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Mariana Goethel

Atualizações, Filmes

Confira o trailer de Woodshock, filme estrelado por Kirsten Dunst

No meio da divulgação de O Estranho Que Nós Amamos (2017), de Sofia Coppola e estrelado por Dunst, o filme Woodshock promete mostrar um outro lado da atriz. Confira o trailer:

Woodshock é a estreia das diretoras Kate e Laura Mulleavy, amigas de Dunst e fundadoras da marca de roupas Rodarte. A história do filme coloca Kirsten Dunst interpretando a personagem Theresa, uma jovem mulher emocionalmente ferida pela dor profunda de uma perda, que se vê dividida entre este sentimento de luto/isolamento/solidão e os efeitos alucinógenos de uma droga que altera sua percepção da realidade.

Entre todas as ótimas interpretações de Dunst, o trailer de Woodshock parece misturar o ambiente melancólico, depressivo e misterioso dos filmes estrelados pela atriz como Melancholia (2011) e The Virgin Suicides (1999), adicionando um extra de loucura alucinógena a processos psicológicos dolorosos, tudo isso através de uma fotografia esteticamente belíssima.

O filme estreia em 15 de setembro nos cinemas norte-americanos, mas ainda não tem data de estreia no Brasil.

Atualizações, Filmes

Confira o teaser de Le Redoubtable, cinebiografia sobre Jean-Luc Godard

Le Redoubtable, do diretor Michel Hazanavicius – ganhador do Oscar de melhor diretor com The Artist -, é baseada na autobiografia “Un An Aprés” de Anne Wiazemsky, ex de Godard. A cinebiografia gira em torno do romance entre Anne e Godard enquanto o cineasta produzia La Chinoise em 1967. Confira o teaser:

Neste teaser podemos ver Godard marchando junto com Anne Wiazemsky e o cineasta Michel Cournot em um protesto. Godard apresenta Cournot a um amigo, comentando que o filme de Cournot havia sido selecionado para o Festival de Cannes. O amigo de Godard prontamente critica o fato, devido aos acontecimentos na Fraça em maio de 1968: “Quem se importa com Cannes? Somente um idiota iria nesse ano, com tudo isso acontecendo agora”. Ironicamente, o amigo de Godard estava certo, uma vez que devido a esses eventos o festival foi cancelado em 1968.

Um dos precursores do movimento francês da Nouvelle Vague, o cineasta por trás de obras como À bout de Souffle (1959), Le Mépris (1963), Bande à part (1964), divide opiniões entre os amantes da sétima arte. Há quem o ache genial, há quem o ache prepotente, mas é inegável que seu trabalho expandiu os limites da linguagem e da técnica cinematográfica.

Em Le Redoubtable Godard será interpretado por Louis Garrel (The Dreamers) e Stacy Martin (Nymphomaniac) viverá Wiazemsky. Também fará parte do elenco a atriz Bérénice Bejo (The Artist), esposa do diretor Hazanavicius.

A cinebiografia ainda não tem data de estreia.

The Grateful Dead, 1970 (clockwise): Bob Weir, Phil Lesh, Bill Kreutzmann, Ron “Pigpen” McKernan, Mickey Hart and Jerry Garcia (Photo by Chris Walter/WireImage)
Atualizações, Filmes, Música

Long Strange Trip, novo documentário sobre Grateful Dead terá 4h de duração

Ainda que a história da banda tenha sido contada nos mais diversos suportes, o documentário Long Strange Trip promete apresentar um novo olhar sobre a lendária banda de rock Grateful Dead. O documentário teve sua primeira exibição no festival Sundance, com direito a um show acústico com Bob Weir, Bill Kreutzmann e Mickey Hart. Apesar de assustar a duração de 4h do documentário, segundo a Rolling Stones, quem pensou que não havia mais nada para ser contado sobre a banda, saiu do cinema achando que 4h era até muito pouco.

