como eu era antes de você
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Crítica de cinema: Como eu era antes de você (2016)

Taí uma crítica (e minha primeira crítica, vale ressaltar) que eu estava morrendo de medo de escrever. Depois de uma vida inteira lendo no mínimo um livro por semana, cheguei a um ponto onde é difícil um livro me impressionar. E isso não é culpa dos livros, acontece que em sua grande maioria, eles seguem uma fórmula pré-determinada e previsível que sempre dá certo. Quebrando todos os paradigmas, li “Como eu era antes de você” sem esperar nada e posso dizer que foi uma experiência transformadora.

Como eu era antes de você” (cuja resenha você encontra AQUI) entrou no meu Top 3 e se tornou um dos livros que mais reli, então foi com muito receio que fui assistir a adaptação cinematográfica. E se estragassem meu livro? E se Will não fosse rabugento o suficiente? Se Lou não fosse carismática? E eis o veredito de uma fã exigente: que filme MARAVILHOSO!

A sinopse foi baseada (fielmente) no livro homônimo “Como eu era antes de você” da autora Jojo Moyes e conta a história de Louisa, uma jovem do interior sem muitas ambições que, quando vê a cafeteria em que trabalha fechar as portas, é obrigada a trabalhar como cuidadora de um tetraplégico: Will Traynor ─ um homem bem-sucedido, ranzinza e reservado que, vítima de um acidente, vive preso a uma cadeira de rodas. Ao descobrir que Will não sentia mais vontade de viver, Lou se dedica diariamente a fazer com que ele se apaixone novamente pela vida.

Eu dispunha de cento e dezessete dias para convencer Will Traynor de que ele tinha motivos para viver.”

O filme tinha tudo para ser maravilhoso: os roteristas  Scott Neustadter e Michael H. Weber (responsáveis pela coisa linda que foi a adaptação de “A Culpa É Das Estrelas“) e dois protagonistas sensacionais: Sam Claflin (Finnick Odair, Jogos Vorazes) e Emilia Clarke (Daenerys Targaryen, Game of Thrones) e não decepcionou! O roteiro foi feito de uma maneira excepcional e consegue ser fiel em todos os pequenos detalhes.

Um pause para admirarmos a atuação de Emilia Clarke. A atriz conseguiu nos entregar uma Lou tão carismática e atrapalhada que é impossível não amar. Estava esperando que ela lançasse um Dracarys a qualquer momento, mas ela me surpreendeu de uma maneira que hoje não consigo imaginar uma Louisa Clarke que não seja ela. Sam Clafin também não decepcionou e seu Will é tão apaixonante quanto o do livro (e esse é um elogio e tanto!).

A produção caprichou em todos os aspectos: cenário, trilha sonora, figurino e a verdade é que não encontrei nenhum defeito. A única coisa que vim fazer hoje aqui foi falar: assistam! Se você leu o livro, não vai se decepcionar. Se você não leu, vai ter vontade de ler assim que sair do cinema. Se você já assistiu, assiste de novo! O filme entrou em cartaz dia 16 de junho em todos os cinemas no Brasil e eu mal posso esperar pra voltar pro cinema e assistir mais uma vez… <3

“Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível.”

 

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