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Camila Cabello será a headliner do Z-Festival 2018. Confira line-up completo

Foi anunciado hoje (03) o line-up para o Z Festival 2018. O festival irá passar por Porto Alegre (RS), Uberlândia (MG), São Paulo (SP) e Curitiba (PR) e contará com diferentes atrações em cada cidade. A cantora Camila Cabello é a única atração que estará nas quatro cidades. Confira abaixo os locais de apresentações, artistas confirmados e valores:

Porto Alegre

Local: Estádio Beira-Rio

Confirmados: Camila Cabello, AnaVitória, Iza, Vitor Kley, 1Kilo, Zeeba, MC WM e Sabrina Bastos.

Pista Premium: R$ 350,00 – Pista Premium meia entrada: R$ 175,00

Pista: R$ 270,00 – Pista meia entrada: R$ 135,00

Cadeira Inferior: R$ 270,00 – Cadeira Inferior meia entrada: R$ 135,00

Cadeira Superior: R$ 190,00 – Cadeira Superior meia entrada: R$ 95,00

Camarote: R$ 400,00 – Camarote meia entrada: R$ 200,00

 

Uberlândia

Local: Estádio Parque do Sabiá

Confirmados: Camila Cabello, AnaVitória, Iza, 1Kilo, Make U Sweat, MC WM, DJ Bárbara Labres e DJ Thascya.

Pista Premium: R$ 220,00 – Pista Premium meia entrada: R$ 110,00

Pista: R$ 180,00 – Pista meia entrada: R$ 90,00

Camarote: R$ 250,00

São Paulo

Confirmados: Camila Cabello, Rouge, 1Kilo, Zeeba, Vitor Kley, Make U Sweat, KVSH, MC WM e Big Up.

Pista Premium: R$ 520,00 – Pista Premium meia entrada: R$ 260,00

Pista: R$ 260,00 – Pista meia entrada: R$ 130,00

Cadeira Nível 1: R$ 340,00 – Cadeira Nível 1 meia entrada: R$ 170,00

Cadeira Superior: R$ 220,00 – Cadeira Superior meia entrada: R$ 110,00

Deck: R$ 600,00 – Deck meia entrada: R$ 300,00

Curitiba

Confirmados: Camila Cabello, AnaVitória, 1Kilo, Cat Dealers, Vitor Kley, Zeeba, Make U Sweat e Sr. Banana.

Pista Premium: R$ 480,00 – Pista Premium meia entrada: R$ 240,00

Pista: R$ 300,00 – Pista meia entrada: R$ 150,00

Camarote: R$ 900,00 – Camarote meia entrada: R$ 450,00

Os ingressos serão vendidos pela LivePass, com exceção de Porto Alegre, que será comercializado pelo site Bilheteria Digital. A pré-venda tem início no próximo dia 8 de julho e a venda geral no dia 11 de julho.

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BECO NOTAS: Data do VMA, shade de Ludmilla para Anitta, álbuns novos de Drake e Bebe Rexha

VMA 2018 irá acontecer em uma segunda-feira

Uma das principais premiações de músicas do mundo, o Video Music Awards irá acontecer em uma segunda-feira. A MTV norte-americana confirmou a data nas redes sociais, que este ano irá rolar no dia 20 de agosto. Vale lembrar que a edição de 2012 – que teve a menor audiência da década – aconteceu em uma quinta-feira. A premiação, normalmente, ocorre aos domingos.

Anitta elogia Ludmilla e é retribuída com indireta

Em entrevista para promover seu show em Londres, a cantora Anitta citou alguns artistas latinos que os seus fãs britânicos precisam conhecer, entre eles Nego do Borel, Ludmilla e argentina Lali Espósito. Em contra partida, Ludmilla curtiu alguns tweets de fãs ironizando a carreira internacional de Anitta, e tweetou em seguida: “Aos poucos, vamos conseguindo o nosso, e o melhor, sem passar por cima de ninguém”.

Novo álbum de Drake domina as paradas mundiais

O álbum “Scorpion”, de Drake, foi lançado hoje e já vem dominando todas as paradas ao redor do mundo. No topo de vendas do iTunes em mais de 30 países, todas as músicas do álbum estão entre as mais tocadas nos rankings do Spotify e Apple Music. O álbum completo recebe cerca de 10 milhões de execuções por hora nas redes de streamings. É hitmaker que chama?