Dirigido por Amir Bar-Lev, Long Strange Trip mostrará entrevistas, gravações e fotos inéditas do grupo, além de também incluir performances ao vivo. Os produtores responsáveis pelo documentário são Eric Eisner, Nick Koskoff, Ken Dornstein, Justin Kreutzmann e Alex Blavatnik. Enquanto os produtores executivos incluem nomes como Martin Scorsese, Emma Tillinger Koskoff, Rick Yorn, Thomas J. Mangan IV, Alicia Sams, Andy Heller, Sandy Heller e os membros remanescentes do Grateful Dead, Mickey Hart, Bill Kreutzmann, Phil Lesh and Bob Weir.

Long Strange Trip será o primeiro projeto realizado em parceria entre a Amazon Original Movies e a Amazon Original Series para exibição nos cinemas e streaming no Amazon Prime. O documentário terá sua estreia em cinemas selecionados em 26 de maio, quando também será lançada na Amazon a trilha sonora do projeto com áudios raros e gravações inéditas da banda. O streaming na Amazon Prime estará disponível em 2 de junho.

E enquanto esperamos por Long Strange Trip, é sempre bom ver e rever The Grateful Dead Movie:

Atualizações, Filmes

Madonna ganhará cinebiografia sobre o começo de sua carreira nos anos 80

A eterna Material Girl será tema da cinebiografia Blond Ambition, mesmo nome da tour icônica da cantora em 1990. A obra promete contar a história de Madonna no começo dos anos 80, onde traz a cantora trabalhando no seu primeiro álbum, retratando os desafios de lidar com uma indústria machista, além de ter que equilibrar o conflituoso início de sua fama.

Madonna Louise Ciccone se mudou de Michigan para New York em 1978 para se tornar dançarina, mas, para nossa felicidade, acabou perseguindo a carreira de cantora e compositora, incorporando a dança sempre que possível em suas performances. Depois de se estabilizar e fazer um pouco de sucesso com alguns singles dançantes, Madonna começou a trabalhar no seu primeiro álbum, lançado em 1983. O álbum que levava seu nome como título entregou hits como Holiday, Borderline e Lucky Star e preparou o terreno para o seu próximo álbum, o inesquecível Like a Virgin.

A Universal conseguiu os direitos pelo roteiro, que será escrito por Elyse Hollander, sua estreia como roteirista. A produção será de Michel De Luca, Brett Ratner e John Zaozirny. Por enquanto ainda não foram divulgados nomes para a direção da cinebiografia.

Mas parece que Madonna não está tão contente em ver sua história contada no cinema. A cantora postou no Instagram uma foto com uma legenda bem explicativa, apesar de não citar nomes diretamente: “Ninguém sabe o que eu sei e o que eu vi. Somente eu posso contar minha história. Qualquer um que tentar é um charlatão e um bobo. Buscando recompensa instantânea sem fazer seu trabalho. Isso é uma doença na nossa sociedade.”.

Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história!

Atualizações, Filmes

Veja o trailer oficial de O Estranho que Nós Amamos, novo filme de Sofia Coppola

Foi divulgado hoje um novo trailer de O Estranho Que Nós Amamos (The Beguiled), remake do filme de 1971, sob o comando da diretora Sofia Coppola. Confira o trailer:

O Estranho que Nós Amamos é um remake de um filme de 1971, dirigido por Don Siegel e baseado no romance A Painted Devil, de Thomas P. Cullinan. A história se desenvolve a partir de um soldado ferido (no filme original é interpretado por Clint Eastwood) que é abrigado em um internato feminino, causando um alvoroço entre as moças e desencadeando os mais diversos sentimentos entre as mulheres que se encontram isoladas no lugar.

No elenco principal apenas nomes de peso, como Colin Farrel, Nicole Kidman, Kirsten Dunst, Elle Fanning e Angourie Ric. Kidman interpretará a diretora do colégio; Dunst viverá uma das professoras; Fanning e Rice serão alunas da instituição e Farrell será o soldado ferido.

O filme estreia no Brasil em 24 de agosto.

Atualizações, Música

Ouça Lust For Life, novo single de Lana Del Rey com The Weeknd

Depois de encarnar uma Hermione no teaser do seu novo álbum Lust For Life, Lana divulgou a faixa Love, com direito a um clipe bem hipponga. Mas para alegria geral da nação a cantora resolveu não parar por aí, e hoje mesmo saiu mais um single levando o mesmo nome do álbum e em parceria com The Weeknd. Confira a música Lust For Life:

Com uma estética que parece combinar Sin City com filmes da década de 50, o clipe ainda permanece dentro da identidade visual proposta pelo teaser do álbum. O Lust For Life apresenta Lana e The Weeknd sentadinhos na letra H do letreiro de Hollywood, e mesmo que a música repita várias vezes “take off all your clothes”, os dois ficam, do início ao fim do clipe, bem comportadinhos.

