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Fernanda Brito

Atualizações, Filmes

“Os Incríveis 2” estreia hoje nos cinemas brasileiros

Os Incríveis 2 chegou finalmente hoje nos cinemas brasileiros, mas a animação já quebrou recordes em sua estreia mundial no começo do mês. Com US$ 231,5 milhões em bilheteria – US$ 180 milhões apenas nos Estados Unidos -, Os Incríveis 2 superou Procurando Dory, até então a líder de bilheteria das animações com US$ 135 milhões. Mas os recordes não param por aí. A animação se tornou a terceira maior estreia de 2018, atrás apenas de Vingadores: Guerra Infinita (com US$ 257,6 milhões) e Pantera Negra (com US$ 202 milhões). Está bom ou quer mais? Sim, tem mais. Não satisfeita, Os Incríveis 2 ainda ficou entre as oito maiores estreias do cinema americano, ficando até na frente do live-action A Bela e a Fera. Valeu à pena esperar 14 anos, hein?

A história começa exatamente no final do primeiro filme, com o Escavador invadindo a cidade e a família Pêra toda unida e uniformizada combatendo o crime. Então, só para esclarecer, não teve aquela passagem de tempo que costumam colocar nos filmes quando demoram muito para lançar a continuação, ou seja, na animação, não passaram os 14 anos que se passou no mundo real. As crianças ainda são crianças, os super heróis ainda são ilegais e o Sr. Incrível ainda continua sem um emprego.

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Acontece que salvar a cidade do Escavador não deu muito certo e, agora, os super heróis são até procurados pela polícia como criminosos, e a família Pêra acaba escondida em um hotel. O filme poderia parar aí extremamente triste e pessimista, mas, como em toda boa história, um milionário admirador de heróis aparece para salvar o dia. Sim, no maior estilo fada madrinha, o tal milionário leva toda a família para uma mansão super tecnológica e contrata a Mulher Elástica para atuar em seu plano de mudar a lei que transforma os super heróis em criminosos para que eles possam atuar novamente. Hein? A Mulher Elástica? Sim, a Mulher Elástica. O plano do milionário é financiar um super herói para que ele possa combater o crime e mostrar que super heróis são bons, necessários e que a lei deve ser revogada. E, para isso, ele decide que a Mulher Elástica é a melhor opção porque, segundo um estudo cheio de gráficos, ela apresenta mais chances de resultados positivos com menos estragos do patrimônio público.

É neste ponto que vemos a primeira mudança que nos salta aos olhos, apesar de dever ser vista como algo normal e corriqueiro, mas, infelizmente, não é. A animação mostra a mãe saindo para trabalhar e o pai ficando com os filhos em casa. Mostra a frustração do Sr. Incrível por não poder ser o provedor da família naquele momento e até uma certa inveja do sucesso da esposa que se mostra totalmente capaz de desempenhar a mesma função de super herói que ele. O filme aborda as mesmas piadas que já foram muito vistas em comédias românticas sobre os pais que não aguentam a rotina das mães e se descabelam na primeira crise e, infelizmente, isso ainda causa graça.

Vemos um pai despreparado, uma mãe preocupada em deixar a casa e os filhos sob a supervisão dele e, em pleno século XXI, ainda sentimentos estranheza nessa situação e ainda achamos engraçado um pai não saber trocar uma fralda. Ainda achamos comum e justificável a preocupação e a culpa da mãe por não estar lá para ajudar no dever de casa de matemática ou achar os sapatos perdidos. Ainda sentimos pena do pai que não consegue dormir direito e se atrapalha todo ao preparar o café da manhã. Coisa que toda mãe deve saber fazer com maestria porque não faz mais do que sua obrigação, não é?

Porém, podemos dizer que, graças às conquistas do século XXI, esse tipo de assunto é exposto em uma animação infantil, mostrando que a mãe também trabalha fora e o pai também troca fraldas, algo inimaginável há poucos anos atrás. Os Incríveis 2 segue a evolução dos filmes de super heróis que tem abordado mais as heroínas femininas e mostrado que salvar o dia não é um trabalho só para os homens. Assim como os contos de fadas que vem mostrando que as princesas não precisam de um príncipe para escreverem sua própria história e nem de um casamento para alcançarem o seu felizes para sempre.

O enredo é envolvente e coerente apesar de ter se passado tanto tempo, mas não se pode dizer que há um motivo em questão de qualidade e tecnologia para ter sido preciso 14 anos para que a animação fosse feita, apesar do que nos levou a crer vários memes no Facebook. A mensagem também é crucial e necessária de ser discutida. Infelizmente, ainda tem que ser discutida, mas ainda bem que pode ser discutida. O desfecho também é brilhante e mostra que cada um pode ocupar o seu lugar sem ter que diminuir ou tirar o lugar do outro e que super heróis, mais do que salvar o dia, trazem esperança de um dia melhor e nos inspiram a ser melhores. Por fim, o saldo geral é que valeu muito à pena esperar esses 14 anos.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Os Incríveis 2 (2018)

Os incríveis 2 chega finalmente aos cinemas brasileiros dia 28 de junho, mas a animação já quebrou recordes em sua estreia mundial que foi ontem (18/06). Com US$ 231,5 milhões em bilheteria – US$ 180 milhões apenas nos Estados Unidos -, Os incríveis 2 superou Procurando Dory, até então a líder de bilheteria das animações com US$ 135 milhões. Mas os recordes não param por aí. A animação se tornou a terceira maior estreia de 2018, atrás apenas de Vingadores: Guerra Infinita (com US$ 257,6 milhões) e Pantera Negra (com US$ 202 milhões). Está bom ou quer mais? Sim, tem mais. Não satisfeita, Os incríveis 2 ainda ficou entre as oito maiores estreias do cinema americano, ficando até na frente do live-action A Bela e a Fera. Valeu à pena esperar 14 anos, hein?

A história começa exatamente no final do primeiro filme, com o Escavador invadindo a cidade e a família Pêra toda unida e uniformizada combatendo o crime. Então, só para esclarecer, não teve aquela passagem de tempo que costumam colocar nos filmes quando demoram muito para lançar a continuação, ou seja, na animação, não passaram os 14 anos que se passou no mundo real. As crianças ainda são crianças, os super heróis ainda são ilegais e o Sr. Incrível ainda continua sem um emprego.

Acontece que salvar a cidade do Escavador não deu muito certo e, agora, os super heróis são até procurados pela polícia como criminosos, e a família Pêra acaba escondida em um hotel. O filme poderia parar aí extremamente triste e pessimista, mas, como em toda boa história, um milionário admirador de heróis aparece para salvar o dia. Sim, no maior estilo fada madrinha, o tal milionário leva toda a família para uma mansão super tecnológica e contrata a Mulher Elástica para atuar em seu plano de mudar a lei que transforma os super heróis em criminosos para que eles possam atuar novamente. Hein? A Mulher Elástica? Sim, a Mulher Elástica. O plano do milionário é financiar um super herói para que ele possa combater o crime e mostrar que super heróis são bons, necessários e que a lei deve ser revogada. E, para isso, ele decide que a Mulher Elástica é a melhor opção porque, segundo um estudo cheio de gráficos, ela apresenta mais chances de resultados positivos com menos estragos do patrimônio público.

É neste ponto que vemos a primeira mudança que nos salta aos olhos, apesar de dever ser vista como algo normal e corriqueiro, mas, infelizmente, não é. A animação mostra a mãe saindo para trabalhar e o pai ficando com os filhos em casa. Mostra a frustração do Sr. Incrível por não poder ser o provedor da família naquele momento e até uma certa inveja do sucesso da esposa que se mostra totalmente capaz de desempenhar a mesma função de super herói que ele. O filme aborda as mesmas piadas que já foram muito vistas em comédias românticas sobre os pais que não aguentam a rotina das mães e se descabelam na primeira crise e, infelizmente, isso ainda causa graça.