Bebe Rexha lança seu primeiro álbum


A cantora Bebe Rexha lançou nos últimos dias o seu primeiro álbum de estúdio. “Expectations” é sem dúvida um dos melhores álbuns do ano e conta com os hits “I Got You”, “Meant To Be”, as excelentes “2 Souls On Fire” e “I’m A Mess”, que teve performance no The Tonight Show (acima).

 

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Demi Lovato: Ouça “Sober”, novo single confessional da cantora

Demi Lovato não para! Depois de adiar sua turnê mundial, inclusive sua passagem pelo Brasil e divulgar que não trabalharia em nenhum outro single de Tell Me You Love Me, a cantora acaba de lançar seu novo single, Sober, em que confessa não estar mais sóbria, pedindo desculpa aos seus pais, futuro amor e até aos fãs, veja o lyric vídeo:

Demi vem lidando com seus transtornos alimentares, de bipolaridade e com o alcoolismo desde o início de sua carreira, conforme ela conta em seus dois documentários. Seria essa música mais um pedido de ajuda como foi Don’t Forget? Vale a pena lembrar que recentemente a também atriz, comemorou cinco anos de sobriedade e publicou no Instagram, que esta música seria “sua realidade”.

O que vocês acham? Veja a tradução da letra:

Sober – Demi Lovato | Tradução em Português
[Verso 1]
Eu não tenho desculpas
Por todos esses adeus
Me ligue quando acabar
Porque eu estou morrendo por dentro
Me acorde quando os shakes sumirem
E os suores frios desaparecem
Me ligue quando acabar
E eu mesmo reapareci

[Pré refrão]
Eu não sei, eu não sei, eu não sei, eu não sei porque
Eu faço isso todo, todo, todo tempo
É só quando estou sozinha
Às vezes eu só quero cavar
E eu não quero lutar
Eu tento e tento e tento e tento
Apenas me segure, estou sozinho

[Refrão]
Mamãe, me desculpe, eu não estou mais sóbria
E papai, por favor me perdoe pelas bebidas derramadas no chão
Para aqueles que nunca me deixaram
Nós já percorremos esse caminho antes
Eu sinto muito, eu não estou mais sóbria

[Verso 2]
Desculpe meu futuro amor
Para o homem que saiu da minha cama
Por fazer amor do jeito que eu salvei para você dentro da minha cabeça
Sinto muito pelos fãs que perdi
Quem me assistiu cair de novo
Eu quero ser um modelo
Mas sou apenas humano

[Pré refrão]
Eu não sei, eu não sei, eu não sei, eu não sei porque
Eu faço isso todo, todo, todo tempo
É só quando estou sozinha
Às vezes eu só quero cavar
E eu não quero lutar
Eu tento e tento e tento e tento
Apenas me segure, estou sozinho

[Refrão]
Mamãe, me desculpe, eu não estou mais sóbria
E papai, por favor me perdoe pelas bebidas derramadas no chão
Para aqueles que nunca me deixaram
Nós já percorremos esse caminho antes
Eu sinto muito, eu não estou mais sóbria
Eu não estou mais sóbria

[Outro]
Me desculpe por eu estar aqui de novo
Eu prometo que vou conseguir ajuda
Não foi minha intenção
Me desculpe por mim mesmo

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Demi Lovato anuncia Becky G como convidada especial para shows no Brasil e Argentina

Cantora e compositora multiplatinada e indicada ao Grammy, Demi Lovato, acaba de anunciar que Becky G será convidada especial dos shows da turnê Tell Me You Love Me no Brasil e na Argentina. Com realização da Live Nation, os shows na América Latina passarão por Buenos Aires em 17 de novembro e mais quatro cidades pelo Brasil, terminando em Fortaleza em 27 de Novembro.