A partir da divulgação do novo álbum, Lana promete explorar um lado mais político em Lust For Life. Em entrevista para BBC Radio 2, a cantora explica que pensou em produzir o álbum com um estilo meio anos 50-60, mas conforme o clima político começou a esquentar, decidiu mudar o rumo da criação. Isso tudo levou Lana a buscar atualizar seu estilo, se aproximando de uma parcela mais jovem do seu público.

Ainda não há data para o lançamento do álbum Lust For Life.

Críticas de Cinema, Filmes, Reviews de Séries

Crítica: Big Little Lies (2017)

(Este texto contém spoilers.)

Baseada no livro de mesmo nome da autora Liane Moriarty. Roteiro por David E. Kelley. Dirigido por Jean-Marc Vallée. Elenco principal: Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Zoë Kravitz, Laura Dern, Alexander Skarsgård, Adam Scott, James Tupper e Jeffrey Nordling.

Com um olhar superficial, Big Little Lies pode parecer fútil ou até uma versão cult de mulheres ricas, mas não se engane, há uma narrativa poderosa que se revela entre vidas supostamente perfeitas. O plot inicial da minissérie acontece a partir da premissa “alguém morreu”, e o desenrolar dos episódios trazem eventos envolvendo moradores locais da pequena cidade costeira de Monterey, na Califórnia. Dentro desses eventos estão, além de um assassinato misterioso, violência doméstica, estupro e uma sociedade que se alimenta do drama alheio. Na montagem, Jean-Marc Vallée utiliza a investigação policial para traçar o que pode ter desencadeado o homicídio, e ao que todos indicam, tudo começou quando a filha de Renata (Laura Dern), Amabella (Ivy George), aparece com hematomas de estrangulamento após o primeiro dia de aula, começando o processo de culpabilização da criança suspeita de tal ato. Daí em diante tem-se o crescimento individual de cada personagem e que irá levar ao desfecho do conflito principal, o assassinato, criando através dessa espera uma tensão crescente em cada episódio.

Com uma trilha sonora que merece ser ouvida separadamente (já tem playlist no Spotify, inclusive), contando com bandas/artistas como Babe Ruth, Frank Ocean, Alabama Shakes, PJ Harvey e Neil Young, a música em Big Little Lies desempenha um papel de mediadora dos sentimentos e conflitos dos personagens. Não é atoa que as músicas que Jane Chapman (Shailene Woodley) ouve quando sai para correr são Bloody Mother Fucking Asshole da Martha Wainwright e Hands Around My Throat da banda Death In Vegas. Da mesma forma, é de se espantar, por exemplo, que a personagem com o melhor gosto musical da série seja Chloe (Darby Camp) a filha de 6 anos de Madeline (Reese Witherspoon). Sendo que algumas vezes ela mesma introduz as músicas na cena, conferindo uma boa fluidez entre a trilha sonora e a própria narrativa.

É impossível não entrar na discussão feminista ao assistir Big Little Lies, já que cada arco narrativo traz, em diferentes níveis, uma reflexão sobre o papel da mulher na sociedade. Dessa forma, tem-se na personagem de Renata o exemplo das mães que não abdicaram da profissão em prol da família, rejeitando o modelo pronto de que o único trabalho da mãe é cuidar dos filhos/da casa e, em consequência, os olhares enviesados da sociedade a respeito de tal prática; já Madeline apresenta uma imagem de mulher forte que não hesita em expressar seus pontos de vista e brigar por aquilo que acredita, sendo rotulada por muitos como encrenqueira; Bonnie (Zoë Kravitz), ainda que sendo muito jovem, incorpora o papel de uma mulher mais desconstruída a respeito ao mundo; Jane (Shailene Woodley) mostra o trauma psicológico irreparável de uma vítima de estupro; e Celeste (Nicole Kidman) representa o difícil papel da mulher que se encontra em um relacionamento abusivo e o conflito da mulher que é constantemente agredida e abusada por seu parceiro.