Vemos um pai despreparado, uma mãe preocupada em deixar a casa e os filhos sob a supervisão dele e, em pleno século XXI, ainda sentimentos estranheza nessa situação e ainda achamos engraçado um pai não saber trocar uma fralda. Ainda achamos comum e justificável a preocupação e a culpa da mãe por não estar lá para ajudar no dever de casa de matemática ou achar os sapatos perdidos. Ainda sentimos pena do pai que não consegue dormir direito e se atrapalha todo ao preparar o café da manhã. Coisa que toda mãe deve saber fazer com maestria porque não faz mais do que sua obrigação, não é?

Porém, podemos dizer que, graças às conquistas do século XXI, esse tipo de assunto é exposto em uma animação infantil, mostrando que a mãe também trabalha fora e o pai também troca fraldas, algo inimaginável há poucos anos atrás. Os incríveis 2 segue a evolução dos filmes de super heróis que tem abordado mais as heroínas femininas e mostrado que salvar o dia não é um trabalho só para os homens. Assim como os contos de fadas que vem mostrando que as princesas não precisam de um príncipe para escreverem sua própria história e nem de um casamento para alcançarem o seu felizes para sempre.

O enredo é envolvente e coerente apesar de ter se passado tanto tempo, mas não se pode dizer que há um motivo em questão de qualidade e tecnologia para ter sido preciso 14 anos para que a animação fosse feita, apesar do que nos levou a crer vários memes no Facebook. A mensagem também é crucial e necessária de ser discutida. Infelizmente, ainda tem que ser discutida, mas ainda bem que pode ser discutida. O desfecho também é brilhante e mostra que cada um pode ocupar o seu lugar sem ter que diminuir ou tirar o lugar do outro e que super heróis, mais do que salvar o dia, trazem esperança de um dia melhor e nos inspiram a ser melhores. Por fim, o saldo geral é que valeu muito à pena esperar esses 14 anos.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: De encontro com a vida (2018)

De encontro com a vida é um filme alemão baseado em uma história real. O filme conta a história de Saliya Kahawatte (Kostja Ullmann), um jovem de família imigrante na Alemanha que, no último ano da escola, perde 95% da visão devido a uma doença degenerativa. Com o sonho de trabalhar em um grande hotel, o jovem Sali tenta se inscrever para vários programas de treinamento, ao invés de ir para a faculdade, porém, ao se declarar como deficiente visual, é negado em todos. Assim, ele resolve fazer uma manobra ousada: se inscrever em um dos maiores hotéis cinco estrelas da Alemanha sem contar que só tem 5% de visão.

Saliya aposta exclusivamente em sua memória. Sim, com os outros sentidos aflorando, ele percebe ter mais facilidade com o tato, a audição, o paladar e com sua memória. Assim, decorando cada coisa que o professor diz, ele consegue se formar em sua escola regular. Decorando cada coisa que os instrutores do hotel dizem, ele consegue pular de treinamento para treinamento sem deixar ninguém desconfiar de nada. Claro que isso denota um esforço descomunal, pois ele sempre tem que acordar mais cedo para decorar os caminhos, a posição das coisas e tentar ler os rótulos usando sua lupa estrategicamente escondida.

Por sorte, ele encontra nessa empreitada vários amigos dispostos a ajudá-lo, como Max (Jacob Matschenz), um herdeiro displicente que vê no emprego um castigo de seu pai. Como toda comédia romântica, não poderia faltar um grande amor na vida de Saliya, que se manifesta através de Laura (Anna Maria Mühe), a jovem fazendeira que entrega seus produtos para a cozinha do hotel. Uma compreensão e admiração inesperada também denotam dos professores que, ao descobrirem sobre a deficiência de Saliya, reconhecem seu esforço e o ajudam a estudar.

A primeira coisa a destacar sobre esse filme é sua origem alemã, afinal, não vemos muitos filmes que não são de Hollywood chegarem por aqui. A segunda coisa é o fato de ser um filme baseado em uma história real sobre alguém que não é bem uma celebridade. Eu, particularmente, nunca tinha ouvido falar de Saliya Kahawatte e acredito que, a não ser que for alguém especializado em redes de restaurantes alemãs, você também não. A terceira coisa é a mensagem. Inspiradora, essa é a palavra perfeita para descrever essa história.

A história de um rapaz que, desde muito cedo, nutre um sonho e, apesar de tudo conspirar contra, não desiste desse sonho e faz tudo para conseguir. Sim, há vários filmes sobre esse tema porque parece que a maioria das pessoas que realizou seus sonhos teve que lutar muito para conseguir. Temos A procura da felicidade e Um sonho possível para colocar nessa lista, porém, em um mundo tão sombrio e tão cheio de desilusões com guerras, corrupção e tanta miséria e desigualdade, histórias de esperança e vitória merecem ser compartilhadas, independente da origem do filme ou o valor de seu orçamento.

De encontro com a vida é um filme engraçado, emocionante, simples em sua essência, mas extremamente inspirador. A história de Saliya Kahawatte aconteceu lá na Alemanha, mas ela pode inspirar a história da Maria, do José, do Antonio, da Joana e de todos aqueles que têm um sonho e que, apesar de parecer impossível, insistem “nessa estranha mania de ter fé na vida”.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Gnomeu e Julieta – O mistério do jardim (2018)

Hoje (31/05), chega aos cinemas Gnomeu e Julieta: O mistério do jardim. A animação vem para agradar crianças e adultos, fazendo uma analogia a Romeu e Julieta, só que em um mundo onde gnomos de jardim são vivos e têm sentimentos, assim como nós. O longa britânico é o segundo de Gnomeu e Julieta, que teve seu início com O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, centrada na obra de Shakespeare. Agora, a história é centrada em Sherlock Holmes, que aqui se chama Sherlock Gnomes e seu adorável assistente Watson.

A trama começa quando Gnomeu, Julieta e seus companheiros de jardim chegam a Londres, e um misterioso roubo de gnomos começa. Um jardim após o outro, todos somem misteriosamente, sem nenhuma pista, nenhum rastro. Claro que cabem a Sherlock Gnomes, o grande detetive e protetor dos gnomos de jardim, e seu assistente Watson resolverem o caso e resgatarem os gnomos perdidos.

Acontece que, nesse meio tempo, o jardim de Gnomeu e Julieta também é atacado e é claro que eles não ficariam de fora dessa busca, afinal, após a festa da primavera, os dois seriam os novos líderes do jardim. Era sua responsabilidade salvar suas famílias e amigos. Agora, Sherlock Gnomes, Watson, Gnomeu e Julieta correm contra o tempo em busca dos gnomos perdidos que eles acreditam estar com Moriarty, um enfeite de porcelana maléfico, antigo inimigo de Sherlock Gnomes e um apreciador da tortura de gnomos de jardim.

Gnomeu e Julieta: O mistério do jardim traz trilha sonora de Elton John, fazendo companhia ao Rei Leão e O caminho para El Dorado e nos surpreende com uma mensagem que transcende as barreiras da idade. Ao longo do filme, vemos Gnomeu ser ignorado por Julieta, assim como Watson é ignorado por Sherlock Gnomes. Aprendemos como é importante ouvir seu parceiro e respeitar as opiniões daqueles que nos amam e se preocupam conosco. Vemos que aquele ditado que diz que “uma andorinha só não faz verão” faz muito sentido, assim como “duas cabeças pensam melhor do que uma” e, como diz Jota Quest “ninguém é feliz sozinho”.