Becky G nasceu para o estrelato. A cantora de 20 anos de idade, que tem entre suas conquistas um hit #1 nas paradas latinas da Billboard (“Can’t Get Enough” com Pitbull), papel de destaque na série da FOX “Empire” e debutou com seu primeiro papel no cinema no filme “Power Rangers”, está embarcando em uma carreira muitifacetada que está se moldando para ser nada menos que icônica. Seria ela a próxima sensação pop teen? O seu tão esperado álbum, é uma estreia que a artista mexicana/americana, com orgulho, gravou todo em espanhol. O single “Sola” estreou em primeiro lugar nas paradas do iTunes Latin Pop.

Em julho de 2017, Lovato lançou o single, “Sorry Not Sorry”, que, instantaneamente, atingiu o Top 5 das paradas do iTunes e ganhou a certificação de platina dupla. O hit já acumula mais de 500 milhões de streams, e chegou a ser #1 nas paradas virais, além de ter mais de 290 milhões de visualizações de seu vídeo. O sexto álbum de estúdio da cantora, “Tell Me You Love Me”, estreou em primeiro lugar nas paradas do iTunes em 37 países e tem certificação de platina. Além do aclamado disco, Demi também lançou um documentário de 78 minutos, Simply Complicated, que já teve mais de 13 milhões de views até o momento.

Os ingressos para os shows no Brasil já estão à venda, clique aqui para comprar.

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Após indiretas, álbum de Beyoncé e Jay-Z é disponibilizado no Spotify e Apple Music

Lançado de surpresa no último sábado (16), o tão esperado álbum conjunto entre Beyoncé e Jay-Z chegou hoje no Spotify e Apple Music, apenas para assinantes da plataforma. Originalmente, “Everything is Love” estava disponível apenas para assinantes do Tidal, plataforma de streaming do rapper.

O anúncio de lançamento surpresa da colaboração foi feito após um show da turnê “On The Run II” em Londres. É a segunda leva de shows em conjunto do casal e o álbum já era esperado por seus fãs há alguns anos. A estratégia, em começo, era a mesma dos últimos lançamentos da dupla: exclusividade no Tidal. O último álbum de Beyoncé, “Lemonade”, por exemplo, é exclusivo da plataforma até hoje, dois anos após seu lançamento.

Teto de vidro?

Na música “Nice”, do novo lançamento, Beyoncé manda uma indireta para a gigante de streamings Spotify: “Se eu ligasse para números eu teria colocado Lemonade no Spotify”, diz a Queen B na faixa. Vale lembrar que há um mês foi divulgado um estudo que acusou o Tidal de inflar os números em torno do lançamento do disco, assim como de “The Life Of Pablo” de Kanye West. A manipulação deixou a entender que cada assinante da plataforma ouviu os discos inteiros 8 vezes por dia.

Já Jay-Z deixa claro que recusou se apresentar durante o Super Bowl por não precisar da exposição para lotar estádios ao redor do mundo: “Eu disse não ao Super Bowl/ Vocês precisam de mim, eu não preciso de vocês […] Diga à NFL que estamos nos estádios também”. A frase soa errada se lembrarmos que Jay-Z nunca subiu ao palco do Super Bowl e a última turnê solo do rapper, a 4:44 Tour não passou por nenhum estádio em suas 33 paradas: foram diversas arenas, com capacidade entre 9 mil e 18 mil espectadores e poucas datas lotadas. As únicas datas lotadas em estádios que Jay-Z se apresentou recentemente foram justamente ao lado de Beyoncé, que se apresentou na final da NFL duas vezes – que inclusive divulgou a arrebatadora Formation Tour.

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6 playlists para arrasar no esquenta da Parada do Orgulho LGBT

A Parada do Orgulho LGBT em SP acontece neste próximo domingo e promete levar milhões de pessoas para as ruas. Neste ano, o slogan do evento é “Poder para LGBTI+, nosso voto, nossa voz”, que reflete a necessidade de apoio a políticos comprometidos com os direitos da população LGBT. Este é o maior evento do tipo no mundo e que reúne gente dos mais variados gostos musicais. Já na contagem regressiva para domingo, a Deezer montou seis playlists para você arrasar do seu esquenta para a Parada.

São músicas que vão desde os sucessos mais recentes, como “News Rules”, de Dua Lipa, e “Vai Malandra”, da Anitta, aos mais clássicos, como “Like a Virgin”, da Madonna, e “Believe”, da Cher, entre outras.