Além de tudo isso, encontramos uma sociedade de aparências que revela, embaixo de vidas lindas e perfeitas, um oceano profundo e escuro que esconde mentiras e problemas sociais. Nesse sentido, há cenas que Celeste – apesar de ainda ter hematomas da violência do marido em seu corpo – é vista colocando várias fotos da família no Facebook, em uma tentativa de sustentar a aparência de vida feliz e completa com uma família linda e um marido atencioso e cheio de amor. Mas relacionamentos abusivos não são baseados em amor, há controle, há violência, há machismo na sua forma mais comum, mas não há amor, de forma alguma. Perry (Alexander Skarsgård) pode ser extremamente carinhoso, gentil e atencioso com Celeste, mas somente após deixá-la com vários hematomas. Isso não é amor, isso é tortura. Mesmo quando Jane confessa às amigas o seu caso de abuso, Celeste mantém a máscara, muito embora tenha sido um ponto catalisador para reconhecer que, assim como Jane, também é uma vítima. A partir daí temos uma sequência complexa, apresentando a parte mais difícil de se estar em um relacionamento abusivo: reconhecer que se está nele. Assistimos pouco a pouco, episódio a episódio, a evolução de Celeste, o reconhecimento da sua posição nessa relação e a sua possível influência na criação de seus filhos.

Em oposição ao clima de hipocrisia da sociedade de Monterey, Jane Chapman entra na história para romper com o padrão: jovem, solteira, um filho pequeno e uma vida simples (financeiramente falando). O contraste da personagem pode ser percebido através das cores do seu figurino, enquanto as outras mulheres usam roupas coloridas ou em tons claros, Jane varia entre preto, cinza ou tons escuros. Há um ar de mistério carregado pela personagem, que acaba revelando mais tarde que seu filho Ziggy (Iain Armitage) é fruto de um estupro. Sem tempo de processar o que aconteceu, um dia Jane era vítima, no outro ela já era mãe. Sem procurar as autoridades, nem ajuda psicológica, a personagem tenta enterrar a memória e os sentimentos provenientes desse abuso, e sua forma de lidar com a situação é dormir com uma arma embaixo do travesseiro. Desde o primeiro episódio, durante sua rotineira corrida, já são introduzidas cenas de flashback em que Jane corre na praia, perseguindo pegadas na areia. Mais tarde esses flashbacks serão mesclados com cenas imaginadas, Jane passa a perseguir um homem, e quando o alcança, pega sua arma e atira. Os cortes secos na transição entre as cenas reais e imaginadas conferem um tom de pensamento incontrolável. Essas sequências aparecem [quase] sempre quando a personagem sai para correr ou a noite antes de dormir, momentos em que deixa o pensamento se soltar e vagar livre, e é compreensível que o único lugar onde a mente de Jane a leva é até o seu agressor.

Ao som de You Can’t Always Get What You Want dos Rolling Stones, o último episódio, intitulado “You Get What You Need”, traz o triunfo das mulheres. A revelação de que Bonnie matou Perry apresenta, de forma metafórica, que o modo de ultrapassarmos as barreiras da sociedade patriarcal é através da sororidade. Nossa melhor defesa contra o machismo se encontra na relação que nutrimos entre nós mesmas. Nós nem sempre conseguimos o que queremos, mas o que precisamos, definitivamente, é reconhecer que juntas somos mais fortes.

(Apesar de falar de temas importantes na pauta do movimento feminista e ser baseada em um livro escrito por uma mulher, tanto o diretor quanto o escritor da série são homens. Vale a pena a reflexão a respeito de uma obra audiovisual que prega o empoderamento e a sororidade não usar a oportunidade para fazer o mesmo. É sabido que há um aumento no número de mulheres no audiovisual, sobretudo na área de direção e roteiro, mas ainda assim, este número continua pequeno. Na produção nacional, por exemplo, segundo levantamento da Ancine, das 2.583 obras audiovisuais registradas ano passado na agência apenas 17% foram dirigidas e 21% roteirizadas por mulheres.)

(E falando em feminismo, Big Little Lies passa no Bechdel Test.)