Quando um adulto vai ao cinema assistir uma animação, ele espera crianças fazendo barulho, algumas pipocas voando pelo ar, um filminho leve e engraçado… Porém, dificilmente, preocupa-se em aprender algo e se enriquecer com a mensagem do filme. Foi aí que eu me surpreendi. Gnomeu e Julieta transcende a barreira da idade porque nos mostra que não precisamos estar sozinhos. Não precisamos tomar todas as decisões sozinhos e lutar sozinhos. Seja com os amigos ou com a família, sempre temos alguém com quem podemos contar e devemos contar. Assim como sempre podemos ajudar e devemos ajudar.

Com uma trilha sonora excelente, ótimos personagens cheios de referências da obra de Arthur Conan Doyle, comédia, ação, romance e suspense, além da mensagem emocionante e inspiradora, Gnomeu e Julieta: o mistério do jardim promete ser uma excelente animação para crianças e adultos, mostrando que o poder da amizade e o companheirismo são fundamentais em todos os relacionamentos.

Cultura, Livros, Novidades

Encontro de livreiros da Sextante

Fundada em 1998 por Geraldo Jordão Pereira, filho do editor José Olympio, e seus dois filhos, Marcos e Tomás, a editora Sextante tem como objetivo a publicação de livros que proporcionem o crescimento humano, com obras infanto-juvenis, de ficção e não ficção, autoajuda e negócios e de referência, assim como alguns títulos de arte. Em 2011, criaram a editora Arqueiro para a publicação de livros de ficção e fantasia. O nome foi escolhido pelos editores em homenagem ao pai que, segundo eles, como um praticante de arco e flecha, “tinha a capacidade de enxergar longe e acertar o alvo”.

Marcos e Tomás mostrando o logo criado em comemoração aos 20 anos da editora

Dia 03 (terça-feira), às 9 da manhã, no Cine Reserva Cultural da Avenida Paulista, aconteceu o evento de início de ano da editora Sextante que é muito comum entre as editoras e é aberto somente para

dona Regina

livreiros e profissionais da área, como nós blogueiros, para divulgar os lançamentos do ano. Podemos dizer que a Sextante está com um ano recheado de lançamentos para todos os gostos, inclusive no selo Estação Brasil que valoriza nossos autores nacionais. O evento ainda contou com a participação especial da dona Regina, mãe de Marcos e Tomás, que compartilhou uma mensagem de amor sobre o verdadeiro significado da Páscoa e do publicitário Washington Olivetto que lança sua primeira autobiografia pelo selo Estação Brasil, que é uma grande aposta da editora para este ano.

Washington Olivetto

Washington Olivetto compartilhou com todos as histórias que traz em seu livro, assim como algumas curiosidades sobre sua vida pessoal, mas não quis falar sobre o sequestro que sofreu em 2002. Uma das histórias contadas pelo publicitário e que está detalhada em seu livro é sobre a festa dada no porta aviões da marinha brasileira em uma tentativa de mostrar que a marca de chinelos Rider é legal. Ele também contou sobre seus fracassos, como quando o banco Itaú perdeu vários clientes devido a um slogan inventado por Olivetto para um evento do banco em uma hípica: venha ver os ricos caírem do cavalo. Pelo visto, os ricos não acharam muito engraçado. Depois de algumas perguntas e muito bom humor, o evento foi encerrado com a entrega de um kit com os dois carros chefe da editora para esse ano: o thriller bestseller do The New York Times A mulher na janela e Direto de Washington, a autobiografia de Washington Olivetto.

Kit entregue aos livreiros

Nos lançamentos da Sextante para 2018, além dos já citados A mulher na janela e Direto de Washington, podemos destacar Volta para casa, do Harlan Coben, que, depois de 5 anos sem escrever nenhum livro da série Myron Bolitar, brinda os leitores com um suspense explosivo, como só o seu talento pode criar. Também tem uma novidade, no mínimo, surpreendente. A Arqueiro irá publicar uma obra póstuma de Michael Crichton, autor de Jurassic Park, que depois virou o filme dirigido por Steven Spielberg, intitulada Dentes de dragão. Não foram liberados muito detalhes, mas sabe-se que o livro foi achado no meio das coisas do autor após sua morte e os editores da Arqueiro resolveram apostar na obra.

A série Outlander continua com o 6º volume, Um sopro de neve e cinza, além da publicação dos volumes anteriores com a capa da série da TV. Lucinda Riley lança O segredo de Helena e temos A luz que perdemos, de Jill Santopolo, um romance impactante ao estilo de Um dia e Como eu era antes de você, e que, aliás, foi escolhido como leitura do Clube do livro de Reese Whiterspoon. Nora Roberts vem com tudo com mais uma trilogia cheia de mistério e magia. Os Guardiões será lançada ao longo do ano com Estrelas da Sorte, Baía dos Suspiros e Ilha de Vidro.

Uma proposta e nada mais e Um acordo e nada mais, de Mary Balogh, são os dois primeiros volumes da série Clube dos Sobreviventes, que promete enriquecer o acervo já muito conhecido de romances de época da editora. Assim como, Um sedutor sem coração e Uma noiva para Winterborne, ambos da consagrada Lisa Kleypas, que já brilha no catálogo da Arqueiro. Falando em autores consagrados, Nicolas Sparks marca sua presença com Every Breath, e Colleen Houck traz Tiger’s Dream, o quinto volume da Saga do Tigre.

Como é tradição da Sextante, os livros de cultura e bem estar também brilham em 2018. Bela Gil lança seu primeiro livro pela editora com Bela Maternidade, contando sua trajetória desde a gravidez até a introdução da alimentação com seus dois filhos. De forma leve, a apresentadora conta suas experiências e suas próprias pesquisas na área, trazendo também alguns depoimentos de especialistas da área. Em parceria com a série The School of Life, temos os dois primeiros livros, Calma e Relacionamentos, dois livrinhos pequenos e compactos que trazem dicas simples para serem adotadas no dia-a-dia. Também em parceria, a Sextante traz uma série de livros da Harvard Business Review para quem quer dominar mais a área de gestão de pessoas e políticas de trabalho, mas não é um especialista da área. Sim, a série traz uma linguagem simples e acessível para que todos consigam entender.

A aposta para o dia das mães é um livro interativo que é mais do que um presente, é uma caixinha de memórias. 50 coisas sobre minha mãe traz espaços para personalização para que cada mãe ganhe um livro único cheio de memórias da infância do filho e recadinhos fofos, o que torna o livro um presente muito especial. Outra aposta da editora é o lançamento do livro Me poupe!, da criadora do canal do Youtube Me poupe!, Nathalia Arcuri. A ideia é falar de finanças e economia para jovens com muito bom humor e exemplos práticos, e as expectativas estão grandes.

Como dá para ver, o ano da Sextante/Arqueiro/Estação Brasil vai ser bem agitado. Esperando algum desses lançamentos? Já leu? Quer compartilhar com a gente? Conta aqui nos comentários!

Colunas

Páscoa: O que é e o que significa

A Páscoa é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul). A data é sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Dentro do cristianismo, diferentes religiões e denominações celebram a Páscoa de maneira diferente. Por exemplo, os protestantes celebram de maneira diferente que os católicos. Enquanto os católicos são encorajados a não comer carne na Quaresma, para os protestantes, não existe essa restrição. Além disso, os protestantes não costumam celebrar todos os dias da Semana Santa como os católicos, dando mais importância à Sexta Feira Santa e Domingo de Páscoa.

Para os cristãos orientais, todas as demais festas do calendário são secundárias em relação à Páscoa, inclusive o Natal, o que se reflete na rica gama de costumes pascais na cultura de países tradicionalmente de maioria ortodoxa. Os católicos orientais também enfatizam a Páscoa em seu calendário e tem costumes muitos similares.

Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa – período conhecido como Quaresma – os católicos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada.