Hinos do Arco-Íris: Essa playlist de curadoria do time editorial da Deezer é pura festa, resistência e celebração do amor e da diversidade. Nela estão alguns dos maiores hits da cultura LGBT+, inclusive com faixas das brasileiríssimas Pabllo Vittar, Lia Clark e Linn da Quebrada;

#Pride: Criada pela Maluca dos Signos, essa é a playlist LGBT que você respeita, com seleções que são puro amor e orgulho. Para não deixar ninguém parado, ela conta com hits nacionais, internacionais e de artistas independentes. Hino atrás de hino!

Orgulho LGBTQ+: Uma seleção inteira só com artistas nacionais, de fazer qualquer um passar mal.

PRIDE #rainbow: Um convite para deixar o preconceito de lado e celebrar a diferença. A playlist está recheada de sucessos: tem Lorde, Ludmilla, Rita Ora e muito mais!

Orgullo Gay: Originalmente criada como inspiração para a Parada LGBT de Madrid, a playlist conta com clássicos imprescindíveis para dançar e se orgulhar em qualquer cidade. A playlist está repleta de sucessos, como “Living on My Own”, do Freddie Mercury, e “Outside”, do George Michael.

Gay Party Hits: Essa playlist é para quem não aguenta ficar sem bater o cabelo. Embalam a seleção sucessos como “Toxic”, da Britney Spears e o hino “Crazy in Love”, da Beyoncé.

Agora é só favoritar, amar e para aqueles que desejam ouvir no offline, sem consumir o plano de dados da internet, sincronizar no celular antes de sair de casa e levar sua música no bolso pra onde for.

A Deezer é o único serviço de streaming de música com o Flow: uma trilha sonora personalizada com suas músicas mais queridas e novas recomendações, e o Flow Tab, uma compilação de listas customizadas baseadas individualmente no gosto de cada usuário.

O grupo BTS é o maior exemplo de sucesso global do K-POP. O último álbum dos coreanos estreou no topo das paradas norte-americanas e emplacou todas as músicas no Top 15 do iTunes.
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Por que os fãs de k-pop são tão apaixonados pelo gênero?

Com a popularização do k-pop pelo mundo, muitos que conheceram o gênero há pouco tempo se espantam com a quantidade de k-poppers (fãs da música coreana) e a paixão que destinam aos seus grupos favoritos. Uma das coisas que mais chama atenção de quem se inicia no mundo da música pop coreana é a relação “ídolo e fã” que funciona de forma diferente e mais íntima do que no ocidente.

Em países como Estado Unidos, Reino Unido, Canadá, etc, a abertura para artistas é maior, mesmo para artistas pequenos, alcançar o sucesso ou a grande mídia, ainda que de forma momentânea, é mais fácil. A influência de cantores americanos, por exemplo, viaja ao redor do globo, e eles não precisam necessariamente da promoção feita pelos fãs para conseguir alcançar grandes charts (listas de mais ouvidos) ou prêmios. No entanto, no mundo do k-pop as coisas são um pouco mais complicadas, principalmente quando o objetivo é levar a cultura coreana além dos países asiáticos. Por isso os grupos coreanos são geralmente muito gratos aos fãs, grande parte dos idols tem consciência que foi com a ajuda de seu fandom (fã clube e grupos de fãs) que conseguiram parte de suas conquistas, e que o apoio dos fãs é fundamental para ir ainda mais adiante.

O k-pop é uma indústria muito concorrida, e mesmo quando o grupo é extremamente talentoso, ainda há possibilidades de que não tenha o sucesso e audiência que merece, por não ter um fandom forte o suficiente que o ajude com charts, recordes, prêmios, etc. Claro que há artistas americanos, canadenses, e de outros países do ocidente, que também são muito gratos e próximos de seus fãs, mas essa relação é muito mais fã e ídolo, enquanto no k-pop esses relacionamentos são mais íntimos. Por exemplo, você sabe o que o Justin Bieber gosta de comer antes de dormir? Ou qual o tipo de pijama ele usa? Ou qual a decoração do quarto dele? Você tem fotos da Taylor Swift com o rosto ainda inchado porque acabou de acordar? Provavelmente não. Isso porque os artistas não são tão abertos nos países com influência da indústria musical ocidental. No oriente, mesmo que não sejam todos os grupos de k-pop, muitos idols se abrem completamente com seu público. Fazem lives para conversar com os fãs, agradecem regularmente a ajuda nas conquistas, produzem eventos especiais para o fandom, fazem vídeos da vida cotidiana, fanservices (solicitações específicas dos fãs), programas de variedades, etc.