Atualizações

Tente resolver os enigmas nos teasers da nova temporada de Twin Peaks

Aconchegue-se onde quer que você esteja, ouça a nostálgica música tema de Twin Peaks composta por Badalamenti, pegue um café junto com um pedaço de cherry pie e tente desvendar os enigmas dos novos teasers da série. Vamos lá?

A série dos anos 90 meio assustadora, meio louca, meio engraçada, em outros termos, a série com todo o estilo e espírito de David Lynch, volta para sua 3ª temporada após 25 anos. Para aumentar o suspense (como se Twin Peaks precisasse de mais mistério), a Showtime lançou no início de abril três teasers enigmáticos para divulgação da nova temporada da série. Então deixe o espírito investigativo do Agente Cooper entrar e tente entender as pistas deixadas nos teasers, e se nada der certo, tente o método tibetano.

Pouco sabemos sobre o desenrolar da trama, além de que “está acontecendo novamente”. Toda a produção e divulgação da nova temporada foi um mistério, o primeiro teaser foi lançado no final do ano passado (Gordon Cole comendo seu delicioso donut e a icônica placa de entrada da cidade de Twin Peaks), e as primeiras imagens da equipe foram divulgadas no mês de março pela Entertainment Weekly, mostrando alguns personagens como David Duchovny revivendo a repaginada Denise Bryson, Kimmy Robertson como a adorável recepcionista do Departamento de Polícia de Twin Peaks, Peggy Lipton no seu uniforme de garçonete como Norma Jennings, e outros.

Depois de 25 anos de ansiedade, a nova temporada está chegando. A 3ª temporada de Twin Peaks irá estrear na Showtime às 21h do dia 21 de maio.

Atualizações, Filmes

Confira o trailer da segunda temporada de Sense8

Depois de uma primeira temporada maravilhosa e um especial de natal pra matar a saudade, finalmente está chegando a hora da segunda temporada de Sense8! Confira o trailer:

No trailer para a segunda temporada da série das irmãs Wachowski, percebemos que o grupo irá encontrar desafios mais complexos pela frente, mas lembrando do ponto principal da narrativa, que é a união de pessoas completamente diferentes (e distantes) com o objetivo de vencer confrontos internos e externos. Também podemos ver cenas dos protagonistas na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, o que torna Sense8 ainda mais especial pra gente, né?

A segunda temporada promete reforçar uma das mensagens mais importantes da série, como um chamado aos espectadores diante de acontecimentos tão controversos da nossa realidade, Nomi diz: “sua vida é definida pelo sistema ou pelo modo como desafia o sistema”. É hora de resistir.

A segunda temporada de Sense8 estará disponível para streaming no dia 5 de maio.

Atualizações, Filmes

Primeiro documentário original da Netflix no Brasil será sobre Laerte

Laerte-se será o primeiro documentário original da Netlix no Brasil e estará disponível para streaming em 19 de maio. Segundo a Netflix, a obra pretende abordar questionamentos a respeito da vida, da carreira e da transformação da cartunista Laerte Coutinho, uma das figuras mais criativas do país.

Laerte viveu quase 60 anos como homem, com três filhos e três casamentos, para então se redescobrir como mulher. Partindo de questionamentos de Laerte sobre o mundo feminino por meio do registro de intimidades e do cotidiano da cartunista, o documentário promete desenrolar uma série de discussões sobre o que é, afinal, ser mulher.

Produzido pela Tru3Lab para a Netflix, Lygia Barbosa da Silva e Eliane Brum assinam a direção do documentário, com roteiro da dupla junto a Raphael Scire. A produção executiva é de Alessandra Côrte e Lygia Barbosa da Silva.

Quem ficou ansioso pra conferir Laerte-se, uma boa dica é assistir outro documentário que a cartunista já participou e que aborda um tema semelhante, Lampião da Esquina (2016). Dirigido por Lívia Perez e Noel Carvalho, o documentário conta a história do jornal “O Lampião”, inspirado no jornal norte-americano “Gay Sunshine, que surgiu no Brasil em abril de 1978, em plena ditadura, retratando o ponto de vista dos homossexuais sobre diversas questões, inclusive a sexualidade.