A Sexta Feira Santa é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. E por fim, com a chegada do Domingo de Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição entre os seus discípulos.

A Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou aproximadamente 400 anos.

Símbolos da Páscoa

Ramos de palmeira

A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas de palmeira, para comemorar sua chegada. Atualmente, as folhas de palmeiras são usadas na decoração das Igrejas durante as comemorações da Semana Santa, como um sinal de “boas-vindas a Cristo”.

Cordeiro

Este é um dos símbolos mais antigos da Páscoa, lembrando a aliança que Deus teria feito com o povo judeu no Antigo Testamento. Naquela época, a Páscoa era celebrada com o sacrifício de um cordeiro. Para os cristãos, Jesus Cristo é o “cordeiro de Deus que tirou os pecados do mundo”.

Círio Pascal

O Círio Pascal é uma grande vela, decorada com as letras gregas alfa e ômega, que significam “início” e “fim”, respectivamente, e usada durante as missas da Semana Santa. Durante a Vigília Pascal é inserido na vela os cinco pontos das chagas de Cristo na cruz. É acesa no Sábado de Aleluia e sua luz representa a Ressurreição de Cristo.

Peixe

O peixe é um símbolo trazido dos apóstolos que eram pescadores. É um símbolo de vida, usado pelos primeiros cristãos, no acróstico IXTUS – peixe em grego. As letras são as iniciais de “Iesus Xristos Theos Huios, Sopter”, que significa “Jesus Cristo, Filho de Deus, o Salvador”. Faz parte do ritual da Semana Santa comer peixe na Sexta Feira Santa, para lembrar o ritual dos 40 dias de jejum de carne, seguidos pelos cristãos durante a Quaresma.

Ovo de Páscoa

Por representar o nascimento e a vida, presentear com ovos era um costume antigo entre os povos do Mediterrâneo. Durante as festividades para comemorar o início da primavera e a época de plantio, os ovos eram cozidos, pintados e presenteados, para representar a fertilidade e a vida.

O costume passou a ser seguido durante as festividades dos cristãos, onde eram pintados com imagens de Jesus e Maria, representando simbolicamente o nascimento do Messias. Muitas culturas mantêm até hoje esse costume. No mundo moderno, o ovo fabricado com chocolate virou uma tradição de presente no Domingo de Páscoa.

Alguns autores acreditam que a tradição do ovo de chocolate surgiu depois do século XVIII, sendo uma invenção de confeiteiros franceses. Outra teoria afirma que os ovos de Páscoa ficaram mais populares com a revolução da indústria do chocolate, que aconteceu na Inglaterra, em meados do século XIX.

Coelho da Páscoa

O coelho da Páscoa tornou-se o símbolo da fertilidade e da vida, devido a particularidade deste animal de se reproduzir em grandes ninhadas. Está relacionado com a Páscoa por representar a esperança de vida na Ressurreição de Jesus Cristo.

Vários povos da antiguidade já consideravam o coelho como símbolo da fertilidade, pois com a chegada da primavera, eram os primeiros animais a saírem de suas tocas. Com o passar dos tempos, os coelhinhos de chocolate entraram para os costumes das festividades da Semana da Páscoa. Assim como os ovos de chocolate, os coelhinhos viraram tradição de presente no Domingo de Páscoa.

Como a Páscoa é celebrada ao redor do mundo

Alemanha

Na Alemanha, a Páscoa é comemorada junto com a chegada da primavera. A tradição é decorar árvores com ovos de galinha coloridos com tinta e colagens de papel.

Índia

Na Índia, o período da Páscoa é a chegada da primavera e eles celebram o início da estação com uma das mais famosas festa do mundo, o festival Holi. Os hindus comemoram o surgimento do deus Krishna com muita música, dança, comidas e uma explosão de cores.

Grécia

A tradição na Grécia são os ovos vermelhos, que simbolizam o sangue de Jesus. Esses ovos são distribuídos entre convidados que devem encostar no ovo do outro até rachá-lo. De acordo com a lenda, a última pessoa a ter seu ovo rachado terá muita sorte no ano seguinte.

Suécia

Na Suécia, o feriado de Páscoa é prolongado. As crianças gostam de se vestir de bruxas e sair pela rua para ganharem dinheiro e doces. As meninas usam vestidos, avental e lenço colorido na cabeça. Os meninos usam chapéu e pintam bigodes. As crianças saem pelas ruas e visitam os vizinhos deixando cartões feitos à mão e gritam “Glad Påsk”(Feliz Páscoa).

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, a tradição é a caça aos ovos. Milhares de ovos de galinha decorados são espalhados e escondidos ao ar livre. A competição é para ver quem encontra mais ovos.

França

Na França, existe a tradição, desde 1973, de preparar uma omelete. Mas não é qualquer omelete! Os cavaleiros da Confraria Mundial da Omelete Gigante de Páscoa (sim, isso existe) preparam uma omelete com mais de 15 mil ovos! Além disso, os sinos das igrejas não são badalados entre a Sexta-feira da Paixão e Domingo de Páscoa.

Rússia

Os russos também pintam os ovos de galinha, só que os desenhos são muito mais elaborados! Ao dar o ovo para alguém, deve-se dizer Kkristos Vosgrés, que significa Cristo ressuscitou. Quem recebe deve responder Voistinu Vosgres, que significa ressuscitou realmente.

Escócia

Na Escócia, uma das brincadeiras mais tradicionais é uma disputa entre crianças. A brincadeira consiste em rolar ovos de galinha por uma ladeira. Ganha o ovo que conseguir atingir a maior distância sem quebrar.

Israel

A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, que significa Passagem. A Páscoa judaica, celebrada por oito dias, comemora o êxodo dos israelitas do Egito, ou seja, a “passagem” da escravidão para a liberdade. O ritual é bem simbólico e representa a tradição e história do povo de Israel.

Independente da religião e o jeito de comemorar, a Páscoa é um momento de renovação e vale usar a data para refletir e agradecer. Uma feliz Páscoa a todos, de toda equipe do Beco!

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Uma dobra no tempo (2018)

Uma dobra no tempo é o novo lançamento da Disney que o Beco foi assistir hoje em uma exclusiva para a imprensa e traz tudo para vocês. O filme é uma aposta infanto-juvenil com público alvo para crianças de 8 a 12 anos e tem como focos a autoaceitação, o amor próprio, a esperança e os laços de amor entre a família e os amigos.

Meg Murry (Storm Reid) é a filha de dois cientistas brilhantes que buscam provar que é possível viajar milhões de anos-luz só com o poder da mente. É o que eles chamam de tesseract. Imaginem: você só precisa encontrar a frequência certa e pronto! Estará em outro planeta em questão de segundos. Qualquer lugar, não há limites! O problema é que nem todos acreditaram neles, então, o Dr. Murry (Chris Pine) teve que tirar a prova por si só, e ele conseguiu. Mas se perdeu pelo Universo, deixando sua família abandonada e sem notícias durante 4 anos.

Nesses 4 anos, Meg se tornou uma menina hostil, desconfiada, sem amigos e vítima de bullying na escola. A típica adolescente complicada e problemática. Seu irmão adotivo que era só um bebê quando seu pai sumiu, Charles Wallace (Deric McCabe), é visto como um doido esquisitão por ser inteligente demais. A certeza de que seu pai nunca mais irá voltar fica cada vez mais concreta, até que três mulheres bem esquisitas cruzam a vida de Meg e Charles, reacendendo a esperança em seus corações.