GOT7

Ao contrário dos fãs da música ocidental que podem não saber qual é o nível de competitividade da Beyoncé em jogos de tabuleiro, por exemplo, ou os action figures (bonecos de ação colecionáveis) que o Chris Martin tem em casa, para os k-poppers é possível saber qual é o assento do Taemin do SHINee em um determinado restaurante da Coréia que ele costuma frequentar, ou qual o tipo de sopa favorita do JB do GOT7. Detalhes da vida cotidiana dos artistas coreanos são revelados para os fãs, que sentem esse proximidade e adoram esse tipo de interação com eles.

Quando o grupo BTS marcou história, sendo o primeiro artista coreano a ganhar um prêmio no Billboard Music Awards e o primeiro a se apresentar no AMAs (American Music Awards), a imprensa americana, que ainda estava engatinhando no gênero k-pop, ficou muito impressionada com o fandom do grupo (conhecido como armys), e principalmente com todo o amor e dedicação que as fãs direcionam ao grupo, diariamente.

Para se ter uma ideia, quando álbuns são lançados, os fãs não compram exemplares apenas para enfeitar a estande ou ter as músicas de forma “física”. Há intricados projetos entre fãs para compras em massas para ajudar o albúm nos charts de vendas, assim como há dezenas de projetos de streaming no Youtube, Spotify, etc. Os fãs sempre buscam maneiras de promover o grupo, ajudar com as listas de mais vendidos, prêmios em programas musicais semanais, etc. Assim como os que fazem mutirões de votos em plataformas como o Twitter, ou aqueles que pedem incessantemente músicas em rádios e programas de TV.

Em uma entrevista recente, o cantor americano Charlie Puth, conhecido pelo sucesso See You Again da franquia Velozes e Furiosos, disse ter “inveja” do fandom do BTS, e que fica impressionado quando eles são indicados a prêmios, milhões de pessoas se movimentam e se dedicam a faze-los ganhar, e isso nunca esperando algo em troca, apenas por amor e desejo de ver seu ídolo alcançar o sucesso.

A autora, youtuber e jornalista Gaby Brandalise é especialista em cultura coreana e no vídeo “Por que o BTS faz tanto sucesso”, ela comenta que o grupo busca formas de fazer com que os fãs não se sintam apenas ‘fãs’, mas que sim parte da família, como se fossem amigos íntimos.

Entre as diversas formas que um grupo busca para se promover e se aproximar dos fãs, algumas das maneiras mais comuns são fansigns: eventos em que os fãs podem conversar diretamente com os idols, dar presentes, ganhar autógrafos, etc. Fanmeetings, um tipo de show, porém com menos performances e mais brincadeiras, conversas com o público, vídeos especiais e exclusivos, etc. E claro, os programas de variedades próprios (todos coreanos), como o Seventeen Club, Real Got7, One fine day, Run BTS, Blackpink House, etc. Esses programas de variedades, que mostram os ídolos jogando, comendo, ou simplesmente tendo uma conversa aberta sobre sua vida ou trabalho, incentivam os fãs a terem uma relação e fazem com que eles se sintam próximos. E quando mais próximo, mais dedicado e apaixonado é um fã.

Alguns entendem, outros não, alguns admiram o amor e dedicação dos k-poppers, mas também há aqueles que julgam. O mundo da cultura coreana é enorme, e novo para muitos, por isso ainda há muita luta para que não haja preconceito com o gênero ou os fãs, e a forma mais fácil de entender, é abrindo a mente para aprender mais sobre esse outro mundo.

