a trilogia começou muito bem com o primeiro livro. Recomendo muito.

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