Essas mulheres nada mais são do que Sra. Quem (Mindy Kaling), Sra. Qual (Oprah Winfrey) e Sra. Queé (Reese Whitherspoon), as guardiãs do bem do Universo que trabalham em um exército que busca ajudar a todos, seja em auxílio ou resgate, como é o caso do pai de Meg. Elas receberam um chamado do Dr. Murry e, junto com Charles Wallace, Meg e Calvin (Levi Miller), um colega de classe de Meg por quem ela tem um leve crush, buscam por ele através dos vários planetas nos quais passou, seguindo suas pistas.

 

Como é esperado de um filme com público alvo infantil, a trilha sonora não é muito rica, mas os efeitos especiais são excelentes. Muitas cores, seres fantásticos e cenários surpreendentes podem ser esperados. Além de muita ação, artifício típico para prender a atenção das crianças. Também não é um filme muito longo e a história se desenvolve rápido de forma simples e eficaz, com diálogos curtos e poucos personagens, o que é muito comum no seguimento.

A primeira coisa que chama a atenção em Uma dobra no tempo é a mensagem. Tendo em vista o público alvo e o alto índice de bullying nas escolas, fica claro o objetivo do filme de valorizar as diferenças, a autoaceitação e o valor de cada um com seus defeitos e qualidades. A protagonista é uma menina negra com cabelos cacheados e óculos e não se acha muito bonita, além de sofrer bullying de outras meninas da escola, meninas estas que são brancas, magras e tem cabelo liso. Ela ainda se acha estranha e desajeitada, tendo até dificuldade em “tesserar” porque não gosta de si, o que faz a Sra. Qual comentar que até parece que ela quer reaparecer como outra pessoa.

Ao longo do filme, vemos Meg lidar com suas inseguranças, principalmente a dificuldade em confiar. Vemos ela acolher seus defeitos como parte de si, além de reconhecer suas inúmeras qualidades, principalmente sua habilidade com a física e a matemática. Com isso, ela descobre que é a junção destes que a faz ser quem é e que foi preciso milhares de combinações do Universo ao longo de vários milênios para que ela fosse gerada exatamente desse jeito, o que a torna algo extremamente especial.

Temos também o poder feminino da história. O livro que originou o filme é o primeiro da série Uma dobra no tempo escrita por Madeleine L’Engle, a direção é de Ava DuVernay e o elenco é predominantemente feminino. Coincidência? Eu acho que não. Não podemos esquecer que temos no elenco ninguém mais, ninguém menos do que Oprah Winfrey e Reese Whitherspoon, reconhecidas ativistas pelos direitos humanos, igualdade social e racial e defesa das mulheres. É notório que o filme tem o objetivo muito maior do que ser uma história de fantasia para crianças, pois há também um caráter humanitário e até ativista convocando as crianças a serem guerreiros pelo Bem, atuando em suas escolas e comunidades como uma luz que dissipa as trevas.

Outra coisa interessante no filme é uma protagonista negra sem o enfoque da história ser esse. Em era de Pantera Negra, vemos como aflorou nas pessoas a luta por representatividade e eu achei algo magnífico a representatividade apresentada nesse filme. Não só pela protagonista, mas pela família interracial, o irmão adotivo, o crush branco de olhos azuis, a bully asiática e por aí vai. Isso também é visto nas três entidades ajudantes representadas na forma humana como três mulheres totalmente diferentes entre si. Criar uma identificação com as crianças fará não só elas conseguirem se ver em um ator ou uma atriz em um filme, mas se relacionarem com a história e as situações apresentadas ali, conseguindo entender melhor a mensagem que é passada: você é a junção perfeita de qualidades e defeitos que te fazem um ser único e especial e, enquanto tiver amor e esperança, sempre haverá uma solução. Basta ser corajoso e nunca deixar de lutar pelo o que acredita.

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Especial Stephen Hawking (1942-2018)

O físico teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking faleceu nessa quarta-feira (14/03), e o Beco resolveu fazer um especial como reconhecimento a toda a contribuição que ele fez nas ciências.

Stephen Hawking

Stephen William Hawking nasceu no dia 08 de janeiro de 1942, exatamente no aniversário de 300 anos da morte de Galileu, em Oxford, Inglaterra. Entrou, em 1959, na University College, Oxford, onde pretendia estudar matemática, conflitando com seu pai, que gostaria que Stephen estudasse medicina. Como não pôde, por não estar disponível em tal universidade, optou então por física, formando-se três anos depois (1962). Seus principais interesses eram termodinâmica, relatividade e mecânica quântica. Obteve o doutorado na Trinity Hall, em Cambridge, em 1966, de onde era um membro honorário. Depois de obter doutorado, passou a ser pesquisador e, mais tarde, professor no Gonville and Caius College. Depois de abandonar o Instituto de Astronomia em 1973, Stephen entrou para o Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica tendo, entre 1979 e 2009, ano em que atingiu a idade limite para o cargo, ocupando o posto de professor lucasiano de Matemática, cátedra que fora de Isaac Newton, tendo sido professor lucasiano emérito da Universidade de Cambridge.

Casou pela primeira vez em julho de 1965 com Jane Hawking, separando-se em 1991, com quem teve três filhos. Casou depois com sua enfermeira, Elaine Mason, em 16 de setembro de 1995, da qual se divorciou em 2006. Hawking era portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais, sendo uma doença que ainda não possui cura. A doença foi detectada quando ele tinha 21 anos. Em 1985, Hawking teve que submeter-se a uma traqueostomia após ter contraído pneumonia visitando o CERN, na Suíça, e, desde então, utilizava um sintetizador de voz para se comunicar. Gradualmente, foi perdendo o movimento dos braços e pernas, assim como do resto da musculatura voluntária, incluindo a força para manter a cabeça erguida, de modo que sua mobilidade era praticamente nula. Em 2005, Hawking usava os músculos da bochecha para controlar o sintetizador, e, em 2009, já não podia mais controlar a cadeira de rodas elétrica.

Os principais campos de pesquisa de Stephen Hawking foram cosmologia teórica e gravidade quântica. Em 1971, em colaboração com Roger Penrose, provou o primeiro de muitos teoremas de singularidade; tais teoremas fornecem um conjunto de condições suficientes para a existência de uma singularidade no espaço-tempo. Este trabalho demonstra que, longe de serem curiosidades matemáticas que aparecem apenas em casos especiais, singularidades são uma característica genérica da relatividade geral.

Hawking também sugeriu que, após o Big Bang, primordiais ou miniburacos negros foram formados. Com Bardeen e Carter, ele propôs as quatro leis da mecânica de buraco negro, fazendo uma analogia com termodinâmica. Em 1974, calculou que buracos negros deveriam, termicamente, criar ou emitir partículas subatômicas, conhecidas como radiação Hawking. Além disso, também demonstrou a possível existência de miniburacos negros. Stephen Hawking também participou dos primeiros desenvolvimentos da teoria da inflação cósmica, no início da década 80, com outros físicos como Alan Guth, Andrei Linde e Paul Steinhardt, teoria que tinha como proposta a solução dos principais problemas do modelo padrão do Big Bang.

Escreveu diversos livros que ajudaram a divulgar complexas teorias cosmológicas em linguagem fácil para leigos. O primeiro foi Uma Breve História do Tempo, escrito entre 1982 e 1984 e vendendo mais de 10 milhões de cópias. Obras seguintes incluem O Universo numa Casca de Noz (2001), Uma Nova História do Tempo (2005, versão atualizada de sua estreia co-escrita com Leonard Mlodinow) e God Created the Integers (2006). Em parceria com sua filha Lucy Hawking, também escreveu livros infantis sobre o universo, como George e o Segredo do Universo (2007) e suas duas continuações. O asteróide 7672 Hawking foi nomeado em sua homenagem.