Gaby Brandalise Sobre a autora: Gaby Brandalise é jornalista, escritora e tem um canal no YouTube.  Começou escrevendo fan fictions de cantores, bandas e seriados. Depois, partiu para romances, crônicas, artigos, poemas e até músicas. É casada e tem um gatinho lindo chamado Gandalf (que tem esse nome porque é cinza e meio velho). Considera-se viciada em dramas coreanos, kpop e pasta de amendoim. No mais, segue iniciando os regimes às segundas.
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Francinne lança EP e realiza show repleto de estrelas em São Paulo

Na última quarta-feira a cantora Francinne lançou o seu novo material de trabalho, o EP “La Rubia”. Produzida por Mister Jam, que já havia trabalhado com a loira anteriormente, o lançamento marca a chegada de Francinne em sua nova casa: a Universal Music. Com uma proposta latina,o EP inclui o sucesso “Corpo Caliente” que já começa a dar sinais de hits na cena mainstream. Para celebrar o lançamento, foi realizado um show ontem em São Paulo, que contou com a presença de diversas celebridades e participação da cantora Wanessa e da personalidade da mídia Luísa Sonza.

Durante o espetáculo ficou claro que Francinne tem o que uma cantora pop precisa: ela entrega atitude, coreografias bem elaboradas, um vocal excelente e músicas chicletes capaz de grudarem na cabeça. Luísa Sonza que também está iniciando a carreira de cantora subiu ao palco e juntas as jovens demonstraram muita química ao cantar a música “Rebolar”:

Porém o momento mais aplaudido da noite foi quando Wanessa surgiu no palco para cantar a música “Blow Me Away”, de seu último álbum pop, “DNA“. A música com pegada latina e sample de “La Isla Bonita (Madonna)” fez todo o público presente levantar e cantar junto. Ao lado de Francinne, as duas entregaram uma performance bastante sensual:

Após, ainda cantaram o hit “Amor, Amor”, presente no álbum W. A música recebeu uma nova roupagem que animou até mesma a dona da canção: “irei usar estes arranjos”, brincou com a plateia. Wanessa cumprimentou a plateia e lembrou Francinne que a jornada para o sucesso é longa e, portanto, ela nunca deve se esquecer de se divertir durante este processo.

Após as duas participações, Fran cantou mais músicas do EP “La Rubia” e covers de sucessos latinos: fomos de Shakira para Thalía em poucos instantes e vimos que a brasileira não perde em nada para os ícones internacionais. Até a novata Camila Cabello entrou na tracklist e fez os presentes cantarem juntos ao som de “Havana”.

Em um aspecto geral, Francinne mostrou que possuí os elementos certos para estourar em pouco tempo. Além diz, já chegou com uma proposta ousada e bem característica: o pop latino com toques abrasileirados. Seu repertório é bom mas pode ser aperfeiçoado: ao menos duas músicas presentes no EP de estreia, incluindo o single “Corpo Caliente”, soam identicamente ao single “Bailando”, lançado em fevereiro pelo grupo Rouge; a culpa, é claro, não é da cantora e sim dos produtores, que são os mesmos, mas, isso acaba limitando o seu repertório, que é compreensivelmente limitado e durante seu show contou com três músicas ‘iguais’, uma vez que “Bailando” também foi performada. No geral, foi apresentado um show de quem sabe o que faz e que demonstra uma força de vontade de melhorar ainda mais.

Arctic Monkeys
Arctic Monkeys
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“Tranquility Base Hotel & Casino” é bom, mas falta tempero

Tranquility Base Hotel & Casino, o novo álbum do Arctic Monkeys, cinco anos após o lançamento do anterior é algo totalmente diferente do que estávamos acostumados, e ainda sim falta aquela pitada de sal que fazem as músicas serem memoráveis. Tivemos a oportunidade de ouvir o álbum completo na semana do seu lançamento e vamos compartilhar com você todas as nossas primeiras impressões, track by track.

Primeiro eu preciso contextualizar que AM foi um dos meus álbuns preferidos. Lançou a banda no famoso mainstream, mas era perceptível para mim a paixão com que cada melodia era cantada, mesmo que nas entrelinhas. Pode ser que o CD tenha caído como uma luva no momento em que eu estava passando, do meio da adolescência, não sei. O hiato de cinco anos talvez tenha aberto muito espaço para a mudança, talvez até mais do que a gente queira. Por isso, antes de prosseguir com essa review, saiba que minha análise foi profundamente baseada nas minhas expectativas e no meu álbum preferido (AM). Talvez seja por isso que eu tenha tentado comparar tanto.