A vida de Stephen Hawking já foi contada em dois documentários e dois filmes. Os documentários foram A Brief History of Time (1991), em que Errol Morris usou o livro homônimo como base para relatar a vida do cientista, e Hawking (2013), narrado pelo próprio Stephen. Em 2004, o filme televisivo Hawking foi lançado pela BBC Two. Dirigido por Philip Martin, o filme estrela Benedict Cumberbatch como Hawking, focando em seu período na Universidade de Cambridge. Outra biografia mais abrangente foi lançada nos cinemas em 2014, The Theory of Everything (No Brasil, A Teoria de Tudo), baseado no livro de memórias de Jane Hawking, Travelling to Infinity: My Life with Stephen. Confira a crítica que o Beco fez do filme aqui!

Stephen Hawking morreu na sua casa em Cambridge no dia 14 de março de 2018, aos 76 anos, devido a complicações da sua doença degenerativa.

Curiosidades
  • Quando tinha 9 anos, ele foi considerado o pior aluno da turma.  Apesar disso, sempre demonstrou interesse pelas coisas, principalmente em descobrir como elas funcionavam de fato. Nessa época, seu apelido era Einstein.
  • Antes de ter sua doença diagnosticada, Hawking fazia parte de uma equipe de remo em Oxford, o que acabou de vez com a impopularidade do estudante quietinho de Física. O lado ruim é que, uma vez popular, seus hábitos de estudo começaram a diminuir, já que ele treinava seis tardes por semana.
  • Uma de suas maiores pesquisas diz respeito à teoria de que o Universo é ilimitado. Para explicar isso, Hawking usa como exemplo a própria Terra que, se imaginada em sua forma, não apresenta um começo ou um fim – é tudo uma coisa só. A única diferença é que o nosso planeta é tridimensional, enquanto o Universo se apresenta em 4D.Outra teoria a respeito do Universo sem limites é a que relaciona tempo e espaço. Nesse caso, podemos fazer a mesma comparação com a Terra, mas pensando agora em tempo. Einstein já mostrou que tempo e espaço são relativos, mas alguns físicos já conseguiram provar que o Universo está em expansão, o que pode afetar o tempo como um todo.
  • Em 1974, tornou-se membro da Academia Real de Ciência, criada em 1660. Um ano depois, recebeu das mãos do papa uma medalha de ouro em homenagem aos seus estudos científicos. Além disso, foi o ganhador do Prêmio Albert Einstein. Em 1980 ele foi condecorado comandante do Império Britânico, cargo que é apenas um nível abaixo da condecoração de cavaleiro. Em 2009, recebeu das mãos do presidente Barack Obama uma medalha de liberdade, a mais alta honraria civil concedida pelos EUA.
  • Durante o aniversário de 50 anos da NASA, em 2008, que ele declarou acreditar na possibilidade de vida em outros planetas além da Terra.
  • Em 2007, Hawking experimentou os efeitos da gravidade zero e, pela primeira vez em décadas, conseguiu sair por alguns instantes de sua cadeira de rodas e até mesmo praticar alguns exercícios. Sua vontade de experimentar esse tipo de efeito ia além da óbvia paixão pelo Universo: ele queria incentivar o aumento de viagens espaciais, bem como a sua acessibilidade. Segundo ele, é importante que os homens possam logo viajar de um planeta para outro, pois no futuro isso pode garantir a sobrevivência da Terra.
  • Além de ser um físico famoso, Hawking também é conhecido por ter um excelente senso de humor. Ele apareceu pessoalmente pela primeira vez na televisão em 1993, em um episódio de Star Trek: The Next Generation e depois na famosa série The Big Bang Theory. Além disso, versões animadas dele apareceram em The Simpsons e Futurama, onde ele próprio emprestou a voz de seu famoso sintetizador de voz.
  • O sintetizador original da voz de Stephen Hawking foi criado por uma empresa Californiana. Inicialmente, o programa permitia que Hawking “falasse” usando um clicker manual, onde ele escolhia as palavras que apareceriam em uma tela. Como Hawking já não era capaz de usar as mãos, ele passou a usar um sensor infravermelho em seus óculos, que gerava as palavras detectando o movimento de sua bochecha.Apesar de ser britânico, sua voz artificial tinha um sotaque americano. Embora vozes melhores e mais claras já estejam disponíveis, Hawking se recusou a trocá-la, pois ele acreditava que essa voz já havia se tornado uma parte de sua identidade. Além disso, a voz do sistema de fala de Hawking já não é mais utilizada pela empresa, fazendo com que ela seja única.
  • Seu QI é 160 pontos (o mesmo que Einstein). Para uma pessoa ser considerada um gênio, precisa ter um QI mínimo 140. Pessoas comuns possuem um QI de 100.
  • Hawking já se casou duas vezes, e sua vida matrimonial com sua segunda esposa, Elaine Mason, não foi marcada apenas por momentos felizes. Em 2000, ele foi parar no hospital com ferimentos compatíveis com violência (cortes e hematomas), mas negou ter sofrido maus-tratos. Porém, em 2003, sua filha Lucy confessou que ele apanhava da esposa.
Colunas, Livros

Dicas de leituras de acordo com o seu signo

Mesmo aqueles que batem o pé e dizem que não acreditam em signos não conseguem deixar de dar uma olhadinha no horóscopo quando aparece na televisão do metrô, não é mesmo? Saber sobre o futuro é algo que fascina o ser humano desde sempre, pois, afinal, quem não gosta de uma dica de vez em quando do que fazer para se dar melhor naquele dia difícil? O Beco não faz mapa astral, mas nós selecionamos algumas dicas de leituras que pode te agradar mais de acordo com o seu signo:

Aquário

Os aquarianos são tímidos e quietos, mas por outro lado eles podem ser excêntricos e energéticos. No entanto, em ambos os casos, eles são profundos pensadores e pessoas altamente intelectuais que gostam de ajudar os outros. Eles são capazes de enxergar sem preconceitos, em ambos os lados, o que os torna pessoas que facilmente resolvem problemas.

Embora eles possam facilmente adaptar-se à energia que os rodeia, os aquarianos têm uma profunda necessidade de ficar algum tempo sozinho e longe de tudo, a fim de restabelecer a energia. As pessoas nascidas sob o signo de Aquário veem o mundo como um lugar cheio de possibilidades.

Por serem pessoas criativas, Destrua este diário, da Keri Smith, pode agradar. Romances distópicos também são bem-vindos, pois aquarianos adoram ficção. O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, de Ramson Riggs; 1984, de George Orwell; Admirável mundo novo, de Aldous Huxley; e Fahrenheit 45, de Ray Bradbury, também têm grandes chances de sucesso. Além disso, aquarianos curtem ideias inovadoras, tecnologia e tudo que soa novo e diferente. O Jogador Nº1, de Ernest Cline; e Nerve, da Jeanne Ryan, foram feitos para vocês.

Peixes

Piscianos são muito simpáticos, então eles muitas vezes se encontram na companhia de pessoas muito diferentes. São altruístas, estão sempre dispostos a ajudar os outros, sem esperar receber nada em troca.

Peixes é um signo de água e, dessa forma, este signo do zodíaco é caracterizado por empatia e capacidade emocional expressiva.
Os livros escolhidos para os piscianos são repletos de devaneios e fofura, como Pó de lua nas noites em claro, livro de poesias de Clarice Freire; e Extraordinário, de R.J. Palacio. Piscianos também costumam ser muito sonhadores e adoram livros sobre arte, espiritualidade, mitologia e romances bem sentimentais. A Cabana, de William P. Young; A culpa é das estrelas, de John Green; Querido John, de Nicholas Sparks; e Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, fecham a lista cheia de açúcar do signo de Peixes.

Áries

Como o primeiro signo do zodíaco, a presença de Áries quase sempre marca o início de algo enérgico e turbulento. Estas pessoas estão continuamente à procura de dinâmica, velocidade e competição. Elas estão sempre em primeiro lugar em tudo – do trabalho a encontros sociais. Graças ao seu planeta regente Marte, Áries é um dos signos do zodíaco mais ativos. As pessoas nascidas sob o signo de Áries são destinadas a enfatizar a busca de respostas para questões pessoais e metafísicas.

Áries rege a cabeça e conduz com a cabeça, muitas vezes literalmente se jogam de cabeça, inclinando-se para frente a fim de adquirir maior velocidade e foco. Eles são naturalmente corajosos e raramente têm medo de julgamentos e riscos. Eles possuem uma força jovem e muita energia, independentemente da idade. Eles executam tarefas em tempo recorde. Ao alinhar-se com eles mesmos, são capazes de atingir os melhores resultados.

Para os impulsivos e competitivos arianos, começaremos a lista com Os Irmãos Tapper declaram guerra, de Geoff Rodkey. Arianos também adoram biografias de grandes líderes, então, Steve Jobs, de Walter Isaacson, é perfeito para vocês. Além disso, há a sede por aventura e ação que pode ser saciada com A Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin; Guerra e Paz, de Liev Tolstói; A Guerra dos Fae, da Elle Casey; e O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien.

Touro

Poderoso e confiável, Touro é o primeiro quando se trata de colher os frutos do seu trabalho. Eles adoram tudo o que é bom e belo, e eles vivem muitas vezes cercados por prazeres materiais. As pessoas nascidas sob o signo de Touro são muito sensuais e táteis. O toque é extremamente importante para eles, tanto nos negócios quanto no romance. Estável e conservador, Touro é um dos signos mais confiáveis do zodíaco. A teimosia é uma característica que o faz levar tudo até as últimas consequências, de modo a cumprir seus rígidos padrões.

Como um signo de terra, Touro pode tornar-se superprotetor de seus entes queridos. Eles são ótimos em ganhar dinheiro e seguirão com os seus projetos até que sejam concluídos com êxito. Os taurinos são muitas vezes conhecidos pela sua dureza, que também pode ser interpretada como um compromisso com a execução de tarefas. Isso os torna excelentes trabalhadores e grandes amigos, porque eles estão sempre presentes, para o que der e vier.

Fãs de estabilidade, preferem relacionamentos duradouros e gostam de planejar os próximos passos da vida, portanto os taurinos adorarão Nós, do David Nicholls. Noites de Tormenta, de Nicholas Sparks; e A menina que roubava livros, de Markus Zusak, continuam a lista que se completa com Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago; e O homem que confundiu sua mulher com um chapéu, de Oliver Sacks.

Gêmeos

Expressivo e de raciocínio rápido, Gêmeos representa dois lados diferentes da mesma personalidade e você nunca vai ter certeza de com quem você está falando. Gêmeos pode ser sociável, comunicativo e pronto para se divertir, entretanto, por outro lado, pode ser muito sério, pensativo, inquieto e indeciso.

Eles ficam fascinados por quase tudo no mundo e têm uma constante sensação de que não há tempo suficiente para experimentar tudo o que eles querem ver. Isso os torna excelentes artistas, escritores e jornalistas. O signo de Gêmeos significa que às vezes as pessoas nascidas sob este signo têm a sensação de que sua outra metade está faltando, então eles estão sempre à procura de novos amigos, mentores e colegas.

Uma leitura excelente para os curiosos geminianos é Uma história do mundo, do David Coimbra. Geminianos gostam de temas atuais, modernos e coisas rápidas de ler, como crônicas, porque eles têm muitas coisas para fazer durante o dia e até ao mesmo tempo. As mentiras que os homens contam, de Luís Fernando Veríssimo; Trinta e poucos, do Antonio Prata; Memórias Póstumas de Brás Cubas, do Machado de Assis; e A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende. são uma boa pedida.

Câncer

Profundamente intuitivo e sentimental, o canceriano pode ser um dos signos do zodíaco mais desafiadores para entender. Câncer é muito emocional e sensível, e se preocupa com a família e a casa. É simpático e muito apegado às pessoas que o cercam. As pessoas nascidas sob o signo de Câncer são pessoas muito leais e empáticas, capazes de sentir empatia com a dor e sofrimento alheios.

Câncer é rápido para ajudar os outros e evitar conflitos. Um dos seus pontos mais fortes é a sua persistente determinação. Câncer não tem grandes ambições, porque eles estão felizes e contentes de ter uma família amorosa e uma casa tranquila e harmoniosa. Eles costumam cuidar bem de seus colegas de trabalho e tratá-los como família.

Para o signo mais amorzinho do zodíaco, a lista é emocionante: O som do amor, Como eu era antes de você e A Última carta de amor, todos da Jojo Moyes; Um gato de rua chamado Bob, de James Bowen; A Cor Púrpura, de Alice Walker e O Sol é para todos, de Harper Lee.

Leão

As pessoas nascidas sob o signo de Leão são líderes natos. Eles são dramáticos, criativos, autoconfiantes, dominantes e extremamente difíceis de resistir. Eles podem conseguir qualquer coisa que queiram, seja no trabalho ou no tempo gasto com a família e amigos. Leão tem uma força específica e um status de “rei da selva”. Ele muitas vezes tem muitos amigos, porque é muito generoso e leal. Autoconfiante e atraente, capaz de unir diversos grupos de pessoas em várias oportunidades.

Os problemas começam a surgir quando se torna muito orgulhoso de suas próprias realizações. Este signo do zodíaco também pode ser arrogante, preguiçoso e inflexível, porque ele pensa que alguém sempre vai arrumar a bagunça dele. Um senso de humor saudável pode fazer a convivência com outras pessoas mais fácil.

Leoninos têm um amor-próprio de dar inveja, e As provações de Apolo, do Rick Riordan, foi feito sob medida para vocês. Também são muito leais, por isso As mil noites, de E.K. Johnston, também é para vocês. Leão também costuma gostar de histórias de heróis, o que faz A jornada do herói, do Joseph Campbell, ser perfeito, mas também gostam de mistério, então Garota Exemplar, de Gillian Flynn; e O reverso da medalha, de Sidney Sheldon, encerram com chave de ouro.

Virgem

Os virginianos estão sempre prestando atenção nos menores detalhes e seu profundo senso de humanidade faz com que seja um dos signos mais cuidadosos do zodíaco. Sua abordagem metódica de vida garante que nada é deixado ao acaso. Os virginianos são muitas vezes delicados, mas também muito cuidadosos.

As pessoas nascidas sob o signo de Virgem levam uma vida muito organizada; e mesmo que eles sejam bagunceiros, seus objetivos e sonhos estão localizados em pontos estritamente definidos em sua mente. Virgem é muitas vezes incompreendido, por causa do simbolismo do nome deste signo. É como se experimentassem tudo pela primeira vez. Os virginianos sempre querem servir e agradar aos outros, por isso muitas vezes optam por trabalhar como cuidadores. Por outro lado, este signo às vezes é muito crítico e demasiadamente preocupado.

Uma pergunta por dia, de Potter Style, satisfará a necessidade de organização do virginiano com suas perguntas que devem ser respondidas durante 5 anos, criando meio que uma cápsula do tempo de seus pensamentos e ideias. Virginianos também costumam gostar de livros de auto-ajuda, então Ansiedade – como enfrentar o mal do século, de Augusto Cury; e A mágica da arrumação, de Marie Kondo, vão agradar. Virgem é conhecido pelo seu detalhismo e por priorizar a boa escrita e construção da narrativa. O processo, de Franz Kafka; Enquanto agonizo, de William Faulkner; e Stoner, de John Williams, vão satisfazer essa necessidade de perfeccionismo.