O indie morreu, e em Tranquility Base, o que mais senti falta foram das músicas me fazendo sentir algo. Me causando sensações e me inspirando para escrever mais um livro. É impossível curtir a vibe do álbum sem um robe, uma garrafa de whisky e uma cadeira de balanço.

Star Treatment é a música que dá início ao álbum, com quase 5 minutos e metade dela somente de instrumentais. A voz projetada de Alex Turner com uns efeitos baratos de eco me fizeram pensar que o arquivo estava corrompido. Senti como se já tivesse ouvido isso antes. Aliás, o CD todo é um eterno déjavu que a gente não consegue identificar de onde veio. Talvez sejam pelas letras e os trocadilhos loucos que nos fazem questionar nosso cursinho de inglês. I just wanted to be one of those ghosts, tem uma vibe meio I wanna be yours misturada com música de strip-tease. Se você é do tipo que gosta de Arctic Monkeys nos seus momentos íntimos, go for it.

One Point Perspective talvez tenha sido uma das que mais me passou a sensação de ser uma música do espaço, ou qualquer coisa que isso signifique. Tem um ritmo legal, nada dançante. É pra mexer o dedinho enquanto lê um livro cult na sexta-feira a noite. Sinto falta da sexta-feira a noite de Favourite Worst Nightmare ou Fake Tales Of San Francisco aqui. A voz do Alex está bem gostosinha, arriscando umas notas mais altas e em muitos momentos é praticamente impossível entender o que ele está falando. É mais uma música que poderia estar tranquilamente na trilha sonora de Fifty Shades, em uma daquelas cenas de luxúria.

American Sports é outra música que me traz a sensação de dejavu. Imagino aqui um show de cabaré, com o Alex Turner cantando de fraque enquanto debruça sobre um piano. Entende o ponto de diferença que eu quero chegar, Becudo? Apesar disso, é uma das minhas preferidas do álbum todo, me lembra um pouco o som da Lana del Rey e eu gosto, mas ainda sinto falta de uma musiquinha dançante a lá Are You Mine? Tenho um pouco de dó dessas baladas indies que já marcaram listening parties do novo álbum.

Tranquility Base Hotel & Casino que dá o nome ao álbum segue o mesmo ritmo do álbum todo. Acho que a falta de pluralidade talvez o tenha deixado meio monótono. Tenho um pouco de dificuldade ainda ao saber que começou uma música e terminou outra. Parece que o álbum todo, pelo menos até aqui, é uma música só, enorme, daquelas que trocam de ritmo a cada refrão. Apesar disso, gosto do refrão de Tranquility Base, e do meio pro final, a música sobe numa montanha russa e não cai mais. Espero que o CD todo, a partir de agora. Essa é meio sticky, lembra um pouco o som que estamos acostumados a dizer, esse é do Arctic Monkeys.

Golden Trunks tem uma vibe meio ficção científica, com Ghostbusters e The Smiths. É uma música que estaria na trilha sonora de As Vantagens de ser Invisível. Parece realmente uma história, que vai se desenvolvendo aos poucos. Gosto bastante do refrão, com outras vozes de fundo, não somente a do Alex Turner, e tá aí alguma coisa que eu não ouvia há algum tempo. Não é uma das minhas preferidas, mas ainda sim, uma das melhores.

Four out of Five me fez lembrar 505. Não sei se foram os excessos de fives, ou se realmente estou louco, mas o ritmo da música me pareceu um pouco como se fosse uma continuação, um pouquinho mais animada. Daquelas que a gente pode até arriscar a fazer uma dancinhas em câmera lenta, ou mexer a cabeça pra lá e pra cá enquanto trabalha de madrugada. Parece que o álbum começa baixo e vai subindo conforme as faixas avançam. Espero não me decepcionar com as outras. Gostei dessa, e senti bastante influência do Bowie. Tem tudo pra ser o hit do álbum.

The World’s First Ever Monster Truck Front Flip logo de cara me pareceu uma música de musical à West Side Story. Começa com uma batidinha boa para mexer a bunda, mas depois o som estabiliza com algumas partes mais agudas. Não é nem de longe uma das minhas preferidas por enquanto, mas talvez funcione em musicais ou em finais de bailes de formatura onde todo mundo está dançando agarradinho.