Libra

As pessoas nascidas sob o signo de Libra são pacíficas e justas, e odeiam ficar sozinhas. A parceria é muito importante para os librianos, e com a sua mentalidade vitoriosa e cooperação, eles não conseguem ficar sozinhos. Libra é um signo de Ar, com o intelecto expresso e uma mente afiada. Eles se sentem inspirados por bons livros, discussões insuperáveis e pessoas interessantes.

Eles estão sempre rodeados por arte, música e lugares bonitos. São, por natureza, cooperativos, de modo que frequentemente trabalham em equipe. Libra é fascinado por equilíbrio e simetria. Os nascidos em Libra preferem a justiça e a igualdade, e não conseguem tolerar a injustiça. Eles evitam entregar-se a todos os tipos de conflitos e preferem manter a paz, sempre que possível. O maior problema para os librianos é quando eles são forçados a escolher lados, porque são muito indecisos e às vezes esquecem-se da sua própria opinião.

A alma de artista dos librianos os farão gostar de Toda poesia, de Paulo Leminski; 1.001 filmes para ver antes de morrer, de Steven Jay Schneider; e Moda intuitiva, de Cris Guerra. Como são muito indecisos, librianos preferem leituras mais práticas e dinâmicas e também gostam de romance, mistério e terror: O iluminado, de Stephen King; Caixa de pássaros, de Josh Malerman; e Assassinato no Expresso Oriente, da Agatha Christie.

Escorpião

Os nascidos em Escorpião são pessoas apaixonadas e assertivas. Eles são determinados e decisivos, e pesquisam até encontrar a verdade. O Escorpião é um grande líder, sempre consciente das situações e também se destaca na engenhosidade. Escorpianos são conhecidos por seu comportamento calmo e frio, e por sua aparência misteriosa. As pessoas costumam dizer que os nascidos em Escorpião são ferozes, provavelmente porque eles entendem muito bem as regras do universo.

Alguns escorpianos podem parecer mais velhos do que realmente são. Eles são excelentes líderes, pois se dedicam muito ao que fazem. Odeiam desonestidade e podem ser muito ciumentos e desconfiados, então eles precisam aprender a adaptação a diferentes comportamentos humanos. São corajosos e, portanto, eles têm um monte de amigos.

Dizem por aí que escorpianos vieram ao mundo como mestres na arte da sedução, então, se sedução é a sua praia, Cinquenta tons de cinza, da E. L. James; Peça-me o que quiser, da Megan Maxwell; e A casa dos Budas Ditosos, do João Ubaldo Ribeiro, são para você. Já para o lado instintivo, cauteloso e intenso, com uma pitadinha de suspense e terror, indicamos A química, da Sephanie Meyer; Escuridão total sem estrelas, do Stephen King; e Trópico de Câncer, do Henry Miller.

Sagitário

Curioso e enérgico, Sagitário é um dos maiores viajantes entre todos os signos do zodíaco. Sua mente aberta e visão filosófica os motiva a passear ao redor do mundo em busca do sentido da vida. Sagitário é extrovertido, otimista e entusiasta, e gosta de mudanças. Os nascidos em Sagitário são capazes de transformar seus pensamentos em ações concretas e fazem qualquer coisa para atingir seus objetivos.

A liberdade é o seu maior tesouro, pois só assim eles podem viajar livremente e explorar diferentes culturas e filosofias. Por causa de sua honestidade, os sagitarianos são muitas vezes impacientes e sem tato quando precisam dizer ou fazer alguma coisa, por isso é importante que aprendam a se expressar de uma forma tolerante e socialmente aceitável.

Deuses americanos, do Neil Gaiman; e Temporada de acidentes, da Moïra Fowley-Doyle, são livros tipicamente sagitarianos, porque não tem nada mais sagitariano do que falar de viagem e festa. Porém, ser de Sagitário não é só isso. O sagitariano gosta de aprender sobre novas culturas e se informar, então Eu sou Malala, da Malala Yousafzai; e Comer, rezar e amar, da Elizabeth Gilbert, também entram no repertório. Para fechar a lista, o sagitariano não gosta só de viajar fisicamente, mas também gosta de viajar na leitura: As crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis; Viagens de Gulliver, do Jonathan Swift; e A volta ao mundo em 80 dias, do Júlio Verne, vão te ajudar nisso.

Capricórnio

Quando se trata de profissionalismo e valores tradicionais, Capricórnio é o primeiro. Capricórnio é prático e é considerado como o signo mais sério do zodíaco, possuindo uma independência que permite progressos significativos tanto no nível pessoal quanto nos negócios.

Como um signo de Terra, para um capricorniano não há nada mais importante na vida do que a família. Capricórnio é um mestre em autocontrole e tem o potencial para ser um grande líder ou gestor, desde que seja na esfera dos negócios. As pessoas nascidas sob o signo de Capricórnio, por vezes, podem ser muito teimosas. Elas se esforçam para chegar ao topo apenas com sua experiência.

Problemas podem ocorrer quando o Capricórnio é forçado a estar muito próximo de seus associados. Ele tem dificuldade em aceitar as diferenças nos outros e, em situações assim, vê uma necessidade de controlar as pessoas ou impor seus valores tradicionalistas. Eles pensam que são os únicos que sabem como resolver um problema, mas eles devem aprender a perdoar os outros, a permitir-lhes ser quem são e parar de condená-los.

Como sucesso e esforço são as palavras-chaves dos capricornianos, Elon Musk, da Ashlee Vance; e Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen Covey, vão agradar. Na literatura, costumam gostar de narrativas mais realistas e diretas, como O som e a fúria, de William Faulkner; A metamorfose, de Franz Kafka; e Crime e castigo, de Dostoiévski.

Livros, Resenhas

Resenha: A História sem Fim, Michael Ende

Este é o momento em que eu vou contar para vocês sobre o meu livro preferido e que marcou a minha infância. A História sem fim, escrito pelo alemão Michael Ende, conta a história de um menino chamado Bastian que sofria bullying por ser pequeno e, um dia, correndo dos garotos maiores, entrou em uma loja de antiguidades e achou um livro que ele começa a ler para passar o tempo, até que fosse seguro sair. O tal livro contava a história de um reino fantástico onde o herói, Atreyu, vivia várias aventuras para salvar a princesa de uma maldição que levaria todo o reino ao desaparecimento. Bastian se envolve tanto na história que é como se tudo aquilo realmente estivesse acontecendo em outra dimensão e ele fosse um telespectador, mas sua fascinação e envolvimento são tão grandes que, em um certo ponto, ele sente como se pudesse interferir na história e ajudar seu herói.

Claro que todos já devem ter assistido ou, pelo menos, ouvido falar das três versões de filmes que foram feitos sobre a história, mas, como uma grande admiradora da obra, garanto que o livro é muito melhor! O que me fascinou em A História sem Fim foi essa ideia de que os personagens poderiam mesmo existir e tudo aquilo poderia mesmo ser real e, talvez, em algum lugar, alguém estivesse lendo a minha história e todo o universo não passasse de vários livros dentro de outros livros sendo lidos ao mesmo tempo. Afinal, qual leitor não daria tudo para ver seu personagem preferido ganhando vida ou poder viver todas aquelas aventuras e histórias fantásticas?

Esta obra nos traz essa perspectiva, misturando o mundo real do Bastian ao mundo fictício do Atreyu e, por sua vez, ao nosso mundo que, depois de um tempo, não sabemos mais se o narrador está falando com o Bastian ou conosco. Tudo se mistura de uma forma louca e maravilhosa e, no final, é como se todos fizéssemos parte de uma só história. Apesar de ser um livro considerado um pouco infantil e eu ter lido ele há vários anos (minha edição era de 2001, mas a Martins Fontes lançou uma atualizada que eu comprei na Bienal do Livro de SP de 2016), continua no topo da minha lista e eu super recomendo!