Science Fiction é mais uma daquelas faixas com frases em ordem totalmente inversa que primeiro a gente grita que hino e depois tenta entender mais que uma palavra isolada aqui e ali. É outra daquelas músicas que a gente diz com toda certeza que é do Arctic Monkeys, só de ouvir. Assim como as últimas duas ou três anteriores, também tem um tom meio história sendo contada, e isso é legal. É meio conto de fadas, só que sombrio.

She Looks Like Fun começa com uma batida que me remeteu muito ao hits que eu amava ouvir no AM enquanto escrevia o meu livro, parece um pouco com Are You Mine, mas com uma cadência maior entre uma estrofe e outra. É a típica música com altos e baixos, em que os refrões são mais pesados e violentos, e os versos mais cantados, quase como se sussurrados.

Batphone é mais uma das minhas preferidas, que me remeteu aos trabalhos antigos, mas com aquela mudança que não é tão brusca. É facilmente reconhecida e tem uma vibe parecida com One for the road, do tipo que você já se imagina encostado em uma moto com uma jaqueta de couro segurando um cigarro na porta de uma balada indie. Obrigado por Batphone, sério.

The Ultracheese foi uma música que fiquei ansioso para ouvir desde que vi o nome. Não sei o porquê, mas gostei bastante. Também parece uma música que estaria no final de As Vantagens de ser Invisível, ou 13 Reasons Why. Parece ser feita para aquele momento indefinido da adolescência que você sofre com uma melodia sem nem mesmo saber o porquê. Para mim, parece como se a Lana del Rey tivesse se encontrado com The Smiths, e juntos tivessem cantado com o Arctic Monkeys que já conhecemos.

Repito que essas foram minhas primeiras impressões sobre o Tranquility Base Hotel & Casino, e eu não me responsabilizo se daqui duas semanas e o álbum no repeat, ela já estiver toda diferente. Vale a pena lembrar também, que sofro grande influência do AM na minha vida e por isso eu tenha querido comparar tanto com as músicas antigas e encontrar pedacinhos delas nas músicas novas. É difícil deixar os filhos crescerem.

De qualquer forma, vale a muito a pena ouvir Tranquility Base e tirar suas próprias conclusões, porque se tratando de Arctic Monkeys, as primeiras impressões nunca são as que ficam. Compre aqui.

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Saiba o que esperar dos shows do cantor Harry Styles no Brasil

A Harry Styles Live On Tour chega ao Brasil esse mês, o cantor britânico e integrante da banda One Direction vem ao nosso país pela primeira vez em sua carreira solo. Os shows que serão nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, nos dias 27 e 29, respectivamente, estão empolgando os fãs que aguardam ansiosos pela chegada do ídolo.

As apresentações ao redor do mundo têm sido muito impressionantes, o cantor vem mostrando que pode sim conduzir um grande espetáculo. Muito influenciado por nomes como David Bowie e Mick Jagger a nova fase de Styles é marcada por um som muito mais airoso, mas sem perder a claridade dos seus trabalhos anteriores.

O show sempre se mantém em alto nível, alternando entre a animação que músicas como Kiwi e Medicine trazem e a emoção de Two Ghosts, por exemplo. As performances estão sendo marcadas também pelo carisma que o cantor carrega naturalmente, Harry manifesta seu talento nato para o entretenimento interagindo livremente com público, dançando e mudando as letras para trazer ainda mais vida ao concerto.

Mas o show não fica apenas por conta do cantor, a plateia também comparece para um grande espetáculo de brilhos e vozes emocionadas em uníssono. O público está sempre se organizando para fazer composições de luzes, para formar com papéis a bandeira colorida, símbolo do movimento LGBT, ou como no Brasil, em que os fãs estão planejando plaquinhas com os dizeres “Choose Love” durante Sweet Creature.

Harry Styles vem fazendo apresentações muito consistentes e cheias de energia, levando todo o público a loucura com suas poderosas músicas. Por isso sabemos que o que realmente podemos esperar é um grande espetáculo por parte do cantor, de seus músicos e dos fãs.